Isaltino Morais acusado de prevaricação de titular de cargo político

  • ECO
  • 27 Outubro 2022

Ministério Público alega que Isaltino Morais terá beneficiado uma empresa de construção civil em várias PPP, que terão lesado o município de Oeiras em milhões de euros. 

Isaltino Morais é acusado num novo processo por prevaricação de titular de cargo político, avança a SIC (acesso livre). O Ministério Público (MP) alega que o presidente da Câmara de Oeiras terá beneficiado uma empresa de construção civil em várias PPP, que terão lesado o município em milhões de euros.

Para além do autarca de Oeiras, também Paulo Vistas, ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Oeiras, José Ministro dos Santos, antigo presidente da Câmara Municipal de Mafra, Susana Amador, antiga autarca de Odivelas, e o administrador da construtora MRG são visados no processo.

O Ministério Público aponta que há indícios de concursos viciados, com prazos “muito curtos” para dificultar os concorrentes e com a garantia de que, nas mãos da empresa, estaria, a tempo, informação privilegiada. Recorde-se de que Isaltino Morais já foi condenado por fraude fiscal e branqueamento de capitais.

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Ministério Público investiga caso das “esquadras chinesas” em Portugal

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

"Confirma-se a existência de investigações, dirigidas pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal", respondeu a Procuradoria-Geral da República.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou esta quinta-feira estarem em curso investigações do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) ao caso do alegado funcionamento ilícito de “esquadras chinesas” em Portugal.

Confirma-se a existência de investigações, dirigidas pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP)”, respondeu a PGR à agência Lusa a propósito do caso denunciado publicamente pela organização não-governamental (ONG) Safeguard Defenders e que levou o líder parlamentar da Iniciativa Liberal (IL) a levantar a questão no parlamento, na presença do primeiro-ministro.

O DCIAP é o departamento do Ministério Público que investiga a criminalidade organizada mais grave, complexa e sofisticada. No relatório divulgado em setembro, a ONG Safeguard Defenders acusou Pequim de manter meia centena de “centros de serviço policial” em vários países, que terão persuadido 230.000 alegados fugitivos a regressar à China entre abril de 2021 e julho de 2022. Três dessas “esquadras ilegais” funcionariam em Portugal, segundo a ONG, com sede em Madrid.

O relatório da Safeguard Defenders foi divulgado em Portugal pelo líder da IL, João Cotrim Figueiredo, no final de setembro, durante um debate na Assembleia da República.

Na ocasião, Cotrim Figueiredo questionou o primeiro-ministro se sabia da existência de tais estruturas da polícia chinesa em Portugal, tendo António Costa respondido que desconhecia e sugerido ao líder da IL que informasse a PGR, ou seja, o Ministério Público que é o titular da ação penal. Entretanto, a China já rejeitou as acusações de que terá criado meia centena de “centros de serviço policial” em vários países para controlar dissidentes, incluindo em Portugal.

Numa conferência de imprensa regular, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, defendeu na quarta-feira que as estruturas “são, na verdade, centros de serviços para chineses no estrangeiro”. Os centros servem para apoiar “um elevado número de cidadãos chineses” que não conseguem regressar à China devido à pandemia de covid-19, por exemplo, na renovação de cartas de condução chinesas, disse Wang.

O porta-voz acrescentou que as autoridades chinesas estão “totalmente comprometidas com o combate aos crimes transnacionais de acordo com a lei, observando de forma rigorosa a lei internacional e respeitando plenamente a soberania judicial de outros países”.

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Fábrica de unicórnios em Lisboa começa a ‘voar’. Quer apoiar mais de 20 scaleups por ano

Primeira fase arranca no início de 2023, com a execução de dois novos programas: Scaling Up Program e Soft Landing Program, cujas candidaturas abrem já nesta edição da Web Summit.

