IKEA apaga a luz e ajusta a temperatura nas lojas para poupar energia

Empresa sueca irá reduzir o horário de iluminação comercial tanto no exterior como no interior e irá ajustar a temperatura em algumas zonas dos edifícios, de forma a poupar energia.

A partir deste fim de semana, a IKEA vai reduzir o horário de iluminação comercial exterior e interior e vai ajustar a temperatura em algumas zonas dos edifícios, num conjunto de medidas destinadas a reduzir o consumo de energia, avança a empresa em comunicado.

As medidas irão coincidir com a mudança para o horário de inverno e irão aplicar-se após o encerramento dos estabelecimentos. Neste período será reduzido o horário de iluminação, incluindo totens de sinalização de fachadas e montras, e ao longo da estação será ainda reforçada a visibilidade de produtos que permitam uma maior poupança energética em casa.

Entre algumas das ações mais visíveis e com maior impacto, está a “otimização dos sistemas de aquecimento”, mas também de ventilação e ar condicionado, redução e otimização da iluminação nas zonas de parqueamento, instalação de sensores de presença, e redução do horário da iluminação decorativa de Natal.

A empresa sueca também vai implementar medidas excecionais nos centros comerciais Marshopping Matosinhos e Marshopping Algarve, pertencentes ao Grupo Ingka. A decisão da IKEA surge numa altura de crise do setor energético na Europa, marcada pela subida acentuada dos seus custos e agravada pela guerra na Ucrânia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consumo de eletricidade aumenta 11% e o de gás diminui 16% em agosto

Em agosto, o consumo de eletricidade aumentou 11% quando comparado com o ano passado, ao passo que o do gás diminuiu 16%. EDP Comercial e Galp mantiveram liderança de mercado, respetivamente.

O consumo de eletricidade acelerou 11,4% em agosto quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. De acordo com o boletim do mercado liberalizado da eletricidade, divulgado esta sexta-feira, o consumo ascendeu aos 4.570 gigawatts-hora (GWh), ainda que, quando comparado com o mês anterior se tenha verificado um abrandamento na ordem dos 8,7%.

Em sentido contrário, o consumo de gás abrandou 16,8% quando comparado com agosto de 2021, tendo também diminuído 1% em comparação a julho de 2022 para 2.727 GWh, revela o boletim do mercado liberalizado da eletricidade.

Olhando para o boletim referente ao gás, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos revela que o mercado livre alcançou um número acumulado de mais de 1,3 milhões de clientes em agosto, com um crescimento líquido de cerca de 200 clientes face a julho.

Em termos de quota de mercado, a Galp manteve a posição como principal operador no mercado livre em consumo (49,7%), enquanto a EDP Comercial manteve a posição de liderança em número de clientes (48,6%), apesar da quebra registada desde agosto de 2020.

Já no boletim referente à eletricidade, o regulador informa que o mercado livre alcançou um número acumulado de cerca de 5,5 milhões de clientes, em agosto, com uma redução líquida de cerca de 8.150 clientes face a julho de 2022, mas um crescimento de aproximadamente 1% face ao mesmo mês do ano passado.

Relativamente à quota de mercado, a EDP Comercial manteve a posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (72,6%) e em consumo (42,2%), tendo perdido 0,2 pontos percentuais em número de clientes comparativamente a julho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CTT “condenam e lamentam” greve nos próximos dias e alertam para perturbações

  • Lusa
  • 28 Outubro 2022

A greve, convocada para os dias 31 de outubro e 2 de novembro, poderá, "eventualmente, existir perturbações na normal distribuição de correio e encomendas”.

Os CTT – Correios de Portugal condenaram e lamentaram “veementemente” a greve convocada para os dias 31 de outubro e 2 de novembro, tendo repudiado as razões e alertado para a possibilidade de perturbações na distribuição de correio e encomendas.

“Assim, os CTT condenam e lamentam veementemente a greve convocada para os dias 31 de outubro e 2 de novembro e repudiam as razões para a sua realização”, refere a empresa em comunicado divulgado.

Os CTT apontaram que nestes dias “poderão, eventualmente, existir perturbações na normal distribuição de correio e encomendas”, tendo preparado “um plano de contingência para minimizar eventuais impactos sentidos na operação, nomeadamente a mobilização de meios no sábado seguinte, quando tal se justifique para recuperar de eventuais atrasos”.

