Governo vai realizar reunião para fazer ponto de situação da Covid-19

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

Ainda não há uma data específica para a reunião, mas será anunciada “nos próximos dias ou horas”, disse a ministra da Presidência.

A ministra da Presidência anunciou esta quinta-feira que o Governo vai realizar uma reunião para fazer um ponto de situação da evolução da pandemia da Covid-19, devendo a data ser anunciada em breve.

“Relativamente ao acompanhamento da Covid-19, o Governo tem continuado a fazer esse acompanhamento e está neste momento a avaliar a marcação de uma nova reunião onde se possa fazer o ponto de situação da evolução desta doença”, disse Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros.

A ministra afirmou que ainda não há uma data específica para a reunião, mas que será anunciada “nos próximos dias ou horas”. Mariana Vieira da Silva respondia desta forma a uma questão levantada na conferência de imprensa sobre se o Governo está a ponderar algumas medidas para combater a Covid-19 devido à aproximação do inverno.

No domingo, o comentador da estação de televisão SIC Luís Marques Mendes afirmou que as reuniões do Governo com os peritos sobre a Covid-19 iriam voltar ao Infarmed.

Questionado pela agência Lusa sobre este assunto, o Ministério da Saúde (MS) avançou que está “a ultimar o plano de resposta integrada aos desafios em saúde para este inverno, onde se inclui o novo modelo de monitorização e acompanhamento das doenças infecciosas respiratórias” e a apresentação terá lugar “no início de novembro, em data a anunciar proximamente”.

O MS referiu também que “a monitorização epidemiológica e a assistência prestada pelo Serviço Nacional de Saúde, com as adaptações necessárias em cada momento, estão garantidas através do funcionamento em rede e da articulação com os serviços competentes no Ministério da Saúde”.

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Greve é “o pior que podia acontecer” num momento em que a TAP está a recuperar, diz Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos afirmou que uma paralisação seria não ter em consideração "esforço tremendo que o povo português fez". Sindicato dos tripulantes está a discutir proposta para avançar para a greve.

O ministro das Infraestruturas considera que uma greve seria “o pior que podia acontecer” à TAP, num momento em que está a começar a recuperar. O principal sindicato que representa os tripulantes de cabine está a discutir esta quinta-feira uma proposta para uma paralisação a 8 e 9 de dezembro.

“O trabalho com os sindicatos e as estruturas que representam a TAP vai continuar, mas o pior que podia acontecer, num momento em que a empresa está a recuperar e a dar os primeiros sinais positivos dessa recuperação, era termos uma greve“, afirmou o ministro das Infraestruturas, durante a conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

Claro que causaria uma disrupção na vida da companhia, nos resultados que está a apresentar, sem ter em consideração o esforço tremendo que o povo português fez para que a TAP não desaparecesse em 2020″, acrescentou Pedro Nuno Santos.

Está hoje a decorrer uma assembleia geral do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), convocada a 23 de outubro, com “caráter de urgência”, para debater a proposta de Acordo de Empresa feita pela TAP, que os tripulantes de cabine consideram “inenarrável”.

“Chegou o momento da Direção, em conjunto com os seus Associados, debater o atual momento da Empresa e apresentar as conclusões retiradas pela Direção sobre a proposta de AE enviada pela TAP, além de deliberar eventuais medidas a tomar – não descartando o recurso à greve“, escreveu o sindicato no comunicado enviado aos associados.

Segundo avança a SIC Notícias, uma das propostas em discussão é a convocação de uma greve para os dias 8 e 9 de dezembro.

“Temos a consciência de que os trabalhadores estão sujeitos a cortes muito relevantes nos seus salários e isso coloca grande pressão sobre eles e a organização das suas vidas. Não podemos iniciar o fim dos cortes antes da situação [na empresa] estar estabilizada”, disse também o ministro das Infraestruturas.

“Temos a expectativa, da parte dos trabalhadores, a cooperação para recuperarmos e conseguirmos salvar a companhia, que é a melhor forma de lhes salvar os empregos e os seus próprios rendimentos”, acrescentou.

A companhia aérea anunciou ontem que conseguiu um lucro de 111 milhões no terceiro trimestre, um desempenho que permitiu encolher para 91 milhões o prejuízo nos primeiros nove meses do ano.

