Prorrogada até 10 de dezembro consulta pública para prospeção e pesquisa de lítio

  • Lusa
  • 8 Outubro 2021

A Direção Geral de Energia e Geologia prorrogou por um mês o prazo inicialmente fixado para a consulta pública do programa de prospeção e pesquisa de lítio, terminando agora em 10 de dezembro.

A Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) prorrogou por um mês o prazo inicialmente fixado para a consulta pública do programa de prospeção e pesquisa de lítio, terminando agora em 10 de dezembro.

De acordo com a página oficial da DGEG na Internet, consultada esta sexta-feira pela agência Lusa, a decisão foi tomada na quarta-feira, por despacho do diretor geral, que prorrogou o prazo da consulta pública da avaliação ambiental das oito áreas potenciais para lançamento de um concurso público internacional para atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de lítio até 10 de dezembro.

Em 28 de setembro, quando abriu a discussão pública do documento, a DGEG tinha fixado o prazo até ao dia 10 de novembro.

“Em cumprimento do art.º 7.º do Decreto-Lei nº 232/2007, de 15 de junho, a Direção Geral de Energia e Geologia, enquanto entidade responsável pelo procedimento da avaliação ambiental, informa que o Projeto de Programa e o respetivo Relatório de Avaliação Ambiental Preliminar do Programa de Prospeção e Pesquisa de Lítio das 8 áreas potenciais para lançamento de procedimento concursal para atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de Lítio, estão disponíveis para Consulta Pública, no período entre 28 de setembro de 2021 e 10 de dezembro de 2021, no Portal Participa”, refere a DGEC na sua publicação na Internet.

No documento, a DGEG adianta que, “no âmbito do processo de consulta pública, serão apreciadas e consideradas todas as observações e sugestões apresentadas no Portal Participa, desde que relacionadas especificamente com as 8 áreas potenciais para lançamento de procedimento concursal para atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de lítio”.

Após a publicação do procedimento, o alargamento do prazo da consulta pública foi reivindicado por presidentes de câmara e partidos políticos, que alegaram falta de tempo, até 10 de novembro, para avaliar um documento “de grande importância” com quase 300 páginas”.

Na sequência daquele apelo, no início de outubro, numa entrevista concedida à parceria entre a TSF e o Dinheiro Vivo – A Vida do Dinheiro, o ministro do Ambiente e da Transição Energética, o ministro Matos Fernandes referiu que o prazo da consulta pública sobre o lítio podia ser adiado um mês para até 10 de dezembro.

“A decisão que eu, de facto, tomei foi de só abrir esta consulta pública, sem conversar com autarca algum, depois das eleições municipais”, notou.

Afirmando que em algumas autarquias vai haver mudanças de executivo, o ministro do Ambiente considerou que o fim da consulta pública podia “perfeitamente ser adiado para 10 de dezembro”.

O relatório de avaliação ambiental preliminar do Programa de Prospeção e Pesquisa de Lítio identificou “alguns riscos” nas oito potenciais áreas do Norte e Centro do país, reconhecendo ainda assim ser uma oportunidade para a “descarbonização da economia”.

De acordo com o relatório, o Programa de Prospeção e Pesquisa de Lítio (PPPLítio) “constitui uma oportunidade para que a sociedade e a economia evoluam para descarbonização da economia e prossigam a estratégia da transição energética”.

No relatório de avaliação ambiental preliminar foram analisadas oito áreas do Norte e Centro do país: Arga (Viana do Castelo), Seixoso-Vieiros (Braga, Porto e Vila Real), Massueime (Guarda), Guarda – Mangualde (quatro zonas espalhadas por Guarda, Viseu, Castelo Branco e Coimbra) e Segura (Castelo Branco).

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Academia da APS lança curso sobre IFRS 9

  • ECO Seguros
  • 8 Outubro 2021

Classificar instrumentos de dívida e conhecer as principais abordagens de transição para a IFRS 9 disponíveis para as seguradoras são algumas das competências transmitidas aos formados.

