Albuquerque & Almeida assessorou um dos fundos geridos pela Haitong Global Asset Management no seu desinvestimento na sociedade Cristalmax

A equipa foi coordenada pelo sócio André Matias de Almeida e contou com os associados séniores Miguel Almeida Simões, Manuel Bruschy Martins e do advogado estagiário Martim de Albuquerque.

A Albuquerque & Almeida assessorou um dos fundos geridos pela Haitong Global Asset Management no seu desinvestimento na sociedade Cristalmax – Indústria de Vidros, S.A.

Concretamente, a Haitong Global Asset Management detinha uma participação elevada e a operação de desinvestimento concretizou-se através de um Management Buy Out (MBO) tendo em equipa de gestão adquirido a totalidade das participações sociais detida pelo fundo.

A Cristalmax é reconhecidamente uma referência de excelência na indústria de transformação, comercialização e colocação de vidros em obra.

A equipa da Albuquerque & Almeida foi coordenada pelo sócio André Matias de Almeida e contou com a colaboração dos associados séniores Miguel Almeida Simões, Manuel Bruschy Martins e do advogado estagiário Martim de Albuquerque.

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Luís Menezes Leitão apresenta candidatura a bastonário

"O mandato que decorreu foi seguramente dos mais difíceis da história da OA", sublinhou o candidato a bastonário da Ordem dos Advogados.

O atual bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Luís Menezes Leitão, apresentou oficialmente esta terça-feira a sua recandidatura pela lista J. Sob o lema “Solidez, determinação, confiança”, o advogado apresentou os principais pontos do seu programa na sede do Conselho Geral da Ordem dos Advogados, em Lisboa.

“O mandato que decorreu foi seguramente dos mais difíceis da história da OA. Os advogados portugueses foram confrontados com uma pandemia, que dificultou imenso a sua atividade, obrigando-os a sucessivas intervenções na defesa do Estado de Direito, as quais a Ordem sempre apoiou”, começou por salientar o candidato.

Segundo Menezes Leitão, a tarefa dos advogados é cada mais “dificultada” por “sucessivas” e “precipitadas” reformas legislativas. “Por isso é fundamental que a OA volte a ter uma voz em defesa da advocacia e da cidadania. É esse o nosso objetivo e é esse o nosso empenho. Assim o queiram os colegas”, referiu.

Para o candidato, os projetos de lei sobre as Ordens Profissionais foram “muito gravosos” para a advocacia e que a OA tem combatido de “forma intransigente”.Perante esta grave situação, que atravessa a advocacia, não é neste momento o tempo de arriscar, mas sim o de lutar e consolidar”, disse.

“Por isso propomos solidez na luta, determinação na ação, e confiança por parte dos advogados. Se os advogados nos reiterarem a sua confiança, tudo faremos para melhorar a situação da Ordem e da advocacia, não obstante as dificuldades com que fomos e continuaremos a ser defrontados”, sublinhou Menezes Leitão.

Entre os pilares do seu programa está defender a profissão de advogado, melhoria do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais, reforma da previdência social dos advogados, defesa dos atos próprios dos advogados, intervenção no âmbito da estrutura da Ordem dos Advogados e intervenção no âmbito do sistema de Justiça. Conheça aqui todas as medidas.

  • Defender a profissão de advogado

Para Luís Menezes Leitão, a profissão de advogado encontra-se “sob ameaça do poder político”, em consequência dos projetos de lei sobre as Ordens Profissionais em curso de discussão no Parlamento.

“Infelizmente temos visto da parte de outras candidaturas atitudes de complacência, se não mesmo de apoio, incluindo em audições parlamentares, o que demonstra bem a falta de independência do poder político que as caracteriza. Não é essa claramente a nossa posição”, referiu.

Desta forma, o atual líder dos advogados promete que continuará a defender a profissão e combaterá estes projetos de lei.Se apesar disso, os mesmo vierem a ser aprovados pelo Parlamento, solicitaremos a intervenção do Presidente da República ou da Provedora de Justiça para controlo da sua constitucionalidade pelo Tribunal Constitucional”, garantiu.

