Brasil: DPVAT passa a ser gerido pela Caixa Econômica Federal

  • ECO Seguros
  • 24 Janeiro 2021

As notificações de sinistros de trânsito que ocorram no Brasil devem ser remetidas à Caixa Econômica, ao invés de, como se fazia até final do ano passado, serem dirigidos à Seguradora Líder.

A Caixa Econômica Federal (CEF) é a nova entidade gestora do DPVAT, o seguro obrigatório cuja finalidade legal é indemnizar vítimas de acidentes de trânsito no Brasil, independentemente de quem seja responsabilizado pelo sinistro.

A mudança de entidade que gere o DPVAT (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores) resulta da dissolução do consórcio (encabeçado pela Seguradora Líder, até agora a gestora do DPVAT) e consequente resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), no final de 2020, autorizando o supervisor (Susep -Superintendência de Seguros Privados) a contratar nova pessoa jurídica para a gestão do seguro.

Em consequência dos procedimentos adotados pelas autoridades brasileiras, a Seguradora Líder deixou de operar o seguro em nome das seguradoras do consórcio, limitando-se administrar os ativos, passivos e contratos realizados até 31 de dezembro de 2020 (incluindo o sinistros até esta data).

Acresce que, igualmente por decisão do CNSP, em resultado de saldos positivos transitados de anos anteriores, o prémio do seguro (valor cobrado pelo DPVAT) em 2021 será zero, tal como já anunciado pela Susep.

Com a transmissão da gestão do seguro para a Caixa Econômica, os pedidos de indemnização devem ser dirigidos ao banco, em breve através de uma aplicação móvel (aplicativo DPVAT) cujo desenvolvimento está em fase de conclusão. Através da app será possível fazer o upload dos documentos e formulários a preencher e acompanhar a evolução do pedido em nome da vítima do sinistro ou respetivos beneficiários.

O seguro DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), instituído por lei em 1974, cobre casos de morte, invalidez permanente ou despesas com assistência médica e suplementares por lesões de menor gravidade decorrentes de acidentes de trânsito em todo o Brasil.

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MetLife está no Top-25 do índice S&P500 em igualdade de género

  • ECO Seguros
  • 24 Janeiro 2021

A seguradora global dos ramos Vida e pensões de reforma posiciona-se num novo patamar nos objetivos da diversidade e inclusão social, nomeadamente em equidade de género.

A MetLife alcançou o Top 25 das empresas do Índice S&P 500 no que se refere à igualdade de género, uma conquista que os responsáveis da empresa projetam para o mercado ibérico (Portugal e Espanha).

A seguradora global (Vida e pensões) posiciona-se em 15º lugar entre as 500 empresas avaliadas no índice bolsista Standard & Poor’s (S&P500), alcançando pontuação de 60%, numa tabela em que a General Motors lidera com 71%, anunciou a companhia.

Para estabelecer o ranking, a Equileap, fornecedora líder de dados sobre igualdade de género, examinou o desempenho de cada empresa com base em 19 critérios, incluindo o equilíbrio de género a todos os níveis dentro da empresa, a diferença salarial entre géneros, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e a licença parental.

“A MetLife orgulha-se de ser reconhecida como uma empresa de topo para a igualdade de género”, disse o Presidente e CEO da MetLife, Michel Khalaf. “Diversidade, equidade e inclusão continuam a ser imperativos empresariais para nós – e essenciais para vivermos o nosso propósito”, complementou.

Através da sua Iniciativa de Equidade de Género, a MetLife “está a construir uma empresa sustentável, diversa, equitativa e inclusiva, abordando a diversidade de género em quatro áreas: liderança, local de trabalho, mercado e comunidade. A iniciativa inclui uma avaliação contínua dos dados relativos à diversidade de género, fomentando a inclusão e a aprendizagem para a mitigação de preconceitos. Ao mesmo tempo, oferece às mulheres uma variedade de programas de desenvolvimento de carreira, políticas de local de trabalho, e benefícios que apoiam a flexibilidade e a integração na vida profissional”, explica um comunicado da organização.

Oscar Herencia, Diretor Geral da MetLife na Ibéria e vice-presidente do sul da Europa, destaca a boa posição nesta matéria da MetLife em Portugal e Espanha, sublinhando que a equidade é uma das principais prioridades da seguradora. “A igualdade e diversidade de género constituem um dos fatores identitários da MetLife. Não é por acaso que as mulheres representam atualmente quase metade (46%) do nosso Comité de Direção na Ibéria. Vamos continuar a investir nos nossos talentos, na igualdade e na diversidade, liderando também o mercado neste âmbito”, indica.

