No suposto “dia da liberdade” em Inglaterra, a palavra de ordem é “cautela”

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

No dia em que marca o fim das restrições relacionadas com a pandemia de Covid-19, muitos residentes em Londres mantêm o uso da máscara e o Governo substituiu o tom triunfalista pelo apelo à “cautela”.

No suposto “dia da liberdade” em Inglaterra, que marcaria o fim das restrições relacionadas com a pandemia de Covid-19, muitos residentes em Londres mantêm o uso da máscara e o Governo substituiu o tom triunfalista pelo apelo à “cautela”.

Alunos a caminho da escola secundária, clientes a fazer compras em lojas e pessoas à entrada do metro e autocarro mantinham esta manhã o mesmo ritual que nas semanas anteriores, apesar de o uso de máscara já não ser obrigatório por lei em Inglaterra desde esta segunda-feira.

A caminho do metro junto à estação de Highbury and Islington, no norte de Londres, Robert preparava-se para colocar a máscara antes de apanhar o metro a caminho do trabalho, no centro da capital.

Vou continuar a usar a máscara em espaços fechados e com muitas pessoas porque não considero que seja seguro não usar. A taxa de infeção continua muito alta. O Governo simplesmente subcontratou às empresas o que devia ser uma lei”, disse à agência Lusa.

Noutras partes do país, pelo contrário, algumas discotecas decidiram aproveitar a mudança de regras e o fim do distanciamento social para reabrir à meia-noite desta segunda-feira, a primeira vez desde março de 2020.

“É fantástico, senti falta de dançar em contacto próximo com pessoas”, disse uma jovem numa discoteca em Leeds, no norte de Inglaterra, em declarações à BBC.

O Governo está a incentivar alguns setores, como a restauração e animação noturna, a pedir certificados de vacinação e teste negativo à Covid-19 à entrada, mas este sistema é opcional.

As principais redes de supermercados, como Asda, Lidl, Tesco, Sainsbury’s ou Aldi, decidiram “encorajar” os clientes a usarem máscara, mas cabe a estes decidir, mantendo também os dispensadores de gel e painéis de proteção nas caixas registadoras.

A Transport for London, a entidade que gere a rede de transportes públicos na área metropolitana da cidade, decidiu exigir aos utentes o uso das máscaras, alegando que estas “são eficazes para proteger a todos do vírus”.

”Isto vai dar confiança adicional à medida que mais utentes voltam aos transportes públicos e Londres recupera da pandemia”, justificou o diretor de comunicação, Vernon Everitt.

A partir desta segunda-feira, a capacidade dos autocarros deixará de ter limitações, mas na semana passada várias linhas de metropolitano foram encerradas ou tiveram o serviço reduzido devido à falta de funcionários, forçados a isolar-se devido terem tido contactos de risco.

O próprio primeiro-ministro, Boris Johnson, e o ministro das Finanças, Rishi Sunak, estão em quarentena até 26 de julho devido ao contacto com o ministro da Saúde, Sajid Javid, que testou positivo na sexta-feira.

Em vez do freedom day’ nos últimos dias os jornais britânicos passaram a referir-se a pingdemic, numa referência aos mais de 500 mil alertas emitidos na semana passada a pessoas para se isolaram porque estiveram em contacto com infetados.

Empresários do setor da restauração e das cadeias de abastecimento alimentar queixam-se da falta de pessoal, o que os levou a criticar o primeiro-ministro, Boris Johnson, por inicialmente evitar o isolamento de 10 dias aderindo a um projeto piloto que implicaria testes diários.

O coro de protestos na manhã de domingo levou a uma inversão de marcha de Johnson, que esta segunda-feira publicou um vídeo na rede social Twitter apelando à “cautela” nesta nova fase do desconfinamento.

Embora a vacinação dê sinais de estar a controlar a mortalidade, mantendo a média diária em 50, muito abaixo do valor registado nas vagas anteriores desta pandemia, o número de casos continua a disparar e já chegou de novo aos 50 mil por dia na semana passada.

“Por favor, por favor, por favor sejam cautelosos. Avancem para a próxima etapa com toda a prudência e respeito pelas outras pessoas e pelos riscos que a doença continua a apresentar”, vincou Johnson.

As mudanças nas regras determinadas pelo Governo britânico afetam apenas a Inglaterra, enquanto em Irlanda do Norte, País de Gales ou Escócia são os governos autónomos a decidir.