“Depois de tanto debate sobre a TAP, acho que é muito relevante sabermos que a companhia aérea em que todos depositam esperança tenha dado um lucro superior a 100 milhões de euros”, reagiu Pedro Nuno Santos. “Dá-nos perspetivas muito interessantes sobre o futuro da companhia aérea e nega as declarações catastrofistas que têm sido feitas sobre a TAP”. Sobre a reprivatização, o ministro repetiu que “nunca foi intenção do Governo ter 100% do capital da companhia aérea”.

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Tribunal britânico condena Glencore em 320 milhões por prática de atos de corrupção

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

A Glencore, que se declarou culpada e admitiu factos "indesculpáveis", terá que pagar 280 milhões de libras.

A Glencore, a gigante suíça do comércio de matérias-primas, foi esta quinta-feira condenada por um tribunal britânico a pagar 280 milhões de libras (cerca de 320 milhões de euros), por atos de corrupção em África, num julgamento sem precedentes. A decisão foi tomada pelo Southwark Crown Court, em Londres, após investigação das autoridades britânicas.

Este caso soma-se a outros processos judiciais contra a Glencore nos Estados Unidos e no Brasil. A investigação do Reino Unido, iniciada em 2019, permitiu descobrir que a Glencore, por intermédio de funcionários e agentes, pagou mais de 28 milhões de dólares (cerca de 27,8 milhões de euros ao câmbio atual) para obter acesso preferencial ao petróleo na Nigéria, Camarões, Costa do Marfim, Guiné Equatorial e Sudão do Sul.

Grandes somas de dinheiro eram transportadas em jatos particulares e os atos de corrupção eram tolerados mesmo nos círculos mais altos da empresa. É a primeira vez que uma empresa é condenada no Reino Unido porque a a administração autorizou atos de corrupção e não apenas por ter feito ‘vista grossa’. No total, a Glencore, que se declarou culpada e admitiu factos “indesculpáveis”, terá que pagar 280 milhões de libras.

Este montante inclui nomeadamente 93 milhões de libras (106 milhões de euros) de “confisco” de bens obtidos ilegalmente, um valor recorde para este tipo de sanção, e 183 milhões de libras (209 milhões de euros) de multa, bem como o reembolso de custas judiciais.

Ao proferir o veredicto, o juiz Peter Fraser disse que o que está em causa não são apenas factos criminais, “mas também sofisticados artifícios para ocultá-los, incluindo a retirada de grandes somas de dinheiro para fins declarados legítimos, utilizados para fins de corrupção, como despesas relacionadas com a abertura de um novo escritório”.

O comportamento observado é imperdoável e não tem lugar na Glencore”, disse o presidente da empresa, Kalidas Madhavpeddi, em comunicado, assegurando que tinha executado um grande programa para rever as suas práticas. A empresa, que também possui inúmeras minas de cobre e carvão, anunciou em maio que havia firmado acordos com autoridades do Reino Unido, Estados Unidos e Brasil por atos de corrupção na África e na América do Sul e manipulação dos mercados de petróleo.

A empresa havia dito que planeava pagar 1,02 mil milhões de dólares (1,04 mil milhões de euros) nos Estados Unidos e 40 milhões de dólares (40,9 milhões de euros) no Brasil, mas o valor das multas a serem pagas no Reino Unido ainda não tinha sido fixado.

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+M

Grupo Greenvolt une empresas em torno de nova identidade

Este "é momento de estabilizar enquanto marca, tanto numa visão de grupo como de cada empresa", diz João Manso, CEO do grupo. A imagem é assinada pela República 45.

“Temos uma nova identidade, com uma nova imagem, mais representativa dos princípios de um grupo que acredita que a energia do futuro será mais verde, o grupo Greenvolt“, afirma João Manso, CEO do grupo Greenvolt, que apresenta esta quinta-feira um rebranding das suas marcas. Este é “o momento de estabilizar enquanto marca, tanto numa visão de grupo como de cada empresa“, acrescenta o responsável, citado em comunicado.