Menezes Leitão adiantou ainda que vão exigir que os poderes políticos reconheçam que os advogados fazem parte dos tribunais, enquanto órgãos de soberania, e “são tão necessários ao seu funcionamento como o são os magistrados”.

  • Melhoria do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais (SADT)

No âmbito do SADT, o candidato sublinhou que a OA rejeitará liminarmente quaisquer propostas de instituição do defensor público, “que representariam uma funcionalização indesejável da advocacia e causando imensos prejuízos aos advogados que presentemente trabalham neste sistema”.

Assim, garante que isso não impede que o “sistema não possa e deva continuar a ser melhorado”. “A OA assegurou que não há suspensão de pagamento dos honorários em nenhum mês do ano, ao contrário do que acontecia antes do nosso mandato. Por outro lado, continuaremos a exigir o cumprimento da obrigação de atualização anual das remunerações no quadro do SADT, que já resulta da Lei 40/2018, de 8 de Agosto, mas que tem vindo a ser deficientemente cumprida pelo Governo. Com a inflação que agora ocorre, é essencial que se verifique sempre e pontualmente essa atualização”, acrescentou.

O advogado defende uma revisão da tabela de remunerações no SADT e, segundo o seu ponto de vista, o “sistema deve passar a assentar no pagamento por cada diligência realizada, em lugar de se basear no pagamento por processo, o que atrasa imenso o pagamento dos honorários aos advogados”. Pretende ainda manter a exclusividade dos advogados no âmbito do SADT.

  • Reforma da previdência social dos advogados

Sobre o sistema de previdência dos advogados, Menezes Leitão referiu que não houve apoio parlamentar para o referendo sobre a possibilidade de opção entre a CPAS e a Segurança Social e que o Parlamento “não parece disposto a acatar essa solução”, aceitando apenas estudar uma eventual integração da CPAS na Segurança Social.

“Como é óbvio, se essa questão se colocar, teremos que assegurar que os direitos e interesses dos atuais contribuintes e pensionistas não venham a ser prejudicados. O atual Conselho Geral, se for reeleito, defenderá naturalmente de forma intransigente esses direitos e interesses. Haverá, em qualquer caso, que corrigir algumas injustiças da CPAS, se e enquanto esta se mantiver”, sublinhou.

Segundo o candidato, deve ser estabelecido um “quadro estável” e “justo” de contribuições para a previdência, terminando com a atual insegurança dos descontos poderem variar todo os anos; deverá ser consagrado o princípio de que as contribuições para a previdência dependem da efetiva perceção de rendimentos, isentando do pagamento de contribuições em caso de ausência de rendimento, e deverá ainda ser assegurado o financiamento da CPAS igualmente através das custas judiciais.

Deverão ser eliminadas todas as situações de duplo pagamento por parte dos advogados à CPAS e à Segurança Social. Deve ser assegurada uma adequada proteção aos advogados na doença e na parentalidade através da contratação de seguros de grupo que cubram essas eventualidades. Esse processo já foi iniciado com o seguro de proteção contra a perda de rendimentos que a CPAS instituiu, mas pretendemos que o mesmo seja reforçado”, acrescentou.

  • Defesa dos atos próprios dos advogados

Luís Menezes Leitão defendeu que a OA continuará a exigir o cumprimento da lei que define os atos próprios dos advogados e tipifica o crime de procuradoria ilícita.

“A OA opor-se-á a qualquer tentativa de redução dos atos próprios dos advogados, e combaterá de forma intransigente a inserção de outros profissionais na sua esfera de atividade. Esse é uma tentativa que está em curso, com a Lei das Ordens Profissionais, e pretendemos que a mesma seja travada”, garantiu.

  • Intervenção no âmbito da estrutura da Ordem dos Advogados

O candidato pela lista J pretende que o Regulamento Financeiro implementado, que pretende garantir a solidez financeira da OA, seja “plenamente aplicado”. “Infelizmente têm-se verificado défices orçamentais cada vez maiores por parte de alguns Conselhos Regionais, situação que pretendemos resolver”, notou.