Esta segunda-feira, na Escócia as restrições diminuíram, mas o uso das máscaras continua a ser obrigatório, tal como no País de Gales e Irlanda do Norte, onde algumas restrições foram atenuadas, mas continuam a existir medidas de distanciamento social.

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Petróleo recua mais de 2%, após acordo da OPEP+

Os preços de petróleo caem mais de 2%, depois de a OPEP+ ter alcançado um acordo para “aumentar a produção de forma gradual até dezembro“. 

As principais bolsas europeias abriram esta terça-feira negociar no “vermelho” e os preços do petróleo estão a recuar mais de 2%, depois de a OPEP+ ter alcançado um acordo para “aumentar a produção de forma gradual até dezembro”.

O crude, negociado em Nova Iorque, está a cair 2,81%, com o barril nos 69,80 dólares, regressando a preços que não eram praticados desde junho deste ano, enquanto o Brent, que serve de referência europeia, está a ceder 2,73% com o barril a chegar aos 71,58 dólares, também mínimos de junho.

Pelas 8h desta segunda-feira, o Stoxx 600 cedia 0,8% a par com o alemão DAX, enquanto o francês CAC-40 recuava 0,9%, o espanhol caia 1% e o britânico FTSE 100 desvalorizava 1,1%.

As cotações de petróleo nos mercados internacionais estão assim a recuar depois de os membros da OPEP+ terem chegado a acordo para “aumentar a produção de forma gradual até dezembro”. Para além disso, terá sido acordado uma extensão do pacto deste grupo até ao final de 2022, segundo revelou a Reuters que cita uma fonte da OPEP+.

No ano passado, por causa da pandemia e da crise económica a procura afundou e a OPEP+ decidiu fazer um corte na produção de quase dez milhões de barris por dia para tentar ajustar a oferta à procura. Estes cortes foram sendo entretanto aliviados e atualmente ainda subsiste um travão de 5,8 milhões de baris por dia.

Além disso, ficou ainda acordado que os Emirados Árabes Unidos, o Iraque e o Kuwait vão ter quotas de produção maiores a partir de maio de 2022. Este era um dos grandes entraves já que os Emirados queixavam-se que sua quota de produção era calculada de forma injusta, porque não refletia o investimento que o país fez para expandir a indústria.

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Produção na construção acelera em maio na Zona Euro e na UE

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

Em maio, face ao mesmo mês de 2020, a produção na construção aumentou 13,6% na Zona Euro e 11,6% na UE, segundo o Eurostat.

A produção no setor da construção acelerou em maio na Zona Euro e na União Europeia (UE) quer na variação homóloga quer face a abril, divulga hoje o Eurostat.

Segundo o serviço de estatísticas europeu, em maio, face ao mesmo mês de 2020, a produção na construção aumentou 13,6% na Zona Euro e 11,6% na UE. Na comparação com abril, o indicador acelerou 0,9% na Zona Euro e 0,7% na UE.

Em Portugal, o indicador cresceu 7,7% face a maio de 2020 e 0,1% na variação em cadeia.

As maiores subidas homólogas foram registadas em França (23,9%), Áustria (21,0%) e Hungria (18,7%), tendo havido recuos na Suécia (-5,2%) e na Eslovénia (-2,6%).

Face a abril, a produção na construção teve os maiores avanços em França (5,4%), na Polónia (3,8%) e na República Checa (3,0%) e as principais quebras na Eslovénia (-7,5%), Roménia (-5,8%) e Bulgária (-2,4%).

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PCP vê país com “grandes problemas” adensados por dependência externa

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

“O estado da nação é, naturalmente, um estado de grandes problemas económicos e sociais", disse o líder parlamentar comunista, João Oliveira, antes do debate sobre o Estado da Nação, na quarta-feira.

O PCP fez esta segunda-feira uma retrospetiva de um estado da nação com “grandes problemas” económico-sociais, decorrentes da pandemia e adensados pela dependência externa de Portugal, mostrando a necessidade de alterar a trajetória política.

“O estado da nação é, naturalmente, um estado de grandes problemas económicos e sociais, que decorrem da epidemia e das medidas restritivas tomadas em resposta à epidemia, e que vieram trazer ao de cima muitas das principais vulnerabilidades do nosso país. Um país dependente em relação ao estrangeiro. Quando precisávamos de ventiladores não tínhamos como os produzir”, disse à agência Lusa o líder parlamentar comunista, João Oliveira, antes do debate sobre o Estado da Nação, na quarta-feira.