Assinado pela República 45, na nova identidade “perde-se o V em maiúscula, criando o sentido de unidade da marca, e ganha força o G, em Greenvolt, com o objetivo de demonstrar o propósito de Grupo. Esta mudança é representativa da importância do trabalho em grupo/equipa e a diferença que este pode fazer na liderança de uma transição energética que se quer rápida, mas sempre inclusiva”, explica a empresa.

Tendo nascido verde, com o foco único de entregar 100% energia verde através de múltiplas tecnologias em várias geografias, o logótipo da Greenvolt evolui para o azul, traduzindo a mudança para um setor energético mais sustentável”, acrescenta a Greenvolt, sobre a palete de cores da nova imagem.

O rebranding dá também o passo de unificar as empresas do grupo, a partir de agora com uma marca comum e declinações para cada segmento.

Assim, o negócio de produção de energia através da biomassa assume a assinatura de Greenvolt Biomass. “De cor verde, em representação das florestas, focando-se no objetivo de contribuir para travar as alterações climáticas e para uma economia com baixos níveis de carbono, através da produção de energia a partir de fontes renováveis, neste caso através dos resíduos florestais e urbanos”, explica o grupo.

A até agora V-Ridium passa a Greenvolt Power, “marca que terá como objetivo alavancar um novo posicionamento da Greenvolt como o grande promotor do setor solar e eólico a nível internacional”.

A geração distribuída, por sua vez, passará a contar com duas novas declinações, a Greenvolt Next e a Greenvolt Comunidades, que substituem a Profit Energy e a Energia Unida.

A Greenvolt Next é “uma marca que quer impulsionar a mudança na forma como produzimos e consumimos energia”. No caso da Greenvolt Comunidades “mantém-se a proposta de valor: facilitar a criação de Comunidades de Energia, unindo os produtores de energia solar com os consumidores que procuram um futuro mais sustentável e uma redução do custo da energia”.

“Este rebranding surge com a vontade de fortalecer a marca Greenvolt, dar-lhe estabilidade e força, ao mesmo tempo que impulsiona todas as marcas do Grupo“, refere no mesmo comunicado Inês Palhoto, responsável pela marca e comunicação externa do grupo.

A campanha a comunicar a nova identidade terá espaço apenas nos canais digitais oficiais da marca, avançou ao +M/ECO a empresa.

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Taxa de esforço de 36% abre porta a renegociação do crédito à habitação

Os contratos de crédito à habitação com uma taxa de esforço acima de 36% podem ser renegociados sem penalizações, desde que abaixo dos 300 mil euros.

Todos os contratos de crédito à habitação com uma taxa de esforço acima dos 36% poderão ser renegociados, sem penalização para os clientes.

“Sempre que existe um agravamento da taxa de esforço de cinco pontos percentuais ou se verifique o acréscimo da taxa de juro que estava revisto no teste de stress determinado pelo Banco de Portugal e daí resulte uma taxa de esforço superior a 36%”, refere João Nuno Mendes, Secretário de Estado do Tesouro, em conferência de imprensa, após ser aprovado em Conselho de Ministros um diploma do Governo que abrange uma série de medidas para mitigar o efeito da subida das taxas de juro nas famílias com créditos à habitação.

Além da renegociação dos créditos à habitação puder vir a ocorrer na ocorrência de alguma das duas situações anteriormente descritas, o governante salienta ainda que a revisão dos contratos acontece sempre quando a taxa de esforço seja superior a 50% – limiar definido pelo Banco de Portugal em que não se pode contratualizar um crédito à habitação após a realização do teste de stress (simulação que assume uma taxa de juro 3 pontos percentuais à taxa atual).

O governante adianta ainda a possibilidade de os bancos puderem propor a contratualização de um novo contrato ou até proporem a consolidação de créditos. “Não pode é haver um aumento da taxa de juro”, diz o Secretário de Estado do Tesouro, salientando que esta “porta aberta” para a renegociação dos créditos à habitação só se aplica a contratos com valores em dívida até 300 mil euros.

Todas as renegociações de contratos, que sejam realizados à imagem do decreto-lei aprovado pelo governo, desembocarão na aplicação do regime do plano de ação para o risco de incumprimento (PARI).