Como parte da Iniciativa de Equidade de Género, a MetLife “tornou-se a primeira seguradora americana a assinar os Princípios de Empoderamento das Mulheres das Nações Unidas (WEPs), uma série de compromissos destinados a promover a igualdade de género no local de trabalho”, recorda a companhia.

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Eleição presidencial com abstenção recorde de 60,5%

As eleições presidenciais deste domingo deverão registar uma abstenção entre 50 a 60%, segundo as projeções. O anterior máximo tinha sido em 2011, na reeleição de Cavaco Silva, com 53,5%.

Com todos os votos contados, a taxa de abstenção ficou nos 60,5%, segundo os dados do Ministério da Administração Interna. Isto significa que dos 10.791.490 eleitores inscritos, apenas votaram 4.261.209. Ou seja, houve 6.530.281 eleitores que não votaram. Esta taxa de abstenção é superior aos 53,5% registados nas eleições presidenciais da reeleição de Cavaco Silva, em 2011, o anterior máximo.

Contudo, há algumas explicações para este valor, desde logo a pandemia, o que terá servido como um desincentivo ao voto para alguns eleitores com maior receio de infeção. Muitos milhares de eleitores foram impedidos de votar por terem ficado infetados ou em isolamento profilático após a data limite para se inscreverem no voto domiciliário.

Além disso, houve muitos emigrantes impedidos de votar uma vez que o tinham de fazer presencialmente quando em muitos países também há restrições severas por causa da pandemia. Acresce que o número de eleitores inscritos é significativamente superior porque a partir de 2018 começou o recenseamento automático dos eleitores no estrangeiro, aumentando em cerca de um milhão os eleitores inscritos.

A taxa de abstenção em território nacional (continente e ilhas) fixou-se nos 54,5%. Já a taxa de abstenção foi esmagadora: 98%, ou seja, apenas 27.615 eleitores num universo de um milhão e meio de eleitores.

Em 2016, houve 4.740.558 votantes. Em 2021, 4.261.2019 votantes. Ou seja, houve menos 479.349 pessoas a votar nestas eleições presidenciais face às anteriores. De notar que em 2016 havia uma mudança ao contrário de em 2021 em que havia uma reeleição, o que tradicionalmente leva a uma menor participação eleitoral.

As razões da abstenção: pandemia e emigração

Além das dificuldades e medos relacionados com a pandemia, a abstenção nestas eleições presidenciais também foi afetada pela falta de solução para o voto dos emigrantes portugueses e das pessoas a quem as autoridades de saúde decretaram confinamento depois de dia 14 de janeiro, as quais já não conseguiram requerer o voto no domicílio e, portanto, ficaram sem votar. No total, podem não ter conseguido votar 135.884 pessoas, a não ser que tenham votado antecipadamente.

Quanto aos emigrantes, não existe uma estimativa do número de pessoas afetadas, mas como as restrições da pandemia não são exclusivas de Portugal, existindo também nos países onde estão os emigrantes, é expectável que a maioria dos cerca de 1,5 milhões de portugueses que estão recenseados fora do país não consiga votar. Os emigrantes que regressaram ao país nos últimos meses, mas que continuem recenseados fora do país também não conseguiram votar antecipadamente em território nacional por causa da lei eleitoral. Para votar teriam obrigatoriamente de deslocar-se à respetiva embaixada e exercer esse direito presencialmente.

A abstenção dos emigrantes deverá ser ainda mais visível nestas eleições presidenciais do que nas anteriores uma vez que o recenseamento automático a partir de 2018 levou a um aumento de eleitores inscritos. Por exemplo, em 2016, nas presidenciais, havia 9.741.377 eleitores inscritos, segundo os dados do Ministério da Administração Interna. Três anos depois, nas legislativas, em 2019, havia 10.810.674 eleitores inscritos, um número que deverá ser próximo dos eleitores inscritos nestas presidenciais.

Projeções apontavam para entre 50 a 60%

As eleições presidenciais de 2021 que se realizaram este domingo, 24 de janeiro, no meio do pior momento da pandemia em Portugal, deverão ter registado uma abstenção recorde entre 54,5% e 58,5%, de acordo com a projeção da TVI divulgada às 19h, o que supera o máximo de 53,5% registado em 2011.

No caso da SIC, a projeção da abstenção aponta para o mesmo cenário com um intervalo de 56% a 60%. Contudo, ainda não é certo que a taxa de abstenção chegue a um recorde: no caso da RTP, a projeção admite um cenário em que há uma taxa de abstenção abaixo da de 2011: o intervalo vai de 50% a 55%.

