Comissão Europeia espera receber novo Orçamento para 2022 em março

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

Bruxelas aguarda "pela formação de um novo Governo" para ter novo OE2022, mas segundo “um calendário indicativo que foi fornecido aos ministros, tal pode ser o caso em março do próximo ano".

A Comissão Europeia vai aguardar que o futuro Governo português apresente um novo plano orçamental para 2022 para emitir o seu parecer, admitindo ter um novo documento apenas em março, disse esta terça-feira o vice-presidente executivo Valdis Dombrovskis.

Questionado em Bruxelas sobre a situação de Portugal, à luz da rejeição da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2022) e convocação de eleições legislativas antecipadas, Dombrovskis disse que teve oportunidade de abordar a questão hoje com o ministro das Finanças, João Leão, à margem do Conselho Ecofin, e confirmou que Bruxelas vai aguardar por um novo projeto de orçamento a ser remetido pelo Governo que for formado após as eleições de 30 de janeiro, pelo que não emitirá uma opinião este mês.

“Relativamente à situação em Portugal, de facto tivemos a oportunidade de discutir esta questão com o ministro Joao Leão à margem do Ecofin, e, de facto, uma vez que o projeto de plano orçamental que foi submetido à Comissão foi mais tarde rejeitado pelo parlamento, não vamos avaliar este plano da perspetiva da Comissão”, declarou o comissário com a pasta de «Uma Economia ao Serviço das Pessoas».

Apontando que Bruxelas vai por isso “aguardar pela formação de um novo Governo e a apresentação de um novo projeto de plano orçamental”, Dombrovskis revelou então que, de acordo com “um calendário indicativo que foi fornecido aos ministros, tal pode ser o caso em março do próximo ano”.

Na segunda-feira à noite, à saída de uma reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), João Leão já adiantara que as conversas com a Comissão Europeia sobre o caminho a seguir em termos de avaliação do próximo orçamento ainda estavam em curso, mas que o que ficou acordado “em princípio” era que não haveria nesta fase uma avaliação da proposta orçamental remetida pelo Governo em outubro para Bruxelas, “porque o orçamento não foi aprovado”, cenário agora confirmado pela Comissão.

Leão comentou que o Governo tem mantido “discussões tranquilas” com a Comissão Europeia sobre a situação em Portugal, tendo garantido que é possível executar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com um orçamento em duodécimos, “que vai vigorar uma boa parte do primeiro semestre do próximo ano”.

A Comissão Europeia, que na quinta-feira divulga as previsões económicas de outono, deverá emitir até ao final do corrente mês de novembro os seus pareceres relativamente aos projetos orçamentais dos Estados-membros, no quadro do «semestre europeu» de coordenação de políticas económicas e orçamentais, mas Portugal ficará então de fora deste exercício nesta fase, aguardando o executivo comunitário mais alguns meses por um novo plano orçamental.

Na semana passada, o Presidente da República convocou eleições legislativas antecipadas para 30 janeiro de 2022 na sequência do “chumbo” do Orçamento do Estado do próximo ano, no parlamento, em 27 de outubro. O Orçamento teve apenas o voto favorável do PS e os votos contra das bancadas do PCP, BE e PEV, além dos deputados da direita, PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega. O PAN e as duas deputadas não inscritas abstiveram-se.

A perda do apoio parlamentar no Orçamento do Estado de 2022 foi um dos motivos invocados por Marcelo Rebelo de Sousa para justificar a dissolução do parlamento e a antecipação das eleições. A Constituição determina que as legislativas antecipadas têm de se realizar nos 60 dias seguintes à dissolução do parlamento – que só poderá ser decretada, portanto, a partir de 1 de dezembro.

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Dias da Fonseca, CEO da MDS, distinguido no Brasil como “Personalidade do Ano”

  • ECO Seguros
  • 9 Novembro 2021

A distinção da Câmara Portuguesa de Comércio em São Paulo reconhece o papel do CEO Global do Grupo MDS na promoção de negócios e relações entre Portugal e Brasil.

José Manuel Dias da Fonseca, CEO do Grupo MDS.

José Manuel Dias da Fonseca, CEO Global do Grupo MDS, foi distinguido como “Personalidade do Ano” pela Câmara Portuguesa de Comércio em São Paulo. A distinção reconhece o seu papel e o da MDS na promoção de negócios e relações entre Portugal e Brasil, as quais têm vindo a crescer nos últimos anos e onde o gestor e a empresa têm desempenhado um papel relevante.