Investir oito milhões de euros no apoio à inovação e empreendedorismo, em conjunto com o setor privado, apoiar mais de 20 scaleups por ano e duplicar o número anual de novos projetos no conjunto das startups e scaleups em Lisboa são alguns dos objetivos da Unicorn Factory Lisboa, apresentada esta quinta-feira por Carlos Moedas, no Hub Criativo do Beato. A primeira fase arranca no início de 2023, com a execução de dois novos programas: Scaling Up Program e Soft Landing Program, cujas candidaturas abrem já nesta edição da Web Summit.

“Lisboa precisa de mais unicórnios, de grandes empresas, porque estas empresas vão criar os empregos do futuro, gerar riqueza, alavancar a economia e renovar a cidade”, diz Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, sobre o porquê do arranque da Fábrica de Unicórnios, uma promessa eleitoral que teve agora apresentação pública.

Marca chapéu, que agrega a Startup Lisboa e o Hub Criativo do Beato, a Unicorn Factory Lisboa, tem como slogan “It’s only a myth until you make it true”, e é uma plataforma de programas e hubs que visa apoiar startups e scaleups para ganharem escala global e, eventualmente, atingir o patamar “unicórnio”, isto é, uma avaliação de mil milhões de dólares.

Com a Unicorn Factory Lisboa a autarquia tem como objetivo aumentar a sua atratividade para a instalação de empresas na cidade, projeto sob a liderança da Startup Lisboa, organização que, desde o seu arranque há dez anos, já incubou mais de 400 startups, que criaram 4.500 postos de trabalho e levantaram 340 milhões de euros de investimento.

“Somos facilitadores. Estamos diariamente empenhados em apoiar e ligar os fundadores a pessoas e entidades importantes para os seus negócios, capacitando e facilitando o acesso ao investimento, mentores, parceiros e potenciais clientes. Fizemo-lo durante uma década na Startup Lisboa para projetos numa fase inicial e hoje concretizamos a maior evolução estratégica, reforçando o papel da AIEL e da Startup Lisboa ao potenciar a ajuda a startups, a apoiar scaleups a crescer e internacionalizarem-se, e a atrair scaleups internacionais para a cidade, colaborando e desenvolvimento todo o ecossistema”, diz Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa e da Startup Lisboa, citado em nota de imprensa.

A primeira fase do projeto arranca já no início do próximo ano, com a execução de dois novos programas.

  • Scaling Up Program: o primeiro programa de sempre em Lisboa especializado em fornecer, por ano, a mais de 20 scaleups de elevado potencial o apoio necessário para “desbloquear e maximizar o seu potencial de crescimento”. Com duração de oito meses, o programa tem como parceiros estratégicos a Google, Galp, Delta Cafés, Cuatrecasas, Fidelidade, BPI e PwC, aos quais se juntam mais de 25 outros parceiros.
  • Soft Landing Program: desenhado para “proporcionar as ferramentas práticas, a informação e os recursos”, para simplificar o “processo de mudança, ou a expansão de operações para Lisboa, de startups e scaleups internacionais”. A PwC, CCA Law e a estrutura Made of Lisboa, do Município de Lisboa, são os parceiros do programa.

Através dos dois novos programas, que abrem candidaturas durante a Web Summit, a Unicorn Factory Lisboa “promove mais de mil oportunidades de parcerias e sinergias”, dando acesso a mais de 30 parceiros empresariais e a mais de 20 investidores.

O projeto passa ainda pelo desenvolvimento de uma rede hubs e “programas em áreas tecnológicas de elevado potencial, em colaboração com outras incubadoras, unicórnios e empresas com uma forte componente de inovação, que inclui o Hub Criativo do Beato”, a ser construído na antiga Manutenção Militar (complexo fabril do Exército Português), em Lisboa.

A identidade da Fábrica dos Unicórnios foi criada pela agência Tux&Gill, que assina também a campanha de lançamento. It’s only a myth until you make it true” é o claim.

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Marcelo defende “Orçamento flexível” e antevê execução difícil

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

"É mais difícil a execução do Orçamento do ano que vem do que a execução de qualquer outro Orçamento, porque uma guerra com os efeitos desta é mais imprevisível do que a própria pandemia", disse.