De manhã, até às 12h, a afluência às urnas era de 17,07%, o que superava os 15,82% registados em 2016 à mesma hora. Contudo, esta percentagem já contava com o voto antecipado de 17 de janeiro que ganhou uma proporção muito maior nestas eleições presidenciais: ao todo, antes de domingo já tinham votado 197.903 pessoas em mobilidade e 12.906 pessoas em lares ou em isolamento profilático.

Contudo, às 16h já se notava uma participação eleitoral mais baixa por parte dos portugueses nestas eleições presidenciais, apesar das medidas tomadas para que o voto fosse seguro. A afluência a meio da tarde era de 35,44%, já abaixo dos 37,69% em 2016. Na eleição ganha por Marcelo Rebelo de Sousa à primeira volta a abstenção foi de 51,3%, ligeiramente abaixo dos 53,5% registados em 2011 na reeleição de Cavaco Silva.

(Notícia atualizada às 00h30 com os resultados finais)

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Há 700 escolas de acolhimento para filhos de trabalhadores de serviços essenciais

As cerca de 700 escolas de acolhimento vão servir também refeições aos alunos abrangidos por apoios no âmbito da Ação Social Escolar.

O Governo decidiu fechar as escolas durante este confinamento geral, recuando na decisão que tinha tomado inicialmente. Para assegurar uma resposta para os filhos daqueles que têm mesmo de ir trabalhar, vão estar disponíveis cerca de 700 escolas de acolhimento para filhos e outros dependentes dos trabalhadores de serviços essenciais.

Estas escolas servirão também refeições aos alunos abrangidos por apoios no âmbito da Ação Social Escolar, adianta o Ministério da Educação, em comunicado. É possível consultar a lista das cerca de sete centenas de estabelecimentos que vão estar abertos durante este confinamento no site da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.

“A partir desta segunda-feira, as escolas continuam assim a cumprir uma função social imprescindível, em todo o território, garantindo diariamente às crianças e jovens que o necessitem acolhimento ou uma resposta alimentar adequada”, acrescenta o Ministério, na nota.

Todas as atividades letivas foram interrompidas a partir da sexta-feira passada, por 15 dias, uma decisão que o Governo tomou perante a evolução da nova variante do vírus, identificada inicialmente no Reino Unido, no país. Esta interrupção, que será reavaliada daqui a uma quinzena, será compensada mais tarde no calendário letivo.

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Bastonário e advogados apelam à suspensão imediata dos prazos judiciais

Movimento de mais de 100 advogados, apelo de Paulo Saragoça da Matta e do bastonário com tónica comum: suspensão dos prazos e das diligências por questões de saúde pública. CSM e Governo em silêncio.

A indefinição relativa à suspensão dos prazos judiciais e encerramento dos tribunais — face ao aumento de casos da Covid-19 e depois do anúncio na quinta feira de António Costa– já levou a que advogados e bastonário da Ordem dos Advogados se manifestem publicamente a favor da entrada em vigor dessa medida, face à questão de saúde pública.

No sábado, um grupo de mais de 100 advogados, assinou uma carta dirigida ao presidente do Conselho Superior de Magistratura (CSM) a pedir esclarecimentos sobre o encerramento dos tribunais. Nomes como o de Ricardo Sá Fernandes, Paulo Saragoça da Matta, João Medeiros, Francisco Teixeira da Mota, Arrobas da Silva, José Lobo Moutinho, Tiago Bastos e Garcia Pereira estão entre os signatários. Na carta os advogados exigem que o CSM se pronuncie sobre a decisão de “os tribunais suspenderem as diligências presenciais não urgentes, única forma de garantir o confinamento que se tornou inequivocamente necessário”. O ECO/Advocatus contactou o CSM no sentido de perceber se está na agenda alguma tomada de posição por parte do órgão que tutela dos juízes, mas não obteve resposta.

Paralelamente, um dos signatários dessa carta, o advogado Paulo Saragoça da Matta enviou um apelo à classe em que admite que, face ao que chama de ausência de resposta do CSM, do Primeiro-ministro, da ministra da Justiça e da DGS, pedindo aos colegas para que façam um requerimento relativo aos seus processos que estão em julgamento. Ou seja: um pedido para que seja usado o chamado direito de resistência e não comparecerem em nenhuma diligência “enquanto não for declarada e oficialmente cessada a situação de estado de emergência”. Na sexta-feira, em resposta à questão do ECO/Advocatus, o Ministério da Justiça esclareceu “não decorre dos diplomas legais publicados esta sexta-feira a suspensão dos prazos judiciais ou outras limitações ao funcionamento dos Tribunais, pelo que deverá aguardar-se pelo que a Assembleia da república venha a legislar neste âmbito”. Ou seja: até lá, os tribunais continuam a funcionar.