Para o parlamentar, o estado da nação é também assinalado pelas “dificuldades que atingem milhares de trabalhadores que, neste momento, estão a ser vítimas de despedimentos coletivos” e de outros “problemas muito acentuados” que afetam a vida dos portugueses.

Na retrospetiva da última sessão legislativa, o deputado identificou os principais flagelos de Portugal: a falta de investimento na produção nacional, em particular, na saúde, na educação e nos serviços públicos, redução de salários e de postos de trabalho, perda de direitos dos trabalhadores decorrente de abusos laborais justificados com a pandemia.

Na ótica de João Oliveira, há “áreas que são absolutamente chave para a vida nacional”, como, por exemplo, as telecomunicações e os combustíveis, mas estão “na mão de meia dúzia de grupos económicos que, dominando esses setores estratégicos, acabam por dominar importantíssimas áreas” do país.

Por isso, é preciso encontrar uma “política verdadeiramente alternativa”, acrescentou, através da recuperação do “controlo público desses setores estratégicos” para estar “na mão de quem tem decidido politicamente o destino do país a capacidade de utilizar todas essas empresas e setores estratégicos como alavanca para o desenvolvimento nacional”.

De fora não podem ficar reivindicações prementes, como, por exemplo, “o aumento geral dos salários, incluindo do salário mínimo nacional”.

O debate sobre o Estado da Nação está agendado para quarta-feira, na Assembleia da República, e tem duração prevista de quase quatro horas. O Governo e os partidos com representação parlamentar vão analisar em retrospetiva a última sessão legislativa.

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PSD critica Governo “gasto” e estado “muito mau” da nação

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

É necessária “uma economia mais competitiva, com mais reformas”, diz o PSD, mas critica o PS por não ter “vontade nenhuma de reformar o que quer que seja”.

O PSD considera que a nação “está num estado muito mau” e que o Governo está “gasto e cansado” e acusou o PS de não ter “vontade nenhuma de reformar o que quer que seja”.

“Gostava muito de não ter que responder ao atual estado da nação porque a nação está num estado muito mau”, afirmou o deputado do PSD Afonso Oliveira.

Em declarações à agência Lusa a propósito do debate sobre o Estado da Nação, agendado para quarta-feira no Parlamento, o vice-presidente da bancada social-democrata considerou que antes da pandemia “o país estava mal”, com “uma economia estagnada há 20 anos e, portanto, o estado já era mau a esse nível”.

Desde o início da pandemia, que é uma “circunstância excecional” e que “todos os países tiveram de enfrentar”, o Governo não agiu “em conformidade com o que era exigível num caso destes”, criticou.

Afonso Oliveira apontou como exemplo “a falta de apoio que a economia devia ter”, indicando que no quadro europeu “Portugal foi dos países que menos apoiou” e isto “tem consequências muito graves”, uma vez que as previsões apontam que Portugal “será dos países que mais dificuldades terá em recuperar a economia”.

Sobre o Governo PS, o PSD diz que está “gasto, cansado, com vários ministros a cometerem muitos erros, com o Governo a cometer vários erros em várias dimensões da vida do país e um primeiro-ministro que vai assistindo a esta realidade sem tomar nenhuma decisão sobre essa realidade”.

O deputado considerou também que, num momento em que é necessária “uma economia mais competitiva, com mais reformas”, o PS não tem “vontade nenhuma de reformar o que quer que seja” e o que se pode esperar “são reformas que também não serão boas para o país” se forem reformas apoiadas pelo PCP e pelo BE.

O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD lamentou ainda a “forma como o Governo tem ocupado a Administração Pública, as nomeações que tem feito ao longo deste tempo todo”. “A polémica à volta do procurador europeu, que não podia ser assim como foi feito, a transferência do ministro das Finanças para o Banco de Portugal, a recente polémica à volta da nomeação de Vítor Fernandes para o Banco de Fomento, a nomeação de Ana Paula Vitorino para uma entidade de regulação”, exemplificou.

Para o PSD, “uma democracia mais madura, como Portugal deverá ser, e mais forte, deverá ter reguladores fortes, uma economia competitiva com reguladores fortes”. “Reguladores fracos, supervisão fraca na economia é um mau indício para Portugal”, defendeu Afonso Oliveira.

