94 mil jovens de 16 e 17 anos agendaram vacinação contra a Covid-19

O auto-agendamento da vacinação contra a Covid-19 para os jovens de 16 e 17 anos só está disponível até esta sexta-feira. Cerca de 94 mil já fizeram a marcação, avança a task force ao ECO.

Cerca de 94 mil jovens de 16 e 17 anos já tinham proposto o auto agendamento da sua vacinação contra a Covid-19 até às 17h00 desta sexta-feira, indicou fonte da task force ao ECO. Em causa está um universo total de cerca de 200 mil jovens.

Desde terça-feira que o auto agendamento está disponível para os jovens da referida faixa etária, tendo, em paralelo, a entidade liderada por Henrique Gouveia e Melo decidido suspender temporariamente a possibilidade de marcação da vacina para os demais grupos etários. A partir deste sábado, os utentes com 18 anos e idades superiores voltarão, contudo, a poder fazer o auto agendamento da sua vacinação, ficando vedada, em contrapartida, essa possibilidade aos mais jovens.

Ou seja, o auto agendamento para os jovens de 16 e 17 anos termina esta sexta-feira (a partir de sábado, já não conseguirão fazer marcações) e a task force indicou ao ECO que 94 mil já calendarizaram a sua vacinação. Isto num universo superior a 200 mil jovens.

A vacinação destes utentes irá decorrer no fim de semana de 14 e 15 de gosto. Esta manhã, o coordenador da task force reconheceu que tais datas podem ser “inconvenientes” para quem está de férias, mas salientou que “não se está a pensar noutra janela de oportunidade“. Ainda assim, Gouveia e Melo admitiu que, se não for possível vacinar os 200 mil jovens elegíveis, terá de ser encontrar “outra estratégia”, nomeadamente “contacta-los através das bases de dados”.

De acordo com o Ministério da Saúde, Portugal atingiu, esta sexta-feira, a meta de ter 70% da população vacinada com, pelo menos, uma dose da vacina.

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Vacinação de idosos com terceira dose “ainda não está sobre a mesa”

  • Lusa
  • 6 Agosto 2021

"Precisamos de robustez científica" para decidir sobre uma dose de reforço, adianta Lacerda Sales.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse esta sexta-feira que ainda não está em cima da mesa a administração a idosos de uma terceira dose de vacina contra a covid-19, considerando que “é preciso robustez científica e dados consolidados”.

Não devemos abrir expectativas em relação a algo que ainda não está sobre a mesa. Precisamos de robustez científica, precisamos de dados devidamente consolidados e só depois podemos ouvir os nossos organismos técnicos, nomeadamente, a Direção-Geral da Saúde (DGS) e depois, em conformidade com as decisões tomadas com o órgão técnico, podermos planear e atuar”, disse António Lacerda Sales a jornalistas após visitar as instalações do Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins, na Guarda.

O secretário de Estado disse ainda que o facto de Portugal continental ter atingido hoje 70% da população vacinada com primeiras doses de vacinas e 60,5% da população com segundas doses é motivo de “enorme esperança e confiança no futuro”.

“Quero dizer-vos que atingimos hoje em Portugal continental, 70% da população vacinada com primeiras doses e 60,5% da população com segundas doses. Este é um motivo de enorme esperança e confiança no futuro e, acima de tudo, quero agradecer hoje ao povo português na forma como encara a sua proteção e a proteção dos outros”, sublinhou.

António Lacerda Sales agradeceu a todos aqueles que estão envolvidos no processo de vacinação, desde a task force que coordena o processo, administrações hospitalares, autarcas, segurança social, proteção civil e, “acima de tudo aos profissionais de saúde”.

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Banca impedida de subir juros a famílias na renegociação dos créditos em moratória

O travão à subida de juros entra em vigor amanhã e abrange também os créditos das famílias em dificuldades financeiras.

Já são conhecidas em detalhe as medidas para proteger as famílias após o fim das moratórias. O Governo clarifica que situações determinam as dificuldades financeiras e fixa que os bancos estão impedidos de subir a taxa de juro dos contratos de famílias na renegociação dos créditos em moratória.