Na quinta-feira, face ao aumento do número de casos de Covid-19 em Portugal, os prazos judiciais e respetivas diligências foram suspensos, anunciava o Primeiro-ministro, António Costa. Mas, até aqui, ainda nenhuma medida foi tomada nesse sentido.

Bastonário Menezes Leitão reage

Também a Ordem dos Advogados (OA) manifestou a sua preocupação pela atual situação de indefinição em que vivem os tribunais, depois do anúncio pelo Primeiro-Ministro.

“Esse anúncio concreto da data de suspensão dos prazos judiciais suscitou bastante perturbação no funcionamento dos tribunais, sendo que alguns magistrados cancelaram imediatamente as diligências marcadas para esse dia, enquanto outros se recusaram a fazê-lo, devido à falta de previsão legal, nem sequer aceitando pedidos de suspensão da instância apresentados conjuntamente pelas partes. Por outro lado, esse anúncio suscitou dúvidas aos advogados relativamente a uma futura suspensão de prazos, cuja data ainda se desconhece, o que perturbou consideravelmente a organização do seu trabalho”, denuncia o bastonário Luis Menezes Leitão.

Essas dúvidas “continuam, pois não só não se tem conhecimento de que tenha dado entrada no Parlamento alguma proposta de lei a estabelecer a suspensão dos prazos, como também a próxima sessão plenária está agendada para quinta-feira da próxima semana, o que deixa antever vários dias antes de ser finalmente aprovada qualquer proposta de lei de suspensão dos prazos, correndo assim os prazos e podendo ser realizadas diligências nesses dias. Ignora-se por outro lado em que termos essa suspensão de prazos e diligências poderá ser decretada, designadamente se tal ocorrerá com efeitos retroativos”, sublinha o advogado.

Em qualquer caso, entende a Ordem dos Advogados que, a partir do momento em que o Primeiro-Ministro reconhece não haver condições de segurança para o funcionamento normal dos tribunais nos próximos dias — “ou não teria anunciado a suspensão dos processos não urgentes para o dia seguinte — então há que determinar rapidamente a efetiva suspensão dos prazos e diligências judiciais não urgentes. É imperioso neste momento evitar os riscos de contágios que infelizmente ocorrem com muita frequência nos nossos tribunais, apesar de a Ordem dos Advogados ter sempre batalhado pela criação das necessárias condições de segurança”, concluiu.

A Ordem dos Advogados apela assim ao Parlamento e ao Governo que resolvam rapidamente esta situação, aprovando “com a máxima urgência” um regime de suspensão de prazos e diligências que salvaguarde a segurança de todos os operadores judiciários.

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Morreram mais 275 pessoas com Covid-19, um novo recorde. Há 11.721 novos casos

Nas últimas 24 horas foram identificados 11.721 novos casos de coronavírus. O número de pessoas recuperadas desde o início da pandemia está em 456.491.

Portugal registou 11.721 novos casos de Covid-19, nas últimas 24 horas, segundo indica o boletim epidemiológico divulgado este domingo pela Direção Geral de Saúde (DGS). O número total de vítimas mortais subiu para 10.469, depois de terem sido registadas mais 275 mortes nas últimas 24 horas, um novo máximo diário.

A maioria das pessoas que morreram encontrava-se na região de Lisboa e Vale do Tejo (125). No Centro morreram 54 pessoas, no Norte 57, no Alentejo 30 e no Algarve oito. Quanto às regiões autónomas, na Madeira morreu uma pessoa, enquanto nos Açores, nas últimas 24 horas, não foram registados óbitos por Covid-19.

Já a região onde se registou mais novos casos foi o Norte (4.188), contrariando a tendência dos últimos dias. Em Lisboa e Vale do Tejo foram confirmados 4.167 infetados, no Centro 2.219, no Alentejo 623, no Algarve 424, na Madeira 51 e nos Açores 49.

Boletim epidemiológico de 24 de janeiro

O número de casos ativos aumentou de novo, contando-se agora 169.230 pessoas a batalhar com a doença, mais 6.279 que no sábado. A maioria dos casos ativos encontra-se a recuperar em casa. Ainda assim, há 6.117 pessoas internadas, mais 195 face ao balanço anterior. Nos cuidados intensivos estão 742 doentes, mais 22 que no dia anterior.

