Taxa de desemprego volta a cair e fixa-se em 6,6%

O desemprego voltou a cair. Em julho, a taxa fixou-se em 6,6%, menos 0,2 pontos percentuais do que no mês anterior.

A taxa de desemprego fixou-se em 6,6%, em julho. Em causa está um recuo de 0,2 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, de acordo com os dados divulgados, esta terça-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Também em comparação com o mesmo período de 2020, verificou-se uma quebra.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,6%, menos 0,2 p.p. que no mês precedente, menos 0,4 p.p. que três meses antes e menos 1,5 p.p. que em julho de 2020“, detalha o gabinete de estatísticas, que adianta que a população desempregada diminuiu tanto em cadeia (-3,3%) como em termos homólogos (-15,7%).

Já a população empregada aumentou 0,8% face ao mês anterior e 5,2% face a julho de 2020. Há agora 4.842,7 mil pessoas, em Portugal, com trabalho, de acordo com o INE, isto é, mais 39,5 mil do que em junho e mais 238,2 mil do que no período homólogo. A taxa de emprego situou-se, por isso, em 63,1%, o que corresponde a uma subida em cadeia de 0,5 p.p. e a um crescimento de 3,0 p.p., em termos homólogos.

Quanto à taxa de subutilização do trabalho — que inclui desempregados, subemprego, inativos que procuram trabalho, mas não estão disponíveis e inativos que estão disponíveis, mas não procuram trabalho — verificou-se um recuo de 0,3 p.p., face a junho, e de 3,2 p.p., face a junho de 2020, para 12,5%.

O INE avança, além disso, que para julho a estimativa da população ativa situou-se em 5.183,7 mil pessoas, mais 0,5% (ou 27,9 mil pessoas) do que no mês anterior e mais 3,5% (ou 174,5 mil pessoas) do que no mesmo mês de 2020.

A pandemia fez tremer o mercado de trabalho, mas os apoios extraordinários lançados pelo Governo mitigaram o agravamento do desemprego. Agora que as restrições estão a ser, progressivamente, levantadas e a economia começa a recuperar, também o mundo laboral dá sinais de retoma, tendo o desemprego descido em julho, pelo segundo mês consecutivo.

(Notícia atualizada às 11h30)

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INE confirma que PIB cresceu 15,5% no segundo trimestre

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta terça-feira o crescimento de 15,5% do PIB no segundo trimestre em termos homólogos. O crescimento em cadeia foi de 4,9%.

Num período marcado pelo desconfinamento e a retoma da atividade, a economia portuguesa cresceu 15,5%, em termos homólogos, no segundo trimestre de 2021, o qual é muito influenciado pela base muito baixa do segundo trimestre de 2020 (período mais afetado pela pandemia). Já face ao trimestre anterior, a subida foi de 4,9%. Os dados foram confirmados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) após ter divulgado há um mês a estimativa rápida do PIB entre abril e junho.

“Esta evolução é influenciada por um efeito de base, uma vez que as restrições sobre a atividade económica em consequência da pandemia se fizeram sentir de forma mais intensa nos primeiros dois meses do segundo trimestre de 2020, conduzindo então a uma contração sem precedente da atividade económica” (-16,4%), explica o gabinete de estatísticas. Este é o maior crescimento homólogo num trimestre desde pelo menos 1996, ano em que começa a atual série histórica do INE.

PIB dá o maior salto em 25 anos

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE). Variação homóloga do PIB em cada trimestre desde 1996.

Em termos homólogos, o contributo positivo da procura interna (consumo e investimento), com um crescimento homólogo de 14,8%, foi decisivo para a recuperação da economia portuguesa, ao passo que a procura externa (exportações menos importações) deu um contributo nulo (o que compara com um contributo negativo no período homólogo). Em cadeia, também a procura interna foi o motor da retoma, ainda que nessa ótica a procura externa tenha tido um contributo menos negativo do que no primeiro trimestre de 2021.