“As instituições de crédito não podem agravar a taxa de juro dos contratos de crédito no âmbito de acordos celebrados com os clientes bancários que visem a prevenção ou a regularização de situações de incumprimento”, segundo o diploma publicado em Diário da República, e que entra em vigor este sábado. Desta forma, a medida vai abranger também outras pessoas, que sejam visadas nestes acordos.

O decreto-lei dita que a “situação financeira dos clientes bancários sujeitos às moratórias bancárias, públicas e privadas, deve ser objeto de especial acompanhamento por parte das instituições de crédito”. Debruça-se sobre os clientes “abrangidos pela moratória bancária atualmente em vigor”, que podem “beneficiar de proteção adicional no âmbito do Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI) e do Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI)”.

O regime que regula estes mecanismos é atualizado, “permitindo conferir a mesma proteção aos clientes bancários que sejam parte de contratos com as instituições de crédito e com as demais instituições do sistema bancário”.

Para além disso, é também tornado mais claro quais são os “indícios de degradação da capacidade financeira”, nomeadamente com “a situação de desemprego, a perda de rendimentos ou o facto de o cliente desenvolver a sua atividade profissional num setor em dificuldades”, como por exemplo o turismo.

As instituições de crédito terão ainda de assegurar “o acompanhamento permanente e sistemático da execução dos contratos de crédito por si celebrados, realizando, com regularidade mínima a definir pelo Banco de Portugal, as diligências necessárias para a identificação de indícios de degradação da capacidade financeira do cliente bancário para cumprir as obrigações decorrentes desses contratos de crédito”.

O regime público das moratórias caduca em setembro, abrangendo créditos da casa e créditos pessoais para a educação, e foi uma das principais medidas do Governo para ajudar milhares de famílias e empresas a ultrapassar o aperto financeiro provocado pelo confinamento e pelas restrições por causa do combate à pandemia.

PARI e PERSI abrangem mais pessoas

Neste decreto-lei clarifica-se também quem está abrangido. As medidas aplicam-se aos contratos de crédito celebrados com clientes bancários: “relativos a imóveis abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 74-A/2017, de 23 de junho, na sua redação atual; de crédito aos consumidores abrangidos pelo disposto no Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de junho, na sua redação atual; e de crédito ao consumo celebrados ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 359/91, de 21 de setembro, na sua redação atual”.

De salientar também que o decreto-lei é ainda aplicável, “com as necessárias adaptações, às sociedades financeiras, às instituições de pagamento e às instituições de moeda eletrónica”, relativamente aos contratos de crédito referidos que estas entidades estejam autorizadas a celebrar de acordo com os regimes que lhes são aplicáveis.

No âmbito do PERSI, é também determinado que o regime apenas pode cessar, por iniciativa da instituição de crédito, caso seja declarado insolvente; “seja realizada penhora ou decretado arresto a favor de terceiros sobre bens do cliente bancário; seja proferido despacho de nomeação de administrador judicial provisório”, ou “tenham sido instaurados contra si ações executivas ou processos de execução fiscal que afetem comprovada e significativamente a sua capacidade financeira e tornem inexigível a manutenção da mediação”.

Para os clientes integrados neste regime no fim da moratória pública, o PERSI, e respetivas garantias não pode cessar durante 90 dias mesmo que o banco conclua que o cliente não tem capacidade financeira ou no caso do cliente recusar a proposta realizada pelo banco ou o próprio banco rejeitar a contraproposta do cliente. Por exemplo, um cliente bancário que entre em incumprimento no dia seguinte à moratória, 1 de outubro de 2021, e seja integrado em PERSI nos 30 dias seguintes, no dia 1 de novembro de 2021 fica protegido, pelo menos, até ao dia 31 de janeiro.

O diploma determina também todos os deveres das instituições no âmbito do PARI e PERSI, sendo que estão também “obrigadas a comunicar ao Banco de Portugal informação quantitativa relativa à implementação dos mecanismos previstos no presente decreto-lei, nos termos a regulamentar pelo Banco de Portugal”. Estes termos têm de ser regulamentados no prazo de 15 dias a contar da data de entrada em vigor do decreto-lei.

(Notícia atualizada às 19h05)

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Efanor já detém 100% da Sonae Indústria

A holding da família Azevedo avançou para a aquisição potestativa das ações da Sonae Indústria que ainda não detinha. Controla agora 100% da empresa.