Já o número de recuperados cresceu também, em 5.167 para um total de 456.491 pessoas que já recuperaram da infeção. O boletim epidemiológico dá ainda conta de mais 4.432 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 210.664 pessoas nesta situação.

(Notícia atualizada às 14h55)

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Há mais de 135 mil infetados ou em isolamento profilático impedidos de votar

As pessoas a quem as autoridades de saúde decretaram confinamento depois de dia 14 de janeiro já não conseguiram votar. A situação tem motivado queixas.

As eleições presidenciais deste ano realizam-se em plena pandemia, numa altura em que está em vigor um confinamento geral no país. Foram definidas regras para a realização do sufrágio, que permitiu o voto antecipado para as pessoas em confinamento. No entanto, este apenas abrangeu as pessoas que ficaram infetadas ou em isolamento até dia 14, existindo agora um conjunto de portugueses que se veem impedidos de votar nas eleições.

O diploma que regula o voto antecipado, aprovado em outubro na Assembleia da República, dita que “os eleitores que, por força da pandemia da doença Covid-19, estejam em confinamento obrigatório, no respetivo domicílio ou noutro local definido ou autorizado pelas autoridades de saúde que não em estabelecimento hospitalar, podem votar antecipadamente, nos termos da presente lei, desde que se encontrem recenseados no concelho da morada do local de confinamento ou em concelho limítrofe”.

Para aderir a esta modalidade, era preciso cumprir dois requisitos. Por um lado, a “medida de confinamento obrigatório deve ter sido decretada pelas autoridades competentes do Serviço Nacional de Saúde, até ao décimo dia anterior ao sufrágio e por um período que inviabilize a deslocação à assembleia de voto”. Desta forma, as pessoas a quem foi decretado o confinamento após dia 14 já não conseguiram pedir o voto antecipado.

Por outro lado, as regras ditam também que “o domicílio registado no sistema de registo dos doentes com Covid-19 gerido pela Direção-Geral da Saúde (DGS) deve situar-se na área geográfica do concelho onde o eleitor se encontra inscrito no recenseamento eleitoral ou em concelho limítrofe”. Isto excluiu as pessoas que estão em confinamento fora da zona em que está recenseado.

Existem assim várias pessoas que se viram impedidas de votar, particularmente numa altura em que a pandemia evolui a um ritmo rápido. O número exato é difícil de encontrar, já que existe a possibilidade de as pessoas nesta situação terem pedido o voto antecipado em mobilidade. Inscreveram-se nesta opção cerca de 246 mil pessoas, mas apenas 80% acabou mesmo por ir votar no dia 17, 197.903 eleitores.

Clarificando o calendário: era possível pedir o voto antecipado em mobilidade entre 10 e 14 de janeiro, para votar no domingo, dia 17, nas mesas de voto. Quase 200 mil pessoas votaram neste dia. Quem se inscreveu mas não foi às urnas, pode ainda ir no dia 24.

Já o voto antecipado para as pessoas em confinamento obrigatório podia ser requerido entre 14 e 17 de janeiro, apenas para quem teve o confinamento decretado até dia 14. Na terça-feira e quarta-feira, equipas municipais foram recolher os votos, porta a porta, a casa de quem está confinado e aos lares de idosos. Perto de 13 mil pessoas em confinamento devido à Covid-19 e idosos em lares inscreveram-se para o voto antecipado.

Apesar de ser incerto o número de pessoas que não conseguiram votar por estarem confinadas, é possível averiguar o universo potencial. Segundo os boletins epidemiológicos da DGS, contaram-se 85.053 novos casos de infeção entre dia 16 e dia 23, altura em que já não era possível votar antecipadamente.

Para além disso, desde dia 16, contaram-se mais 50.831 pessoas em isolamento profilático por serem um contacto de risco, também já sem oportunidade para votar este domingo, de acordo com os boletins. Não foram incluídos os números de dia 15 pois poderiam abranger pessoas cujo confinamento foi decretado dia 14 (e assim com possibilidade de se inscreverem no voto antecipado).

Isto perfaz um total de 135.884 pessoas que podem não ter conseguido exercer o direito de voto, a não ser que tenham votado antecipadamente, no dia 17. A situação tem motivado indignação, nomeadamente nas redes sociais, o que levou inclusivamente à criação de uma petição pública, “pelo exercício de um direito ao voto com condições verdadeiramente iguais, justas e para todos/as”, que já conta com mais de nove mil assinaturas.