O debate sobre o Estado da Nação está agendado para quarta-feira, na Assembleia da República, e tem duração prevista de quase quatro horas. O Governo e os partidos com representação parlamentar vão analisar em retrospetiva a última sessão legislativa.

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BE diz que situação judicial e governamental do país “deve preocupar” 

  • Lusa
  • 19 Julho 2021

“Há uma execução orçamental, mas também escolhas orçamentais que não estão à altura do momento que o país vive”, diz o líder da bancada bloquista, Pedro Filipe Soares.

O BE defendeu hoje que o estado da nação “deve preocupar”, por causa dos processos judiciais associados ao sistema financeiro e das opções do Governo durante a pandemia, que “não estão à altura” do momento que o país atravessa.

“O balanço do estado da nação, quer no sistema financeiro, quer da realidade concreta da vida das pessoas, é um estado da nação que nos deve preocupar e exigir mais para responder a estas urgências que o país apresenta”, disse à agência Lusa o líder da bancada bloquista, Pedro Filipe Soares, no âmbito do debate sobre o Estado da Nação.

O deputado sustentou que “os corolários destas detenções do sistema financeiro” expõem um “retrato de uma elite que viveu às custas do Estado, dos favores públicos e debaixo da alçada do sistema financeiro”.

O parlamentar referia-se, por exemplo, às detenções do empresário José Berardo – investigado por um processo que terá lesado a Caixa Geral de Depósitos, Novo Banco e BCP em 439 milhões de euros – ou de Luís Filipe Vieira – processo que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado, SAD do Benfica e Novo Banco.

Sobre esta matéria, Pedro Filipe Soares sublinhou que “o BE tinha razão quando exigia” uma legislação “mais exigente”, maior regulação e uma “maior separação” entre os interesses públicos e privados.

“As pessoas reconhecem, o país percebe, com tantos sacrifícios foram pedidos, para que uma elite desgovernasse o país e vivesse às custas desses sacrifícios gerais”, sustentou.

A pandemia, tópico indissociável da análise do último ano da governação socialista, também ficou marcada, explicitou o líder parlamentar do BE, por “um orçamento curto para as necessidades de salvaguardar os serviços públicos de qualidade”, nomeadamente, na saúde.

os apoios, aprovados para fazer face ao desemprego crescente decorrente da paralisação económico-financeira provocada pela covid-19, chegaram “sempre atrasados, quer às pessoas, quer à economia”.

“Há uma execução orçamental, mas também escolhas orçamentais que não estão à altura do momento que o país vive”, completou.

O debate sobre o Estado da Nação está agendado para quarta-feira, na Assembleia da República, e tem duração prevista de quase quatro horas. O Governo e os partidos com representação parlamentar vão analisar em retrospetiva a última sessão legislativa.

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NRV de Vila Real compra duas empresas para consolidar posição em Portugal na área da engenharia

A consultora de engenharia portuguesa NRV fechou a aquisição de duas empresas em Portugal, a Elsamex Portugal e a LCW Consult SA. Objetivo passa por consolidar a posição no setor da engenharia.

A NRV, consultora portuguesa de engenharia que pertence ao Grupo Norvia, acaba de adquirir duas empresas em Portugal, a Elsamex Portugal e a LCW Consult SA. O objetivo é consolidar a sua posição no setor da engenharia nacional. As aquisições permitiram somar 3,5 milhões de euros em volume de negócios e integrar 50 postos de trabalho, elevando o total do grupo para cerca de 200 colaboradores.

“O nosso objetivo é ter um leque muito alargado de áreas de especialização. Com estas aquisições trazemos para dentro do grupo o know-how em barragens e pontes que eram trabalhos que subcontratávamos à Elsamex Portugal e à LCW e agora passamos a ser nós a fazer“, diz Tomás Espírito Santo.

A Elsamex Portugal, integrada na Elsamex Internacional, está entre as mais importantes na área da manutenção rodoviária e transferência de tecnologia em Espanha e tem um longo passado de colaboração com a NRV nas áreas de geotecnia e de auscultação e monitorização de pavimentos.

Já a LCW Consult SA é uma empresa de referência no mercado português na área das pontes, obras hidráulicas e barragens. No seu portefólio conta com várias obras de relevo como o Viaduto do Corgo, considerado o viaduto mais alto da Península Ibérica e um dos maiores da Europa.