Dias da Fonseca mantém atividade profissional e empresarial no Brasil há mais de 20 anos, primeiro através da AICEP, no final dos anos 90, e posteriormente, a partir de 2000, através da MDS. Fruto do trabalho desenvolvido sob a sua égide, no Brasil a MDS é responsável por prémios de 440 milhões de euros e emprega mais de 600 colaboradores, estando entre os cinco maiores brokers de seguros no País. A nível global a MDS é hoje uma multinacional com presença em mais de 120 países, sendo líder de mercado na consultoria de riscos e seguros em Portugal e a referência do sector nos países de língua portuguesa.

Reagindo à distinção, José Manuel Dias da Fonseca, CEO do Grupo MDS, afirma: “A MDS tem uma matriz transatlântica, afirmando-se como um broker lusófono com posições de liderança em Portugal, no Brasil e em África, resultado do trabalho desenvolvido, mas também na consultoria e acompanhamento de clientes que contribuem para o desenvolvimento do comércio bilateral. Apesar de ser um reconhecimento pessoal, este prémio distingue o trabalho desenvolvido por toda a equipa do Grupo MDS, bem como a confiança dos nossos acionistas, que nos têm permitido continua a investir e a crescer, nomeadamente no Brasil que é para nós um mercado estratégico”. O Ceo Global do Grupo acrescenta ainda que “É uma honra ’suceder’, após vários anos, ao Engenheiro Belmiro de Azevedo, um grande exemplo e impulsionador desta relação com o Brasil”.

A Câmara Portuguesa de Comércio em São Paulo é uma associação civil sem fins lucrativos centenária, fundada em 23 de novembro de 1912. Com mais de 450 associados de ambos os lados do Atlântico, tem como objetivo principal a promoção das relações bilaterais entre Brasil e Portugal.

Dias da Fonseca será homenageado na gala anual da instituição, o maior evento da comunidade empresarial luso-brasileira, que se realiza no próximo dia 22 de novembro na cidade de São Paulo.

José Manuel Dias da Fonseca lidera o grupo MDS há quase três décadas, tendo sido sob a sua liderança e visão que o Grupo entrou no mercado brasileiro em 2000, através de um acordo comercial com o grupo Suzano, o qual culminou, dois anos depois, no nascimento da Lazam|MDS, joint-venture no Brasil com o Grupo Suzano. Em 2009 a relação entre os dois grupos foi aprofundada e a empresa brasileira assumiu a designação de MDS Brasil, reforçando a ambição de ocupar uma posição de destaque no mercado brasileiro.

O Grupo MDS é um dos cinco maiores brokers de seguros no Brasil, sendo responsável por prémios de 440 milhões de euros. Expandindo a sua presença no Brasil, realizou no último ano realizado a aquisição da Tovese, a maior corretora de seguros agrícolas do Rio Grande do Sul, potenciando a presença da MDS no dinâmico setor agrícola brasileiro e da corretora de seguros brasileira QH Consult, líder no sector da Educação no Brasil. Esta estratégia de crescimento já tinha conduzido à aquisição de posições de posições de controlo na Process, empresa brasileira especializada em seguros de bens e acidentes (P&C) e em garantias, bem como da Ben’s e da 838 Soluções, ambas consultoras brasileiras de seguros especialistas em benefícios flexíveis.

Com mais de 30 anos de experiência no sector de seguros e de gestão de riscos, Dias da Fonseca liderou o primeiro projeto de bancassurance em Portugal, tendo fundado e dirigido uma das primeiras Gestoras de Fundos de Pensões e presidido à Real Companhia de Seguros, lembra a nota divulgada pela corretora e consultora MDS.

O Global CEO da MDS, também fundador e membro do Conselho de Administração da Brokerslink (rede internacional de corretagem), foi o promotor em Portugal da criação da APOGERIS – Associação Portuguesa de Gestão de Riscos e Seguros, da qual foi presidente da direção durante mais de uma década, sendo atualmente presidente da mesa da assembleia geral, acrescenta.

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Lisboa contraria perdas da Europa com impulso da Jerónimo Martins. Retalhista renova máximos

Vários "pesos pesados" da bolsa registaram perdas nesta sessão, mas as subidas da Jerónimo Martins, da Nos e da Sonae ajudaram a sustentar o PSI-20. Pela Europa, o dia foi negativo.