A Academia da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) agendou novo curso para as manhãs dos próximos dias 14 e 15 de outubro. O curso IFRS 9- Instrumentos Financeiros dirige-se a colaboradores do setor segurador (vida e não vida), nas áreas de contabilidade, investimentos, controlo de gestão, atuariado e auditoria interna.

A formação oferece uma análise das principais alterações que entraram em vigor com a IFRS 9, norma que substituiu a IAS 39, abordando aspetos não só contabilísticos, mas também financeiros.

Permitindo aos Contabilistas Certificados por parte da Ordem (OCC) a atribuição/obtenção de 8 créditos, a formação proporciona aos formandos conhecimentos necessários à compreensão dos principais elementos para determinar a classificação dos instrumentos financeiros de dívida; compreensão dos principais elementos com impacto (i) no aumento significativo do risco de crédito e cálculo, e (ii) no cálculo da perda de crédito esperada; compreensão das principais abordagens de transição para a IFRS 9 disponíveis para as seguradoras.

O curso, com carga horária total de 8 horas distribuídas pelo período da manhã dos dias 14 e 15 de outubro, estará a cargo dos formadores Joao Ricardo Gravito Diretor – Financial Services PwC e Miguel Angelo Chapado Senior Associate – Financial Services Group PwC.

As inscrições podem ser realizadas aqui.

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Jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov vencem Nobel da Paz pela defesa da liberdade de expressão

A luta pela liberdade de expressão democracia, liberdade de imprensa e luta contra as notícias falsas justificam a atribuição do prémio a estes jornalistas.

O Prémio Nobel da Paz foi atribuído este ano à liberdade de expressão e, em específico à dupla de jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov, anunciou esta sexta-feira o Comité Nobel norueguês.

“Os esforços de salvaguarda da liberdade de expressão, uma pré-condição para a democracia e paz duradoura”, estiveram subjacentes à decisão de atribuir o galardão a estes jornalistas filipina e russo. Este ano na corrida estavam 329 candidatos, dos quais 234 pessoas individuais e 95 organizações.

“O jornalismo livre, independente e baseado em factos ajuda a proteger contra abusos de poder, mentiras e propaganda de guerra. Sem liberdade de expressão e imprensa livre será difícil promover com sucesso a fraternidade entre as nações, o desarmamento e uma ordem mundial que nos permita vingar no tempo presente”, sublinhou Berit Reiss-Andersen, ao anunciar o prémio. Em causa estão dez milhões de coroas suecas (quase um milhão de euros), para além de um diploma e uma medalha.

Maria Ressa tem sido alvo de ataques pela cobertura que os seus órgãos de comunicação social têm feito à Administração do Presidente Rodrigo Duterte e pelo papel de liderança assumido na luta contra a desinformação. Esta é a primeira vez que um cidadão filipino ganha um Nobel da Paz.

Já no caso de Muratov o prémio visa reconhecer as décadas de trabalho a defender a “liberdade de expressão na Rússia em condições cada vez mais desafiantes”, sublinhou Berit Reiss-Andersen. Muratov é um dos fundadores do jornal independente Novaya Gazeta, em 1993, e, de acordo com o Comité este é, “presentemente, o jornal mais independente na Rússia, com uma atitude crítica em relação ao poder”.

Tanto Ressa como Rappler são distinguidos pelo facto de terem “documentado como as redes sociais estão a ser utilizadas para espalhar notícias falsas, molestar opositores e manipular o discurso público, diz o Comité.

O Prémio Nobel da Paz vai ser entregue no dia da morte de Alfred Nobel, a 10 de dezembro, em Oslo, na Noruega.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Tesla muda sede para o Texas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 8 Outubro 2021

A fabricante de veículos elétricos, liderada por Elon Musk, vai mudar-se da Califórnia para o Texas, onde a mão-de-obra é mais barata e a regulamentação menos rigorosa.