Dentro da procura interna, em termos homólogos, o consumo privado cresceu 17,5% no segundo trimestre e o consumo público avançou 9,8%. As despesas dos cidadãos residentes em bens não duradouros e serviços aumentaram 16,6%, “verificando-se um acentuado crescimento na componente de bens não alimentares e serviços, enquanto a componente de bens alimentares desacelerou nos dois últimos trimestres”, após ter crescido durante os confinamentos. A componente de bens duradouros aumentou 34,3%.

O investimento, que resistiu ao segundo confinamento ao crescer 3,9% no primeiro trimestre, acelerou para um crescimento de 10,5% no segundo trimestre de 2021, o que compara com a queda de 10% registada no segundo trimestre de 2020. O destaque vai para o investimento em equipamento de transporte que “registou uma variação homóloga de 123,8%, após reduções significativas nos trimestres anteriores, com taxas de -25,8% no 1º trimestre e -68,5% no 2º trimestre de 2020”.

Já o investimento em construção desacelerou no segundo trimestre, “apresentando um crescimento de 3,9% em volume, em termos homólogos (taxa de 6,4% nos dois trimestres anteriores)”, nota o INE. Em cadeia, todas as categorias de investimento contraíram no segundo trimestre face ao primeiro trimestre de 2021.

Exportações de bens e serviços recuperam, mas importações também

A retoma do comércio internacional continua a ser maior na troca de bens do que na transação de serviços, nomeadamente os de turismo. “As exportações de bens passaram de uma variação homóloga de 3,1%, no 1º trimestre, para 41,3% e as exportações de serviços aumentaram 33,6% no 2º trimestre, após as acentuadas reduções registadas desde o início da pandemia (-52,2% no 2º trimestre de 2020), sobretudo em consequência da forte contração da atividade turística”, explica o gabinete de estatísticas.

Porém, da mesma forma que as exportações recuperaram, também as importações voltaram a crescer significativamente dado o crescimento do consumo privado. No segundo trimestre, as importações de bens e serviços em volume aumentaram 34,3% em termos homólogos, após a contração de 4,3% no trimestre anterior.

Face ao primeiro trimestre, ou seja, na comparação em cadeia, as exportações de bens e serviços até caíram 2%, com o contributo negativo da componente de bens a superar o contributo positivo da dos serviços. O mesmo padrão foi visível nas importações de bens e serviços em cadeia.

Apesar da recuperação geral das exportações portuguesas, há uma má notícia: o país registou uma perda nos termos de troca — um indicador da competitividade das exportações — por causa, em larga medida, do crescimento “pronunciado” dos preços dos produtos energéticos, dos quais Portugal é maioritariamente um país dependente do exterior.

“Em termos nominais, o Saldo Externo de Bens e Serviços situou-se em -3,7% do PIB no 2º trimestre, 0,7 p.p. inferior ao verificado no trimestre anterior (-3,4% do PIB no 2º trimestre de 2020)”, conclui o INE.

(Notícia atualizada às 11h51 com mais informação e gráfico)

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Empresa polaca investe 35,4 milhões em parques fotovoltaicos em Portugal

  • Lusa
  • 31 Agosto 2021

A capacidade total dos parques que a empresa terá em Portugal chegará a quase 70 MWp, o que constitui cerca de 7% de todo o potencial dos parques fotovoltaicos no país.

A R.Power investiu 35,4 milhões de euros em Portugal em parques fotovoltaicos com uma capacidade de cerca de 60 megawatts-pico (MWp), revelou esta terça-feira a empresa polaca.

Com base no contrato assinado, a R. Power adquiriu um portfólio de projetos de parques fotovoltaicos com uma capacidade de 59 MWp, esclarece a empresa em comunicado, salientando que o montante global do investimento, após a construção, é de aproximadamente 160 milhões de szolty (35,4 milhões de euros). Com esta transação, a R. Power tornou-se num dos “maiores investidores” polacos no país, prossegue.

Além disso, explica que a capacidade total dos parques que a empresa terá em Portugal chegará a quase 70 MWp, o que constitui cerca de 7% de todo o potencial dos parques fotovoltaicos no país.

Os parques estão localizados em diferentes pontos de Portugal, nomeadamente nos distritos de Santarém, Portalegre e Castelo Branco, e vão gerar cerca de 100 gigawatts hora (GWh) de energia elétrica por ano, o suficiente para atender às necessidades de energia de cerca de 30.000 famílias.