A empresa sublinha que respeita o direito à greve mas não deixa “de estranhar e repudiar as datas escolhidas pelos sindicatos promotores da greve para a sua realização”. Os CTT criticaram, tal como a Associação Nacional de Responsáveis de Distribuição (ANRED), na quinta-feira, a realização da greve numa semana com um feriado.

A ANRED considerou que esta greve é “uma vez mais inoportuna” e que não contribui para as reivindicações dos trabalhadores. Em 7 de outubro, os sindicatos que representam os trabalhadores dos CTT avançaram com uma proposta de greve nos dias 31 de outubro e 2 de novembro, em protesto pelos “7,50 euros de aumento imposto” pelo grupo aos funcionários, segundo um comunicado.

Na nota, divulgada pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), as estruturas disseram que “os 7,50 euros de aumento mensal imposto unilateralmente em 2022 a cada trabalhador continuam a ser um gozo com quem trabalha e mantém a empresa a funcionar”.

Os sindicatos referiram que “os CTT aumentaram os preços num mínimo de 6,8%, enquanto impunham unilateralmente um aumento de 7,50 euros a cada um dos seus trabalhadores”, sublinhando que “em setembro de 2022 a inflação galgou para os 9,3% segundo o INE”. Em junho, os trabalhadores dos CTT já estiveram em greve também devido às atualizações salariais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sines lidera consórcio para soluções na transição digital envolvendo 91 milhões de euros

  • Lusa
  • 28 Outubro 2022

Sines lidera consórcio para criar, até 2025, soluções na transição digital de transportes e logística, num investimento de 91 milhões de euros.

Um consórcio liderado pela autoridade portuária de Sines vai desenvolver, até 2025, soluções que promovam a transição digital e ecológica do setor dos transportes e da logística, num investimento de 91 milhões de euros.

A Agenda Nexus, liderada pela Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), envolve um consórcio de 35 entidades e vai contar com um incentivo financeiro de 59 milhões de euros, no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Este consórcio conta com a participação de entidades de referência nacional e internacional no setor dos transportes e da logística, de instituições do setor académico e da investigação, bem como de empresas tecnológicas com reconhecido mérito internacional na área da inovação, segundo a APS.

“Na prática, este projeto, é a concretização das novas orientações estratégicas que o Porto de Sines tinha desenhado para os próximos anos”, no que respeita à “inovação e digitalização da atividade portuária e da rede logística”, disse o diretor de inovação e sistemas de informação da APS, Cláudio Pinto.

Em declarações à agência Lusa, o responsável explicou que o projeto vai ser desenvolvido “de forma colaborativa e em rede” com “parceiros” que “partilham de uma visão comum do que deve ser o desenvolvimento da inovação neste setor”.

Para tal, até 2025, este cluster de empresas nacionais vai desenvolver um total de 28 produtos com o objetivo de “resolver os desafios, do ponto de vista operacional, da sustentabilidade ambiental e da transição energética” que se colocam ao setor dos transportes e da logística.

Na prática, este projeto, é a concretização das novas orientações estratégicas que o Porto de Sines tinha desenhado para os próximos anos.

Cláudio Pinto

Administração dos Portos de Sines e do Algarve

Na fase final, os produtos serão comercializados fazendo aumentar “as exportações de tecnologia nacional para qualquer mercado”, frisou.

De acordo com Cláudio Pinto, um dos objetivos da Agenda Nexus consiste na criação da plataforma “Nexus Open Data Collaboration”, que irá “constituir-se como um instrumento de promoção do processo de inovação associado a este setor” e onde serão disponibilizados “os dados gerados pela atividade portuária e logística”.

Numa segunda dimensão, está previsto o desenvolvimento de “ferramentas digitais que vão dar resposta a vários desafios para um terminal marítimo, uma plataforma multimodal, um centro de distribuição ou no transporte ferroviário e rodoviário”, especificou.

Esta agenda contempla ainda “a construção de equipamentos marítimos, como rebocadores e lanchas de pilotos com propulsão elétrica, contribuindo para a descarbonização da atividade portuária, e a reconversão de equipamentos na área da segurança, proteção e controlo de tráfego”.