O diretor executivo e fundador da Tesla, Elon Musk, revelou que a fabricante de carros elétricos planeia mudar a sua sede de Palo Alto, em Silicon Valley, na Califórnia, para Austin, no estado do Texas, onde está a construir um enorme complexo de fabrico de carros e baterias.

Deste modo, a Tesla junta-se a empresas como a Oracle, a HP e a Toyota na mudança da sede da Califórnia, que tem impostos e custos de vida relativamente elevados, para o Texas, onde a mão-de-obra é mais barata e a regulamentação menos rigorosa.

“Não é uma questão de (…) a Tesla deixar a Califórnia”, disse Musk na reunião anual da empresa, esta quinta-feira, citado pela Reuters, acrescentando que planeia aumentar em 50% a produção da sua principal fábrica da Califórnia e do Nevada. No entanto, a fábrica de Fremont, no estado californiano, está “encravada” e é difícil para as pessoas terem dinheiro para comprar casas nessa região, explicou.

O próprio bilionário Musk mudou-se da Califórnia para o Texas em dezembro para se concentrar na nova unidade da fabricante de carros elétricos no estado e na sua empresa de foguetões SpaceX, que tem um local de lançamento na ponta sul do “Lone Star State”.

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Empresas ainda sem receber segunda tranche do Apoiar Rendas

AHRESP denuncia que lhe continuam a chegar casos de empresas que ainda não receberam as verbas do Apoiar Rendas. Pede a "regularização dos pagamentos em falta com a máxima urgência".

A AHRESP continua a receber denúncias de empresas de alojamentos turísticos e restauração que ainda têm pagamentos pendentes no âmbito da medida Apoiar Rendas, denuncia a associação no seu boletim diário.

A medida foi anunciada em dezembro de 2020, e as empresas podiam apresentar candidaturas entre fevereiro e abril de 2021 a este apoio ao pagamento das rendas do primeiro semestre de 2021. Esta ajuda insere-se no Programa Apoiar que visava dar apoios à tesouraria sob a forma de subsídios a fundo perdido destinados às empresas dos setores mais prejudicados pela pandemia. Havia vários apoios previstos neste âmbito, nomeadamente ajudas para o pagamento de rendas e para compensar as quebras de faturação. No caso específico das discotecas, o apoio foi prolongado por mais um trimestre porque foram obrigadas a permanecer fechadas.

“É incompreensível que, quase um ano após o anúncio da medida, o montante total do apoio ainda não tenha chegado às empresas”, diz a AHRESP, que apela à “regularização dos pagamentos em falta com a máxima urgência”, porque esta é uma medida “muito importantes para reforçar a tesouraria das empresas numa altura em que a maioria dos apoios foram já retirados”.

Os apoios aos custos fixos das empresas, que englobam as várias vertentes do programa Apoiar (APOIAR.PT, Apoiar Rendas e Apoiar + Simples), custaram 995,9 milhões nos primeiros sete meses do ano, de acordo com os dados da síntese da execução orçamental publicada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) de agosto.

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Greve levou à supressão de mais de metade dos comboios até às 08h00

  • Lusa
  • 8 Outubro 2021

Às 08:20, dos 255 comboios programados da CP, realizaram-se 108, foram suprimidos 147, dos quais 41 do serviço regional, nove de longo curso, 22 comboios urbanos do Porto e 75 urbanos de Lisboa.

A CP realizou 108 das 255 ligações ferroviárias que tinha programadas até às 08h00, devido à greve dos trabalhadores da empresa e da Infraestruturas de Portugal (IP), tendo sido suprimidos 147 comboios, segundo fonte oficial da empresa.

Os trabalhadores da CP – Comboios de Portugal e da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem esta sexta-feira um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e um reforço das contratações.

De acordo com o balanço feito pela CP à Lusa, cerca das 08h20, dos 255 comboios programados, realizaram-se 108, foram suprimidos 147, dos quais 41 do serviço regional, nove de longo curso, 22 comboios urbanos do Porto e 75 urbanos de Lisboa.

