Tancos: Julgamento vai ser reaberto para ouvir arguidos após alterações não substanciais

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

O julgamento de Tancos vai ser reaberto para tomada de declarações dos arguidos que o requereram na sequência da comunicação da alteração não substancial de factos de que vinham pronunciados.

O julgamento do processo do furto e recuperação das armas do paiol de Tancos vai ser reaberto para tomada de declarações dos arguidos que o requereram na sequência da comunicação da alteração não substancial de factos de que vinham pronunciados.

Num despacho proferido na passada segunda-feira, consultado pela Lusa, o coletivo de juízes determinou que o julgamento, iniciado em 2 de novembro de 2020 no Tribunal Judicial de Santarém, seja reaberto para a tomada de declarações complementares dos arguidos que o requereram, na sequência da comunicação, no passado dia 6, da alteração não substancial de factos descritos no despacho de pronúncia.

Com esta decisão, fica sem efeito a leitura do acórdão, inicialmente agendada para 11 de outubro e, depois, fruto da comunicação da alteração não substancial de factos e alteração da qualificação jurídica dos factos descritos no despacho de pronúncia, para o próximo dia 28.

O coletivo deverá indicar no início da próxima semana as novas datas para tomada de declarações dos arguidos Pinto da Costa, Laje de Carvalho, Bruno Ataíde, José Gonçalves, Vasco Brazão e Taciano Correia, tendo ainda admitido o recurso interposto por João Paulino, que poderá igualmente vir a prestar declarações.

Do despacho proferido a 6 de outubro, Fernando Santos, que poderá também pedir para prestar declarações adicionais, fez chegar ao Tribunal a sua discordância quanto à alteração não substancial dos factos, enquanto Jaime Oliveira manifestou a sua “não oposição quanto à alteração não substancial dos factos e da qualificação jurídica”.

No julgamento, com 23 arguidos, está em causa está um conjunto de crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.

Além do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, estão também em julgamento o antigo diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira e o ex-porta-voz desta instituição militar Vasco Brazão, além de elementos da GNR de Loulé.

Alguns arguidos são acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais, enquanto outros, entre os quais Azeredo Lopes, que se demitiu do cargo ministerial no seguimento do processo, e os dois elementos da PJM da encenação que esteve na base da recuperação do equipamento.

O furto das armas foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a recuperação de algum material sido feita na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM em colaboração com elementos da GNR de Loulé.

Dos 23 arguidos, apenas um não prestou declarações, Jaime Oliveira, com alegadas responsabilidades no furto. Está acusado de dois crimes em coautoria, associação criminosa e tráfico e outras atividades ilícitas.

Em alegações finais, o Ministério Público pediu a absolvição de 11 dos 23 arguidos, incluindo de Azeredo Lopes, considerando que a conduta do ex-governante se pautou apenas por uma “omissão do ponto de vista ético”, ao não diligenciar no sentido de ser levantado um processo disciplinar aos elementos da Polícia PJM.

Já a pena mais grave – entre os nove e os dez anos de prisão – foi pedida para João Paulino, autor confesso do furto.

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Empresário norte-americano John Textor reuniu-se com dois ‘vices’ do Benfica

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

O empresário John Textor ficou de enviar informação adicional sobre as intenções que tem para o Benfica, para posteriormente serem objeto de avaliação e análise por parte da direção do Benfica.

O empresário norte-americano John Textor, interessado em investir na SAD de futebol do Benfica, reuniu-se esta quinta-feira com dois vice-presidentes do clube, anunciaram os “encarnados” no seu sítio oficial na Internet.

“O encontro decorreu de forma cordial e o sr. John Textor ficou de enviar informação adicional sobre as intenções que tem para o Benfica, para posteriormente serem objeto de avaliação e análise por parte da direção. Não está prevista, por agora, qualquer nova reunião com o sr. John Textor”, lê-se.