Prevê ainda a utilização de drones e veículos autónomos “que vão ser utilizados em aplicações na área da segurança, da manutenção das infraestruturas portuárias e da monitorização ambiental”, acrescentou.

Na área da conectividade, vão ser estudados “os desafios organizacionais e tecnológicos” associados às redes 5G [quinta geração para redes móveis e de banda larga] “no contexto portuário”.

Para Cláudio Pinto, estes produtos “são inovadores”, porque “tiram partido de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial e algoritmos preditivos”, melhorando “a qualidade de decisão, antecipando alguns procedimentos, assim como a performance no que respeita à sustentabilidade ambiental”.

O responsável estima que, até 2030, os produtos criados no âmbito da Agenda Nexus representem um “volume de exportações de cerca de 60 milhões de euros anuais”, gerando mil postos de trabalho e reduzindo em 55% a pegada de carbono do Porto de Sines.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

André Moreira nomeado head of consumer products da Mattel para Espanha e Portugal

  • + M
  • 28 Outubro 2022

O português passa a ser responsável pela supervisão e desenvolvimento de todo o portefólio de produtos de consumo para as marcas Mattel nos dois mercados.

André Moreira foi nomeado head of consumer poroducts da Mattel para Espanha e Portugal. O português passa assim a ser responsável pela supervisão e desenvolvimento de todo o portefólio de produtos de consumo para as marcas Mattel nos dois mercados.

“Estou muito feliz e entusiasmado por poder liderar a equipa de consumer products em Espanha e Portugal e poder continuar a trabalhar com um portefólio de marcas tão icónico como o da Mattel. Barbie, Hot Wheels, Fisher Price ou Monster High são marcas que ao longo dos anos conseguiram transcender a dimensão de uma marca de brinquedos e são hoje verdadeiros franchises em todo o seu esplendor“, diz o responsável citado em comunicado.

O exemplo é o da Barbie. “Não é apenas uma boneca, ela está profundamente ligada à cultura e em constante evolução para ser um reflexo cada vez mais relevante e moderno do mundo para as crianças de hoje e para as suas famílias. E é por isso que temos colaborações em todo o mundo em setores tão diversos como design, música ou turismo. O potencial das nossas marcas vai muito além da indústria dos brinquedos, e na Mattel temos isso claro”, garante André Moreira.

André Moreira ingressou na Mattel, em 2019, como brand manager Portugal. Mais tarde, em agosto de 2020, passou a liderar a categoria de veículos para Espanha e Portugal, desenvolvendo programas de franchising em territórios estratégicos para Hot Wheels, que permitiram a extensão da marca a outras categorias, através de produtos licenciados e trabalhando em colaboração com retalhistas em Espanha e Portugal, descreve a empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portagens podem aumentar mais de 10% em 2023

  • Lusa
  • 28 Outubro 2022

O preço a praticar em cada ano tem como referência a taxa de inflação homóloga, sem habitação, no continente verificada antes de 15 de novembro, que, segundo a estimativa rápida do INE, é de 10,46%.

Os preços das portagens nas autoestradas poderão aumentar 10,46% em 2023, a confirmar-se a estimativa da taxa de inflação homóloga para outubro, sem habitação, divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A fórmula que estabelece a forma como é calculado o aumento do preço das portagens em cada ano está prevista no decreto-lei n.º 294/97 e determina que a variação a praticar em cada ano tem como referência a taxa de inflação homóloga, sem habitação, no continente verificada no último mês para o qual haja dados disponíveis antes de 15 de novembro.

O dia 15 de novembro é a data-limite para os concessionários comunicarem ao Governo as suas propostas de preços para o ano seguinte, tendo depois o Estado 30 dias para se pronunciar.

Na estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) divulgada esta sexta-feira, o INE avança que a taxa de inflação homóloga, excluindo habitação, no continente terá sido de 10,46% em outubro. Os dados definitivos são conhecidos em 11 de novembro.

Em 2022, a evolução do IPC ditou uma subida de 1,83% das portagens, sendo que em 2020 e 2021 os preços não foram alterados, após quatro anos consecutivos de subidas: em 2019 as portagens nas autoestradas aumentaram 0,98%, depois de aumentos de 1,42% em 2018, de 0,84% em 2017 e de 0,62% em 2016.