A redução anual esperada de emissões de dióxido de carbono (CO2), por sua vez, excederá 21.000 toneladas, o equivalente à produção de 16 mil carros, lê-se no comunicado, adiantando que todos os projetos devem estar prontos este ano para se iniciar a construção que está prevista arrancar no próximo ano.

A energia que se vai produzir será vendida com base nos PPAs (contratos de compra de energia) a longo prazo, sem usar um sistema de suporte. A R.Power considera que devido a um dos “níveis de luz solar mais elevados” da Europa, Portugal é “um destino natural” para a empresa.

O cofundador e presidente da R.Power, Przemek Pieta, afirma que Portugal é um “mercado que permite a construção de parques sem nenhum subsídio”, por isso, prevê “um desenvolvimento intenso”, assinalando também que, de momento, a empresa “está a procurar novos projetos e recrutar (pessoas) para vários cargos importantes”.

Realça também que a estratégia atual da empresa se baseia “não só na aquisição e realização de projetos fotovoltaicos”, mas também na “construção do próprio portfólio de parques solares” como produtor independente de energia elétrica.

No final de 2020, a capacidade fotovoltaica instalada no país era de 1,03 GWp e representava 3,6% da produção total de energia. Portugal quer atingir os 6,4 gigawatts (GW) de capacidade solar total instalada até 2023 e nove GWp até 2030.

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Gigantes tecnológicas gastam 97 milhões por ano em “lobby” para instituições da UE

  • Lusa
  • 31 Agosto 2021

O lobby tecnológico é dominado por 10 empresas, que são responsáveis por quase um terço (32 milhões de euros) do total gasto, entre as quais Vodafone, Qualcomm, Intel, IBM, Amazon, Huawei e Apple.

As gigantes tecnológicas gastam, anualmente, quase 100 milhões de euros lobby junto das instituições da União Europeia (UE) para tentar influenciar decisões políticas, revela um estudo divulgado esta terça-feira, numa altura em que Bruxelas cria novas leis digitais.

Em causa está o estudo “A rede lobby: a teia de influência das gigantes tecnológicas na UE” divulgado esta terça-feira e realizado pelos grupos independentes de pesquisa Corporate Europe Observatory e LobbyControl, que revela que um total de 612 empresas, grupos e associações empresariais “estão a fazer ‘lobby’ ativamente para influenciar as políticas da economia digital” no espaço comunitário e, “no seu conjunto, gastam anualmente pelo menos 97 milhões de euros a fazer ‘lobbying’ junto das instituições da UE”.

Ainda assim, apesar do “número variado de intervenientes nesta área”, o lobby tecnológico é dominado por 10 empresas, que são responsáveis por quase um terço (32 milhões de euros) do total gasto, entre as quais Vodafone, Qualcomm, Intel, IBM, Amazon, Huawei, Apple, Microsoft, Facebook e Google, precisam estes organismos na informação divulgada esta terça-feira.

“Estas 10 empresas estão também organizadas coletivamente em associações empresariais e comerciais, que são elas próprias importantes agentes de lobby”, acrescentam, notando que “as associações empresariais que fazem lobby em nome das gigantes tecnológicas têm um orçamento que ultrapassa largamente o de 75% das empresas mais pequenas que constituem a maioria da indústria digital”.

Em declarações à Lusa, a investigadora portuguesa Margarida Silva do Corporate Europe Observatory, uma das autoras do estudo, destaca que, “com um total combinado de 32 milhões de euros, as 10 grandes empresas digitais gastam somas recorde a tentar influenciar as instituições europeias”.

O objetivo é lutar contra qualquer regra que possa afetar o seu grande modelo empresarial ou a margem de lucro”, assinala a especialista, notando que, “de uma perspetiva democrática, estes imensos orçamentos de ‘lobby’ são profundamente preocupantes”.

Para Margarida Silva, são então necessários “esforços para regular a economia digital” para assim “proporcionar uma internet melhor, uma internet que sirva as pessoas, as pequenas empresas e as comunidades”.