No breve comunicado, que não explicita quais os dirigentes presentes no encontro, o Benfica informa que o seu presidente, Rui Costa, esteve presente no início da reunião, no Estádio da Luz, para dar “as boas-vindas” a Textor.

O empresário norte-americano celebrou um acordo com o português José António dos Santos, conhecido como “rei dos frangos”, para aquisição de 25% do capital social da SAD do Benfica, facto comunicado então à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

José António dos Santos “outorgou com John C. Textor, dois acordos para venda de um total de 5.750.000 ações ordinárias, escriturais e nominativas, representativas de 25% do capital social da Benfica SAD, condicionado ao pagamento” até 15 de setembro “do preço total acordado”, tendo sido adiantada a quantia de um milhão de euros, salientou na ocasião o comunicado.

A direção do clube assegurou que não tinha conhecimento das negociações para a aquisição de 25% das ações da SAD pelo norte-americano John Textor e prometeu opor-se caso essa operação fosse analisada em assembleia geral de acionistas.

Já em setembro, o Benfica revelou que prazo de validade do acordo entre o investidor norte-americano John Textor e José António dos Santos para a aquisição das ações da SAD do Benfica tinha sido estendido até 31 de dezembro.

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Facebook acorda com parte da imprensa diária francesa pagar “direitos conexos”

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

O acordo gerar um financiamento significativo para os editores da imprensa de informação geral francesa (Apig) - que representa os diários nacionais e regionais -, especialmente os mais pequenos.

O Facebook chegou a um acordo com parte da imprensa diária francesa para lhes pagar “direitos conexos”, anunciou esta quinta-feira a rede social norte-americana, algumas semanas depois de assinar acordos semelhantes com o Le Monde e o Le Figaro.

Este “acordo de licenciamento” assinado com a aliança para a imprensa de informação geral francesa (Apig), que representa os diários nacionais e regionais, “prevê que o Facebook obtenha e remunere licenças para direitos vizinhos”, afirma o comunicado.

“Além disso, dará aos editores da Apig que o desejarem a oportunidade de participar no Facebook News“, um novo serviço dedicado à informação que deverá ser lançado em França em janeiro de 2022, precisou a rede social.

Os termos a que chegámos permitirão ao Facebook aplicar a diretiva e a lei francesa, gerando ao mesmo tempo um financiamento significativo para os editores da Apig, especialmente os mais pequenos“, disse Pierre Louette, presidente da Apig e CEO do Groupe Les Echos – Le Parisien, citado no comunicado.

Não foi divulgado o montante da remuneração nem o método de cálculo.

Os direitos conexos estão explicitamente previstos numa nova legislação europeia adotada em 2019, imediatamente transposta em França, e abrem o caminho para a remuneração dos autores de conteúdos de imprensa extraídos de artigos, fotografias, vídeos, infografias – apresentadas nas páginas de resultados das principais plataformas da Internet.

Mas estes últimos há muito que contestam o princípio, e as negociações com a imprensa têm sido muito laboriosas.

Um acordo-quadro sobre a remuneração dos “direitos conexos” foi anunciado em janeiro entre a Apig e a Google, mas tem de ser revisto para ter em conta uma multa de 500 milhões de euros imposta ao motor de busca em julho pela Autoridade da Concorrência francesa por não ter negociado “de boa-fé” com os editores de imprensa.

A Autoridade pediu ao gigante americano para retomar as negociações com os editores, para lhes propor uma nova oferta de remuneração.

Há menos de um mês, os grupos do Le Monde e do Le Figaro anunciaram ambos acordos separados com o Facebook, tal como tinham feito anteriormente com o Google, relativamente à remuneração e à promoção dos seus conteúdos.

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Wall Street no vermelho após recorde

Índices estão a corrigir do recorde registado pelo Dow Jones na última sessão. Lucros da Tesla também pesam nos mercados.

Os principais índices de Nova Iorque abriram esta sessão no vermelho, penalizados pelos resultados trimestrais da Tesla, que acabaram por ficar abaixo das expectativas. Além disso, é também dia de correção, depois de o Dow Jones ter batido um recorde intradiário.