Estamos a criar na OA uma plataforma ativa de internacionalização da profissão, implementando contactos internacionais e criando parcerias com entidades e instituições no estrangeiro, em ordem a garantir aos advogados portugueses a necessária presença na advocacia internacional”, avançou.

Luís Menezes Leitão adiantou ainda que pretende valorizar o papel das delegações como órgãos de proximidade em relação aos advogados.

  • Intervenção no âmbito do sistema de Justiça

Por fim, o atual bastonário afirmou que manterão um diálogo “direto” e “privilegiado” com o Governo para resolução dos problemas da advocacia. “Pretendemos apoiar as iniciativas para criação de um Estatuto do Advogado Europeu por convenção internacional, garantindo os direitos e prerrogativas dos advogados em toda a Europa”, avançou.

Menezes Leitão defendeu ainda que seja elaborado um relatório sobre as violações dos direitos humanos que se verificaram durante a pandemia e que haja uma redução significativa das custas judiciais. “Queremos que seja combatida eficazmente a corrupção no sistema de justiça, designadamente cumprindo integralmente a Lei 55/2021, de 13 de Agosto, que determina o controlo pelos Advogados da distribuição eletrónica de processos”, disse.

Depois de ter saído vencedor das eleições de 2019, Luís Menezes Leitão decidiu voltar a candidatar-se ao cargo. Inscrito na Ordem dos Advogados desde 1998, o atual bastonário é Professor Catedrático da Universidade de Lisboa, onde tem lecionado disciplinas de Direito Civil — Direito das Obrigações e Direito dos Contratos — Direito do Trabalho e Direito da Sociedade da Informação. Entre 2002 e 2004 foi presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Direito de Lisboa.

Foi membro do Centro de Estudos Fiscais da Direção-Geral dos Impostos, membro do Conselho Pedagógico do Centro de Estudos Judiciários, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, vice-presidente do Conselho Distrital de Lisboa e presidente do Conselho Superior.

Na corrida pela liderança para o cargo de bastonário estão sete candidatos: António Jaime Martins, Fernanda de Almeida Pinheiro, Luís Menezes Leitão, Paulo Pimenta, Paulo Valério, Rui Silva Leal e Varela de Matos.

As votações para eleger o 28.º bastonário irão decorrer eletronicamente entre as 0h00 do dia 28 de novembro e as 20h00 do dia 30 de novembro. No último dia de votação, ou seja dia 30, funcionarão mesas de apoio ao ato eleitoral, entre as 10h00 e as 19h00, em cada sede dos Conselhos Regionais, com exceção do de Lisboa, cuja mesa funcionará na sede da OA.

Mas caso nenhuma da lista obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, irá realizar-se uma segunda volta com as duas listas mais votadas. Esta segunda volta está agendada para decorrer entre dia 13 e 15 de dezembro.

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PS adia debate sobre interconexões energéticas para depois do OE

Debate de urgência pedido pelos sociais-democratas sobre as interconexões energéticas apenas se vai realizar após a votação final global do Orçamento do Estado para 2023, marcada para 25 de novembro.

O debate de urgência pedido pelo grupo parlamentar do PSD sobre as interconexões energéticas apenas se vai realizar após a votação final global do Orçamento do Estado para 2023, marcada para 25 de novembro.

“Os outros partidos estavam disponíveis para que o debate [pedido pelo PSD] se realizasse, pelo menos, durante o período orçamental. A maior parte creio que concordou com quinta ou sexta-feira, mas o Partido Socialista opôs-se à realização do debate durante todo o período orçamental“, revelou Joaquim Miranda Sarmento, em declarações transmitidas pela RTP3, à saída da reunião extraordinária da conferência de líderes para debater o pedido do PSD sobre um debate para discutir o “Acordo de interconexões ibéricas de energia”.