A Efanor Investimentos, holding da família Azevedo, já é dona de 100% da Sonae Indústria. A empresa avançou com a aquisição potestativa de 6.422.940 ações da empresa a um preço de 1,14 euros cada uma, anunciou num comunicado à CMVM.

Segundo a Efanor, a aquisição potestativa dos títulos foi registada esta sexta-feira no registo comercial. “Tendo-se consumado, por efeito da lei, a aquisição potestativa da totalidade das ações da Sonae Indústria detidas pelos sócios livres, foi cancelada a ordem permanente de compra de ações da Sonae Indústria”, acrescenta a empresa.

Recorde-se que a Efanor, no ano passado, tinha lançado uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Sonae Indústria, mas ficou com menos de 90% da empresa na operação.

Já este ano, a Sonae Indústria procedeu a um aumento de capital de 55 milhões de euros a 1,14 euros por ação, o mesmo preço da contrapartida da OPA e equivalente ao que paga agora pelos mais de seis milhões de títulos que ainda não detinha.

A 24 de maio, a Efanor passou a deter 92,26% do capital da Sonae Indústria, através da continuada compra de ações, acabando por conseguir retirar a empresa da bolsa.

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G7 condena ataque a petroleiro ao largo de Omã e responsabiliza Irão

  • Lusa
  • 6 Agosto 2021

“Condenamos o ataque ilegal contra um navio mercante”, sublinharam, num comunicado conjunto, os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7.

O grupo dos sete países mais industrializados do mundo, o G7, condenou hoje em conjunto o ataque da semana passada a um petroleiro no mar Arábico, indicando que as evidências apontam para uma responsabilidade do Irão.

O “Mercer Street” foi atingido a 29 de julho, na costa de Omã, por disparos a partir de ‘drones’ [aparelhos aéreos não tripulados], o que provocou a morte a duas pessoas, uma romena e uma britânica.

“Condenamos o ataque ilegal contra um navio mercante”, sublinharam, num comunicado conjunto, os ministros dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos.

“Este foi um ataque deliberado e direcionado e é uma clara violação do direito internacional. Todas as evidências disponíveis apontam claramente para o Irão. Não há justificação para este ataque”, acrescentaram.

O navio é administrado por uma empresa propriedade de um bilionário israelita e Israel, tal como os Estados Unidos e o Reino Unido, já tinham responsabilizado o Irão pelo incidente, acusação negada pelas autoridades iranianas.

Na declaração, os países do G7 consideram que o comportamento do Irão, que tem apoiado grupos terroristas, “ameaça a paz e a segurança internacionais”.

Instamos o Irão a interromper todas as atividades inconsistentes com as resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU e conclamamos todas as partes a desempenhar um papel construtivo na promoção da estabilidade e paz regional”, apelaram os sete países mais industrializados do mundo.

Os chefes da diplomacia dos sete Estados apelaram também a que todos os navios na região possam “navegar livremente, de acordo com o direito internacional”.

“Continuaremos a envidar todos os esforços para proteger todos os transportes marítimos, do qual depende a economia global, para que se possa operar livremente e sem ser ameaçado por atos irresponsáveis e violentos”, acrescentaram.

Quinta-feira, o ministro da Defesa israelita, Benny Gantz, advertiu que Israel está preparado para atacar o Irão, na sequência do ataque com ‘drones’ ao petroleiro.

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“Estamos preparados para vacinar as crianças dos 12 aos 15 anos antes do ano letivo”, diz Lacerda Sales

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Agosto 2021

O Governo está a aguardar pela decisão da DGS, mas assume estar preparado para vacinar as crianças dos 12 aos 15 anos saudáveis antes do início do ano letivo.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, garantiu esta sexta-feira que a ‘task force’ de vacinação contra a Covid-19 está preparada para poder vacinar as crianças entre os 12 e os 15 anos saudáveis “ainda antes do ano letivo” se for essa a decisão da Direção-Geral de Saúde.

Estamos à espera da decisão do órgão técnico, que é a Direção-Geral de Saúde [DGS], e estamos preparados para poder vacinar as crianças dos 12 aos 15 anos saudáveis, se for essa a decisão da DGS, ainda antes do ano letivo. Assim venha o mais rapidamente possível essa decisão e se for essa a decisão, lá está”, disse Lacerda Sales aos jornalistas, durante uma visita a uma unidade de medicina intensiva.