Quanto ao preço das portagens nas duas pontes do Tejo concessionadas à Lusoponte – a 25 de Abril e a Vasco da Gama – pode aumentar 9,3% a partir de janeiro de 2023, já que o contrato da concessionária prevê que a atualização das taxas esteja indexada à taxa de variação homóloga do IPC de setembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trinidad e Tobago falha no fornecimento de gás à EDP

A EDP admite que o calendário e volumes de fornecimento provenientes de Trinidad e Tobago "não estão a 100%".

A EDP reconhece que estão a sentir-se “alguns problemas operacionais” no que toca ao fornecimento de gás dos contratos a longo prazo (os que abastecem o mercado regulado). “O calendário e volumes não estão a 100%”, indica o responsável financeiro da elétrica, Rui Teixeira.

Confrontado com a questão de se as falhas neste fornecimento serão um evento único ou algo para se manter, Rui Teixeira defende que “não vai necessariamente continuar”. De qualquer forma, afirma que a empresa está a abastecer-se no mercado spot –– diário, com preços mais elevados –, “para ter a certeza” que “cumpre com as suas obrigações”.

Os fornecimentos aqui em causa têm origem em Trinidad e Tobago. A situação acontece em paralelo com as falhas que têm ocorrido da parte da Nigéria, que tem contratos semelhantes — de muito longo prazo, para abastecer o mercado regulado – com a Galp.

A semana passada, a Galp afirmou à Lusa que “tem vindo a adquirir ao longo deste ano gás proveniente de outras fontes [que não a Nigéria] com perdas significativas”, devido “a restrições de fornecimento da Nigéria e por forma a assegurar o fornecimento aos seus clientes, particularmente em Portugal”. A Nigéria invocou motivos de força maior, na sequência das inundações que assolam o país, para justificar possíveis interrupções, as quais ainda não foram quantificadas. A empresa Nigeria LNG afirmou apenas que a redução poderia ser “substancial”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BPI contribui com 324 milhões de euros para lucros do CaixaBank até setembro

  • Lusa
  • 28 Outubro 2022

BPI contribui com mais 29,3% para os resultados do CaixaBank entre janeiro e setembro, face a igual período de 2021. Tendências do BPI são “extraordinariamente positivas” diz presidente do CaixaBank.

O BPI contribuiu com 324 milhões de euros para os resultados do grupo espanhol CaixaBank entre janeiro e setembro, mais 29,3% do que no mesmo período de 2021, divulgou esta sexta-feira a entidade financeira.

As tendências do BPI são extraordinariamente positivas“, afirmou o presidente executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, numa conferência de imprensa em Valência, Espanha, sobre os resultados do grupo nos primeiros três trimestres do ano.

O CaixaBank teve lucros de 2.457 milhões de euros entre janeiro e setembro, menos 48,8% do que no mesmo período do ano passado, quando os resultados tiveram o impacto extraordinário da fusão com outro banco, o Bankia.

Comparando parâmetros homogéneos, os lucros nos primeiros três trimestres deste ano cresceram 17,7% e se forem excluídos os efeitos da fusão com o Bankia, os ganhos aumentaram 21,15% entre janeiro e setembro, em relação aos mesmos meses de 2021, segundo revelou esta sexta-feira CaixaBank, o dono do BPI em Portugal.

O BPI ainda vai apresentar os seus resultados relativos ao terceiro trimestre dia 4 de novembro, mas Gonzalo Gortázar, sem revelar detalhes, referiu “ganhos muito importantes e muito sustentáveis”, com aumentos de 7% na carteira de hipotecas (empréstimos para habitação), de 6% nos créditos a empresas e de 5% nos depósitos de clientes.

O presidente executivo do CaixaBank destacou ainda a taxa de morosidade (crédito malparado) no BPI, que é de 2%, “extraordinariamente baixa” tanto em Portugal, como em Espanha.

“De alguma maneira, o BPI tem uma trajetória que está a acelerar o bom progresso do grupo CaixaBank”, afirmou.

Em relação às perspetivas do mercado português e da atividade em Portugal, o CaixaBank prevê que a economia portuguesa cresça 6% este ano, mas uma “desaceleração profunda” em 2023, com um aumento do PIB de 0,5%.