O S&P 500 está a cair 0,15% para 4.529,53 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que desvaloriza 0,24% para 35.522,51 pontos. Pelo mesmo caminho segue o tecnológico Nasdaq ao perder 0,1% para 15.106,8 pontos. Antes da abertura dos mercados, alguns analistas já apontavam para estes resultados, depois de o Dow Jones ter atingido um recorde intradiário na sessão anterior e de o S&P 500 ter estado perto do recorde batido no início de setembro.

“As ações estão a subir para novos máximos e sempre que o mercado está a ser negociado ao nível de todos os tempos ou perto disso, não é incomum ver um pouco mais de volatilidade intradiária. E isso não deve preocupar os investidores“, diz Tom Mantione, diretor administrativo da UBS Private Wealth Management, citado pela Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês).

Entre as empresas que se estão a destacar hoje está a Tesla, cujas ações caem 0,56% para 860,98 dólares. Este desempenho acontece depois de a fabricante de carros elétricos ter reportado lucros de 1,62 mil milhões de dólares (1,39 mil milhões de euros) no terceiro trimestre, mas de ter revelado que as fábricas e os obstáculos na cadeia de fornecimento pressionaram as margens de receitas.

Outra red flag é a IBM, que segue a desvalorizar 0,06% para 141,90 dólares, depois de as receitas trimestrais terem ficado abaixo das previsões dos analistas. Isto depois de a empresa ter sofrido uma diminuição nos pedidos de serviços contratados.

Destaque ainda para o Facebook que desvaloriza 0,16% para 340,24 dólares, enquanto a Apple avança 0,1% para 149,41 dólares e a Amazon perde 0,21% para 3.407,91 dólares.

Esta quinta-feira está também a ser marcada — pela positiva — pelo número semanal de pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos, que baixou para 290.000 na semana passada, um novo mínimo desde o início da pandemia. Dados do Departamento do Trabalho norte-americano indicam que o número desta semana é o mais baixo desde 14 de março de 2020.

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BCP e FEI têm mais 1.650 milhões para apoiar PME portuguesas

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

Os acordos entre o Millenium bcp e o Fundo Europeu de Investimento têm como objetivo “proporcionar liquidez adicional às PME portuguesas afetadas economicamente pela pandemia”.

O Millenium bcp e o Fundo Europeu de Investimento (FEI) vão apoiar as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas com um financiamento adicional de 1.650 milhões de euros, que se junta aos 1.200 milhões já anunciados em abril.

Em comunicado, o BCP refere que “a renovação da parceria com o FEI tem por base os acordos assinados em abril, o que significa que – no total – Millennium bcp e FEI disponibilizarão cerca de 2.850 milhões de euros em novos financiamentos às PME portuguesas”, o maior valor de sempre concedido pelo fundo a um banco comercial europeu.

Destinados a “proporcionar liquidez adicional às PME portuguesas afetadas economicamente pela pandemia”, os dois novos acordos agora assinados entre o BCP e o FEI são apoiados pelo Fundo Europeu de Garantia, que faz parte do pacote de 540 mil milhões de euros da União Europeia para fazer face ao impacto económico da covid-19.

Os acordos preveem a concessão pelo FEI ao Millennium bcp de uma garantia de até 1.155 milhões de euros, com o objetivo de canalizar 1.650 milhões de euros para a economia, e “baseiam-se no sucesso das garantias assinadas em abril, onde ambas as instituições se comprometeram a mobilizar cerca de 1.200 milhões de euros em apoio às PME portuguesas”.

Com o FEI a assumir até 70% do risco dos empréstimos que o Millennium bcp concede às PME, o banco português afirma que “concederá financiamento em condições mais favoráveis, assegurando que as PME portuguesas dispõem de liquidez suficiente e continuando a apoiar o seu crescimento e desenvolvimento a médio e longo prazo”.