O Governo acredita que o decreto-lei poderá ter uma aplicação abrangente, dado que, segundo João Nuno Mendes, existem cerca de 100 mil milhões de euros em crédito à habitação, 2 milhões de devedores e 1,4 milhões de contratos ativos.

De acordo com João Nuno Mendes, os bancos “têm sensivelmente 45 dias para rever a posição de stock relativamente a evolução do esforço e aos patamares do esforço para encontrar esta população elegível e despoletar os processos negociais quando existem evidências das dificuldades”.

Além disso, o decreto-lei que segue agora para ser analisado e promulgado pelo Presidente da República, define ainda a isenção do pagamento da comissão de amortização do crédito à habitação, somente para os contratos com taxa variável, independentemente do montante do crédito.

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Parque público habitacional vai ter investimento de 2.377 milhões até 2026

  • ECO
  • 3 Novembro 2022

O Governo aprovou o programa nacional de habitação, que contempla 22 medidas. Parque público habitacional conta com um investimento de 2.377 milhões de euros até ao final de 2026.  

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, uma proposta de lei referente ao programa nacional de habitação, que estava previsto na Lei de Bases da Habitação. Entre as medidas previstas neste programa consta o parque público habitacional, com um investimento de 2.377 milhões de euros até ao final de 2026.

O programa nacional de habitação tem um âmbito temporal até 2026, aplica-se a todo o território nacional e prevê objetivos e prioridades em política de habitação”, começou por explicar o ministro da Habitação e das Infraestruturas, após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, elencando que o objetivo é ter “uma política de habitação integrada”.

Este programa contempla 22 medidas, sendo que o “programa nacional de habitação é acompanhado por um compromisso plurianual”, revelou um ministro. Entre as medidas previstas no programa consta o parque público habitacional, que vai ter “um investimento de 2.377 milhões de euros até final de 2026”, já com reflexos a partir do próximo ano, adiantou Pedro Nuno Santos.

No âmbito do parque público habitacional, destaca-se o 1.º direito, tendo em vista apoiar as famílias mais carenciadas e contando com um envelope financeiro de 1.311 milhões de euros até ao final de 2026. Nesse contexto, o governante sublinhou ainda que “a esmagadora maioria dos municípios” já avançou com este apoio, tendo já sido entregues 1.200 casas.

O parque habitacional público contempla ainda “um programa dirigido à classe média”, tendo em vista “mobilizar imóveis do Estado que estejam devolutos, edifícios ou terrenos para a construção ou reabilitação de imóveis para destiná-los à população com rendimentos intermédios” e que conta com um investimento de 48 milhões de euros.

Por outro lado, o ministro disse também que, no âmbito do parque público habitacional, 48 milhões de euros vão ser destinados à reabilitação do parque existente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), bem como outros 159 milhões de euros “para aquisição de imóveis por parte do Estado”.

Pedro Nuno Santos adiantou ainda que “há um terceiro pilar” que diz respeito a respostas de emergência que “pretendem encontrar soluções temporárias e transitórias” para diferentes situações, sejam estas “calamidades ambientais, pandemias, fluxos migratórios ou vítimas de violência doméstica”, elencou. Para o efeito, o Governo vai avançar com o programa porta de entrada e com a bolsa nacional de alojamento urgente e temporário.

A bolsa nacional de alojamento urgente e temporário vai contar com dois mil imóveis e será financiada pelo PRR, ao passo que o programa porta de entrada “financiará o arrendamento de imóveis privadas”, tais como pousadas ou hotéis quando “não há espaço nos imóveis do Estado”. Estão ainda previstos um conjunto de incentivos à oferta privada.

(Notícia corrigida às 18h05 com a indicação de que os 2.377 milhões de euros dizem respeito apenas às medidas previstas no âmbito do parque público habitacional e não ao total do programa. Pedimos desculpa aos leitores)

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Luísa Salgueiro rejeita aumento do endividamento das câmaras condicionado ao uso de fundos comunitários

Luísa Salgueiro é contra a capacidade de endividamento dos municípios a 100% estar condicionada a investimentos financiados por fundos comunitários, como consta da proposta do OE2023.

A presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP) rejeita a proposta do Orçamento do Estado para 2023 que corta a autonomia das câmaras. Em causa está a possibilidade de os municípios aumentarem os níveis de endividamento para assegurar o financiamento nacional de projetos que contam com incentivos comunitários. Uma condicionalidade que Luísa Salgueiro rejeita.