O presidente executivo do CaixaBank acrescentou que, no entanto, a economia portuguesa “está a recuperar muito bem este ano” e “tem outra série de elementos positivos”, como uma taxa de desemprego “historicamente muito baixa”, além de um deéfice público “muito contido”.

“Isto não significa que não tenha de fazer frente a esta situação” de inflação, tensões nos mercados e subidas de taxas de juro, com uma “importante desaceleração” prevista para 2023.

No entanto, o CaixaBank “está muito cómodo” e “francamente muito satisfeito” em Portugal e “com a evolução do país”, apesar do “momento que vai encontrar em 2023” que, no entanto, “não tem a ver com o país, é generalizado”, acrescentou.

Em relação a Espanha, a estimativa do CaixaBank é que a desaceleração da economia em 2023 situe o crescimento do PIB em 1%.

O presidente executivo do banco considerou esta sexta-feira que “desta vez” o país está “mais bem preparado” do no passado e que os efeitos da crise atual serão “menos graves do que noutros países europeus” e do que em crises anteriores, nomeadamente, a de 2008.

“Não quer dizer que não vai afetar e que não tenhamos de pôr o foco na mitigação e em como sair desta situação, que não é positiva”, acrescentou, justificando a consideração de que os impactos desta crise serão menores com um endividamento mais baixo de famílias e empresas espanholas, a par da pouca dependência que Espanha tem do gás russo.

Sobre o endividamento, sublinhou que em 2008, a taxa relativa às empresas era de 140% do Produto Interno Bruto (PIB) e agora é 99%, enquanto no caso das famílias passou de 85% para 57%.

Além disso, acrescentou, o CaixaBank considera que não há agora uma “borbulha imobiliária” em Espanha, destaca que a situação do mercado de trabalho é mais dinâmica e melhor do que em 2008 e que existe há dez anos um superavit nas trocas comerciais com o estrangeiro.

“Sem dúvida o ano de 2023 não vai ser bom, mas penso que também, neste momento, não devemos ser catastróficos, nem perto disso”, afirmou Gonzalo Górtázar, que garantiu o apoio do CaixaBank aos clientes que venham a ter dificuldades em pagar o crédito à habitação por causa da subida das taxas de juro, mesmo no caso de não haver um acordo entre o setor bancário e o Governo espanhol neste sentido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Visto prévio não é um obstáculo nem atrasa contratos, diz TdC

  • Lusa
  • 28 Outubro 2022

“A média de apreciação dos contratos submetidos a fiscalização prévia do Tribunal, neste momento, são 11 dias”, disse o presidente do Tribunal de Contas, José Tavares, numa audição parlamentar.

O presidente do Tribunal de Contas (TdC), José Tavares, afirmou esta sexta-feira que, em média, a apreciação dos contratos submetidos para fiscalização prévia é feita em 11 dias, afastando a ideia de que este procedimento causa atrasos.

Numa audição na Comissão de Orçamento e Finanças, no Parlamento, no âmbito da apreciação da proposta das Grandes Opções (GO) para 2022-2026 e o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), José Tavares aproveitou para refutar a ideia de que a fiscalização prévia do Tribunal de Contas “é um obstáculo e atrasa”.

A média de apreciação dos contratos submetidos a fiscalização prévia do Tribunal, neste momento, são 11 dias”, disse José Tavares, acrescentando que os casos de recusa de visto “não chegam a 1%” dos 2.000 a 4.000 contratos que o TdC recebe por ano.

“É bom ficar claro que não é assim”, vincou José Tavares que, sem questionar a opção jurídica e legislativa sobre os casos de isenção de fiscalização de visto prévio, colocou à consideração do Parlamento a “conveniência” de, em todos estes casos, os contratos respetivos serem remetidos ao TdC no prazo de 30 dias para o Tribunal ponderar a sua eventual fiscalização sucessiva ou concomitante.

Respondendo a questões sobre contratação pública, o presidente do TdC observou que esta é uma área que merece “preocupação especial” ao Tribunal devido ao seu impacto financeiro e económico, lembrando, sobre a primeira vertente, que entre 25% a 30% da despesa pública em Portugal resulta de contratos públicos – o que corresponde a cerca de 16% do Produto Interno Bruto (PIB).

Sobre os impactos económicos o que está em causa é a “salvaguarda da economia de mercado, de igualdade dos agentes económicos, de proteção das empresas”, disse.