Por sua vez, José Manuel Oliveira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), disse à Lusa cerca das 08:00 que a greve registava até às 06:00 uma “forte adesão”.

“Estamos a ter uma adesão muito elevada, superior a 90%. Estão apenas a ser cumpridos os serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral. Da lista não faziam parte os comboios de mercadorias, pelo que não se efetuou nenhum no turno da noite”, disse.

José Manuel Oliveira disse igualmente que as bilheteiras das estações de comboios estão encerradas.

“Agora vão começar a entrar outros turnos e a perspetiva do sindicato é a de que será uma adesão semelhante ao do turno da noite”, disse.

Contactada pela Lusa, fonte da Fertagus, que assegura a ligação ferroviária sobre a Ponte 25 de Abril, adiantou que a “operação está a decorrer dentro do previsto, estando a ser realizados os serviços mínimos”.

“A circulação está condicionada pela greve, estando limitada a 25% dos horários habituais”, disse a fonte.

Devido aos constrangimentos, a circulação de comboios entre as 09:43 e as 15:43 no sentido norte-sul e entre as 08:58 e as 14:58 no sentido sul-norte será suspensa.

“Fora destes períodos, a circulação de comboios da Fertagus continuará com constrangimentos, pelo que se aconselha a consulta dos horários em www.fertagus.pt”, indica a empresa.

A ausência de respostas da tutela esteve na origem da marcação desta greve, tendo a CP alertado para a ocorrência de “fortes perturbações” na circulação de comboios a nível nacional.

Na informação disponível no seu site (www.cp.pt) a empresa refere que o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos que implicam a realização de cerca de 25% do total da oferta de comboios.

A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) e outras organizações sindicais convocaram para esta sexta-feira uma greve de trabalhadores da CP e da IP, tendo como principal reivindicação aumentos salariais.

A admissão de trabalhadores, a tomada de medidas para a “harmonização das regras de trabalho na CP e na IP” e “uma calendarização para a negociação da revisão da contratação coletiva” são outros dos pontos a que exigem resposta.

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Nas notícias lá fora: reforma fiscal, dívida dos EUA e Tesla

  • Joana Abrantes Gomes e ECO
  • 8 Outubro 2021

A Irlanda avança com a subida da sua taxa de imposto sobre as empresas. O Senado dos EUA aprovou o aumento do limite máximo da dívida do país até dezembro. A Tesla muda-se para o Texas.

A Irlanda vai finalmente avançar com a subida da sua taxa de imposto sobre as empresas, tornando-se subscritora de um acordo mundial sobre uma reforma fiscal. O Orçamento do Estado espanhol já foi aprovado em Conselho de Ministros e traz muitas novidades fiscais. Nos EUA, Joe Biden e a sua Administração respiram de alívio após a aprovação no Senado de um projeto-lei que permite aumentar o limite máximo da dívida do país até dezembro. O milionário Elon Musk vai mudar a sede da sua fabricante de veículos elétricos, a Tesla, para o Texas. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional.

The Irish Times

Irlanda aceitar subir imposto sobre empresas e reforma fiscal mundial avança

O Governo irlandês aceitou subir a sua taxa de imposto sobre as empresas, o que coloca a Irlanda no grupo dos Estados subscritores de um acordo mundial sobre a reforma da fiscalidade. Esta decisão de Dublin levanta um dos últimos obstáculos à concretização do projeto desenvolvido no âmbito da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). “É uma etapa muito importante” na reforma mundial, disse o ministro das Finanças, Paschal Donohoe, especificando que, para se chegar a um compromisso, o texto do acordo fala agora de um imposto sobre as empresas de uma taxa efetiva mínima de 15%, e já não de “pelo menos 15%”, formulação a que Dublin se tinha oposto porque, na sua opinião, deixava a porta aberta a futuras subidas.