“Há outras medidas [da proposta do OE2023] que nos parecem ainda insuficientes e uma delas é relativa à capacidade de endividamento dos municípios que é possível atingir o valor de 100% desde que se destine a investimentos por fundos comunitários“, disse esta quinta-feira no Parlamento, a presidente da ANMP, no âmbito da discussão na especialidade do OE2023.

“Entendemos que esta norma continua a cortar a autonomia dos municípios e deve ir até ao valor total, mas não condicionada a investimentos financiados por fundos comunitários. Isso deve competir às autarquias. É uma limitação ao poder local”, defendeu a autarca socialista, descontente com a proposta do Governo.

Esta medida faz parte de um caderno reivindicativo com as propostas da ANMP não contempladas no OE2023 que Luísa Salgueiro deu conta, no Parlamento, e que já apresentou ao ministro das Finanças.

Por outro lado, nesse mesmo caderno reivindicativo está o fim da contribuição dos municípios para a ADSE“. Esta é já “uma reivindicação antiga“, segundo a também presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. “Não tem sentido haver um regime distinto conforme se trate da Administração Central ou Local. Na Administração Local são os municípios que suportam os encargos da ADSE dos seus funcionários“, contesta. Luísa Salgueiro adianta ainda que Fernando Medina se mostrou disponível “para trabalhar no sentido de se alterar esta regra, mas continua a não estar na proposta de OE”. A líder da ANMP apela, por isso, à intervenção do Parlamento: “É uma sugestão que deixamos aos grupos parlamentares para que apresentem propostas de alteração para que esta regra seja contemplada“.

Luísa Salgueiro reclama também a suspensão da regra do equilíbrio orçamental. “Foi suspensa durante o período Covid-19 e entendemos que, sobretudo neste período de forte inflação, deveria continuar a estar suspensa, o que não aconteceu”, contesta. Assim como exige que sejam “ressarcidas as verbas relativas aos trabalhos que as autarquias realizaram no combate à Covid-19 e parece justo que o Governo possa acautelar o pagamento assim como se fez no fundo social municipal”.

Entretanto, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, afirmou esta quinta-feira à Lusa que o Governo não tem condições de pagar os 156 milhões de euros reivindicados pelos municípios como despesa no combate à Covid-19. “Neste momento, não temos condições de corresponder a essa reivindicação da ANMP. A única abertura que temos, e já transmitimos, foi no âmbito daquele que é o apoio do Fundo de Solidariedade da União Europeia”, que representa um total de 60 milhões de euros, justifica Ana Abrunhosa.

Luísa Salgueiro reclama ainda o fim do corte de 5% ao vencimento dos titulares de cargos políticos. “É uma reivindicação que já vem do congresso da ANMP e defendemos para todos os titulares dos cargos políticos, que continuem a ser vítimas dessa medida que foi imposta no tempo da Troika”, afirma.

A presidente da ANMP defende ainda “a redução do IVA da energia para a Administração Local para a taxa mínima, particularmente no que diz respeito à iluminação pública”, assim como a implementação do “regime do chamado gasóleo verde ou agrícola para o transportes públicos, escolar e para a recolha de resíduos urbanos”. Além de “uma imediata adesão direta dos municípios ao regime de baixa tensão do mercado regulado”.

A redução da taxa de resíduos, “uma vez que tem um forte impacto na vida dos munícipes ou dos municípios que queiram acolher”, também faz parte do caderno reivindicativo da ANMP.

A regionalização viria reforçar o papel dos municípios, mas admito que não é consensual.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

A propósito da descentralização, a autarca diz que “é uma reforma do Estado português há muito desejada. Não é a reforma mais profunda que se podia fazer, mas ainda não estamos no tempo de avançar para a regionalização”. Aliás, reforça: “A regionalização viria reforçar o papel dos municípios, mas admito que não é consensual”.

Segundo a líder da ANMP, está-se “agora a tratar da descentralização e a verdade é que não se consegue tudo no mesmo momento e de forma perfeita. O país está a trabalhar para que deixe de ser o mais centralizado da União Europeia e para que haja vantagens disso”.