José Tavares admite ser difícil legislar em contratação pública e deu como exemplo a lei 30/2021, “aprovada sem dúvida com as melhores intenções”, mas cuja alteração o Tribunal recomenda tendo em conta a falta de efeitos na vertente da simplificação de procedimentos. “Aprovámos um relatório de auditoria esta semana que conclui – e recomendamos que a lei seja alterada – que aquela simplificação de procedimentos que esta Assembleia aprovou não teve efeito nenhum”, disse José Tavares.

Neste contexto, referiu que a Assembleia da República simplificou procedimentos tendo em vista a celeridade, mas a lei prevê que esses contratos devem ser remetidos ao TdC no prazo de dez dias sob pena de serem ineficazes. “Conclusão: a Administração Pública em geral optou por não seguir essa simplificação aprovada pela lei para fugir à remessa ao Tribunal”, disse para acrescentar que “o impacto dessa lei na contratação pública foi quase nulo”.

Esta quarta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou um diploma do Governo que procede à simplificação de procedimentos na contratação pública, mas não deixou de “sublinhar os riscos decorrentes deste novo regime”, num comunicado no site da Presidência.

“A presente alteração legislativa levantou objeções, designadamente em matéria de transparência, de livre concorrência e de eventual concentração excessiva de obras, ao Tribunal de Contas e à Associação Nacional de Municípios”, referiu, na mesma nota.

Sobre o facto de em 2024 estar previsto que o TdC certifique a Conta Geral do Estado (CGE) o que vai acontecer pela primeira vez, José Tavares precisou que para que tal aconteça é necessário todos os elementos estejam na CGE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Um em cada dez trabalhadores era pobre em 2019. Mas rendimento não é o único fator

  • Lusa
  • 28 Outubro 2022

Em 2019, 439.242 trabalhadores viviam em situação de pobreza, o que representa cerca de 10% das 4,5 milhões de pessoas que trabalhavam em Portugal naquele ano.

Cerca de 10% das pessoas que trabalhavam em Portugal em 2019 eram pobres, sendo o rendimento apenas um dos fatores, segundo um relatório divulgado esta sexta-feira que sublinha a importância dos apoios sociais para a mitigação da pobreza.

As conclusões constam da nota intercalar dedicada à pobreza no trabalho do relatório “Portugal, Balanço Social”, da Nova School of Business and Economics (Nova SBE), Fundação “la Caixa” e o BPI.

Em 2019, 439.242 trabalhadores viviam em situação de pobreza, o que representa cerca de 10% das 4,5 milhões de pessoas que trabalhavam em Portugal naquele ano.

Os dados são anteriores à pandemia da Covid-19 e à atual crise financeira, que poderão aumentar os níveis de pobreza face à inflação, mas a escolha foi intencional, explicou à Lusa Susana Peralta, uma das autoras, afirmando que o objetivo era analisar uma situação estrutural, reportando, por isso, “a um momento em que o mercado de trabalho estivesse a funcionar normalmente”.

Relativamente aos resultados, a economista e docente na Nova SBE explicou que a pobreza no trabalho resulta do rendimento, mas não só.

“Uma pessoa é ou não pobre se tem recursos para fazer face às despesas normais do seu agregado familiar”, afirmou a economista, referindo que a pobreza no trabalho resulta, precisamente, da combinação dos rendimentos com a caracterização do agregado familiar.

De facto, os trabalhadores pobres pertencem maioritariamente a agregados com crianças e, sobretudo, a famílias monoparentais e numerosas, sendo que 52% dos trabalhadores em situação de pobreza não seriam pobres se vivessem sozinhos.

Quanto aos rendimentos provenientes do trabalho, os trabalhadores pobres receberam quase duas vezes menos face à média dos trabalhadores (9,6 mil euros brutos e 18,4 mil euros brutos, respetivamente).

Ainda assim, a maioria (53,4%) não tinha sequer baixas remunerações, revelando que, em muitos casos, a pobreza no trabalho está sobretudo relacionada com o agregado familiar.

“Vão haver sempre situações de pobreza em que, apesar de o rendimento ser suficiente para a pessoa sozinha não ser pobre, tem uma composição do seu agregado familiar que faz com que caia na pobreza porque aquele rendimento não é suficiente para os dependentes do agregado”, afirmou a economista.