O Presidente da República defendeu esta quinta-feira que o Orçamento do Estado para 2023 deve ser flexível e anteviu que a execução será mais difícil do que a de orçamentos anteriores tendo em conta a imprevisibilidade da conjuntura.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, no fim de um encontro com startups portuguesas, após a aprovação na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2023 com votos a favor da bancada do PS e abstenções dos deputados únicos de PAN e Livre. Questionado sobre o que espera do processo de discussão do Orçamento na especialidade, o chefe de Estado respondeu que “provavelmente a preocupação do parlamento vai ser o ter um Orçamento suficientemente flexível para permitir acompanhar uma situação que é imprevisível“.

Quanto mais flexível, melhor, para acompanhar a imprevisibilidade da situação“, defendeu.

“Significa também que a todo o momento o Governo vai ser chamado a avaliar – em janeiro, em fevereiro, em março, o tempo que durar a situação que estamos a viver – a execução do Orçamento. É mais difícil a execução do Orçamento do ano que vem do que a execução de qualquer outro Orçamento, porque uma guerra com os efeitos desta é mais imprevisível do que a própria pandemia”, considerou.

Interrogado se concorda que o ministro das Finanças, Fernando Medina, construiu uma proposta de Orçamento “com margem de manobra”, Marcelo Rebelo de Sousa declarou: “Eu acho que em toda a Europa é o que está a acontecer. Em toda a Europa os orçamentos têm de ser orçamentos com margem de manobra, orçamentos muito rígidos poderiam ser ultrapassados pelas circunstâncias”.

“Orçamentos mais flexíveis são orçamentos que tanto podem prever uma guerra mais longa ou uma guerra mais curta, a inflação mais longa ou a inflação mais curta, uma inflação a baixar de forma significativa ou uma inflação a baixar lentamente, um crescimento a aguentar-se ou não”, prosseguiu. “Portanto, um Orçamento flexível é um Orçamento prudente para um tempo imprevisível”, reforçou.

Sobre a resposta que deve ser dada pelo Governo à subida dos juros dos empréstimos à habitação, o chefe de Estado argumentou que no atual contexto de guerra na Ucrânia “cada fase exige um tratamento diferente” e “é preciso ir acompanhando o que se passa par e passo”.

O Presidente da República referiu que no quadro europeu isso tem levado a que “sejam revistas permanentemente” as medidas. “Também em Portugal isso vai acontecer, o Governo vai ter de ir até ao fim do ano com o Orçamento de 2022 e aplicar o de 2023 olhando para a situação concreta semana após semana, mês após mês. Tem de ser assim”, sustentou.

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Dívida da operadora de televisão Nowo é superior a 2,9 milhões

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

Esta dívida diz respeito a uma recusa da Nowo em pagar uma taxa anual, inscrita na lei do cinema e audiovisual de 2012, que é aplicada às operadoras de serviço de televisão por subscrição.

A operadora Nowo tem uma dívida de mais de 2,9 milhões de euros, por incumprimento do pagamento de uma taxa inscrita na lei do cinema, revelou esta quinta-feira o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) à agência Lusa. “O valor da taxa de subscrição em dívida à data é de 2.965.813 euros”, contando de 2014 (reportando a dados de 2013) até à atualidade, e este valor será ainda atualizado com a aplicação de juros, explicou fonte da direção do ICA à Lusa.

Esta dívida diz respeito a uma recusa da Nowo em pagar uma taxa anual, inscrita na lei do cinema e audiovisual de 2012, que é aplicada às operadoras de serviço de televisão por subscrição. De acordo com o texto original da lei, a taxa, que é aplicada a operadores como a NOS, MEO e a Vodafone, implica a cobrança de uma taxa anual de dois euros por cada subscrição de acesso a estes serviços, cujo valor reverte para o financiamento de produções cinematográficas e televisivas.

Segundo o site do ICA, esta taxa situa-se agora em 3,5 euros por ano, “por cada subscrição de acesso a serviços de televisão”. O valor anual desta taxa é calculado com base no número de subscrições existentes no ano anterior, sendo possível aplicar um aumento até um valor máximo de cinco euros por subscrição.