“É crucial que […] cidadãos independentes se envolvam nestas discussões políticas para assegurar que estas não sejam dominadas por lobistas”, adianta a investigadora à Lusa em Bruxelas.

O estudo revela ainda que são as gigantes tecnológicas norte-americanas que mais tentam influenciar os decisores políticos europeus, já que 20% de todas as empresas que o fazem na UE têm sede nos Estados Unidos e, em sentido contrário, menos de 1% têm sedes na China ou Hong Kong.

“Isto revela que as empresas chinesas não investiram até à data em lobbying na UE tão fortemente como as suas homólogas americanas”, adiantam os grupos de investigação no estudo divulgado.

Estes organismos indicam ainda que, desde novembro de 2019, esta aposta levou à realização de 270 reuniões entre as tecnológicas com altos funcionários da Comissão Europeia, sendo que a Google e o Facebook lideraram o número de encontros.

O estudo foi divulgado numa altura em que o Conselho da UE e o Parlamento Europeu finalizam as suas posições relativas às novas leis dos serviços e mercados digitais, propostas pela Comissão Europeia no final do ano passado.

Em discussão entre os colegisladores europeus está, desde logo, a nova Lei dos Serviços Digitais, que visa criar obrigações para as plataformas para assegurar que o que é crime ‘offline’ também o seja no ‘online’, como o incitamento ao ódio e o racismo, prevendo multas pesadas para as tecnológicas que não o cumprirem.

Nos casos mais graves, as tecnológicas que não cumprirem podem ser multadas até 6% do volume de negócios anual.

Já a nova Lei dos Mercados Digitais visa regular o mercado, no qual atualmente intermediárias de conteúdos (como a Google) conseguem obter uma quota de mercado superior à de entidades de menor dimensão.

A estimativa da Comissão Europeia é que este pacote digital esteja em vigor em meados do próximo ano, dado o tempo necessário para as negociações.

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Munich Fabric Start “vai ser o motor de arranque da indústria têxtil e vestuário”

Da confeção aos tecidos, vão estar presentes 31 empresas portuguesas na Munich Fabric Start. A indústria olha para esta feira como "uma grande oportunidade para o setor mostrar o seu valor".

O tecido industrial português vai estar em força na Munich Fabric Start que decorre em Munique de 31 de agosto a 2 de setembro. Para o setor, a feira direcionada às confeções e tecidos “vai ser o motor de arranque da indústria”, tendo em conta que é a primeira feira presencial do cluster do têxtil e do vestuário.

No total são 31 empresas portuguesas de setor têxtil e vestuário que vão levar à cidade alemã as últimas novidades de um dos clusters mais antigos de Portugal. No evento são esperados cerca de 20 mil visitantes. “A moda não funciona virtualmente e o cliente quer ter contacto com o produto. O setor tem aqui uma grande oportunidade de mostrar o seu valor”, destaca o presidente da Associação Nacional das Industrias de Vestuário e Confeção (Anivec).

Neste evento que já vai na 45ª edição, a organização criou um espaço premium, com uma localização central e de grande visibilidade, reservado para 13 empresas portuguesas dedicadas à confeção. “Este novo espaço vem reforçar a presença portuguesa na Munich Fabric Start, que é a principal feira de confeção e tecidos do mercado alemão e uma das principais da Europa”, conta ao ECO, César Araújo, presidente da Anivec.

“As empresas portuguesas de confeção vão beneficiar desta centralidade e da visibilidade até porque é uma zona de passagem e vai estar identificada como Portugal Sourcing”, adianta Marlene Oliveira, head of international unit do Centro de Inteligência Têxtil (CENIT). As restantes empresas portuguesas da área dos tecidos vão estar espalhadas ao longo da feira de acordo com o tipo de produto que apresentam.

Comitiva lusa em Munique

César Araújo destaca que Munich Fabric Start “vai ser o motor de arranque da indústria”. “Queremos estar presentes em força para mostrar o melhor que se faz em Portugal”. Para o presidente da Anivec, os clientes “estão ansiosos por esta feira presencial”. César Araújo salienta que “até aqui não houve uma grande interação entre a indústria e os clientes”, pelo que esta feira será muito importante para o setor.