O líder parlamentar dos sociais-democratas lamentou ainda que a “maioria absoluta tenha impedido que mais um vez que o Governo venha explicar” à Assembleia da República os termos deste acordo, nomeadamente os seus “contornos”, vantagens e as “suas limitações”, considerando que esta é “uma matéria de extrema relevância para o país a médio e longo prazo”, assim como em termos de “sustentabilidade energética”.
(Notícia em atualização)

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Greenvolt emite 100 milhões em obrigações verdes. Paga 5,2%

  • ECO
  • 25 Outubro 2022

A Greenvolt vai realizar uma emissão de dívida de obrigações verdes a cinco anos junto dos pequenos investidores para angariar até 100 milhões de euros. E para isso promete pagar 5,2% por ano.

A empresa liderada por João Manso Neto anunciou esta terça-feira a colocação de uma linha de obrigações verdes no valor global de 100 milhões de euros com maturidade a cinco anos, com uma taxa de juro de 5,2%.

As obrigações serão admitidas à Euronext e serão colocadas à disposição dos pequenos investidores entre 2 e 15 de novembro, inclusive, e terão um preço unitário de 500 euros para um investimento mínimo de 2.500 euros.

No prospeto da emissão obrigacionista, a Greenvolt revela que pretende utilizar o dinheiro da operação para “financiar e/ou refinanciar projetos novos e/ou existentes de energias renováveis e de eficiência energética (incluindo, mas não limitados a, biomassa, solar, eólica, geração distribuída e armazenamento), controlo e prevenção integrados de poluição, transações de M&A (fusões e aquisições) no contexto do setor das energias renováveis e/ou outras despesas relacionadas e de suporte (como por exemplo despesas de pesquisa e desenvolvimento), conforme previstos no seu Green Bond Framework.”

Esta será a segunda emissão de “green bonds” realizada pela Greenvolt, mas a primeira para pequenos investidores. A primeira ocorreu a 10 de novembro do ano passado através de uma emissão com maturidade em 2028 pela qual a empresa assumiu o pagamento de uma taxa de juro de 2,625%. Atualmente, esta obrigação está a negociar com uma yield de 4,5%.

Ficha técnica das obrigações

  • Nome: Obrigações Verdes Greenvolt 2027
  • ISIN: PTGNVGOM0004
  • Valor nominal: 500 euros
  • Investimento mínimo: 2.500 euros
  • Taxa de cupão: 5,20%
  • Prazo de subscrição: Entre 2 e 15 de novembro
  • Data de reembolso: 18 de novembro de 2027
  • Juros: O pagamento dos cupões será realizado semestralmente a 18 de maio e 18 de novembro de cada ano.
  • Admissão: As obrigações serão admitidas à negociação na Euronext Lisboa.
  • Emissão: 95,6 milhões de euros (já descontando os encargos da emissão)

 

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Multicare faz parceria com psicólogos e melhora cobertura de saúde mental

  • ECO Seguros
  • 25 Outubro 2022

A seguradora junta-se à Ordem para promover literacia e reduzir o estigma. Tem como objetivos reforçar a prevenção, atrair clientes mais jovens e ser pioneira nesta área que afeta milhões de pessoas.

A Multicare, seguradora de saúde da Fidelidade, e a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) celebraram uma parceria para promover a literacia em saúde mental dos portugueses, como forma de prevenção e redução do estigma. No mesmo momento a seguradora anunciou uma melhoria da sua cobertura de saúde mental. Ana Rita Gomes, administradora da Multicare, lembrou que metade da população portuguesa não tem acesso a cuidados de saúde mental por dificuldades financeiras, salientando a importância desta parceria para ajudar a ultrapassar obstáculos de prevenção.

Parceiros para enfrentar a falta de saúde mental: Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da Ordem dos Psicólogos, e Ana Rita Gomes, administradora da Multicare.

Assim, no dia 1 de novembro, a Multicare lançará uma nova sub-cobertura de saúde mental no mercado dos seguros de saúde, na qual passará a comparticipar em reembolso 50% das subscrições das Apps Calm e Headspace. “Farão parte do nosso ecossistema aplicações com subscrições, mas também Apps gratuitas que a Multicare e a OPP considerem serem promotoras da proteção da saúde mental, como será o caso da solução portuguesa 29K FJN”, afirma um comunicado da companhia que acrescenta “dar um passo concreto no financiamento de terapias digitais, previamente selecionadas e validadas”.