Por outro lado, cerca 38% dos trabalhadores pobres auferiam rendimentos compatíveis com o salário mínimo nacional em 2019, mas cerca de um quarto recebiam ainda menos.

O relatório destaca ainda a importância das transferências sociais no alívio da pobreza no trabalho, que chegam a 54% dos trabalhadores pobres. Sem esse apoio, a taxa de pobreza no trabalho quase duplicaria para os 19%.

“Nunca vamos conseguir atacar o problema da pobreza no trabalho sem termos também transferências sociais dirigidas às famílias que têm maior probabilidade de estar na pobreza”, referiu a economista, afirmando que medidas como o aumento do salário mínimo nacional “são importantes, mas nunca vão resolver o problema todo”.

A pobreza no trabalho está também relacionada com a relação com o mercado de trabalho, afetando sobretudo os trabalhadores por conta própria (28,9%, sendo 7,7% entre trabalhadores por conta de outrem), os trabalhadores em tempo parcial (29,6% face a 9,0% dos que trabalham a tempo inteiro) e os que têm contratos temporários (11,9% e 6,4% para os permanentes).

Entre os trabalhadores que recebem o salário mínimo, 11% tinham contratos temporários, uma percentagem que sobe para 29,4% no caso dos trabalhadores que auferem menos do que o salário mínimo nacional.

Por outro lado, a taxa de risco de pobreza no trabalho é mais prevalente entre os homens (11,1% face a 8,6% entre as mulheres), mas é no caso das mulheres que é mais frequentemente uma questão de baixos rendimentos.

“Esta assimetria de género está associada a salários em média mais baixos para as mulheres, mas também ao facto de os filhos terem maior impacto na participação no mercado de trabalho para as mulheres do que para os homens”, lê-se no relatório.

Em 2019, 11,8% das pessoas na faixa etária dos 55 aos 64 anos viviam em situação de pobreza no trabalho, que incidiu mais sobre indivíduos com um nível de escolaridade até ao ensino básico (15,9%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Accenture debate as 5 forças que vão moldar o mundo dos negócios

  • ECO
  • 28 Outubro 2022

Dias 2 e 3 de novembro, a Accenture traz à Web Summit as Good Morning Sessions e a Metaverse Continuum Conference para abordar as 5 forças que vão definir as lideranças na próxima década

As tecnologias de informação são o grande motor de mudança e geram forças que os líderes têm de saber aproveitar. Este será o mote das quatro Good Morning Sessions e da Metaverse Continuum Conference que a Accenture traz à Web Summit deste ano, em sessões no Myriad Crystal Centre, dias 2 e 3 de novembro.

Serão conversas dedicadas a líderes onde o objetivo é explicar o que são as 5 Forças que, no futuro próximo, terão de encabeçar qualquer projeto empresarial:Talento; Sustentabilidade; Total Enterprise Reinvention; Ongoing Tech Revolution; e claro o Metaverso, que é o tema principal da conferência que ocorre no dia 3 ao final do tarde.

Good Morning Sessions em 4 temas

Para explicar e, sobretudo, facilitar a colocação em pratica destas Forças, as Good Morning Sessions vão abordar quatro temas principais.

No primeiro dia, a Good Morning Session começa por falar em Talento. Com Rafaella Temporiti, Responsável Europeia de RH da Accenture como host e speaker, esta sessão parte do princípio que todas as empresas podem ser criadoras de talento e não apenas ter acesso ao mesmo. Há que mudar mentalidades, adotar novos conceitos básicos e entender o que são as competências para cada função. Como desbloquear o talento será um dos pontos a explorar nesta Good Morning session.

Na mesma manhã de dia 2, a Good Morning segue com o tema da Sustentabilidade, com Peter Lacy, Responsável Global de Sustentabilidade da Accenture. A conversa parte da constatação irrefutável de que esta componente tem de estar integrada em todo o movimento empresarial pois já deixou de ser uma opção. Consumidores, gestores, parceiros de negócio e investidores exigem que as empresas atuem e que questões como a energia e a segurança alimentar estejam entre as prioridades máximas dos Governos.