A bolsa de Lisboa voltou a fechar em alta na segunda sessão da semana, contrariando a tendência negativa sentida nas principais praças europeias. Apesar de alguns “pesos pesados” da praça lisboeta terem ficado em “terreno” vermelho esta terça-feira, subidas expressivas da Jerónimo Martins, da Nos e da Sonae acabaram por dar gás ao PSI-20.

Pelo Velho Continente, o dia foi negativo, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a registar uma queda de 0,2%. Nas principais praças europeias também se verificaram perdas ligeiras: o francês CAC-40 e o alemão DAX caíram 0,1%, enquanto o britânico FTSE 100 recuou 0,4%.

Já o índice de referência nacional, o PSI-20, subiu 0,33% para os 5.682,61 pontos. Entre as 19 cotadas, a maioria registou perdas nesta sessão, enquanto cinco ficaram em “terreno” verde e três — a Corticeira Amorim, a Ramada e a Ren — mantiveram-se inalteradas face à última sessão.

Nos ganhos, o destaque vai para a Jerónimo Martins, que avançou 3,10% para 20,65 euros, renovando máximos históricos, como já tem acontecido nas últimas sessões. A impulsionar o PSI-20 ficou também a Nos, que somou 2,58% para os 3,424 euros, e a Sonae, que ganhou 2,42% para os 0,9950 euros na véspera de apresentar resultados trimestrais.

Jerónimo Martins renova máximos

Em “terreno” verde encontra-se também a EDP, que subiu 0,11% para 4,75 euros. A elétrica anunciou esta terça-feira uma nova meta para o hidrogénio renovável: compromete-se a investir em projetos que garantam 1,5 GW de capacidade até 2030.

Por outro lado, a liderar as quedas encontra-se a Mota Engil, que perdeu 3,15% para os 1,324 euros. Segue-se a Galp Energia, que recuou 2,07% para os 8,892 euros, e a Navigator, que caiu 1,30% para os 3,33 euros.

Nota também para os CTT, cujos títulos desvalorizaram 0,82%, para 4,22 euros, apesar de a empresa dos correios ter reportado lucros de 26,3 milhões de euros até setembro, seis vezes mais do que os 4,3 milhões de euros conseguidos no período homólogo de 2020.

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COP26: Mais de 350 milhões de euros para 46 países menos desenvolvidos

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

As promessas de apoio vieram da Bélgica, região belga da Valónia, Canadá, Dinamarca, Estónia, França, Alemanha, Irlanda, Holanda, Suécia, Suíça e Estados Unidos.

O Fundo para os Países Menos Desenvolvidos (FPMD) vai receber 356 milhões de euros, de 12 países doadores, para apoiar a luta contra as alterações climáticas, foi anunciado esta terça-feira na cimeira mundial do clima que decorre no Reino Unido.

Até sexta-feira, a cimeira do clima, em Glasgow, pretende mobilizar os países do mundo a agir para que as temperaturas não subam além de 1,5 graus celsius em relação à época pré-industrial.

O FPMD é a única fonte dedicada de fundos de resiliência climática para 46 países mais pobres, que menos contribuíram para as emissões de gases com efeito de estufa mas que enfrentam alguns dos maiores riscos devido às alterações climáticas. É apoiado pelo Fundo Global para o Ambiente (GEF na sigla original) criado em 1990 para auxiliar países em desenvolvimento na procura de soluções para a proteção de ecossistemas e da biodiversidade.

As promessas de apoio vieram da Bélgica, região belga da Valónia, Canadá, Dinamarca, Estónia, França, Alemanha, Irlanda, Holanda, Suécia, Suíça e Estados Unidos.

“Estou encantado com a forte demonstração de apoio ao FPMD, que é a única fonte de apoio aos países mais vulneráveis do mundo. As promessas feitas hoje farão uma diferença imediata nos locais onde os riscos das alterações climáticas são mais agudos”, disse o presidente do GEF, Carlos Manuel Rodriguez.

Sonam Phuntsho Wangdi, presidente do grupo dos 46 países nas negociações que decorrem em Glasgow, alertou, citado num comunicado do GEF: “Somos 46 dos países mais vulneráveis do mundo, e a ciência indica que a nossa exposição ao risco climático apenas irá aumentar”.

O FPMD é o único fundo de resiliência climática que visa exclusivamente os países menos desenvolvidos. Desde 2001 já disponibilizou 1,4 mil milhões de euros para projetos que reduziram a vulnerabilidade climática de mais de 50 milhões de pessoas e reforçaram a gestão resiliente do clima de seis milhões de hectares de terra.