Com estas compras, “ficámos com uma capacidade interna de fazer um projeto desde o início ao fim e uma posição de relevo em áreas críticas que nos permite responder de uma forma abrangente e global aos grandes projetos do futuro próximo“, conta ao ECO o CEO da NRV.

De acordo com a empresa, as aquisições reforçam as áreas de atuação do grupo, nomeadamente nos departamentos de hidráulica, estruturas especiais (pontes e viadutos) e geotecnia. Para o CEO da empresa, “não vale a pena andar no mercado internacional sem sermos fortes em Portugal”.

As empresas LCW Consult e Elsamex Portugal, que vai passar a operar sob a marca Geovia, contam mais de 300 projetos de engenharia em curso em diferentes áreas, e 50 trabalhadores. O Grupo Norvia eleva, assim, para cerca de 200 os total de trabalhadores.

A empresa criada em 1987, com sede em Vila Real, que conta com um volume de negócios de 11 milhões de euros, tem quatro escritórios em Portugal e cinco no estrangeiro e está presente em 33 países. Com estas aquisições, a Norvia Consultores de Engenharia pretende chegar aos 15 milhões de euros de faturação já no final deste ano.

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Raquel Ribeiro Correia sai da PLMJ para a Antas da Cunha ECIJA

Após mais de duas décadas ao serviço da PLMJ, a advogada transita para a sociedade liderada por Fernando Antas da Cunha.

A Antas da Cunha Ecija acaba de reforçar a sua equipa de Contencioso e Arbitragem com a integração de Raquel Ribeiro Correia. Após mais de duas décadas ao serviço da PLMJ, a advogada transita para a sociedade liderada por Fernando Antas da Cunha, na qualidade de Of Counsel. Raquel Ribeiro Correia irá desenvolver a sua atividade a partir do escritório de Lisboa.

Segundo Fernando Antas da Cunha, Managing Partner da Antas da Cunha Ecija: “É com enorme satisfação que damos as boas-vindas à Raquel. Trata-se de uma Profissional com bases extremamente sólidas do ponto de vista técnico e com uma capacidade de resposta muito singular em temas onde a complexidade se revela bastante elevada”. E acrescenta: “Estou absolutamente convicto de que a integração da Raquel será uma grande mais-valia para a Sociedade. No final, serão os nossos clientes, os grandes beneficiados”. Fernando Antas da Cunha termina, referindo: “Apesar das incertezas atuais, fruto da situação pandémica que vivemos há quase um ano e meio, os resultados têm sido francamente animadores e, nesse sentido, vamos continuar a apostar no crescimento da equipa e no reforço das nossas competências em áreas nucleares”.

Raquel Ribeiro Correia especializou-se na área de contencioso judicial, onde tem acompanhado inúmeros litígios nas áreas do direito imobiliário (em especial, arrendamento), direito do consumo, direito da distribuição e direito da segurança privada (eletrónica).

Ao longo da sua carreira profissional, assessorou clientes dos mais diversos setores de atividade e participou em inúmeras negociações tendentes à celebração de acordos preventivos de litígios.

Raquel Ribeiro Correia é licenciada e possui uma pós-graduação em Direito dos Seguros pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Com esta integração, a equipa de Contencioso e Arbitragem da Antas da Cunha Ecija, gerida pelo Sócio João Carlos Teixeira, passa a contar com a colaboração de 13 Advogados e 3 Estagiários.

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Primavera Academy vai formar 500 profissionais de tecnologia. Garante 100% de empregabilidade

Durante os próximos dois anos, a academia do grupo Primavera BSS vai formar 500 profissionais de tecnologia. Todos os formando deverão ser integrados no ecossistema do grupo.

A Primavera Academy vai formar 500 profissionais de tecnologia durante os próximos dois anos. O objetivo é que a totalidade dos formandos possa integrar o ecossistema do grupo Primavera BSS, constituído por mais de 500 parceiros e cerca de 40 mil empresas clientes.

“A aceleração tecnológica do último ano veio agravar ainda mais a falta de profissionais nas TI, por isso estamos a reforçar os nossos programas de formação intensiva e requalificação profissional com o intuito de disponibilizar ao mercado recursos dotados das competências necessárias para abraçar a era digital e com uma vantagem competitiva muito importante que é garantirmos a sua colocação profissional no ecossistema Primavera, nomeadamente através dos nossos programas de estágios remunerados”, explica Ângela Brandão, vice-presidente da Primavera, citada em comunicado.