No segundo dia, destaca-se o tema da reinvenção das empresas. Yves Bernaert, Responsável pela área de Technology da Accenture na Europa, vai explicar porquê segundo a Accenture, todos os aspetos de uma organização têm de se deixar transformar pela tecnologia, data e inteligência artificial, e essa posição tem de ser assumida a todos os níveis. A razão é simples: é esta transformação que vai permitir criar uma verdadeira relação com o consumidor e trazer oportunidades de crescimento. Além disso, a revolução tecnológica não vai parar e certamente ditará as regras da atuação global.

As Good Morning Sessions terminam com um tema particularmente desafiador: A progressiva Revolução Tecnológica. Que é imparável, disruptiva e obriga a uma adaptação constante. Marc Carrel-Billiard, Responsável Global de Technology Innovation na Accenture será o host desta sessão.

Explicações práticas

Estas (boas) manhãs de trabalho incluem talks e demo showcases, dando a perceber, a fundo, o que são e como se aplicam as 5 Forças que vão moldar a próxima década.

Conferência no Metaverso

Ao final do dia 3 de novembro, no mesmo local, debate-se a 5ª força, o Metaverso e o impacto das novas fronteiras da tecnologia, na forma como as organizações podem encontrar valor ao se destacarem do hoje para se afirmarem no futuro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Analistas consultados do BCE reveem em alta inflação na Zona Euro até 2024

  • Lusa
  • 28 Outubro 2022

Os peritos também reviram em baixa as previsões de crescimento para 2023, 2024 e a longo prazo, embora esperem que o crescimento seja um pouco mais elevado este ano.

Os analistas económicos consultados pelo Banco Central Europeu (BCE) reviram em alta as previsões para a inflação na Zona Euro até 2024, mas mantiveram as estimativas para os preços a longo prazo e antecipam uma estagnação económica em 2023.

O BCE informou esta sexta-feira que os peritos consultados no quarto trimestre também reviram em alta as suas previsões para a inflação subjacente, que exclui a energia, alimentação, álcool e tabaco, para 2024.

Os peritos consultados pelo BCE preveem uma inflação na Zona Euro de 8,3% em 2022 (contra 7,3% no inquérito anterior), 5,8% em 2023 (contra 3,6%), e 2,4% em 2024 (contra 2,1%).

Os peritos também antecipam uma inflação média a longo prazo em 2027 de 2,1% (contra 2,2% no inquérito anterior do terceiro trimestre).

Esta revisão em alta reflete, principalmente, preços mais elevados da energia e dos alimentos, mas também um encarecimento de outros produtos para os quais foram transferidos o aumento destes preços e que se espera que conduzam a um crescimento mais elevado dos salários.

O BCE decidiu na quinta-feira aumentar as taxas de juro em 75 pontos base para 2%, o nível mais alto desde janeiro de 2009, após três aumentos consecutivos desde julho, quando o banco começou a aumentar o preço do dinheiro pela primeira vez em onze anos. Com o aumento das taxas de juro, o BCE pretende conter a inflação na Zona Euro, que se aproxima dos 10%.

Os peritos também reviram em baixa as previsões de crescimento para 2023, 2024 e a longo prazo, embora esperem que o crescimento seja um pouco mais elevado este ano.

Os peritos consultados pelo BCE previram um crescimento de 3% em 2022 (contra 2,8% no inquérito anterior), 0,1% em 2023 (contra 1,5%), 1,6% em 2024 (contra 1,8%) e 1,4% em 2027 (contra 1,5% no inquérito anterior) e 1,4% a longo prazo (contra 1,5% no inquérito anterior).

Os inquiridos preveem uma contração económica entre o terceiro trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023, com uma queda acumulada de 0,7%, devido aos elevados preços da energia, perda do poder de compra das famílias devido à inflação, uma economia global mais fraca e o aumento das taxas de juro.

Os peritos consultados pelo BCE também reviram em alta as suas previsões de desemprego até 2027.

Esperam agora que a Zona Euro tenha uma taxa de desemprego de 6,8% em 2022 (contra 6,7% no inquérito anterior), 7,1% em 2023 (contra 6,7%), 7% em 2024 (contra 6,6%) e 6,6% em 2027 (contra 6,4% no inquérito anterior).

O BCE conduziu o inquérito entre 30 de setembro e 06 de outubro deste ano e recebeu 59 respostas de peritos de instituições financeiras e não financeiras da União Europeia (UE).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.