Citado no comunicado, o presidente executivo (CEO) do FEI congratula-se com o “renovar [d]a parceria com o Millennium bcp para apoiar PME portuguesas”: “Graças ao Fundo Europeu de Garantia, seremos capazes de fornecer o financiamento tão necessário às empresas portuguesas, permitindo-lhes resistir à tempestade da covid e crescer a médio e longo prazo”, refere Alain Godard.

Já o vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Ricardo Mourinho Félix, recorda que “as PME empregam mais de 70% da mão-de-obra de Portugal”, permitindo a parceria entre o FEI e o Millennium bcp proporcionar-lhes “a liquidez necessária para aumentar e investir num futuro sustentável”. “Este acordo reafirma a posição do Millennium bcp enquanto banco de referência para o tecido empresarial português, conferindo-lhe um papel de destaque no apoio à recuperação da economia e à modernização das empresas”, sustenta, por sua vez, o CEO do BCP.

Salientando que “o Millennium bcp, durante o período mais critico da pandemia (2020 e 2021), financiou mais de 40 mil empresas, com um total na ordem dos 6.000 milhões de euros”, Miguel Maia considera que, “com o acordo agora estabelecido, o banco reforça fortemente as capacidades para apoiar o crescimento, contribuindo para que o tecido empresarial se torne mais competitivo e possa efetuar os investimentos e beneficiar das oportunidades que resultam da transição para uma economia mais resiliente, verde e digital”.

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Mutação da variante Delta sem tendência crescente em Portugal

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

"Nas últimas semanas têm surgido vários exemplos da emergência de novas combinações de mutações, mas que acabam por não ter impacto epidemiológico", diz investigador do INSA.

O investigador do Instituto Nacional de Saúde (INSA) João Paulo Gomes afirmou esta quinta-feira que a nova sublinhagem da variante Delta do vírus não tem tendência crescente em Portugal, nem há provas de que afete a eficácia das vacinas.

“Não existe ainda qualquer evidência científica que sugira que esta sublinhagem da Delta seja mais transmissível ou coloque sequer em perigo a eficácia das vacinas. De facto, nas últimas semanas têm surgido vários exemplos da emergência de novas combinações de mutações, mas que acabam por não ter impacto epidemiológico”, segundo o investigador do INSA, em declarações à Lusa.

Em Portugal não são ainda mais do que dez casos da nova sublinhagem AY.4.2, espalhados nas últimas semanas, e alguns deles têm ligação ao Reino Unido, onde apresenta alguma relevância epidemiológica.

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EMA prevê recomendação sobre vacina da Pfizer em crianças dentro de dois meses

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

O regulador europeu prevê decidir sobre uma eventual administração da vacina da Pfizer em crianças entre os 5 e os 11 anos no final do ano.

A decisão da Agência Europeia do Medicamento (EMA) sobre a administração da vacina contra a covid-19 da Pfizer/BioNTech em crianças entre os 5 e os 11 anos apenas deve ser conhecida no final do ano.

“A proposta assenta numa dose três vezes mais baixa do que a dose aprovada para adultos. O calendário proposto para esta administração é de manter as duas doses separadas por pelo menos três semanas. A nossa recomendação é esperada dentro de dois meses, mas informação ou análise suplementar poderá ser necessária”, afirmou o responsável da instituição para a Estratégia de Ameaças Biológicas para a Saúde e Vacinas, Marco Cavaleri.

O prazo para o anúncio de uma recomendação sobre esta vacina (Comirnaty) surgiu numa conferência de imprensa realizada hoje em Amesterdão, nos Países Baixos, apenas três dias depois de a EMA ter revelado o arranque do processo de avaliação da administração da vacina neste grupo etário. Até agora, a utilização da vacina da Pfizer/BioNTech está somente autorizada para pessoas com pelo menos 12 anos de idade.