Leia a notícia completa no The Irish Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Expansión

Orçamento espanhol com despesa pública em níveis recorde

O Governo espanhol vai investir 12.550 milhões de euros em apoios e incentivos aos jovens, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado que foi aprovada em Conselho de Ministros na quinta-feira. Pedro Sánchez tem ainda previsto um cheque cultural de 400 euros para os jovens de 18 anos. O Ministério das Finanças prevê que a receita fiscal aumente 8%, até aos 232.352 milhões de euros, num Orçamento repleto de novidades fiscais como a introdução de uma taxa mínima de IRC de 15%, a reintrodução das deduções à coleta das verbas alocadas a Planos de Poupança Reforma privados ou o prolongamento das medidas introduzidas para travar os preços da eletricidade. Tudo possível graças a uma almofada de seis mil milhões de euros, explicou a ministra das Finanças do país, Maria Jesús Montero.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso condicionado, conteúdo em espanhol).

The New York Times

Senado dos EUA aprova acordo para evitar incumprimento no país

O Senado norte-americano aprovou um projeto-lei para aumentar o limite máximo da dívida do país até dezembro, afastando temporariamente a ameaça de incumprimento por parte da maior economia do mundo. A administração liderada por Joe Biden consegue assim não entrar em incumprimento a partir de 18 de outubro. Apenas os senadores democratas aprovaram um projeto de lei, por 50 votos contra 48, que aumentará o limite da dívida do país em 480 mil milhões de dólares e que lhe permitirá fazer pagamentos até ao início de dezembro. A Câmara dos Representantes, de maioria democrata, deverá aprová-la em breve, provavelmente até meados da próxima semana.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Tesla muda sede para o Texas

O diretor executivo e fundador da Tesla, Elon Musk, disse na quinta-feira que a fabricante de carros elétricos planeia mudar a sua sede de Palo Alto, em Silicon Valley, na Califórnia, para Austin, no estado do Texas, onde está a construir um enorme complexo de fabrico de carros e baterias. Deste modo, a Tesla junta-se a empresas como a Oracle, a HP e a Toyota na mudança da sede para o Texas, onde a mão-de-obra é mais barata e a regulamentação menos rigorosa, a partir da Califórnia, que tem impostos e custos de vida relativamente elevados.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

China pede aos mineiros de carvão que aumentem produção para fazer frente à crise energética

A China ordenou aos mineiros de carvão que impulsionassem urgentemente a produção, face à crise energética que ameaça as fábricas do país, obrigando o Presidente Xi Jinping a recuar em relação aos seus compromissos de combate às alterações climáticas. Uma das maiores regiões produtoras de carvão na China, a Mongólia Interior, instruiu 72 mineiros locais para aumentar a capacidade em 100 milhões de toneladas, de acordo com um relatório do Securities Times, um jornal financeiro nacional sob controlo do Estado.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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Coligação negativa deu mais 99 euros por mês a trabalhadores independentes

  • ECO
  • 8 Outubro 2021

O apoio aos trabalhadores independentes garantiu em média mais 99,45 euros aos beneficiários, o que representa um aumento de 31% face à média de valores pagos nos meses anteriores deste ano.

O apoio aos trabalhadores independentes aprovado por coligação negativa no Parlamento garantiu em média mais 99,45 euros aos beneficiários, o que representa um aumento de 31% face à média de valores pagos nos meses anteriores deste ano, segundo os cálculos do Jornal de Notícias/ Dinheiro Vivo (acesso livre) com base nos dados do site da Segurança Social.

Está em causa um aumento de 317,31 euros para 416,76 euros relativos aos valores médios pagos antes e depois da aplicação das regras que permitiram ter como referência valores de rendimentos de 2019, sendo que os 317,31 euros dizem respeito aos montante pagos, em média, por trabalhador nos meses de janeiro a março. Já os 416,76 euros são a média de valores entregue de abril a agosto, último mês em que vigorou a medida.