A denúncia do incumprimento foi tornada pública em 2017 pela então diretora do ICA, Filomena Serras Pereira, enquanto a Nowo, ex-Cabovisão, confirmou na altura à Lusa que estava “a disputar a ‘taxa’ anual do ICA nos tribunais tributários”.

A operadora considerava que a taxa “não está em conformidade legal e inclusivamente viola princípios fundamentais da Constituição da República Portuguesa, bem como do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia”.

Oito anos depois de incumprimento da lei, o Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) considerou hoje que a cobrança da taxa de subscrição em Portugal não se opõe ao Direito comunitário. O acórdão é uma resposta à submissão ao tribunal europeu, pelo Supremo Tribunal Administrativo, de “sérias dúvidas quanto à conformidade da taxa de subscrição com o artigo 56.°” do Tratado sobre o Funcionamento da UE (TFUE).

O referido artigo respeita à proibição das restrições à livre prestação de serviços “em relação aos nacionais dos Estados-membros estabelecidos num Estado-membro que não seja o do destinatário da prestação”. A eventual incompatibilidade entre a cobrança da taxa de audiovisual e o referido artigo do TFUE foi alegada pela Nowo, como fundamento para não a pagar.

No acórdão, o Tribunal de Justiça “declara que o TFUE não se opõe a uma legislação nacional que institui uma taxa destinada a financiar a promoção e a divulgação de obras cinematográficas e audiovisuais, desde que os seus eventuais efeitos sobre a livre prestação de serviços de produção dessas obras sejam demasiado aleatórios e demasiado indiretos para constituir uma restrição na aceção desta disposição”.

Questionado pela Lusa sobre o acordão do Tribunal de Justiça da UE, a direção do ICA entende-o “de forma positiva, uma vez que reconhece a legitimidade da cobrança da taxa”. “Com a prolação do acórdão do TJUE e a decisão que vier a ser proferida pelo Supremo Tribunal Administrativo, em conformidade com aquele, o ICA ainda irá proceder ao cálculo atualizado tendo em conta, designadamente, os juros”, referiu a direção.

Segundo o ICA, “não há mais nenhuma operadora com valores em dívida. Os processos contraordenacionais instaurados foram unicamente em relação à Nowo”.

No final de setembro, a Vodafone Portugal celebrou um acordo para a compra da empresa Cabonitel, que detém a Nowo, numa operação com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2023. Posteriormente, o presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, disse que a aquisição deverá ser notificada à Autoridade da Concorrência em novembro, sem antecipar a “complexidade de decisão” ou “remédios substanciais” na operação da compra.

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Road 2 Web Summit. Estas são as 100 startups que vão representar Portugal

Startup mais promissora e e startup com melhor desempenho no bootcamp e na conferência irão receber um prémio total de 20 mil euros.

Já são conhecidas as 100 startups escolhidas para representar Portugal na edição de 2022 da Web Summit. Na edição deste ano da Road 2 Web Summit, os setores de AI, fintech, medtech & pharma têm uma representação significativa entre as selecionadas, com cerca de metade a estarem foram da grande Lisboa. No total, as 100 startups já levantaram mais de 11 milhões de euros.

“Queremos que as startups que estão este ano a participar no programa, se inspirem nos exemplos de outros fundadores do nosso ecossistema que já conquistaram o estatuto de unicórnio”, declarou António Dias Martins, Diretor Executivo da Startup Portugal, no encontro das startups Portuguesas participantes no Road 2 Web Summit com
o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Promovido pela Startup Portugal, o programa visa promover a participação de empreendedores e startups do ecossistema português de elevado potencial na cimeira tecnológica, tendo este ano sido reforçada a “presença de startups de impacto, startups fundadas por minorias subrepresentadas na comunidade empreendedora portuguesa ou startups com fundadores impactados pela guerra na Ucrânia”.

Foram ainda atribuídos 25 packs alpha, totalmente gratuitos, a fundadores que se enquadram numa destas categorias.