O GEF foi criado há 30 anos para enfrentar os problemas ambientais mais prementes do planeta. Já apoiou desde então mais de 5.000 projetos e programas. Já forneceu 18,5 mil milhões de euros em subvenções e mobilizou mais de 100 mil milhões em cofinanciamento.

Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, ativistas e decisores públicos reúnem-se até 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, na 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.

A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta a entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.

Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que, ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.

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Aumento dos custos da energia já está a ter impacto nos produtos ligados à farinha e pão

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

Gonçalo Lobo Xavier alerta que "os produtos ligados às farinhas, ao trigo, ao pão, são produtos que já estão a ser alvo de uma revisão de preço em alta".

O aumento dos custos da energia já está a ter impacto nas farinhas e pão, disse esta terça-feira à Lusa o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que assegura que não há sinal para alarme.

Gonçalo Lobo Xavier falava à Lusa no final da XXI Conferência Executive Digest, subordinada ao tema “Desafios e Oportunidades na Economia pós-Covid”, que decorreu no Museu do Oriente, em Lisboa.

“Em primeiro lugar, este fenómeno (…) é algo que está a acontecer à escala global e do ponto de vista dos custos de energia, de energia elétrica, do gás natural e da manutenção da carga fiscal que impede a descida do valor de venda dos combustíveis fósseis é algo que não é controlável propriamente pelos governos e tem de ser alvo de uma política, porventura, europeia mais concertada e que vai demorar ainda algum tempo a equilibrar-se”, considerou o diretor-geral da APED.

“É evidente que tudo isto vai impactar toda a cadeia de valor, portanto, se os custos de energia vão impactar a produção, vão impactar a indústria, vão naturalmente impactar os custos de transporte e, no final do dia, vão trazer acréscimos de aumentos de preços na distribuição no produto final”, prosseguiu.

Relativamente ao impacto, “nós já estamos a sentir nalguns produtos e é público, os produtos ligados às farinhas, ao trigo, ao pão, são produtos que já estão a ser alvo de uma revisão de preço em alta”, salientou Gonçalo Lobo Xavier.

No entanto, o setor da distribuição está a fazer “todos os esforços” para continuar a ser “muito eficiente” do ponto de vista da logística e do transporte, “para que isso se sinta cada vez menos ou menos possível no consumidor final”.

Apesar disso, “é impossível prever quando é que estes aumentos vão se sentir mais ou quando é que vão parar”, salientou.

“Se acrescentarmos a isso o facto de estarmos num período macroeconómico com uma inflação crescente, é muito natural que os preços venham a aumentar genericamente“, apontou.

“Mas estamos a trabalhar para mitigar e para que o consumidor não sinta tanto, embora como disse, toda a cadeia de valor está a ser impactada, será difícil não transferir este aumentos de custo para o preço de venda final”, referiu o diretor-geral da APED.

Do ponto de vista da distribuição, “olhamos ainda para os meses de novembro e dezembro com relativo otimismo e com uma serenidade de quem procurou fazer atempadamente as suas compras de produtos que vêm de outras geografias”, referiu, garantindo que, “do ponto de vista alimentar”, não haverá problemas nas prateleiras.

Já do ponto de vista do retalho especializado, “estamos a sentir algumas dificuldades em alguns produtos”, como por exemplo a eletrónica, alguns brinquedos, mobiliário e desporto, acrescentou.

“Não sendo todos estes produtos importados de outras geografias, têm componentes que são de outras geografias e isso tem consequências no atraso” das entregas, explicou.

Apesar disso, “não há um sinal de alarme, não vão faltar produtos”, asseverou Gonçalo Lobo Xavier.

“O que vão faltar é alguns segmentos de produtos nalgumas áreas, mas nada que seja absolutamente dramático”, rematou.

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EDP acelera no hidrogénio verde com nova meta de 1,5 GW até 2030

O plano de investimento da EDP irá envolver a reconversão de antigas centrais a carvão em centros de hidrogénio, mas também a aposta em novas unidades de produção.

A EDP tem uma nova meta para o hidrogénio renovável: a elétrica compromete-se a investir em projetos que garantam 1,5 GW de capacidade até 2030. Este novo objetivo da empresa foi assumido esta terça-feira na Conferência do Clima das Nações Unidas, em Glasgow. Desta forma, a EDP tornou-se numa das 28 empresas que assumiram o compromisso H2Zero do WBCSD – World Business Council for Sustainable Development no sentido de acelerar o desenvolvimento de hidrogénio renovável a uma escala global.