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Presidente do Conselho Europeu pede “transparência” a empresas farmacêuticas

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2021

Perante os atrasos na entrega das vacinas contra a Covid-19 anunciados pela AstraZeneca e Pfizer, Charles Michel aponta que quer "fazer cumprir os contratos".

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu este domingo que as empresas farmacêuticas sejam “transparentes” sobre os motivos dos atrasos na entrega das vacinas contra a covid-19 anunciados pela AstraZeneca e Pfizer.

“O que pedimos a estas empresas é um diálogo transparente”, declarou Charles Michel no programa “Le Grand Rendez-vous” da rádio francesa Europe 1. “É certo (…), que pretendemos fazer cumprir os contratos que foram validados pelas empresas farmacêuticas”, afirmou o presidente do Conselho que representa os 27 Estados-Membros da União Europeia.

“Vemos que temos de arregaçar as mangas e lutar para ter clareza sobre as razões pelas quais foram anunciados atrasos”, referiu. “Mas quando os atrasos de várias semanas foram anunciados pela Pfizer, reagimos com firmeza, batemos com os punhos na mesa e, finalmente, os atrasos anunciados de várias semanas foram reduzidos”, disse.

Charles Michel, no entanto, mostrou compreensão das dificuldades industriais encontradas pelos laboratórios. “Entendemos bem quando há empresas que precisam montar cadeias produtivas e que podem haver obstáculos, pode em algum momento haver dificuldades no fornecimento das matérias-primas necessárias”, acrescentou.

“O que é extremamente positivo é que a humanidade conseguiu em poucos meses produzir as vacinas. Sabíamos que a implementação seria difícil”, disse.

Após atrasos anunciados pela Pfizer nas entregas de vacinas contra a covid-19, um anúncio semelhante da AstraZeneca na sexta-feira gerou preocupação na Europa, que se envolveu numa corrida para a vacinação após o aparecimento de novas variantes mais perigosas dos SARS-CoV-2

A UE assinou um total de seis contratos com empresas farmacêuticas para a aquisição de vacinas contra a covid-19 e está em negociações com mais duas, para mais de 2,5 mil milhões de potenciais doses.

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Diminuição da esperança média de vida é consequência inevitável da pandemia, defende especialista

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2021

Especialista defende que o efeito combinado da morte de idosos, mas também de jovens em idade reprodutiva, deverá levar a uma diminuição da esperança média de vida.

A esperança média de vida em Portugal vai necessariamente diminuir em consequência da pandemia de covid-19, defendeu um especialista, explicando que isso decorre do efeito combinado da morte de idosos, mas também de jovens em idade reprodutiva.

“Quando há uma situação determinística, cai-nos uma guerra em cima ou uma pandemia, é evidente que aí toda a população vai diminuir. Vai diminuir numa fase da vida em que pode atingir não apenas os indivíduos mais idosos, mas também os indivíduos mais jovens e contribuir para que o número de indivíduos que vêm a atingir idades mais elevadas diminua”, afirmou, em declarações à Lusa, José Rueff, diretor do Centro de Investigação em Genética Molecular Humana da Universidade Nova de Lisboa.

Em 2017, em entrevista ao Expresso, José Rueff admitia que só uma situação de catástrofe como uma epidemia ou uma guerra poderia impedir um caminho que lhe parecia certo: o de os portugueses atingirem os 100 anos como esperança média de vida à nascença.

A pandemia de 2020, ainda em curso, veio baralhar as contas e é agora preciso ter em conta não só o número de idosos que morrem de covid-19, mas também os jovens, sobretudo aqueles em idade reprodutiva, penalizando a possibilidade de renovação e rejuvenescimento populacional.

“A população vai eventualmente tender a diminuir e ao diminuir, diminuem indivíduos que são mais velhos, mas que já não procriam, mas também diminuem os mais novos que também não vão procriar”, disse o especialista.

José Rueff deu o exemplo da Roma Antiga, onde a esperança média de vida era de 25 anos, para mostrar o quanto se evoluiu fruto da melhoria das condições de vida, das condições sociais, da qualidade da alimentação e da assistência e tecnologia médica, que permitem viver já quase 100 anos, mesmo que com doenças graves.

“Os cuidados médicos, os hospitais, as novas tecnologias médicas, de intervenção, de diagnóstico, fazem com que há 40 ou 50 anos os indivíduos morreriam muito mais cedo porque tinham por exemplo um cancro, veem agora a conseguir ter a sua vida mais prolongada. Os ingleses chamam de ‘Grey Generation’, a geração dos cabelos brancos”, explicou José Rueff, acrescentando que, ainda que variando de país para país, doenças graves, crónicas ou degenerativas não impedem que possam viver até mais de 90 anos.