Paralelamente, Marco Cavaleri adiantou também que estão a ser gerados dados sobre a vacinação contra a covid-19 em crianças entre os 5 e os 11 anos para a vacina Spikevax (Moderna) e que a EMA “está a discutir o potencial timing de candidatura para a administração no futuro”, antecipando mais informações sobre este tema nas próximas semanas.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.910.200 mortes em todo o mundo, entre mais de 241,48 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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Juiz recusa suspender julgamento de Ricardo Salgado por Alzheimer

  • ECO
  • 21 Outubro 2021

O juiz-presidente do coletivo decidiu dar continuidade ao julgamento, mantendo a sessão marcada para esta sexta feira.

O juiz Francisco Henriques recusou o requerimento da defesa de Ricardo Salgado para suspender o julgamento devido à doença de Alzheimer. O juiz deverá pedir uma perícia a uma entidade independente como, por exemplo, o Instituto de Medicina Legal, avança a Rádio Renascença.

Fonte judicial adiantou que o juiz-presidente do coletivo decidiu dar continuidade ao julgamento, mantendo a sessão marcada para esta sexta feira durante todo o dia, sessão durante a qual deverá comunicar o pedido de uma nova perícia independente ao arguido.

Ricardo Salgado vai continuar a ser julgado por três crimes de abuso de confiança, depois de se ter apropriado de 10,75 milhões de euros do Grupo Espírito Santo.

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Partidos preocupados com aumento do preço da energia pedem mais medidas ao Governo

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

A direita parlamentar apela, sobretudo, à redução da carga fiscal sobre o ISP. O PS prefere regular as margens, enquanto o PCP pede o fim do adicional ao ISP e a eliminação da dupla tributação.

Os partidos com assento parlamentar mostram-se preocupados com o aumento do preço da energia, considerando a maioria que as soluções apresentadas pelo Governo até ao momento são insuficientes, mas propondo respostas diferentes.

Em declarações à Lusa, o deputado do PSD Afonso Oliveira apela a que o Governo cumpra com a palavra dada em 2016 – quando, aquando da criação do adicional ao imposto sobre produtos petrolíferos (ISP), tinha afirmado que este seria eliminado com a subida do preço dos combustíveis – considerando que as medidas apresentadas pelo executivo até ao momento “não são soluções”.

O deputado social-democrata afirma que “tem de haver uma redução da carga fiscal sobre os combustíveis”, sendo esse um dos temas que, em sede de Orçamento do Estado, o partido se irá “debruçar e ver qual será a melhor solução” para “não penalizar o rendimento das pessoas e das famílias”.

No mesmo sentido, o deputado do CDS João Almeida diz à Lusa que o Governo deve assumir o compromisso de 2016 sobre o adicional ao ISP, acrescentando ainda que, tanto no que se refere ao preço dos combustíveis como da eletricidade, é preciso “remover a carga fiscal”.

“Objetivamente, é nos impostos que é preciso mexer imediatamente para que esta crise não seja trágica para famílias e empresas”, indica o deputado, que aponta ainda que o partido irá apresentar propostas sobre o tema quando o Orçamento do Estado baixar à especialidade.

À semelhança do PSD e CDS, a Iniciativa Liberal também considera que o Governo deve reduzir os impostos sobre a energia, designadamente o IVA sobre a eletricidade, avançando que, durante o debate orçamental, irá apresentar iniciativas sobre a matéria.

O Chega também considera que o “Governo tem de se convencer que tem de baixar a carga fiscal sobre os impostos”, argumentando que tabelar os preços é errado porque mostra que “a economia não funciona”, e que precisa de intervenção, o que só se deve fazer “em casos excecionalíssimos”.

No debate parlamentar sobre a lei que permite ao Governo limitar os preços dos combustíveis – e que foi promulgada na quarta-feira à noite pelo Presidente da República – o deputado do PS Miguel Costa Matos tinha assinalado que o que “faz sentido é regular as margens” e não baixar o ISP.