Outras energéticas como Iberdrola, Enel, Engie, Shell ou Total também assinaram o compromisso da WBCSD.

O plano de investimento da EDP irá envolver a reconversão de antigas centrais a carvão em centros de hidrogénio, mas também a aposta em novas unidades de produção.

As metas do Plano Estratégico da EDP já previam investimentos em 250 MW de capacidade de eletrolisadores de hidrogénio até 2025. Para já, o projeto GreenH2Atlantic da EDP Inovação está já no lote de 73 projetos eleitos por Bruxelas para aceder a financiamento de mil milhões de euros, no âmbito do Horizonte 2020. Este projeto, a instalar nos terrenos da antiga central a carvão de Sines, visa contribuir para que a Europa alcance a eletrólise ecológica e a um preço acessível à escala do GW, em 2030, desenvolvendo e demonstrando um eletrolisador alcalino pioneiro de 100 MW em TRL8, impulsionando a expansão, normalização e automatização da produção.

Também recentemente, a EDP Renováveis e a Repsol anunciaram que vão trabalhar juntas na avaliação de novas oportunidades de investimento em projetos de hidrogénio renovável na Península Ibérica. Em estudo estão já três potenciais projetos para avaliação: um em Portugal e dois em Espanha. No primeiro caso, trata-se então de explorar a produção de hidrogénio renovável em Sines, aproveitando a complementaridade da operação da Repsol na mesma localização, enquanto potencial utilizador do gás renovável, e o papel da EDP enquanto fornecedora de energia.

Em Espanha, foram identificados dois projetos. Um deles, liderado pela EDP, é o projeto de Aboño, onde se pretende criar o ‘Vale do Hidrogénio’ das Astúrias, um dos eixos do plano de transição energética previsto para esta província. A Repsol lidera o projeto de um eletrolisador de larga escala, inserido no projeto do ‘Corredor de Hidrogénio Basco’.

“A EDP tem clara noção de que o combate às alterações climáticas é urgente e exige ação imediata. É por isso que temos o objetivo de garantir uma produção de energia 100% renovável até 2030 e estamos a dar passos concretos no sentido de apoiar a descarbonização de todos os setores da economia”, adianta Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP. “O hidrogénio renovável terá um papel crucial neste caminho e não há tempo a perder. O momento de reforçar a ambição e de fazer acontecer é agora”, reforça.

O hidrogénio verde foi um dos temas em debate esta terça-feira na COP26, no dia dedicado à Indústria, com a participação de Miguel Setas, administrador do grupo EDP, na conferência “The Roadmap to Net-Zero with Hydrogen”, em Glasgow.

Em conjunto, os objetivos das empresas que subscrevem o compromisso H2Zero equivalem a 25% do potencial de descarbonização proporcionado pelo hidrogénio até ao final da década, de acordo com as estimativas do Hydrogen Council.

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Rio desliga-se da disputa interna e dedica-se inteiramente às eleições de 30 de janeiro

Rui Rio anunciou que não vai fazer campanha para as eleições internas, dedicando-se inteiramente à preparação das eleições legislativas antecipadas marcadas para 30 de janeiro.

O presidente do PSD, Rui Rio, anunciou esta terça-feira que vai dedicar-se inteiramente na preparação das eleições legislativas antecipadas marcadas para 30 de janeiro e à oposição ao Partido Socialista, o qual diz já estar em campanha eleitoral. Em segundo plano ficará a disputa interna contra Paulo Rangel, com eleições marcadas para 27 de novembro, da qual Rio se desligará. Com esta decisão, o líder social-democrata espera que o partido fique melhor preparado para as legislativas, mesmo que não seja o candidato, e que tenha uma melhor imagem externa ao “reduzir o nível de conflitualidade inerente a um processo eleitoral interno”.

Compete-me prioritariamente preparar o partido para as eleições nacionais e não para a disputa interna“, afirmou Rui Rio numa conferência de imprensa que marcou esta terça-feira sobre o momento interno político do PSD, em declarações transmitidas pela RTP3, assinalando que os social-democratas não podem “desperdiçar a oportunidade de ganhar as eleições ao PS”. “É minha obrigação concentrar a minha atividade nas funções de presidente do PSD, seja na oposição ao PS, seja na organização da campanha eleitoral“, explicou.