As estatísticas oficiais demonstram o impacto da pandemia nos mais velhos em Portugal, sobretudo ao nível da mortalidade. Os números do último relatório do INE sobre a mortalidade em Portugal no contexto da pandemia de covid-19 refletem que desde o início da pandemia até ao dia 27 do passado mês de dezembro morreram mais 12.852 pessoas do que no mesmo período dos últimos cinco anos. 52,0% (6.677) destes óbitos foram devido à covid-19 e 70%” dos mortos tinham idades superiores a 75 anos.

Portugal envelheceu nas últimas décadas: aumentou o número de pessoas idosas no total da população residente, diminuiu a natalidade e aumentou a esperança média de vida à nascença. Numa década duplicou o número de centenários: em 2011 eram 2.068 com 100 ou mais anos e no final de 2019 o total era de 4.243.

De acordo com dados da Pordata, em 2019, Portugal tinha entre a sua população residente um idoso para cada três pessoas em idade ativa. A esperança média de vida cresceu quase 20 anos entre 1960 e 2018. Em 2018 era de 78 anos para os homens e 83,5 para as mulheres.

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Confiança renovada “é tudo menos cheque em branco”, diz Marcelo. Foco é no combate à pandemia

As eleições presidenciais, realizadas em tempos de pandemia, contaram com uma abstenção recorde. Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa ganhou com mais votos do que em 2016.

Os portugueses por todo o país foram este domingo às urnas escolher o próximo Presidente da República e reelegeram Marcelo Rebelo de Sousa com 60,7% dos votos, superando os 52% da eleição de 2016. O segundo lugar pertence a Ana Gomes, que se tornou a mulher mais votada em presidenciais. Estas eleições tiveram lugar durante a pandemia, numa altura em que está em vigor o confinamento geral, o que terá contribuído para uma taxa de abstenção recorde de 60,5%.

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Apps de transporte dão “borlas” para ir votar este domingo

Bolt e Free Now anunciaram campanhas para promoverem o transporte dos portugueses até às mesas de voto. Há descontos diretos e vouchers.

Se precisa de transporte para ir votar este domingo, fique a saber que duas das principais plataformas eletrónicas vão oferecer descontos ou outras promoções no dia 24 de janeiro.

É o caso da Bolt. A empresa anunciou uma campanha para levar “os portugueses a votar em segurança” e, este domingo, as viagens realizadas de carro ficam a metade do preço, até um limite de três euros”.

“Com o objetivo de incentivar o voto nas próximas eleições Presidenciais, a Bolt […] oferece aos portugueses viagens de carro em todo o país, até um limite de três euros, para que possam deslocar-se as urnas no dia 24 de janeiro com o menor risco possível”, informou a empresa num comunicado.

Além disso, a Bolt decidiu tornar gratuitas todas as viagens realizadas nas trotinetes elétricas que mantém em Lisboa. Para ir votar, claro, pois o país está em confinamento.

Também a Free Now, que resultou da fusão da Kapten e da myTaxi, está a promover uma campanha de incentivo ao voto, sob o mote de ir “votar em segurança”.

“A deslocação não tem de ser um impedimento para que exerças o teu direito de voto. No dia 24 de janeiro, vamos oferecer um voucher de seis euros na próxima viagem na Free Now a todos os portugueses que se deslocarem até às urnas”, indica a aplicação.

Para aderir à campanha, é preciso preencher um formulário criado pela empresa para esse efeito e disponível aqui.

Este ano, a Uber Portugal decidiu não fazer uma campanha focada nas Presidenciais. Questionada pelo ECO, fonte oficial da empresa respondeu: “Estamos focados em investir os nossos esforços na tecnologia que faz com que as viagens Uber sejam totalmente seguras para que os utilizadores possam votar em total segurança.”

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Diretos, sondagens e até realidade aumentada. Como as televisões vão seguir a noite eleitoral

Dos diretos às sondagens, passando pelos jornalistas e pelos comentadores. RTP, SIC e TVI estão a preparar grandes operações para que possa seguir a noite eleitoral de 24 de janeiro.

Milhões de eleitores são chamados às urnas este domingo, 24 de janeiro, para escolher o próximo Presidente da República a partir de um leque de sete candidatos. Ora, como é habitual, os portugueses deverão seguir nas televisões generalistas RTP, SIC e TVI o escrutínio provisório e os resultados ao longo da noite eleitoral.