Essa decisão, aponta o responsável, será “baseada numa robustez científica e em dados consolidados com maior amplitude”. “O senhor Presidente da República, como todos os portugueses, o que querem é ver o maior número de população vacinada no menor tempo possível. Não podíamos estar mais de acordo e em convergência” com Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentou o secretário de Estado, quando questionado sobre uma possível divergência entre o chefe de Estado e a DGS.

 

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CTT disparam 8% e ajudam Lisboa a ter a melhor semana em quatro meses

A bolsa de Lisboa fechou a melhor semana dos últimos quatro meses, tendo acumulado uma valorização de 2,14%. CTT destacaram-se nesta sessão, ao subirem mais de 8% após resultados positivos.

As bolsas europeias fecharam com ganhos modestos esta sexta-feira, metendo um ponto final naquela que foi, ainda assim, uma das melhores semanas de negociações dos últimos tempos.

O Stoxx 600 concluiu a sessão na linha de água, mas acumulou um ganho semanal de 1,8%, o mais elevado dos últimos cinco meses.

Em Portugal, o PSI-20 registo uma subida marginal de 0,05%, para 5.134,38 pontos, mas acumulou um ganho semanal de 2,14%, a melhor semana desde a que terminou no dia 2 de abril — isto é, há cerca de quatro meses.

Na bolsa nacional, destacaram-se os CTT. Depois de a empresa anunciar lucros de 17,2 milhões de euros no semestre, os investidores aplaudiram e deram à cotada uma valorização de 8,32%, para 4,75 euros.

Cotação dos CTT na bolsa de Lisboa:

O BCP também contribuiu, ao avançar 1,37%, para 12,54 cêntimos. Destaque ainda para a Galp Energia, que somou 0,22%, para 8,446 euros por ação.

A EDP Renováveis pressionou no sentido inverso: caiu 1,67%, para 20,06 euros. Já a Corticeira Amorim desvalorizou 2,72%, para 11,46 euros cada título.

No resto da Europa, o francês CAC-40 avançou 0,6% e o espanhol IBEX-35 somou 0,3%. O britânico FTSE 100 valorizou 0,1% e o alemão DAX ganhou 0,1%.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h55)

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ASF recolhe contributos para duas normas regulamentares

  • ECO Seguros
  • 6 Agosto 2021

Um dos anteprojetos normativos define responsabilidades em planos de benefícios financiados por fundos de pensões. Outro atualiza índices de capital seguro no ramo Incêndio, elementos da natureza.

Quanto ao normativo – de âmbito prudencial e interesse atuarial – relativo às regras de cálculo de responsabilidades nos planos de benefícios geridos por fundos de pensões, a ASF acaba de lançar consulta pública para anteprojeto da Norma Regulamentar que altera regras de cálculo do valor mínimo quer das responsabilidades decorrentes dos planos de benefício definido e como dos planos de benefícios de saúde financiados por fundos de pensões aprovadas, respetivamente, pela Norma n.º 298/1991, de 13 de novembro, posteriormente alterada pela Norma n.º 21/1996, de 5 de dezembro, e pelo artigo 5.º da Norma Regulamentar n.º 12/2010 R, de 22 de julho.

As alterações nas regras de cálculo também articulam com disposições legislativas mais recentes, introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 1/2015, de 6 de janeiro e por Anexo à Lei n.º 27/2020, de 23 de julho.

Os comentários sobre o projeto de norma regulamentar que comete fundos de pensões devem ser remetidos, por escrito, até dia 10 de setembro de 2021, para o endereço de correio eletrónico (consultaspublicas@asf.com.pt), especificado pela ASF.

“Tendo em vista fomentar o conhecimento das principais alterações que este projeto normativo introduz face ao regime vigente, bem como facilitar os esclarecimentos que possam enriquecer os contributos no contexto deste processo de consulta pública, a ASF irá promover uma sessão pública de apresentação do projeto de norma regulamentar em apreço, em formato e data a divulgar oportunamente,” informa a Supervisão.

O projeto de norma regulamentar em causa pode ser consultado aqui.

Atualização trimestral de capitais em Incêndio e elementos da natureza

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) lançou outra consulta pública a projeto de Norma Regulamentar fixando índices de atualização trimestral de capitais para as apólices do ramo Incêndio e elementos da natureza “com início ou vencimento no quarto trimestre de 2021”.