Maria João Sales Luís, Presidente da Multicare considera “a parceria com a Ordem dos Psicólogos Portugueses como um reforço do apoio “a uma área de saúde que deve, cada vez mais, ser valorizada, apostando no fomento de uma literacia em saúde mental, sobretudo junto das faixas etárias mais jovens, alertando desde cedo para as problemáticas de foro psicológico”.

Já Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da OPP, afirma que “promover a literacia em saúde mental é uma forma importante de prevenção e de deteção atempada de situações que, sem conhecimento nestes temas, se podem prolongar e agravar”.

A Multicare já disponibiliza, desde novembro de 2021, uma cobertura assente em dois pilares: a prevenção, cujo objetivo principal é a adoção de hábitos e estilos de vida que promovam o equilíbrio, saúde e bem-estar geral; e o tratamento, que visa sobretudo dar resposta terapêutica a vários níveis.

No domínio da prevenção, conta com um rastreio à saúde mental, com consultas e serviços de bem estar na plataforma de Medicina Online e com o Programa Multicare Vitality que recompensa os clientes que adotem um estilo de vida saudável. Na vertente tratamento, a abordagem à saúde mental cobre consultas de psicologia, psiquiatria e sessões de psicoterapia e conta com a inclusão da cobertura de internamento psiquiátrico nas suas apólices.

A apresentação da parceria e da nova cobertura contou com debate sobre Saúde Mental, com a participação do humorista António Raminhos e de Tiago Pereira, psicólogo e membro da Direção da OPP, com a moderação de Isabel Silva, embaixadora da Multicare.

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Presidente da Anacom defende mais apoio do Estado para jornais regionais

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

João Cadete Matos defendeu ainda que o Estado, as autarquias e as entidades públicas devem “ter em atenção a forma de fazer chegar a publicidade” aos jornais.

O presidente da ANACOM, João Cadete Matos, defendeu esta terça-feira um aumento dos apoios estatais para manter fortes os jornais regionais, cujo desaparecimento considera uma perda para o país.

Os jornais regionais “têm de se manter fortes no seu papel”, afirmou o presidente da ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações, considerando que, por isso, “na lista de prioridades que tem de ser feita no Orçamento do Estado, que é sustentado pelos contribuintes, os contribuintes devem considerar perfeitamente compreensível que os jornais sejam ajudados”.

A participar no colóquio “Os jornais regionais do futuro”, promovido nas Caldas da Rainha no âmbito das comemorações do 97.º aniversário da Gazeta das Caldas, o jornal mais antigo do distrito de Leiria e do Oeste, João Cadete Matos, defendeu que o apoio aos jornais regionais “é aquele tipo de preocupação que faz todo o sentido ver inscrita nos programas de governação do país”, bem como da governação das autarquias, para que “os jornais se mantenham fortes e capazes de cumprir a sua missão”.

Da mesma forma que o Estado já contribui no pagamento dos custos de porte pago dos jornais, o responsável pela Anacom, defendeu que essa é também uma questão de “proteção dos consumidores dos jornais”, já que, acrescentou “haverá um prejuízo grande para o país se do ponto de vista da viabilidade económica e financeira alguns jornais com este passado [quase centenário, no caso da Gazeta das Caldas] desaparecerem”.

Para o presidente da Anacom o apoio ao financiamento dos jornais regionais, nomeadamente ao nível da sua transição para o digital, pode ainda passar “pelo apoio dos cidadãos, através da consignação de parte dos impostos” para esse fim.

No colóquio, o presidente da Anacom defendeu ainda que o Estado, as autarquias e as entidades públicas devem “ter em atenção a forma de fazer chegar a publicidade” aos jornais, desta deve ser canalizada “não apenas para os jornais nacionais, mas também para a imprensa regional”, lembrando a “relevância social” do seu papel.

João Cadete Matos debatia o papel dos jornais num painel que incluía ainda o presidente da Associação portuguesa de Imprensa (API), João Palmeiro, a diretora de políticas públicas da Google, Helena Martins e o professor universitário Miguel Castro.