“Quem paga [a redução do ISP] somos todos nós, mesmo aqueles que não usam carro particular, mas pagam sobretudo as gerações mais jovens – a minha geração – porque tiramos recursos da descarbonização para incentivar o consumo de combustíveis fósseis”, salientou.

À semelhança do PSD e CDS, o PCP indica que, no âmbito da discussão orçamental, também irá pedir o fim do adicional ao ISP, assim como a “eliminação da dupla tributação, em que o IVA é calculado por um valor que inclui o ISP”.

Além disso, os comunistas pretendem também voltar a apresentar uma proposta para a criação de “um regime de preços máximos” dos combustíveis – que foi recentemente rejeitada pelo PS, PSD, CDS-PP, PAN, Iniciativa Liberal e Chega – considerando que a lei promulgada pelo Presidente da República tem um “alcance muito menos significativo que a do PCP”.

Pelo BE, o deputado Pedro Filipe Soares considera que é necessário arranjar uma “resposta estrutural de longo prazo” para a transição energética, mas também “uma resposta imediata e urgente para retirar o peso da carteira das famílias”, considerando que as medidas apresentadas até ao momento pelo Governo são “insuficientes”.

À Lusa, o dirigente bloquista Jorge Costa concretiza essa dupla abordagem no que se refere ao preço da eletricidade, apontando que, numa “dimensão imediata”, é necessário “envolver as companhias elétricas que têm estado a ter grandes ganhos neste contexto” e, “numa dimensão mais técnica que é também política”, procurar “substituir o modelo de mercado elétrico” que considera estar “rigorosamente alinhado com os interesses das grandes companhias elétricas”.

Segundo o PAN, tanto o estabelecimento de preços máximos como a redução da carga fiscal não são soluções, propondo antes que se regresse a um “mercado regulado dos combustíveis fósseis”.

O deputado do PAN Nelson Silva considera que “quer o preço da eletricidade produzida através do gás natural, quer o preço dos combustíveis fósseis é uma realidade que, infelizmente, vai continuar a acontecer”, afirmando que se não houver “coragem agora de avançar e dar passos firmes na massificação das energias renováveis como a principal fonte energética a nível nacional”, daqui a 20 anos surgirá “um problema muito maior” do que o atual.

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Transportadora procura 110 motoristas de autocarro em Guimarães

A Guimabus, do grupo Vale do Ave Transportes, está à procura de um total de 120 trabalhadores para assegurar a concessão do serviço de transporte coletivo de passageiros em Guimarães a partir de 2022.

A Guimabus, que venceu a concessão do serviço de transporte coletivo de passageiros no concelho de Guimarães por 15 milhões de euros, acaba de abrir um processo de recrutamento para 110 motoristas, válido até 15 de novembro.

Detida pelo grupo Vale do Ave Transportes, a empresa que vai explorar o serviço local de autocarros a partir de 1 de janeiro de 2022, por um período de dez anos, quer ainda contratar mais uma dezena de outros profissionais, elevando para 120 o número de colaboradores que pretendem recrutar.

A operadora está à procura de candidatos para o departamento de recursos humanos e no serviço de bilhética, além de técnicos administrativos e de outras áreas operacionais, como fiscalização, bilhética e despachos, limpeza, segurança ou manutenção.

É tempo de preparar tudo: rotas, frota de autocarros, equipa de colaboradores, etc. São múltiplas operações em simultâneo para que possamos prestar um serviço de qualidade a partir do primeiro dia de operação”, refere o gerente da Guimabus, Fernando Salgado.

Em comunicado, o grupo sediado na freguesia de Serzedelo refere que, seguindo o caderno de encargos, está a “desenvolver os melhores esforços” para integrar os trabalhadores que tenham exercido funções semelhantes ao serviço de anteriores concessionários dos transportes vimaranenses.

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Ordem da Trindade abre nova unidade de 3,5 milhões no Porto

Fundada há 266 anos e liderada por Francisco Miranda Duarte, a Instituição Privada de Solidariedade Social inaugurou uma unidade de cuidados continuados de convalescença no centro do Porto.