De acordo com o Decreto-Lei nº 72/2008, que estabelece o Regime Jurídico do Contrato de Seguro (RJCS), “salvo estipulação em contrário, no seguro de riscos relativos à habitação, o valor do imóvel seguro ou a proporção segura do mesmo é automaticamente atualizado,” de acordo com índices publicados pela ASF para o efeito. Estes índices (IE-Edifícios; IRH-Recheio de Habitação e IRHE-Recheio de Habitação e Edifícios), explica a Supervisão, têm como objetivo “fornecer aos consumidores de seguros um valor de referência que contribua para evitar, de forma expedita, a desatualização dos capitais seguros no âmbito de contratos que cobrem riscos relativos ao imóvel”.

Neste anteprojeto normativo, a Autoridade recorda ainda que “compete sempre aos tomadores de seguros, mesmo no âmbito de seguros obrigatórios, certificarem-se dos valores a segurar, tendo em conta, entre outras, as eventuais variações regionais face aos índices de âmbito nacional e as alterações dos bens seguros”.

Em nota informativa, a ASF acrescenta que os comentários sobre o projeto de norma regulamentar devem ser remetidos, por escrito, até ao dia 25 de agosto de 2021, para o endereço de correio eletrónico disponível para o efeito (consultaspublicas@asf.com.pt).

Os índices a considerar nas apólices com início ou vencimento no quarto trimestre de 2021 podem ser consultados aqui

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Qual a incidência da Covid-19 no seu concelho? Explore o mapa interativo

O ECO atualizou o mapa interativo que mostra a incidência da Covid-19 por 100 mil habitantes em cada um dos 308 concelhos de Portugal. Dados foram divulgados pela DGS esta sexta-feira.

Portugal tem 218 concelhos com maior risco de infeção por Covid-19, o número daqueles que acumulam a 14 dias mais de 120 casos por 100 mil habitantes. Destes, 32 têm incidências superiores a 480.

Com base nos dados divulgados na sexta-feira pela DGS, o ECO atualizou o mapa interativo que permite saber qual é a taxa de incidência da Covid-19 em cada um dos 308 concelhos do país. Cada ponto vermelho no mapa representa um município: ao carregar, verá quantos casos acumulou por 100 mil habitantes nos 14 dias até 30 de julho.

 

Devido a limitações técnicas, o mapa interativo não está disponível nas aplicações do ECO. Se está a consultar este artigo através de uma aplicação, carregue aqui para ver o mapa diretamente no seu browser (ou caso queira consultar uma versão maior do mapa). No telemóvel ou no tablet, use o polegar e o indicador em simultâneo para amplificar ou recuar e arraste o indicador no ecrã para se deslocar. No computador, utilize o cursor do rato e os símbolos “+” e “-“.

Tenha em conta que este mapa foi construído com recurso à identificação automática dos diferentes concelhos no mapa, a partir de um conjunto de dados da DGS, incluindo as regiões autónomas (recue no mapa para ver os arquipélagos dos Açores e da Madeira). Várias das entradas foram revistas e corrigidas manualmente. Se detetou algum erro no mapa, por favor contacte o ECO por email.

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CGTP diz que propostas laborais do Governo “são meros paliativos”

As medidas contidas na agenda do trabalho digno e da valorização dos jovens no mercado de trabalho apresentada pelo Governo, "na melhor das hipóteses, são meros paliativos", defende CGTP.

A CGTP tece duras críticas às medidas laborais apresentadas pelo Governo, no âmbito da agenda do trabalho digno e da valorização dos jovens no mercado de trabalho, considerando-as “na melhor das hipóteses, meros paliativos“. Em causa estão propostas que pretendem combater a precariedade, evitar os abusos na contratação a termo, no período experimental e no trabalho temporário, lutar contra o trabalho não declarado e proteger os trabalhadores estudantes e os estagiários.

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, a central sindical liderada por Isabel Camarinha defende que “a valorização do trabalho e dos trabalhadores, nomeadamente dos jovens” exige que se ataque a “raiz do problema”, isto é, as sucessivas alterações ao Código do Trabalho feitas tanto por Governo do PS como do PSD que “promovem o desemprego, os baixos salários, o trabalho precário, a desregulação dos horários e o ataque à contratação coletiva”.