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+M

Seleção Portuguesa de Futebol virtual veste Nike

  • + M
  • 25 Outubro 2022

Esta é a primeira vez que a equipa nacional de esports tem um equipamento desenhado pela Nike e é também a estreia da marca desportiva neste tipo de produções. 

A seleção nacional de futebol virtual vai ser vestida pela Nike. Esta é a primeira vez que a equipa nacional de esports tem um equipamento desenhado pela Nike e é também a estreia da marca desportiva neste tipo de produções.

A parceria foi apresentada esta terça-feira. “É um orgulho ver a FPF eFootball reconhecida como uma das organizações de esports mais proficientes a nível mundial. São 5 anos de muitas conquistas, duas centenas de competições organizadas, mais de 350 clubes participantes, 30 mil atletas registados, mais de meio milhão de jogadores casuais, títulos internacionais, tudo suportado por uma comunidade ativa e entusiasta que faz todo o esforço valer a pena. Este kit celebra essa mesma comunidade”, diz citado em comunicado Nuno Moura, chief marketing officer da FPF.

Estamos muito satisfeitos por colaborar, uma vez mais, com a Nike a nível global, no lançamento pioneiro de um kit exclusivo para as nossas seleções de eFootball, e onde todo o know-how e inovação tecnológica do nosso parceiro norte-americano foram aplicados em prol da evolução da modalidade, também ao nível de equipamento de jogo. Este kit que liga os esports e a cultura vai, certamente, inspirar milhões de meninas e meninos, em todo o mundo, a não desistirem dos seus sonhos desportivos, independentemente da plataforma”, prossegue o responsável.

O equipamento é descrito como tendo uma predominância de padrões alusivos a Portugal, com influência combinada das artes urbana e clássica nacionais, fazendo os tons de azul, da costa atlântica, a ligação ao mundo dos esports.

O equipamento está disponível “em unidades muito limitadas”, exclusivamente na Portugal Store, loja oficial da Seleção Nacional. Portugal, recorde-se, é campeão europeu de futebol virtual.

 

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Grupo que detém a Zara vende lojas e abandona mercado russo

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

A Inditex "alcançou um acordo inicial para a venda do seu negócio na Federação Russa ao grupo Daher", mas não descarta um regresso. Atividade da empresa estava suspensa desde 5 de março.

O grupo espanhol Inditex, dono de marcas como a Zara e líder mundial de venda de roupa a retalho, vai sair da Rússia e vender o negócio naquele país, anunciou a empresa esta terça-feira. A Inditex “alcançou um acordo inicial para a venda do seu negócio na Federação Russa ao grupo Daher, que conta com participações relevantes nos setores da distribuição e imobiliário”, lê-se num comunicado do grupo espanhol.

Esta transação levará “ao cessar das operações da Inditex na Federação Russa”, onde a atividade comercial do grupo já estava suspensa desde 05 de março, na sequência da invasão russa da Ucrânia. A Inditex fechou naquele dia as 502 lojas e as vendas online na Rússia, um dos seus maiores mercados, a seguir a Espanha.

A empresa indica que se no futuro houver “novas circunstâncias que, no seu entender, permitam o regresso das marcas do grupo” ao mercado russo, o acordo entre a Inditex e a Daher (um grupo de origem libanesa) contempla “a possibilidade de uma colaboração” através de “um contrato de franquia”.

Trabalhavam no grupo Inditex na Rússia mais de 9.000 pessoas e, segundo a empresa, “os termos desta operação” permitem “preservar parte substancial dos postos de trabalho”, “por incluir a transferência da maioria” dos espaços ocupados até agora pelas lojas das marcas da Inditex, que passam a ser os pontos de venda das marcas da Daher.

A Inditex realça que as marcas da Daher são “totalmente alheias” ao grupo espanhol. No comunicado, a Inditex assegura que tem provisões que “cobrem substancialmente” o fim da atividade do grupo na Rússia.