A comitiva portuguesa é composta por 31 empresas. Do lado da confeção vão estar presente 13 empresas: Calvelex, Juvema, LaGofra, Marfel, Marjocri, Outfit21, SM Senra, Source Textile, Tetribérica, TMR Fashion Clothing, Top Trends, Tricothius (Valerius Group) e Vandoma.

Do lado dos tecidos vão marcar presença 18 empresas portuguesas: 6dias Têxteis Internacionais Bloomati by Carvema,Fitecom SA Hall 3 D 03, J. Areal – Artigos Texteis, Magma Têxtil, Modelmalhas, OTS Otojal Group, Paulo de Oliveira, RDD – Textiles, Riopele Texteis, Sanmartin – Sociedade Textil, Somelos Tecidos, Tessimax Lanificio, TMG Textiles, Trimalhas Knit Inspiration, Troficolor Denim Makers, Vilarinho e Vilartex.

Para além da indústria portuguesa de têxtil e vestuário, o secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves vai marcar presença na Munich Fabric Start.

Alemanha é um destino top

O mercado alemão está no top 3 dos principais destinos de exportações portuguesas de vestuário. “O mercado alemão é muito atrativo e está no nosso top três. É um mercado que as empresas portuguesas não querem deixar de estar”, conta ao ECO Marlene Oliveira, responsável pela estratégia de internacionalização levada a cabo pelo CENIT.

De acordo com os dados preliminares do INE, nos primeiros seis meses do ano, Portugal já exportou perto de 142,3 milhões de euros de produtos de vestuário para a Alemanha, evidenciando um crescimento de 17,4% em relação ao período homólogo de 2020 e um aumento de 9,0% quando comparado com igual período de 2019.

A Munich Fabric Star vai ser o motor de arranque da indústria. Queremos estar presentes em força e mostrar o melhor que se faz em Portugal.

César Araújo

Presidente da Anivec

O presidente da Anivec corrobora a ideia de Marlene Oliveira e lembra que “o mercado alemão é muito importante para Portugal e muito sofisticado. É muito importante Portugal estar representado nesta feira”, salienta César Araújo.

A Munich Fabric Start conta com duas edições por ano e mesmo em tempos de pandemia, a feira só viu uma edição ser cancelada, a de janeiro deste ano. A head of international unit do CENIT destaca que mesmo em cenário de pandemia “é uma feira com muito sucesso”.

A feira conta com cerca de mil expositores. Sebastian Klinder, diretor geral da Munich Fabric Start, conta que a organização “não podia estar mais feliz” porque vão voltar “finalmente a reunir a indústria têxtil em Munique”, conta através do site oficial da feira.

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Estes são os números da transferência de Cristiano Ronaldo

  • ECO
  • 31 Agosto 2021

O Manchester United vai pagar 15 milhões de euros pelo passe do internacional português. A este montante juntam-se ainda oito milhões de euros que ficam dependentes do rendimento do jogador.

A Juventus vai receber 15 milhões de euros com a transferência de Cristiano Ronaldo para o Manchester United. A este montante juntam-se ainda oito milhões de euros dependentes do desempenho do internacional português ao serviço dos “red devils”.

“A Juventus Football Club anuncia que foi alcançado um acordo com o Manchester United para a cedência definitiva dos direitos de inscrição do jogador Cristiano Ronaldo por um montante de 15 milhões de euros a pagar em cinco anos, que poderá ser aumentado, até um máximo de 8 milhões de euros, mediante a realização de objetivos de desempenho específicos durante a vigência do contrato de trabalho com o jogador,” anunciou o clube transalpino em comunicado.

O emblema de Turim acrescenta ainda que “esta operação gera um impacto económico negativo de aproximadamente 14,0 milhões de euros no exercício financeiro de 2020/2021 devido à redução parcial do valor contabilístico líquido dos direitos de inscrição do jogador”.

Entretanto, o clube de “Old Trafford” já veio a público confirmar os valores da transferência e aproveitou também para revelar mais detalhes sobre o vínculo contratual do atacante de 36 anos.