Luísa Salgueiro aproveitou a oportunidade para assegurar que não há relatos de ocorrência de problemas, no início do ano letivo, na sequência da transferência de competências da área da educação do Estado para as autarquias. “Apesar das dificuldades, os autarcas foram capazes de assumir as competências na área da descentralização e fazer com que tudo funcionasse“, frisa. A socialista é perentória: “Vamos estar capazes de assumir as competências na ação social em 2023. E com boa saúde financeira dos municípios“.

Aponta ainda como satisfatório o facto de o OE contemplar “o reforço de 43% do Fundo de Financiamento para a Descentralização (FFD) de competências que passa, assim, a 1.204 milhões de euros”. Além disso, nota, “também há um mecanismo que permite o reforço deste fundo de financiamento sempre que necessário e estima-se que será reforçado, uma vez que estão ainda em curso os trabalhos de negociação do acordo da área social e a comissão técnica de desenvolvimento da área da educação está em funcionamento”.

Entre os aspetos positivos da proposta do OE2023, a ANMP aponta o cumprimento da lei das finanças locais. “Este é o segundo OE, desde há 20 anos, que cumpre a lei das finanças locais. Um motivo de satisfação por percebermos que, em 2023 a lei vai ser cumprida e há uma transferência de mais 220 milhões do que acontece agora em 2022″, afirma Luísa Salgueiro.

A líder da ANMP está também de acordo com “o reforço das transferências para as entidades intermunicipais que vão receber, em 2203, ao abrigo da lei das finanças locais, o montante de 11 milhões e 39 mil euros“.

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O futuro da indústria em Portugal em debate na Fábrica 2030

  • ECO
  • 3 Novembro 2022

A Fábrica 2030 está de volta no próximo dia 10 de Novembro, na Alfândega do Porto, para debater o futuro da indústria portuguesa. Pode acompanhar o evento no local ou online.

O crescimento dos custos associados à energia, a incerteza política e económica em relação a um conjunto de mercados que anteriormente tinham significado nas nossas relações económicas como a Rússia, Ucrânia mas também Alemanha e Reino Unido representam novas variáveis fraturantes no horizonte da indústria portuguesa. Estas dificuldades e barreiras ao crescimento acelerem a urgência da transformação digital e da relação entre engenharia e indústria, entre tecnologias como AR|VR, cloud, 5G, robótica e processos produtivos.

Sem mercados em desenvolvimento não há negócio, mas a verdade é que sem evolução tecnológica não há futuro. E num momento em que várias incertezas nos prendem ao presente, a economia nacional precisa de uma indústria com futuro. É nesta direção que a Fábrica2030 se apresenta em 2022.

Que indústria de futuro queremos para Portugal?” Esta é a questão que lança o debate na Alfândega do Porto, na manhã do próximo dia 10 de novembro.

Como tem sido habitual, o debate terá a participação de vários representantes. Desde empresários, banca, gestores, economistas, consultores, universidades, um mix de decisores presentes no terreno e habituados a projetar o futuro.

Para assistir à conferência anual do Eco pode inscrever-se aqui.

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Marca Allianz reavaliada em 18,7 mil milhões. É a 34ª mais valiosa no mundo

  • ECO Seguros
  • 3 Novembro 2022

Na listagem da Interbrand a seguradora alemã sobe 23% o seu valor em 2022 e com a AXA são as únicas seguradoras entre as marcas mais valiosas do mundo, lista liderada pela Apple.

A Allianz foi nomeada a seguradora número um do mundo no ranking das 100 Melhores Marcas Globais da Interbrand. Este ano, com um valor de marca de 18,7 mil milhões de USD, a Allianz regista um aumento de 3,5 mil milhões de USD em relação a 2021, um aumento de 23,5%. A francesa AXA é 43ª maior, com um valor de 15,7 mil milhões de dólares e as duas são as únicas seguradoras presentes no top 100 do valor das marcas mundiais. A tabela liderada pela Apple com um valor de 482 mil milhões e, no setor financeiro, a mais valorizada é, em 24,3 mil milhões, a J.P.Morgan no 24º lugar.