Já a disputa com Rangel ficará a cargo da direção da sua campanha às eleições internas. “Eu, pessoalmente, vou dedicar-me apenas a ações políticas no quadro do exercício da oposição ao PS“, garantiu Rio, depois de ter passado os últimos dias a dizer que o primeiro-ministro iria aproveitar para fazer campanha enquanto o PSD estava em guerra interna. “Não se pode deixar o Dr. António Costa à solta”, afirmou, referindo-se à entrevista que este deu esta segunda-feira à RTP.

Questionado sobre se, ainda assim, aceitaria debater com Paulo Rangel, Rui Rio não respondeu diretamente mas argumentou que debates internos neste momento seriam prejudiciais para a imagem do candidato a primeiro-ministro do PSD que resulte das eleições internas, dando o exemplo dos debates entre António Costa e António José Seguro em 2015 antes das legislativas. A diferença é que esses debates foram a um ano das eleições enquanto estes seriam a dois meses, assinalou.

Para o atual líder da oposição o partido não deveria estar focado na disputa interna, mas na preparação das legislativas, até porque as listas dos candidatos a deputados terão de ser entregues um dia depois do congresso do PSD (17, 18 e 19 de dezembro), lembrou. “Dá-se uma vantagem enorme ao PS enquanto PSD se guerreia“, insistiu. Assim, Rio vai dar “concentração absoluta” na campanha, desde à construção de um programa eleitoral “sério” até ao “marketing e comunicação” a ser utilizado.

Apesar de recusar-se a criticar diretamente Paulo Rangel, o seu opositor que não tem poupado nas críticas ao atual líder, Rui Rio não deixou de mandar indiretas, assegurando que é o “melhor candidato” contra Costa. “Estou há quatro anos justamente a construir esse caminho, o qual não aparece feito em 15 dias ou num mês“, afirmou a certa altura, numa referência indireta a Rangel que poucas semanas terá para se afirmar como candidato a primeiro-ministro caso seja eleito presidente do PSD.

(Notícia atualizada às 16h42 com mais informação)

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Ericsson avisa que cobertura 5G na Europa “ficará muito atrás” dos EUA e Nordeste Asiático

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Novembro 2021

Um estudo encomendado pela Ericsson revela que, até 2027, o continente europeu ficará atrasado em relação a outras regiões no que toca à implementação do 5G.

Em 2027, a Europa estará atrasada, face a outras regiões, no que toca à rede 5G. Um estudo da empresa de tecnologia Ericsson revela que o continente europeu, com uma cobertura superior a 80%, “ficará muito atrás dos seus concorrentes económicos”, enquanto na América do Norte e no Nordeste Asiático o 5G abrangerá “mais de 95% da população” até ao mesmo ano.

Segundo a fabricante de telemóveis, ainda que haja “potencial em jogo”, este constitui um “cenário preocupante” para os europeus. A nível mundial, a cobertura com rede de quinta geração chegava a cerca de 15% da população no final de 2020. Em 2027 três anos antes da data prevista para a redução para metade das emissões globais com vista a limitar o aquecimento global a 1,5 ºC –, a implementação global de 5G “rondará apenas cerca de 75%”.

Porém, a Ericsson destaca que uma rápida implementação da conectividade de 5G na Europa e no Reino Unido terá um “impacto imediato e catalisador” na redução das emissões de equivalentes de dióxido de carbono (CO2e, resultado da multiplicação das toneladas emitidas de gases de efeito estufa pelo seu potencial de aquecimento global).

Implementando a tecnologia 5G em quatro setores responsáveis por um número elevado de emissões, nomeadamente energia, transportes, produção e construções, pode permitir uma redução de emissões igual à que seria alcançada caso se retirassem 35 milhões de automóveis das estradas europeias, o que equivale à retirada de um em sete automóveis, indica a Ericsson.

Até 2030, pelo menos 40% das soluções de redução do carbono na União Europeia (UE) serão baseadas na conectividade de rede móvel e fixa. O estudo aponta que estas soluções, de que é exemplo o desenvolvimento de geradores de energia renovável, “poderão reduzir as emissões da UE em 550 milhões de toneladas de equivalentes de dióxido de carbono”. Este valor representa quase metade das emissões criadas por todo o setor de fornecimento de energia da UE em 2017, e 15% das emissões anuais totais da UE em 2017, o ano escolhido como referência para o estudo.