“O Manchester United tem o prazer de confirmar a transferência de Cristiano Ronaldo, num contrato de dois anos com a opção de prorrogação por mais um ano, sujeito a autorização internacional”, referiu o emblema inglês numa nota publicada nas plataformas oficiais do clube.

Perante o comunicado publicado esta terça-feira pelo Manchester United, o vencedor de cinco Bolas de Ouro recorreu às redes sociais para deixar uma mensagem de apreço aos adeptos dos “red devils”.

“Todos os que me conhecem, sabem do meu amor interminável pelo Manchester United. Os anos absolutamente espantosos que passei neste clube e o caminho que fizemos juntos estão escritos em letras de ouro na história desta grande e espantosa instituição”, começou por dizer o internacional português na sua conta pessoal de Instagram, acrescentado que esta transferência “é como um sonho tornado realidade, depois de todas as vezes que voltei ao Manchester United, e mesmo como adversário, sempre senti muito amor e respeito por parte dos apoiantes nas bancadas”.

“O meu primeiro campeonato, a minha primeira Taça, a minha primeira chamada à seleção nacional, a minha primeira Liga dos Campeões, a minha primeira Bota de Ouro e a minha primeira Bola de Ouro, nasceram todas desta ligação especial entre mim e os ‘red devils’. A história foi escrita no passado e a história será escrita mais uma vez”, salientou o atacante de 36 anos.

Cristiano Ronaldo volta assim ao Manchester ao fim de 12 anos. Na primeira passagem por “Old Trafford”, entre 2003 e 2009, o internacional português realizou um total 292 jogos e marcou 118 golos.

Ao serviço dos “red devils”, o jogador conquistou um total de 10 títulos coletivos: Premier League (três vezes), Liga dos Campeões, Campeonato do Mundo de Clubes, Taça de Inglaterra, Supertaça (duas vezes), Taça da Liga (duas vezes).

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Inflação mantém-se nos 1,5% em agosto

  • Lusa
  • 31 Agosto 2021

"A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá sido 1,5% em agosto de 2021, valor idêntico ao registado em julho", segundo o INE.

A inflação terá atingido os 1,5% em agosto, valor idêntico ao registado em julho, de acordo com a informação divulgada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá sido 1,5% em agosto de 2021, valor idêntico ao registado em julho”, pode ler-se numa estimativa rápida divulgada esta terça-feira.

O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 0,9% (valor superior em 0,1 pontos percentuais ao registado no mês anterior).

Segundo o INE, estima-se que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos se situe em 9,4% (8,7% no mês precedente), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá apresentado uma variação de 0,2% (0,5% em julho).

Comparativamente com o mês anterior, o IPC terá tido uma variação de -0,2% (em julho de 2021 e em agosto de 2020, a variação mensal foi -0,3%). Estima-se uma variação média nos últimos doze meses de 0,5% (0,4% no mês anterior) e que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) terá registado uma variação homóloga de 1,3% (1,1% no mês anterior).

Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de agosto serão publicados em 10 de setembro.

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Presidente chinês promete redobrar escrutínio sobre empresas de tecnologia

  • ECO
  • 31 Agosto 2021

“A implementação de todas estas regulações antimonopólio é absolutamente necessária para melhorar a economia de mercado socialista e promover a prosperidade comum”, disse Xi Jinping.

O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou esta terça-feira que a atual campanha regulatória para “prevenir a expansão irracional do capital” e “enfrentar o crescimento selvagem” do setor tecnológico “já está a dar frutos” e prometeu redobrar o escrutínio.

“A implementação de todas estas regulações antimonopólio é absolutamente necessária para melhorar a economia de mercado socialista e promover a prosperidade comum”, afirmou Xi, na segunda-feira, durante uma reunião do Comité Central do Partido Comunista da China.

Xi sublinhou que o partido deve “orientar e supervisionar as empresas” e implementar “regulamentos eficazes e normas precisas”, com o objetivo de “servir os interesses gerais do desenvolvimento económico”.