A propósito desta revelação, José Francisco Neves, CMO da Allianz Portugal, afirma que “o crescimento é o resultado de um esforço e dedicação dos 155.000 colaboradores da Allianz de todo o mundo e dos 120.000 agentes com quem trabalhamos todos os dias para que os nossos clientes se preparem para o melhor que a vida tem para oferecer”. O slogan da Allianz

A Interbrand foi pioneira no conceito de valorização da marca em 1988. Foi a primeira empresa a ter a sua metodologia certificada em conformidade com a ISO 10668 (requisitos para avaliação monetária da marca) e desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da própria norma. Desde 2000, o ranking e relatório Best Global Brands tem sido publicado anualmente e é um dos rankings mais reconhecidos na gestão de marcas.

O top 10 das marcas mundiais da Interbrand é Apple, Microsoft, Amazon, Google, Samsung, Toyota, Coca-Cola, Mercedes, Disney e Nike. Airbnb, Red Bull e Xiaomi entraram este ano para o top 100.

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E-Toupeira: Sentença adiada para dia 9 de janeiro

A leitura da sentença do processo E-Toupeira foi adiada para 9 de janeiro. Entre os arguidos está o antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, Paulo Gonçalves, e dois funcionários judiciais.

Apesar de estar inicialmente agendada a leitura da sentença do processo E-Toupeira para o dia 4 de novembro, a conclusão do julgamento foi adiada para 9 de janeiro. Entre os arguidos está o antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, Paulo Gonçalves, e dois funcionários judiciais: José Silva e Júlio Loureiro.

Neste processo estão em causa crimes de acesso indevido, corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato ou violação de segredo de justiça.

O caso E-Toupeira remonta a 2018 e, segundo a acusação do Ministério Público, o presidente da Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, teve conhecimento e autorizou a entrega de benefícios aos dois funcionários judiciais, por parte de Paulo Gonçalves, a troco de informações sobre processos em segredo de justiça, envolvendo o Benfica, mas também clubes rivais. Mas na fase de instrução, a SAD do Benfica e Luís Filipe Vieira não foram pronunciados.

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“Já não é interessante falar de TI. Science Tech é o futuro”

"Science Technology é a tecnologia do futuro. É uma ciência que está a ser alimentada pelo progresso da tecnologia", afirma Marc Carrel-Billiard, Global Innovation Lead da Accenture.

Já não acho interessante falar de TI [tecnologias de informação]. O que está agora na berra é Science Technology (ST),” afirma Marc Carrel-Billiard, global innovation lead da Accenture, na conferência “Ongoing Tech Revolution“, inserido nas Good Morning Sessions da Accenture, no âmbito da Web Summit.

Science Technology é a tecnologia do futuro. É uma ciência que está a ser alimentada pelo progresso da tecnologia e um bom exemplo disso foi a criação de vacinas [para o Covid-19] em menos de 18 meses, algo que nunca antes tinha sido visto”, salienta Marc Carrel-Billiard, na conferência promovida pela consultora e que contou ainda com as participações de Rui Barros, managing director, technology lead da Accenture Portugal, e Dominique Pouliquene, CEO da Cintoo.

Mas os progressos não se ficam apenas pelas vacinas, com ajuda da computação quântica, abre-se a porta também à possibilidade de surgirem novos medicamentos e materiais científicos.

Science Technology é a tecnologia do futuro. É uma ciência que está a ser alimentada pelo progresso da tecnologia e um bom exemplo disso foi a criação de vacinas [para o Covid-19] em menos de 18 meses, algo que nunca antes tinha sido visto.

Marc Carrel-Billiard

Global innovation lead da Accenture

Já num futuro não muito distante, com o uso da tecnologia cloud e o metaverso, as pessoas podem vir a ter as suas informações clínicas numa cloud, permitindo que sejam feitos diagnósticos médicos através do metaverso, explicou Marc Carrel-Billiard.

Gémeos digitais: A distância deixa ser um problema

Na conferência esteve também Dominique Pouliquene, o CEO da Cintoo, uma empresa financiada pela Accenture e que oferece uma tecnologia denominada de Gémeos Digitais. Esta tecnologia consiste em transpor uma localização existente para o digital através de um scanner 3D, tornando-se assim uma cópia gémea do mundo real.