“Tendo feito o Road 2 Web Summit em 2016, sei o valor e as oportunidades que isso pode trazer quando se é um fundador de uma startup em early stage. É preciso ser corajoso para começar a sua própria empresa, mas ter um apoio incrível de entidades como a Startup Portugal cria uma comunidade que torna toda a jornada divertida e emocionante. A qualidade das startups este ano é incrível e ter foco em fundadores no espaço de impacto e em comunidades sub-representadas é extremamente importante, à medida que a tecnologia se torna uma participante maior na resolução de alguns dos maiores problemas da sociedade”, diz Ricardo Lima, head of startups da Web Summit, citado em comunicado.

O Road 2 Web Summit contou este ano com o apoio da Galp Upcoming Energies que atribuirá dois prémios, no valor total de 20 mil euros, à startup mais promissora e à startup com melhor desempenho no bootcamp e na conferência.

(notícia atualizada às 20h49)

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Valor a receber por barragem do Fridão sem impacto nas contas, diz líder da EDP

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

A restituição dos 218 milhões de euros pagos pela EDP como contrapartida financeira pela exploração por 75 anos da barragem de Fridão "não terá qualquer impacto nas contas, no resultado líquido".

O presidente executivo da EDP disse esta quinta-feira que os 218 milhões de euros a receber do Estado pelo cancelamento da construção da barragem do Fridão não terá impacto nos resultados, por se tratar de uma devolução. “Aquilo não é nenhuma indemnização, aquilo é a devolução do dinheiro que foi pago pela EDP, para poder construir uma barragem que depois não pôde construir, portanto é simplesmente devolver o dinheiro que a EDP já pagou”, apontou Miguel Stilwell d’Andrade, em declarações à Lusa.

Assim, segundo o responsável, a restituição dos 218 milhões de euros pagos pela EDP como contrapartida financeira pela exploração por 75 anos da barragem de Fridão “não terá qualquer impacto nas contas, no resultado líquido, porque aquilo é simplesmente ‘cash'”.

Na quarta-feira, o Diário de Notícias avançou que os maiores encargos extra no Orçamento do Estado para 2023 “são autorizações de despesa para pagar uma indemnização à EDP por causa de uma barragem e para indemnizar uma outra empresa no caso de um litígio no âmbito da parceria público privado (PPP) das estradas Algarve Litoral”.

De acordo com a análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) à proposta de Orçamento do Estado para 2023, no que respeita à despesa, foi considerado como despesa não recorrente “218 milhões de euros (0,1% do PIB) referente à decisão judicial no âmbito de um processo de litígio sobre barragens concedidas à EDP”.

O tribunal arbitral da ação que opõe EDP e Estado, relativo ao incumprimento do contrato do Aproveitamento Hidroelétrico do Fridão, no rio Tâmega, decidiu que o Governo tem de devolver cerca de 218 milhões de euros à elétrica, segundo um comunicado do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, enviado em julho. A tutela realçou, no entanto, que esta decisão declarou os “pedidos indemnizatórios” da EDP como “improcedentes”.

“A EDP reclamava uma indemnização pelos danos emergentes ou despesas desaproveitadas por um conjunto de encargos que teve de suportar com vista ao desenvolvimento do projeto (encargos administrativos e financeiros, despesas de aquisição de bens e serviços e custos de mão de obra interna), bem como o pagamento de juros de mora”, lê-se na mesma nota.

De acordo com o Governo, “o tribunal considerou os encargos administrativos e os custos de mão-de-obra como não elegíveis para efeito da indemnização”, sendo que, “quanto ao restante, as projeções do valor atual líquido do projeto apresentadas, quer pela EDP quer pelo Estado, criaram no tribunal a dúvida consistente sobre se a exploração do Fridão alguma vez geraria ganhos para a EDP, sequer de valor residual”.

Em abril de 2019, o então ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, anunciou no parlamento que a barragem do Fridão, no rio Tâmega, não iria ser construída e que não havia razões “para a restituição de qualquer montante” à EDP. Segundo Matos Fernandes, houve um desinteresse por parte da EDP e que o Estado não contrairia, e face a esse desinteresse, não existiam, no seu entender, razões para a restituição da verba.