Ora, o documento apresentado pelo Executivo de António Costa aos parceiros sociais não tem tal abordagem, diz a CGTP, “apresentando medidas que, na melhor das hipóteses, são meros paliativos“. Isto quanto o que são precisas medidas que garantam “a estabilidade no emprego” e a valorização dos salários, carreiras e profissões”, bem como a redução do “ritmo e horários de trabalho” de modo as que os jovens possam construir “um futuro de progresso” e os mais velhos tenham “o reconhecimento da experiência e do seu trabalho”.

Assim, a central sindical exige a revogação das normas que atualmente “fragilizam os direitos” dos trabalhadores e a concretização daquelas que “são constante e impunemente violadas”, apesar de constarem da legislação nacional. Outra necessidade identificada pela CGTP é o reforço da ação inspetiva, “dotada de meios e orientação”. A estrutura sindical acrescenta, além disso: “Uma verdadeira valorização dos trabalhadores, em particular dos jovens trabalhadores, passa por garantir mais e melhores condições de trabalho, desde logo com uma verdadeira dinamização da contratação coletiva que não é possível sem que se reintroduza o princípio do tratamento mais favorável do trabalhador e a revogação da norma da caducidade da contratação coletiva”.

As medidas agora criticadas pela CGTP foram apresentadas pela ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, aos parceiros sociais a 21 de julho, tendo como base o Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho.

A impossibilidade de celebração de contratos temporários sucessivos com empresas do mesmo grupo, para evitar que os trabalhadores permaneçam indefinidamente na precariedade, a inibição de abertura de novas empresas por parte de sócios gerentes com incumprimentos reiterados e a clarificação do período experimental para evitar abusos são as principais medidas apresentadas. Na agenda em causa, o Executivo também prevê o alargamento aos trabalhadores com filhos até oito anos “o direito a exercerem a atividade em regime de trabalho, condicionado à partilha entre homens e mulheres”.

Patrões, sindicatos e Governo voltarão a discutir estas propostas a 3 de setembro.

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Portugal atinge meta de 70% da população com a primeira dose da vacina contra a Covid

Portugal atingiu esta sexta-feira a meta de ter 70% da população portuguesa do território continental com, pelo menos, uma dose da vacina contra a Covid-19, anunciou o Ministério da Saúde.

Portugal atingiu esta sexta-feira a meta de ter 70% da população portuguesa do território continental com, pelo menos, uma dose da vacina contra a Covid-19, anunciou o Ministério da Saúde, em comunicado. Este marco foi alcançado dois dias antes do previsto, já que era apontado para 8 de agosto.

“O objetivo de ter 70% da população de Portugal continental vacinada contra a Covid-19, com pelo menos uma dose, foi hoje [sexta-feira, 6 de agosto] atingido, antes ainda da data inicialmente prevista“, revelou o Ministério da Saúde, em comunicado.

Nesse contexto, a tutela liderada por Marta Temido adianta ainda que já foram administradas “cerca de 12,1 milhões de vacinas” contra a Covid-19 em território continental, “que permitiram vacinar, com pelo menos uma dose, mais de 6,9 milhões de pessoas, das quais à volta de 6,2 milhões já têm o esquema vacinal completo”.

Não obstante, o Ministério da Saúde salienta que se nos centrarmos na população com idade igual ou superior a 16 anos a cobertura vacinal é ainda mais abrangente, estimando-se que “cerca de 82%” tenha já tomado a primeira dose da vacina, dos quais “75% já terão a vacinação completa”.

A propósito deste “marco muito importante”, o primeiro-ministro publicou no Twitter um vídeo, no qual considera que este é um “passo decisivo” até porque a vacinação é “condição fundamental” para um eventual regresso à normalidade, mas lembra que a pandemia não acabou. “O vírus continua entre nós”, salienta António Costa.

Face à rápida disseminação da variante Delta, desde o início de julho houve um esforço para acelerar a vacinação contra a Covid-19, tendo-se chegado a administrar cerca de 158 mil vacinas por dia. Atualmente, o ritmo de vacinação está ligeiramente mais baixo “com uma média acima das 80 mil vacinas administradas por dia“, mas o gabinete de Marta Temido estima que esse ritmo “possa vir a ser acelerado durante o mês de agosto, graças a uma maior disponibilidade de vacinas”, lê-se na nota. Só para este mês, Portugal vai receber 1,2 milhões de doses de vacinas adicionais, às quais se vão juntar outras 1,6 milhões de doses inicialmente previstas.