Nos últimos meses, o país asiático lançou uma ampla campanha regulatória contra as grandes empresas de tecnologia do país. O gigante do comércio eletrónico Alibaba foi multado num valor equivalente a 2.380 milhões de euros, a maior multa antimonopólio de sempre na China. A campanha afetou empresas dos setores dos transportes, educação, jogos em rede e tecnológicas financeiras.

As autoridades investigaram empresas como a Meituan e o Didi por supostos riscos para a segurança dos dados dos utilizadores e bloquearam planos da tecnológica Tencent de fundir as plataformas de jogos Huya e Douyu, para “evitar uma situação de monopólio”.

Estas medidas visam “proteger melhor os direitos e interesses dos consumidores” e promover um sistema com “concorrência ordenada” para, em última instância, “alcançar um desenvolvimento de alta qualidade que atenda ao interesse geral”.

Durante anos, o setor tecnológico floresceu na China graças ao grande mercado do país, mas também devido à escassez de regulamentos, ou da sua aplicação.

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Inflação da Zona Euro acelera para 3% em agosto

  • Lusa
  • 31 Agosto 2021

Em agosto, a taxa de inflação anual da Zona Euro acelerou para os 3%, segundo a estimativa rápida do Eurostat. A energia deverá ter a taxa anual mais elevada, seguida dos bens industriais.

A taxa de inflação anual da Zona Euro acelerou, em agosto, para os 3,0%, face aos 2,2% de julho e aos -0,2% do mesmo mês de 2020, segundo uma estimativa rápida do Eurostat divulgada esta terça-feira.

De acordo com a estimativa do serviço de estatística da União Europeia, entre as principais componentes da inflação da Zona Euro, a energia deverá ter a taxa anual mais elevada em agosto (15,4%, contra 14,3% em julho), seguida dos bens industriais excluindo energia (2,7%, contra 0,7% em julho), alimentação, álcool e tabaco (2,0%, contra 1,6% em julho) e serviços (1,1%, contra 0,9% em julho).

Este é o terceiro mês consecutivo em que se regista uma subida da taxa de inflação anual na Zona Euro.

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QR Codes deixam milhares de postos de trabalho em risco de desaparecer

  • Carolina Bento
  • 31 Agosto 2021

"É como fazer compras online, só que em tempo real", diz um dos empregadores que, graças aos QR Codes, dispensaram milhares de funcionários durante a pandemia, que já não vão recuperar o emprego.

Serviço de mesa, atendimento em loja, apoio em mercearia. Todas estas funções passaram a ser desempenhadas por QR Codes. Nos Estados Unidos da América, alguns empregadores optaram por usar esta funcionalidade, que diminui os contactos com o consumidor, nas suas lojas e restaurantes. Só que, por de trás do desenvolvimento tecnológico, está a perda de milhares de postos de trabalho, de acordo com o Financial Times.

Alexa Allamano, dona de uma joalharia em Washington, adotou os QR Codes que, na essência, fazem o mesmo trabalho que a funcionária que tinha antes do confinamento. Usando os códigos, os clientes entram na loja apenas para buscar encomendas ou para consultas sobre produtos, permitindo que Allamano trabalhe sozinha. “É como comprar online, só que na vida real”, disse a empresária ao Financial Times.

Esta mudança significa que milhares de empregos se irão perder irremediavelmente, especialmente nos setores de atendimento ao público e serviços como a hotelaria e restauração. As mulheres sem diploma académico serão as mais afetadas, de acordo com um estudo de Casey Warman do National Bureau of Economical Research. Esta mudança para o automatismo não é nova e já foi vista no passado recente da crise financeira de 2007: “Isto já aconteceu antes e está a acontecer outra vez”, disse Mark Muro, académico do Instituto Brookings, “toda esta situação é como se fosse publicidade para soluções tecnológicas”, alertou.

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Fim das moratórias? Não há motivo para “ansiedade social”, diz APB

  • ECO
  • 31 Agosto 2021

A Associação Portuguesa de Bancos considera que não há motivo para uma "ansiedade social" relativamente ao fim das moratórias do crédito à habitação e de outros créditos pessoais.