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Paddy Cosgrave quer Web Summit em Lisboa depois de 2028

Com cerca de 70 mil visitantes esperados, esta é a cimeira que gerou maiores receitas, apesar da ampliação da FIL – prevista no acordo com o Governo – não se ter concretizado.

Manter a Web Summit em Lisboa depois de 2028 está nos planos de Paddy Cosgrave. Pelo menos é esse o desejo do fundador da cimeira tecnológica, que arranca na próxima semana a sua sétima edição em Portugal. Com cerca de 70 mil visitantes esperados, esta é igualmente a cimeira que gerou maiores receitas, apesar da ampliação da FIL — prevista no acordo com o Governo – não se ter concretizado. Será antes de 2028? “Tenho fé.”

É uma situação bizarra quando tens delegações de países a vir a Lisboa e parte do seu objetivo é estudar o que podem aprender em Lisboa para fazer nas suas cidades, para as tornar mais atrativas. Se há cinco anos lhe dissessem que uma delegação comercial alemã vinha a Lisboa ver como tornar uma cidade, vou dizer Dresden, mais atrativa, qualquer português se teria rido”, diz Paddy Cosgrave, fundador da Web Summit, em entrevista ao ECO, a ser publicada no sábado.

“Lisboa passou de uma situação em 2016 em que jornalistas internacionais, investidores, CEO, perguntavam ‘Lisboa, porque vais para Lisboa? Devias estar em Berlim, Paris ou Londres.’ Para hoje, em que a conversa é outra: ‘Em 2028 o contrato termina, por que razão do mundo vais embora, não vás embora?'”, reforça.

Lisboa representa 80% das receitas

E o plano é ficar? “Sim, sim. É ficar”, assegura, embora, a frente das negociações com o Governo — com quem tem contrato para manter a cimeira em exclusivo, no mercado europeu, até 2028 — ainda não se tenha iniciado. “Seria prematuro. Há outras preocupações para o Governo neste momento.”

O contrato atual previa que, já em 2022, a FIL, espaço que acolhe de 1 a 4 de novembro a cimeira tecnológica, duplicasse a sua capacidade para receber, pelo menos, 100 mil participantes. Mas, a edição deste ano, apesar de regressar aos níveis pré-pandemia, sem obras na FIL à vista, fica abaixo da meta desejada por Marcelo Rebelo de Sousa, quando fechou a edição do ano passado.

Deverá acontecer antes de 2028? “Sou sempre otimista. A nossa relação com o Governo e com a cidade é uma parceria perfeita. A Web Summit está prestes a arrancar. Tudo parece estar fantástico”, garante Paddy Cosgrave. Mas ainda espera que o espaço duplique, como combinado? “Certamente que sim. Tenho fé e nenhuma queixa“, assegura.

Penso que estarão 100 mil pessoas em Lisboa. (…) Há tantas conferências e eventos paralelos a acontecer em torno da Web Summit, que o Marcelo deve ter conseguido concretizar o seu desejo (dos 100 mil participantes). Não interessa realmente a Marcelo ou a qualquer pessoa no Governo se as pessoas estão na FIL ou em qualquer outro lugar em Lisboa.

Com ou sem ampliação da FIL, Cosgrave acredita que a Web Summit irá atrair à cidade mais do que o número de participantes na cimeira.

“Penso que estarão 100 mil pessoas em Lisboa. Se olhar para o número de pessoas no Twitter, desesperadamente a tentar obter bilhetes, de mensagens no LinkedIn que recebo de pessoas a dizer que reservaram os bilhetes de avião, mas deve ter havido algum problema com os bilhetes (para a cimeira) e se podem ter mais dois bilhetes…”, diz humorado.

“Depois há tantas conferências e eventos paralelos a acontecer em torno da Web Summit, que o Marcelo deve ter conseguido concretizar o seu desejo. Não interessa realmente a Marcelo ou a qualquer pessoa no Governo se as pessoas estão na FIL ou em qualquer outro lugar em Lisboa”, diz.