O estudo da Ericsson conclui que, adicionando as reduções conseguidas através da aplicação do 5G nos quatro setores indicados, a redução total de emissões poderá chegar “perto dos 20% do total anual de emissões da UE em 2017”, o equivalente às emissões anuais totais da Espanha e da Itália juntas.

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Rangel afasta entendimentos com o PS caso seja primeiro-ministro

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

Questionado, igualmente, sobre uma coligação com o CDS-PP às legislativas antecipadas, marcadas para 30 de janeiro, Rangel insistiu que irá propor que “o PSD vá sozinho às eleições legislativas".

O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel afirmou esta terça-feira que, caso vença, vai a eleições legislativas para ganhar e não para “sustentar governos socialistas”, privilegiando entendimentos com a direita. Paulo Rangel falava aos jornalistas à entrada para um almoço com militantes sociais-democratas no concelho de Santana, no norte da Madeira.

Interrogado se está disponível para entendimentos com o PS, caso seja eleito líder do PSD e primeiro-ministro, Rangel vincou que vai “a eleições para as ganhar”. “Eu, sendo eleito líder do PSD, irei a eleições para as ganhar. Não irei para fazer entendimentos para sustentar governos do Partido Socialista”, reforçou, acrescentando que o voto no PS é “inútil porque agora não tem a geringonça e não vai ser capaz de refazer um acordo à esquerda”.

“E, por outro lado, é também um voto injusto. Porque se nós estamos na situação de impasse que se vive hoje em Portugal isso deve-se ao Partido Socialista”, considerou. No entanto, caso seja candidato a primeiro-ministro e não consiga a maioria absoluta, Paulo Rangel admitiu negociar com a direita.

Se esta não for possível [maioria absoluta], há os partidos a começar pelo CDS-PP, pela Iniciativa Liberal, que são partidos com quem nós temos muito boas relações e com quem podemos fazer um entendimento que pode levar à maioria absoluta”, afirmou.

Questionado, igualmente, sobre uma coligação com o CDS-PP às legislativas antecipadas, marcadas para 30 de janeiro, Rangel insistiu que irá propor que “o PSD vá sozinho às eleições legislativas de 2022″. Já sobre a elaboração das listas, disse não querer responder a questões internas, mas notou que “é evidente que o novo líder, que é o candidato a primeiro-ministro, é a pessoa que será responsável pela feitura”.

O eurodeputado e candidato à liderança do PSD fez ainda um balanço positivo da visita à Madeira, no âmbito da campanha para as eleições internas do partido, que começou na segunda-feira e termina hoje à tarde. Paulo Rangel observou que pessoas estão mais interessadas no futuro do país do que nas guerras partidárias, reiterando que “a grande preocupação neste momento é saber que projeto é que o PSD tem para Portugal”.

“Chegou a altura de vir alguém dizer com toda a clareza. É preciso reformar Portugal, é preciso criar riqueza. Não tenhamos medo das palavras, nós só podemos combater a pobreza, nos só podemos distribuir alguma riqueza se a criarmos”, realçou o candidato à liderança dos sociais-democratas, cujas internas se realizam em 27 de novembro.

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Bee Engineering desenvolve videojogo solidário para empresas fazerem doações

O "Bee Kind" foi desenvolvido a pensar nas companhias que sentem a necessidade de envolver os seus profissionais numa ação solidária, após uma fase de prolongado afastamento físico.

A academia da Bee Engineering criou um videojogo capaz de envolver empresas e colaboradores em objetivos solidários. Graças ao “Bee Kind” já foram entregues pacotes de ração, produtos de desparasitação e brinquedos para os animais da União Zoófila, entidade que acolhe a Empada, a cadela afilhada da tecnológica. O jogo é personalizável, consoante a empresa jogadora e a associação ajudada.

“As organizações devem dar exemplo na educação e sensibilização, incentivando boas práticas e comportamentos adequados. A responsabilidade social é um destes exemplos, no entanto, muitas vezes estas colocam em prática medidas de grande impacto, mas sem a envolvência dos seus colaboradores. O objetivo do ‘Bee Kind’ é precisamente ajudar toda e qualquer empresa a conseguir o envolvimento de todos os seus profissionais nas ações empresariais efetuadas e na estratégia de topo da organização”, começa por dizer José Leal e Silva, diretor executivo da Bee Engineering, em comunicado.

“A plataforma conecta vários vetores de atuação da Bee Engineering nomeadamente a Bee Academy, Nectar Interactive, Responsabilidade Social e União Zoófila”, acrescenta.