A Ordem da Trindade investiu perto de 3,5 milhões de euros numa nova unidade de cuidados continuados de convalescença, enquadrada na rede nacional de cuidados continuados integrados do concelho do Porto, com capacidade para acolher 29 pessoas.

Destinada a pessoas com doença crónica ou em fase de reabilitação de um processo agudo, com perda de autonomia potencialmente recuperável por um período de 30 dias, esta nova infraestrutura é um complemento à oferta da instituição na área dos cuidados continuados de longa duração (19 camas) e de média duração (26 camas).

Parte de um investimento a rondar os 11 milhões de euros para reabilitar todo o quarteirão que esta Instituição Privada de Solidariedade Social sem fins lucrativos ocupa entre o edifício da Câmara e a estação de metro da Trindade, a nova unidade permitiu a criação de 36 postos de trabalho, incluindo 12 enfermeiros e 14 assistentes operacionais.

Francisco Miranda Duarte, diretor-geral da Ordem da Trindade, destaca que as 74 camas que passam a ser disponibilizadas por esta “instituição multissecular com um papel ativo nos cuidados continuados e no apoio aos mais idosos” são as únicas da rede nacional na Invicta. Algo que, acrescenta em comunicado, “ilustra bem a importância da instituição na prestação individualizada e humanizada de cuidados, bem como no contributo social que tem nesta zona do país”.

Fundada há 266 anos, além desta oferta nos cuidados continuados, de um lar de idosos e uma farmácia comunitária, é proprietária da histórica Igreja da Trindade (com capacidade para mais de 500 pessoas) e do hospital — inaugurado em 1852 —, que integra as valências de bloco operatório, internamento, consulta externa, atendimento programado, hospital de dia, imagiologia e laboratório de análises.

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Goldman Sachs tem 1.000 milhões para construir armazéns em Portugal e Espanha

Banco norte-americano quer investir no setor logístico de Portugal e Espanha. Tem 1.000 milhões de euros para construir armazéns nos próximos três anos.

O Goldman Sachs quer investir 1.000 milhões de euros durante os próximos três anos para construir armazéns em Portugal e Espanha. De acordo com o Cinco Días (conteúdo em espanhol), que cita um comunicado do banco norte-americano, foi criada a marca Newdock exclusivamente para esse efeito.

O investimento será feito pela Goldman Sachs Asset Management, através do departamento de imobiliário. A nova empresa — Newdock — está a operar desde o início do ano e conta já com um portefólio de sete projetos de logística a serem desenvolvidos em Espanha, numa área bruta locável total de 500.000 metros quadrados. O investimento inicial nesta carteira ascende a 400 milhões de euros, diz o jornal espanhol.

A Newdock vai desenvolver projetos “chave na mão”, mas também pretende construir instalações para operadores com necessidades mais específicas. Quanto a Portugal, desconhecem-se ainda quaisquer projetos que possam estar em vista.

Javier Solís, da Goldman Sachs, explica que a Newdock nasceu com o objetivo de acompanhar os principais operadores nacionais e internacionais, respondendo às suas necessidades logísticas na Península Ibérica. “Acreditamos que o mercado será cada vez mais exigente em termos de padrões de qualidade, eficiência e sustentabilidade dos ativos logísticos“, disse, citado em comunicado.

Nos últimos tempos, o setor logístico está a atrair níveis de investimento recorde no país vizinho, e tudo devido ao boom do comércio eletrónico trazido pela pandemia. O mesmo acontece em Portugal, com o mercado a captar a atenção de vários investidores internacionais.

Recorde-se que a espanhola Merlin Properties apostou na Plataforma Logística Lisboa Norte, em Castanheira do Ribatejo, naquele que será “o maior parque logístico” do país. Em entrevista ao ECO, o CEO Ismael Clemente revelou que está a ser estudada a hipótese de se criar lá um centro de dados.

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