A Associação Portuguesa de Bancos (APB) assegura que não há motivo para uma “ansiedade social” relativamente ao fim das moratórias do crédito à habitação e de outros créditos pessoais, aponta a entidade, em declarações à rádio TSF (acesso livre).

Dos números que são públicos – quer quanto aos montantes envolvidos, quer quanto ao andamento da economia e das condições sociais (v.g., desemprego) –, das medidas anunciadas pelo Governo e do que têm sido as referências públicas de responsáveis bancários, não parece existir fundamento para uma ansiedade social generalizada à volta do fim das moratórias”, aponta a APB, em declarações à mesma rádio.

Esta terça-feira termina o prazo para os bancos avaliarem se os clientes conseguem retomar o pagamento das prestações ou se é necessário renegociar novas condições de pagamento. Nesse sentido, a associação garante que os bancos estão a ” acompanhar a situação particular de cada cliente e continuarão a seguir as boas práticas aplicáveis a este tipo de processo”, com o intuito “de promover soluções que permitam, sempre que possível, superar eventuais dificuldades no retomar do cumprimento pontual dos contratos”, aponta a entidade liderada por Vítor Bento à rádio TSF.

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Rendas das casas vão ficar 0,43% mais caras em 2022

Depois de terem estagnado este ano, o aumento de preços que está a ser sentido este ano vai levar a que os valores cobrados pelos proprietários subam no próximo ano.

As rendas das casas vão ficar mais caras no próximo ano. Depois de terem estagnado este ano, o aumento de preços que está a ser sentido este ano vai levar a que os valores cobrados pelos proprietários aumentem em 0,43%, tendo em conta a variação média dos preços (Índice de Preços do Consumidor) nos últimos 12 meses, excluindo a habitação, referente a agosto.

A taxa de inflação chegou a 1,5% em agosto, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), estando a variação média dos preços (Índice de Preços do Consumidor) nos últimos 12 meses nos 0,49%. Excluindo a habitação, fixou-se em 0,43% em agosto, de acordo com os dados preliminares do INE, referentes a agosto, os que servem de base para a atualização das rendas no ano seguinte.

O coeficiente de atualização das rendas terá em consideração o valor final da inflação registada nos 12 meses terminados em agosto, que será publicada em meados de setembro. Contudo, haverá margem para aumento do valor das rendas em 2022, tal como o ECO tinha apontado no arranque do mês, com base nos dados ainda de julho.

Rendas de volta às subidas

O aumento do preço das rendas no próximo ano marcará, assim, o regresso a uma tendência a que se tem assistido nos últimos anos, com exceção deste. Em 2020, a pandemia ditou uma queda nos preços que acabou por fazer com que a inflação média, excluindo a habitação, tivesse chegado ao final de agosto abaixo de 0%. Ou seja, não permitiu uma atualização das rendas em 2021 como nos anos anteriores.

A estagnação das rendas este ano aconteceu depois da subida de 0,51% das rendas registada em 2020, do aumento de 1,15% em 2019, o de 1,12% em 2018, 0,54% em 2017 e de 0,16% nas rendas atualizadas em 2016 — o aumento de 2022 será apenas superior ao registado em 2016. À semelhança do que aconteceu este ano, também em 2015 as rendas tinham ficado congeladas.

Proprietários têm de comunicar por carta

O coeficiente de atualização das rendas, ou seja, o índice de preços médio dos últimos 12 meses, sem habitação, é aplicado tanto às rendas habitacionais — renda livre ou renda apoiada — como às não habitacionais (comerciais e industriais). De fora desta atualização ficam os contratos de arrendamento realizados antes de 1990, no caso dos habitacionais, ou de 1995, no caso dos não habitacionais, bem como os que se encontrem em processo de transição para o Novo Regime do Arrendamento Urbano.

Uma vez apurado o coeficiente de atualização das rendas, este tem de ser publicado em Diário da República até 30 de outubro e só depois disso é que os senhorios podem informar os inquilinos de que vão mexer nas rendas. E uma vez comunicada essa intenção (por escrito), a alteração do valor da renda a cobrar aos inquilinos pode ser feita 30 dias depois.

(Notícias atualizada às 9h39 com mais informação)

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