Os programas de reconversão profissional da Primavera Academy estão disponíveis para candidatos com diversos percursos formativos que decidam reorientar a sua carreira e enveredar pela área das tecnologias da informação (TI), um setor que apresenta atualmente uma enorme escassez de recursos qualificados.

Além disso, a academia é também uma opção para recém-licenciados que procuram acelerar a sua entrada no mercado de trabalho, independentemente da sua área de estudo.

O modelo formativo oferece um conjunto de novas modalidades digitais adaptadas às preferências de cada formando, que pode escolher entre ensino 100% à distância, self-learning e modelos mistos de presencial e online.

Para mais informações sobre a oferta formativa disponível e a inscrição deve consultar este link.

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Nas notícias lá fora: Johnson & Johnson, Zoom e chips

A Zoom chegou a acordo para comprar a Five9 por quase 15 mil milhões de dólares, enquanto que a Zegna prepara-se para entrar em bolsa. Renault Samsung parou a produção por falta de chips.

O setor têxtil foi um dos mais penalizados pela pandemia e as estimativas apontam que só em Espanha possam ser despedidos cerca de 30 mil trabalhadores quando terminarem os apoios. A Zoom chegou a acordo para comprar a Five9 por quase 15 mil milhões de dólares, enquanto a Zegna prepara-se para entrar em bolsa. No setor automóvel, a Renault Samsung parou a produção por falta de chips.

Cinco Días

Têxtil vai despedir 30 mil trabalhadores quando finalizarem os apoios

Uma das atividades mais afetadas pelas restrições impostas pela pandemia foi o setor têxtil. Fecharam cerca de 25% das lojas e já houve uma redução de 13% no emprego neste setor. As vendas ainda se situam 35% abaixo dos níveis pré-pandemia. Em termos de mercado de trabalho os dados não são ainda piores, porque existe o Expediente de Regulación Temporal de Empleo (ERTE, a versão espanhola do lay-off simplificado). O presidente da Acotex considera que os cerca de 30 mil trabalhadores que estão em ERTE não vão recuperar os seus postos de trabalho quando desapareceram as proibições de despedir. “Não faz sentido que com 40% de quedas nas vendas não se possa despedir e que seja necessário assegurar os postos de trabalho até seis meses após o fim do ERTE”, disse Eduardo Zamácola. O presidente desta entidade patronal revela ainda que já pediram ajuda ao Governo para os “ajudar a despedir” e sugere que o Fundo de Garantia Salarial seria um bom instrumento.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Johnson & Johnson tenta descartar-se das responsabilidades com pó talco

A Johnson & Johnson (J&J) está a ponderar descartar-se das responsabilidades a que está sujeita após vários consumidores terem acusado a empresa norte-americana de que o pó de talco que vendia lhes causou cancro, através da criação de uma nova empresa e pedindo proteção contra falências para essa empresa, segundo sete fontes familiarizadas com o processo e consultadas pela Reuters.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

Zoom compra Five9 por quase 15 mil milhões de dólares

A Zoom, ferramenta de videochamadas que se tornou famosa devido à pandemia, chegou a acordo para comprar a Five9, empresa de call center em nuvem, por 14,7 mil milhões de dólares. Trata-se, portanto, da primeira grande aquisição da Zoom e acontece numa altura em que a empresa sediada na Califórnia se prepara para uma desaceleração pós pandemia, após o seu crescimento explosivo em 2020.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Zegna prepara-se para entrar em Wall Street

Ermenegildo Zegna concordou em entrar em bolsa, num negócio que avalia a empresa de alta costura italiana em 3,2 mil milhões de dólares. Com este acordo, a Zegna pretende levantar 880 milhões de dólares em conjunto com a Investindustrial Acquisition Corp.A família Zegna controlará 62% do capital da entidade e as ações serão negociadas em Wall Street.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Korea Herald

Renault Samsung pára produção por falta de chips

A Renault Samsung parou pela primeira vez a produção na fábrica de Busan, a 453 quilómetros a sudeste de Seul devido à falta de semicondutores, anunciou um porta-voz da empresa. A paragem está prevista para esta segunda e terça-feira e é a primeira vez que a empresa desliga as linhas de montagem por causa da escassez mundial de chips. Numa tentativa de não prejudicar as fortes vendas do seu SUV XM3 para o mercado europeu, as negociações salariais entre os trabalhadores e a administração deverão acelerar assim que a fábrica de Busan retomar a laboração na quarta-feira.