Assim, se no primeiro trimestre de 2021 a Segurança Social gastava, em média, por mês cerca de 30 milhões de euros com o apoio aos trabalhadores independentes, o Estado pagou quase o mesmo montante nos cincos meses seguintes, isto é, 32 milhões de abril a agosto deste ano, segundo o mesmo jornal.

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Ganhos do BCP e da Galp Energia puxam pelo PSI-20

A bolsa de Lisboa arranca a última sessão da semana com o "pé" direito, em linha com a generalidade praças europeias. Ganhos do BCP e da Galp Energia puxam pelo PSI-20.

A bolsa de Lisboa arranca a sessão em alta, em linha com a generalidade praças europeias. A puxar pelo desempenho do PSI-20 estão os ganhos do BCP e da Galp Energia.

Pela Europa, o Stoxx 600 abre inalterado a par com o espanhol IBEX-35, enquanto o britânico FTSE 100 avança 0,3% e o francês CAC-40 valoriza 0,3%. Em contrapartida, o o alemão DAX recua 0,1%.

Em Lisboa, o PSI-20 acompanha a tendência da generalidade das praças europeias. O índice de referência nacional avança 0,70% para 5.569,330 pontos, com 14 das 19 cotadas a negociar em terreno positivo. A puxar pelo desempenho positivo do PSI-20 estão o BCP e a Galp Energia.

As ações do banco liderado por Miguel Maya somam 1,52% 17,35 cêntimos, depois de na sessão de ontem ter disparado mais de 5%, o que representa a maior valorização das ações do banco desde 23 de setembro, dia em que disparou 8%.

Já a Galp Energia valoriza 2,80% para 9,9880 euros, beneficiando da subida das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, que serve de referência para a Europa, soma 1,1% para os 82,86 dólares, e o WTI avança 1,2% para os 79,23 dólares, em Nova Iorque.

Ainda pelo setor energético, a EDP avança 0,13% para 4,54 euros, em contrapartida a subsidiária EDP Renováveis recua 0,29% para 20,84 euros. Ao mesmo tempo, a REN soma 0,39% para 2,5550 euros.

Nota positiva ainda para as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. A Altri avança 1,76% para 5,2050 euros, a Semapa ganha 1,02% para 11,86 euros, e a Navigator soma 0,40% para 2,996 euros.

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Investimento no PRR obrigará a despesa permanente, diz Jorge Bateira

  • Lusa
  • 8 Outubro 2021

O Orçamento do Estado "sofre de uma grande ambiguidade", pois, por um lado, "fica aliviado da despesa que vai constituir o PRR", mas, por outro, há a nova despesa associada ao plano, afirma.

O antigo professor universitário Jorge Bateira disse que os investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) obrigarão a despesas permanentes que terão de ser orçamentadas, numa entrevista à Lusa a propósito do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

Muito do investimento que vai ser feito, para funcionar e poder perdurar o seu benefício no tempo, vai precisar de pessoal, de funcionários, de trabalhadores, e essas são despesas permanentes. Vão ter de estar no Orçamento”, lembrou o antigo professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP).

O académico, agora aposentado, considera mesmo que o Orçamento do Estado “sofre de uma grande ambiguidade”, pois, “por um lado, é verdade que fica aliviado da despesa que vai constituir o PRR”, mas, por outro, há a nova despesa associada ao plano.

“Não se tem falado disto, mas o Estado, ao fazer aqueles investimentos, está, em alguma medida – estou a pensar, por exemplo, no Serviço Nacional de Saúde – a comprometer-se com despesa permanente, também”, salientou.

Quanto à negociação política do Orçamento do Estado, cuja entrega está agendada para dia 11 de outubro, o também antigo professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) considera que “o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda estão condenados a apoiar o Governo”.

“Tendo desenvolvido um discurso de necessidade de impedir a direita de subir ao poder, evidentemente que têm que aprovar os orçamentos. E a opinião pública também exerce uma certa pressão no sentido de coligações à esquerda para aprovar”, sustentou.