A 10 de julho, o Ministério da Saúde anunciou que 70% da população adulta já tinha sido vacinada com uma dose da vacina. Dezassete dias depois, mais precisamente a 27 de julho, era a vez da União Europeia (UE) atingir o mesmo marco.

No último mês, Portugal tem-se destacado entre os países europeus na dianteira da vacinação, contudo, nem sempre o ritmo de vacinação esteve tão elevado. O plano de vacinação contra a Covid arrancou a 27 de dezembro, no entanto, a escassez de vacinas e a falha nos prazos de entregas dificultaram o decurso do plano, pelo numa fase inicial os mais idosos e, consequentemente, mais vulneráveis à doença, bem como os profissionais envolvidos no combate à pandemia foram prioritários na vacinação. Nesse contexto, Portugal demorou seis meses até ter metade da população com a primeira dose da vacina contra a Covid, meta que foi alcançada a 29 de junho.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h58)

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Universidades nos EUA querem estudantes vacinados. Oferecem bolsas de estudo até 25.000 dólares

Com o disparo de infeções com a variante Delta, há universidades nos EUA dispostas a pagar pela segurança dos alunos. Oferecem bolsas de estudos de milhares de euros para incentivar a vacinação.

Já a prepararem o regresso às aulas e o início do semestre, algumas faculdades nos Estados Unidos estão a dar aos estudantes um incentivo extra para se vacinarem, distribuindo bolsas de estudo que podem chegar aos 25.000 dólares, o equivalente a cerca de 21.214 euros.

Mais de 600 faculdades nos Estados Unidos da América (EUA) estão a exigir que estudantes e funcionários que regressem às aulas já vacinados contra a Covid-19. Outras escolas ainda não tornaram a vacina um requisito obrigatório, no entanto estão a recorrer a todos os meios – até financeiros – para incentivar a vacinação, avança o Money (acesso livre, conteúdo em inglês).

Com o disparo de infeções com a variante Delta, as universidades estão dispostas a pagar pela segurança dos estudantes. A Ohio Wesleyan University, por exemplo, abriu 50 vagas extra para os estudantes que estão já vacinados, e promete atribuir a cada um, pelo menos, 25.000 dólares através de uma bolsa de estudos. O valor cobre metade do montante total das propinas anuais, que rondam os 50.000 dólares.

Já na University of Wisconsin, 70% dos estudantes serão vacinados até meados de outubro e, também, inscritos num sorteio de 70 bolsas de estudos, cada uma no valor de 7.000 dólares, cerca de 5.939 euros.

Na Central Michigan University, os estudantes que já estão vacinados também podem participar num concurso para ganhar uma bolsa de estudo. Há bolsas por atribuir, sendo que cobrem o valor total de propinas anuais.

O objetivo principal destas universidades é incentivar os jovens a tomarem a vacina, uma das “armas” mais poderosas no combate contra o Covid-19.

“Com residências, refeitório, salas de aula e estudantes que chegam de todo o país, os campus universitários quase que parecem concebidos para a propagação de vírus”, escreve a publicação. Como se isso não bastasse, as faculdades enfrentam uma batalha difícil para convencer os jovens a obter a vacina. Um estudo recente indica que um quarto dos jovens não vacinados nos EUA diz ser “improvável” que alguma vez opte por tomar a vacina. E mais de metade dos americanos, entre os 12 e os 17 anos, permanecem sem vacinação.

Nos EUA, a propagação da Covid-19 levou o presidente Joe Biden a admitir que está a ser considerada a obrigatoriedade da vacina para todos os funcionários federais.

No mundo corporativo há empresas que começam também a exigir aos seus colaboradores a vacinação completa. A Google, o Washington Post, a Netflix e a Uber são algumas das organizações que já deram o sinal ao mercado, pedindo aos seus funcionários o certificado de vacinação como requisito para voltarem aos escritórios.

Em Portugal, as empresas não se identificam com este cenário. Preferem recorrer à testagem mais frequente e a medida de incentivo à vacinação. Ter a vacina Covid não é requisito obrigatório no regresso aos escritórios portugueses.

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