E mesmo sem mais área na FIL esta é a melhor edição de “sempre” ao nível de receitas para a organização. “Será o melhor ano de sempre para a nossa empresa”, revela, com um crescimento à volta de 80% face à edição do ano passado.

“Vamos ultrapassar os 50 milhões, pela primeira vez este ano.” Lisboa tem um peso “esmagador” nestes resultados. “É, de longe, o maior evento. Mais de 80%.”

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Quase uma em cada 4 crianças portuguesas em risco de pobreza e exclusão social

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

As maiores percentagens de crianças em risco de pobreza e exclusão social foram registadas na Roménia (41,5%), Espanha (33,4%) e Bulgária (33,0%).

Cerca de uma em cada quatro crianças portuguesas com menos de 18 anos (22,9%) vivia, em 2021, em situação de pobreza ou exclusão social, um valor abaixo da média da União Europeia (UE 24,4%), segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.

De acordo com o serviço de estatística da UE, a pobreza e a exclusão social abrangem ainda 22,5% das pessoas acima dos 18 anos, com a média da UE a registar um valor aquém do de Portugal (21,1%).

Entre os Estados-membros, em 2021, as maiores percentagens de crianças em risco de pobreza e exclusão social foram registadas na Roménia (41,5%), Espanha (33,4%) e Bulgária (33,0%) e as menores, por seu lado, na Eslovénia (11,0%), Finlândia (13,2%) e República Checa (13,3%).

O Eurostat sublinha que as crianças que crescem em situação de pobreza e exclusão social têm maior dificuldade em obter bons resultados escolares, em ser saudáveis e a perceber o seu potencial no futuro. Correm ainda maior risco de desemprego, pobreza e exclusão social em adultos.

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Orçamento do Estado para 2023 aprovado na generalidade. Só PS votou a favor

Orçamento recebeu "luz verde" do Parlamento. Documento segue para apreciação na especialidade, com a votação final global marcada para 25 de novembro.

A proposta de Orçamento do Estado para 2023 foi aprovada na generalidade, contando apenas com os votos a favor do PS, com a abstenção de PAN e Livre e votos contra do PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e BE. O documento segue agora para ser apreciado na especialidade, processo durante o qual pode sofrer mudanças através das propostas de alteração dos partidos que forem aprovadas.

O debate do Orçamento do Estado foi marcado pela resposta do Governo aos efeitos da inflação, nomeadamente medidas para apoiar as pessoas com crédito à habitação, bem como a taxa sobre os lucros extraordinários. A atualização das pensões e os salários, nomeadamente à luz dos acordos celebrados com os parceiros sociais e a Função Pública, também se destacaram na discussão.

A apreciação do Orçamento na especialidade prolonga-se até 25 de novembro. Durante este período vão decorrer audições aos membros do Governo, havendo também espaço para os deputados ouvirem as associações ANMP e ANAFRE (dia 3 de novembro) e os organismos CES e CFP (dia 10 de novembro).

A audição final é ao ministro das Finanças, a 11 de novembro, data que marca também o fim do prazo das propostas de alteração. Os guiões de votação, que costumam ter centenas de páginas e juntam as propostas de alteração à proposta do Governo, são elaborados na semana seguinte e no dia 21 de novembro arrancam a discussão e as votações na especialidade. O encerramento e votação final global ocorrem no dia 25 de novembro.

O documento entregue por Fernando Medina contempla medidas como a atualização dos escalões de IRS e um benefício fiscal para as empresas que aumentem salários. O Governo já mostrou disponibilidade para negociar a aprovação de algumas medidas, mas apenas do PAN e Livre, até agora.

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Banco de Portugal recebe 9.757 reclamações no 1.º semestre

  • Lusa
  • 27 Outubro 2022

O número de reclamações mensais "praticamente não se alterou em comparação com 2021, mas houve mais reclamações sobre alegadas fraudes em pagamentos digitais", indica o BdP.

O Banco de Portugal (BdP) anunciou esta quinta-feira que recebeu 9.757 reclamações de clientes bancários no primeiro semestre do ano, o que corresponde a uma média mensal de 1.626 reclamações, mais 1% face a 2021.