O economista entende que os partidos em causa procedem, ao mesmo tempo, de “uma forma construtiva para minimizar um capitalismo mais ou menos selvagem” que adota uma “austeridade fofinha”, mas também “andam a medir ali os défices”.

Mesmo depois desta pandemia ainda querem reduzir e não aproveitar a margem da suspensão das regras e terem já para o próximo ano um défice inferior a 3%. Só isso dá logo uma ideia do tipo de política bem alinhado com o ordoliberalismo da União Europeia”, aponta.

Para Jorge Bateira, “a esquerda está pressionada para apoiar e ao mesmo tempo está a sentir que está a apoiar um regime que é manifestamente anti-esquerda”.

“Então, a esquerda dentro da União Europeia está condenada a desaparecer, no sentido de negar os seus projetos e as suas linhas programáticas em nome de um mal menor“, considerou.

Segundo o professor universitário aposentado, “o PS, se puder curto-circuitar o Bloco, reduz-lhe a relevância política”, pois o BE “tem uma influência e essa influência convém que seja contida”.

“O interlocutor é o Partido Comunista, mas o Partido Comunista não é ameaça para o PS, e portanto estando numa rampa inclinada o próprio Partido Comunista, de eleição para eleição, é evidente que o PS prefere-o como interlocutor”, referiu Jorge Bateira.

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Assaltos a carros aumentam devido a preços elevados de metais nos catalisadores

  • ECO
  • 8 Outubro 2021

Só até agosto, os roubos de catalisadores já tinham motivado mais de 3.000 queixas, sendo que, em todo o ano de 2020, as queixas pelo mesmo motivo não chegaram ao milhar.

Só nos primeiros oito meses deste ano, a Polícia de Segurança Pública (PSP) já recebeu 3.206 queixas motivadas pelo furto de catalisadores de automóveis, um aumento exponencial face às 839 queixas de todo o ano de 2020, revela esta sexta-feira o Diário de Notícias (acesso pago).

O roubo de catalisadores dos carros deve-se aos preços elevados dos metais preciosos neles presentes, nomeadamente platina, paládio e ródio. Na quinta-feira, por exemplo, a platina estava cotada a 27,34 euros o grama, o paládio a 39,65 euros e o ródio já chegou a atingir os 50 euros o grama, sendo considerado o metal mais caro do grupo da platina e até com valor superior ao ouro.

A PSP já criou um grupo especializado para investigar este crime, designado Equipas Regionais de Investigação à Criminalidade Automóvel (SRICA). Até setembro, as SRICA tinham referenciado 449 suspeitos de participarem nesta atividade, tendo ainda recuperado mil catalisadores roubados.

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Executivo quer facilitar entrada de verbas em empresas que estão em PER

  • ECO
  • 8 Outubro 2021

O Governo pretende fazer uma alteração à lei com o intuito de facilitar a entrada de verbas nas empresas que estão em Processo Especial de Revitalização (PER).

O Governo pretende fazer uma alteração à lei com o intuito de facilitar a entrada de verbas nas empresas que estão em Processo Especial de Revitalização (PER) sem que os sócios e credores saiam penalizados caso a insolvência acabe por avançar, revelou o ministro da Economia, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago).

O objetivo é que “o dinheiro e fundos que sejam disponibilizados a uma empresa que está em PER, seja por credores seja por sócios, possam ser tratados como dívidas da insolvência. Isto é, que possam, em caso de insolvência posterior, ter um tratamento privilegiado relativamente aos créditos passados”, explicou Pedro Siza Viera.

Além disso, o governante esclarece ainda que esta alteração acontece “para as verbas que correspondam até 25% do crédito não subordinado da empresa no momento em que se abre o PER”. Com esta medida, o Executivo pretende que se “crie a possibilidade de, mais rapidamente”, se dar “um destino aos seus ativos e trabalhadores”, em caso de insolvência posterior.

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