Lei a notícia completa no The Korea Herald (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Ventura e Cotrim já têm mais eleitores que CDU e BE

  • ECO
  • 19 Julho 2021

PS desce 1,4% nas intenções de voto para 37,6%, e o PSD sobre 1,2 pontos para 25,2%, mas ainda assim mantém-se 12 pontos abaixo dos socialistas.

Se as eleições legislativas fossem hoje, o Partido Socialista voltava a ganhar, novamente sem maioria, revela a sondagem da Aximage para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF. No entanto, o PS está a descer nas intenções de voto 1,4% para 37,6%, embora não tanto como a popularidade de António Costa que acumula, nos últimos dois meses e meio, uma perda de 18 pontos nas avaliações positivas e uma subida de 16 pontos nas negativas. Já o PSD sobe 1,2 pontos para 25,2% das intenções de voto, mas ainda assim está 12 pontos abaixo dos socialistas.

Uma das novidades desta sondagem consiste no facto do Chega e do Iniciativa Liberal já terem mais eleitores do que a CDU e o Bloco de Esquerda. O Bloco de Esquerda surge em terceiro lugar com 7,8% das intenções de voto, apenas 0,1 pontos à frente do Chega. Um desempenho que não é expressivo tendo em conta a margem de erro de 3,5%.

Por sua vez, o Iniciativa Liberal surge com 5,5% consolidando resultados anteriores e a CDU 4,8%. E o PAN reúne 4,6% das preferências dos eleitores e o CDS apenas 0,9%.

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Bolsa de Lisboa pintada de “vermelho”. BCP e CTT caem mais de 3%

Lisboa arranca a primeira sessão da semana pintada de "vermelho", em linha com as restantes praças europeias. Quedas do BCP e do grupo EDP penalizam PSI-20.

A bolsa de Lisboa arranca a sessão em terreno negativo, em linha com as restantes praças europeias. A condicionar o desempenho do índice de referência nacional estão as ações do BCP, que cedem mais de 3%, e do grupo EDP.

Pela Europa, o Stoxx 600 cede 0,8% a par com o alemão DAX, enquanto o francês CAC-40 recua 0,9%, o espanhol cai 1% e o britânico FTSE 100 desvaloriza 1,1%, no dia em que o uso de máscara e outras medidas de distanciamento social implementadas devido à Covid-19 deixam de ser obrigatórias no Reino Unido e apesar de o país estar a enfrentar uma nova vaga de infeções.

Também a praça lisboeta prolonga as perdas da semana passada, com o PSI-20 a recuar 1,83% para 4.938,040 pontos, com apenas uma das cotadas em terreno positivo e as restantes no “vermelho”.

Entre os “pesos pesados”, a condicionar o desempenho do índice de referência nacional estão os títulos do BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya cedem já 3,69% para 11,99 cêntimos, depois de terem arrancado a sessão a perder mais de 2%. As ações do BCP já não tocavam nos 11 cêntimos desde abril.

Nesta sessão, em foco estão ainda as cotadas ligadas ao setor energético, depois da OPEP+ ter alcançado um acordo para “aumentar a produção de forma gradual até dezembro“, e que poderá ajudar a aliviar a pressão sobre os preços da matéria-prima. No setor energético, a Galp Energia recua 1,47% para 8,3360 euros, pressionada pela queda das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, cede 2,41% para os 71,82 dólares, ao passo que o WTI está a recuar 2,51% para os 70,01 dólares, em Nova Iorque.

Ao mesmo tempo, a EDP perde 2,44%, para 4,4770 euros, enquanto a EDP Renováveis desvaloriza 1,67%, para 19,48 euros. Já a REN cede 0.85% para 2.32 dólares, depois de ter aberto a sessão inalterada.

Depois de ter afundado mais 11% na sessão anterior, os CTT prolongam as perdas, ainda que bem menos acentuadas. A empresa de correios desvaloriza já 3,69% para 4,31 euros.

(Notícia atualizada às 9h47 com a atualização das cotações)

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