Segundo um comunicado do BdP, e associadas a dificuldades sentidas por cidadãos estrangeiros deslocados em Portugal na abertura de conta”.

Os números revelam, por outro lado, uma diminuição das reclamações sobre a cobrança de valores em dívida no crédito aos consumidores e a quase ausência de reclamações sobre as moratórias de crédito, regime cuja vigência cessou em 2021. Os depósitos bancários, o crédito aos consumidores e o crédito à habitação continuaram a ser as matérias mais reclamadas, tendo motivado, respetivamente, 31,1%, 26,4% e 10,6% das reclamações apresentadas.

Face a 2021, a média mensal de reclamações nos depósitos bancários cresceu 8,8%, mas diminuiu 10,1% no crédito aos consumidores e 8,4% no crédito à habitação e hipotecário. O banco central indica ainda que encerrou 9.286 processos de reclamações no primeiro semestre, dos quais 7.238 foram recebidos neste período.

Foram identificadas irregularidades em 2,5% das reclamações encerradas, sendo que 62,5% das reclamações foram encerradas sem que tivessem sido detetados indícios de infração e, nos restantes 35% dos casos, a instituição visada solucionou a situação reclamada, apesar de não existirem indícios de incumprimento”, pode ler-se no comunicado.

Para corrigir as irregularidades identificadas, o BdP emitiu 39 determinações específicas e recomendações a 12 instituições financeiras que visaram “a correção de insuficiências detetadas sobretudo no que respeita ao cumprimento do dever de informar o cliente sobre a alteração unilateral dos termos do contrato da conta de depósito à ordem, nos casos em que a instituição dispõe dessa prerrogativa, e das normas que preveem a emissão gratuita do distrate de hipoteca no crédito à habitação e hipotecário”.

O BdP instaurou ainda 59 processos de contraordenação a 25 instituições que resultaram, maioritariamente, “de indícios de violação de normas em matéria de movimentação da conta de depósito à ordem, de denúncia do contrato de abertura de conta e de bloqueio de instrumento de pagamento”. Os dados anuais relativos às reclamações são publicados no Relatório de Supervisão Comportamental.

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Lucros da EDP sobem 1% para 518 milhões até setembro. Mas em Portugal teve prejuízos

Seca extrema em Portugal e os elevados preços de eletricidade no mercado grossista da eletricidade ibérico contribuíram para que a EDP perdesse 181 milhões no país até setembro.

Os lucros do grupo Energias de Portugal (EDP) aumentaram 1% nos primeiros nove meses do ano, situando-se nos 518 milhões de euros, suportado pelo desempenho das renováveis na Europa e das redes no Brasil, revelam nos resultados enviados esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). No entanto, em Portugal o cenário foi diferente e a empresa liderada por Miguel Stilwell registou prejuízos de 181 milhões de euros até setembro.

“A seca extrema (produção hídrica 63% abaixo do esperado) conjugada com os elevados preços de eletricidade no mercado grossista Ibérico neste período (186 euros/MWh +137%), foram o principal contributo para o resultado líquido negativo em Portugal de 181 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2022“, lê-se no comunicado.

Além dos prejuízos, também a dívida líquida aumentou da EDP até o final de setembro ascendia a cerca de 15,3 mil milhões de euros, mais 32%. Isto reflete “principalmente a aceleração do investimento, sobretudo em renováveis e redes de eletricidade, tal como definido no plano estratégico 2021-2025, e a apreciação do real brasileiro e do dólar americano”.

Olhando para o EBITDA recorrente (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização recorrente), este aumentou 21% para 3.046 milhões de euros nos primeiros nove meses do mês, mas se forem excluídas as variações cambiais, o crescimento foi de 15% “com forte contributo do crescimento na EDP Renováveis e nas redes de eletricidade no Brasil”, revela o documento.

Já o investimento bruto, este duplicou para 5,5 mil milhões de euros até setembro, dos quais 96% foram em energias renováveis e redes de eletricidade, que, segundo a EDP, contribuíram “para a transição energética”.

Notícia atualizada às 18h19 com mais informações.

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