De acordo com o CEO, os Gémeos Digitais podem ser usados para simulações, monitorizações remotas e até mesmo manutenções de sistemas, ou seja, as empresas que tenham acesso a esta tecnologia poderão controlar as suas infraestruturas mesmo que estejam a centenas de quilómetros de distância.

Empresas como a Tesla, GM ou até mesmo a BP já utilizam esta tecnologia, acrescentou Marc Carrel-Billiard.

Satélites podem ser a solução para o planeta

Além da Science Technology ou dos Gémeos Digitais, a conferência terminou com um dos temas mais abordados do momento: o espaço.

Segundo a Accenture, o objetivo passa por encontrar uma solução em que as satélites possam ser usadas para ajudar o nosso planeta, em que, por exemplo, sejam possíveis sistemas em tempo-real de monitorização da desflorestação ou os níveis de poluição existentes na Terra.

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Operação Lex: Ministério Público quer Luís Filipe Vieira em julgamento

  • Lusa
  • 3 Novembro 2022

Na abertura do debate instrutório no STJ, presidido pelo juiz Sénio Alves, o procurador Vítor Pinto considerou que o ex-dirigente “deve ser pronunciado nos exatos termos por que foi acusado".

O Ministério Público (MP) defendeu quer que o antigo presidente do Benfica Luís Filipe Vieira seja julgado no processo Operação Lex, no qual é acusado em coautoria de um crime de recebimento indevido de vantagem.

Na abertura do debate instrutório no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), presidido pelo juiz conselheiro instrutor Sénio Alves, o procurador Vítor Pinto considerou que o ex-dirigente “deve ser pronunciado nos exatos termos por que se encontra acusado”.

O procurador disse que os “factos são inquestionáveis”, referindo a ilicitude do comportamento e do suposto acordo com o então juiz desembargador Rui Rangel.

“Luís Filipe Vieira deu, Rui Rangel prometeu fazer, mercadejando com o cargo”, disse o magistrado, elencando o recebimento pelo antigo desembargador de bilhetes para a tribuna presidencial do Estádio da Luz e de viagens para assistir a jogos do Benfica no estrangeiro a troco de informações sobre um processo no qual o antigo presidente dos ‘encarnados’ estava envolvido no tribunal de Sintra.

E continuou: “Todos os arguidos sabiam que estavam a atribuir as vantagens, em função dos seus contactos no meio judicial. (…) Não é permitido a um juiz receber vantagens de qualquer espécie pela sua função, este é que é o cerne da questão”.

Segundo o procurador, “oferecer bilhetes não é crime, mas oferecer bilhetes a uma pessoa de que se espera uma atuação contrária aos deveres da função já é crime”. Nesse sentido, Vítor Pinto argumentou que “o nexo entre as ofertas e o processo de Sintra são manifestos e confessados”, sublinhando que “os arguidos são pessoas com formação, não podendo deixar de ter noção da ilicitude dos seus comportamentos”.

Refutou ainda que Luís Filipe Vieira estivesse a exercer um direito ao pedir informações ao então juiz desembargador Rui Rangel (e antigo candidato à presidência do clube da Luz) sobre a evolução do tal processo no tribunal de Sintra, salientando que o presidente do Benfica tinha representantes legais nesse caso e que caberia a estes informarem-no do estado dos autos e tratar de que este pudesse ser despachado de forma mais rápida.

O MP pediu igualmente que os arguidos Jorge Barroso e Fernando Tavares fossem também pronunciados para irem a julgamento pelo crime que estão acusados em coautoria com Luís Filipe Vieira, ou seja, recebimento indevido de vantagem.

O processo Operação Lex tem 17 arguidos, incluindo ainda os antigos juízes desembargadores Rui Rangel, Fátima Galante e Luís Vaz das Neves, que foi presidente do Tribunal da Relação de Lisboa.

O processo Operação Lex foi conhecido em 30 de janeiro de 2018, quando foram detidas cinco pessoas e realizadas mais de 30 buscas e teve origem numa certidão extraída do caso Operação Rota do Atlântico, que envolveu o empresário de futebol José Veiga, suspeito de crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais, fraude fiscal e tráfico de influências.

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