No caso da doação para a União Zoófila, o “Bee Kind” envolveu a superação de sete níveis, tendo cada um deles correspondido à conquista de um bem solidário. No espaço de cinco dias, e depois de mais de 17 milhões de taps, a equipa da Bee Engineering conseguiu completar todos os objetivos e, dessa forma, desbloquear vários donativos para a associação.

O jogo foi desenvolvido em regime de academia sob a coordenação da Nectar Interactive, unidade de soluções digitais baseadas em videojogos, e da Bee Engineering, a pensar em empresas que sentem a necessidade de envolver os seus profissionais após uma fase de prolongado afastamento físico.

“Com o Bee Kind conseguem aumentar a ligação entre os membros da equipa e promover os valores comuns, ao mesmo tempo que auxiliam entidades externas de solidariedade. A customização desta solução digital é possível para qualquer organização e desafio proposto”, esclarece a empresa.

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Exportações de têxteis e vestuário sobem 1,6% até setembro face a 2019

  • Lusa
  • 9 Novembro 2021

Têxteis lar e outros artigos têxteis confecionados registaram os melhores desempenhos com um acréscimo de 129 milhões de euros face ao ano pré-pandemia (2019)

As exportações portuguesas de têxteis e vestuário consolidaram até setembro o crescimento face ao mesmo período de 2019, aumentando 1,6%, para 3.985 milhões de euros, mas “permanece a heterogeneidade” no setor, informou esta terça-feira a associação setorial.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) tratados pela Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), face aos primeiros nove meses de 2020 as exportações setoriais aumentaram 16,1%.

Os melhores desempenhos foram registados na categoria de produtos têxteis lar e outros artigos têxteis confecionados, que registaram um acréscimo de 129 milhões de euros face a 2019 (+27,6%), com destaque para as roupas de cama, mesa, toucador e cozinha, cujo valor exportado aumentou 24% (correspondendo a um acréscimo de 86 milhões de euros)”, avança a ATP.

Já o vestuário em malha exportou mais 113 milhões de euros, o que traduz um aumento de 7% face ao mesmo período em 2019.

Inversamente, o vestuário em tecido “continua a registar o pior desempenho, com uma quebra de 165 milhões de euros, ou seja, -22,2%, mostrando que ainda não conseguiu recuperar do impacto da crise pandémica”.

Em termos de destinos, os melhores resultados foram obtidos em França e nos EUA, com acréscimos de 72 milhões de euros (+14,4%) e de 64,5 milhões de euros (+25,5%), respetivamente.

Pelo contrário, o mercado espanhol continua a registar a maior quebra, com menos 195 milhões de euros (-16,0%) exportados até ao final de setembro face ao período homólogo de 2019.

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Porto Tech Hub Conference regressa em formato virtual. Inscrições estão abertas

No painel de convidados estão representadas algumas gigantes tecnológicas, como Google, Facebook, Microsoft, Netflix e Redhat.

Depois de um ano de interregno devido à pandemia da Covid-19, a Conferência Porto Tech Hub está de volta. A sexta edição do evento tecnológico realiza-se a 18 e 19 de novembro, pela primeira vez num formato virtual. Este ano, além das habituais talks, haverá também workshops. Todos os participantes poderão assistir à conferência gratuitamente.

“O principal objetivo para esta edição é focar a 100% nas temáticas mais relevantes para os profissionais das TI [Tecnologias da Informação] ligados ao desenvolvimento de software. Depois de um ano de interregno, trazemos talks e workshops com profissionais de relevo na área, numa forte aposta na qualidade e nos temas mais relevantes para o setor”, afirma Samuel Santos, vice-presidente da Porto Tech Hub, citado em comunicado.

No painel de convidados estão nomes como Minko Gechev, staff developer relations engineer da Google, Josh Long, spring developer advocate da Pivotal, Adam Bien, developer, consultant, podcast and trainer, Graeme Rocher, architect da Oracle Labs, e Neda Navidi, CTO da RecomAI, bem como representadas gigantes tecnológicas internacionais como a Google, Facebook, Microsoft, Netflix e Redhat.

A Conferência Porto Tech Hub realiza-se desde 2015, no Porto, e contou com cerca de mil participantes na sua última edição, em 2019.

Todas as novidades e atualizações são publicadas pela organização no site do evento, onde devem ser feitas também as inscrições dos participantes.

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