RTP promete sondagem às 20h

Na estação pública, a emissão dedicada às Presidenciais começa às 18h00 na RTP3, entrando em simultâneo com a RTP1 às 18h45, “até ao final da noite”, explica a empresa num comunicado. A emissão será conduzida pelos jornalistas José Rodrigues dos Santos, Ana Lourenço e Carlos Daniel.

“Às 20h00 iremos revelar a sondagem da Universidade Católica com as primeiras projeções de resultados da noite eleitoral em Portugal. Com Ricardo Ferreira Reis, diretor do Centro de Sondagens da Universidade Católica, iremos efetuar uma análise aos números que irão sendo conhecidos ao longo da emissão”, explica também a RTP.

A estação pública conta ainda com um painel de comentadores, entre os quais Pedro Adão e Silva, Pedro Norton, João Soares e Miguel Poiares Maduro. “Contamos ainda com o olhar do cartoonista André Carrilho”, diz o grupo na mesma nota.

Para a noite eleitoral, a RTP vai promover também diretos das sedes dos candidatos “para as primeiras reações às sondagens e resultados eleitorais conhecidos”. “Vamos acompanhar em direto a consagração da vitória e a sua primeira declaração ao país, após conhecido o resultado”, sublinha.

A noite deverá terminar com a análise aos resultados por parte de António José Teixeira, Domingos Andrade, Luísa Meireles e Graça Franco.

SIC com diretos das campanhas

Na noite de 24 de janeiro, os portugueses vão poder ainda acompanhar o escrutínio provisório e o resultado na SIC. Fonte oficial da estação da Impresa conta ao ECO alguns dos pormenores.

“A noite eleitoral da SIC será conduzida, como é habitual, por Rodrigo Guedes de Carvalho, Clara de Sousa e Bento Rodrigues, tendo início às 19h30, dada a particularidade destas eleições ocorrerem durante uma pandemia”, diz a referida fonte.

A SIC contará em estúdio com os comentadores Luís Marques Mendes, José Miguel Júdice e Francisco Louçã, que “acompanharão toda a evolução da noite eleitoral”. “Ricardo Araújo Pereira [humorista] participará na noite eleitoral, enquanto prepara com a sua equipa o Isto é Gozar Com Quem Trabalha da segunda-feira seguinte”, acrescenta.

Está prevista ainda a divulgação pela SIC de uma sondagem à boca das urnas, realizada pela Metris/GfK, e da responsabilidade da equipa do ICS/ISCTE. “Pedro Magalhães estará na redação e nos estúdios da SIC para comentar a evolução das sondagens, das projeções e dos resultados eleitorais”, indica a fonte da Impresa.

“Os nossos repórteres que acompanharão a campanha eleitoral em permanência estarão espalhados por todas as sedes de campanha, acompanhando minuto a minuto a noite [eleitoral]. Depois desta emissão, a SIC Notícias terá uma operação especial que será conduzida por Rosa Pinto, para fazer todo o rescaldo eleitoral. A emissão especial da tarde, que arranca às 17h, será apresentada por Marisa Caetano Antunes”, conclui.

TVI aposta na tecnologia

A outra opção para os portugueses na televisão generalista é a TVI. Contactada pelo ECO, fonte oficial da Media Capital refere que “a emissão da TVI24 vai, ao longo do dia, fazer toda a cobertura do processo eleitoral” e, pelas 19h00, “começa a emissão especial”, passando para simultâneo com a TVI às 19h50.

A emissão da TVI será conduzida pelos jornalistas Pedro Mourinho, José Alberto Carvalho, Sara Pinto e Carla Moita. Como comentadores, a estação de Queluz de Baixo contará com Paulo Portas, Miguel Sousa Tavares, Manuela Ferreira Leite, Fernando Medina e Rui Moreira.

“Estas eleições decorrem num momento único do país e assumem uma importância extraordinária para a democracia portuguesa. A informação da TVI vai cumprir a sua função e levar aos telespetadores toda a informação sobre estas eleições”, assegura Anselmo Crespo, diretor de informação, citado em comunicado.

A Media Capital garante ainda que “a TVI vai proporcionar aos espetadores uma emissão inovadora e dinâmica, com atualização dos resultados ao segundo”. “Com recurso ao grafismo e realidade aumentada, toda a tecnologia e versatilidade do estúdio de informação TVI estará ao serviço dos portugueses”, sublinha.

Fonte oficial da Media Capital aponta, por fim, que “quanto estiver resolvida a noite eleitoral, a emissão passa para a TVI24 para continuar a análise”. À meia-noite de segunda-feira, está prevista uma emissão especial da Circulatura do Quadrado.

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