Em março passado, o então presidente executivo do grupo, Pablo Isla, desvalorizou o impacto do fecho das 500 lojas na Rússia, assegurando que os Estados Unidos da América passaram a ser o segundo maior mercado dos produtos da empresa, depois de Espanha. García Maceiras estimava então que a suspensão da atividade na Rússia fosse temporária. A Inditex é dona de marcas como a Zara, Berhska, Stradivarius ou Massimo Dutti.

A multinacional, que se define como “uma das maiores empresas de distribuição de moda do mundo”, foi fundada em 1963 como uma pequena empresa sediada na província espanhola de La Coruña e tem agora uma presença em quase uma centena de países. O grupo Inditex teve um lucro de 3.243 milhões de euros no seu exercício fiscal de 2021, que fechou no final de janeiro, mais 193% do que o obtido em 2020. É também a maior empresa espanhola em termos de capitalização na bolsa.

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Transportes Urbanos de Braga vão baixar valor dos passes mensais em 2023

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

O tarifário do passe normal de uma coroa vai baixar de 18 para 14 euros e o de duas coroas de 30 para 28 euros.

O custo dos passes mensais dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) vai baixar em 2023, para tentar manter os atuais utilizadores e, sobretudo, captar cada vez mais “adeptos” do transporte coletivo, foi anunciado esta terça-feira.

Em comunicado, o município refere que o tarifário do passe normal de uma coroa vai baixar de 18 para 14 euros e o de duas coroas de 30 para 28 euros. “Esta redução tarifária do passe normal repercutir-se-á proporcionalmente, e de acordo com a percentagem de desconto, em todos os restantes passes mensais”, acrescenta.

Dessa forma, o passe de reformado, cartão sénior, funcionários do universo municipal e funcionários das juntas de freguesia de uma coroa, que atualmente têm um valor mensal de 4,60 euros, baixará para 3,50 euros, enquanto o passe de duas coroas passará de 8,40 para 7 euros.

O passe de estudante do ensino profissional e portadores do cartão de jovem de uma coroa desce de 13,5 para 10,50 euros, e o passe de duas coroas irá baixar dos 22,50 para 21 euros. Para os estudantes do ensino superior, para além do proporcional desconto, os TUB propõem um desconto adicional, ou seja, alargar esse desconto de 25% para 50%, pelo que o valor dos passes de uma e duas coroas, atualmente de 13,50 e 22,50 euros, respetivamente, terão, em 2023, o valor mensal de 7 e 14 euros.

Já o passe de acompanhante de deficiente de uma coroa, que atualmente tem um custo mensal de 9 euros, passará para 7, enquanto o de duas passará de 15 para 14 euros. O tarifário dos TUB está dividido por duas coroas, sendo que uma cobre as partes mais importantes da cidade, como o centro, o polo universitário, o estádio, a estação de comboios e os dois grandes centros comerciais, entre outros.

A proposta de tarifário e a estimativa da receita da venda de títulos de transporte para 2023, hoje apresentada, foi projetada tendo em conta, desde logo, o crescimento de passageiros transportados entre 2013 e 2019 (+21%) e a renovação da frota para autocarros sem emissões, à qual se vão juntar 30 autocarros elétricos aos 38 já em serviço.

A recuperação de passageiros transportados em 2022, assim como a necessidade de acelerar o combate às alterações climáticas e a preocupação com o aumento da taxa de inflação e o aumento das taxas de juros dos empréstimos, que vão acentuar a crise das famílias, foram outros fatores tidos em conta.

Os TUB propõem, ainda, para 2023, equiparar os trabalhadores da Braval e da CIM do Cávado a trabalhadores do universo municipal, para efeito de aquisição de títulos de transporte. Nesse sentido, o passe de uma coroa terá para estes trabalhadores o valor mensal de 3,50 euros, enquanto o passe de duas coroas terá o valor mensal de 7 euros.

De modo a fomentar a mobilidade sustentável, os TUB propõem a atribuição do passe escolar gratuito para estudantes até ao 12.º ano, do ensino não profissional, público ou privado, residentes em Braga e que estudem em outros concelhos. Para o administrador dos TUB, Teotónio Santos, o aumento e a melhoria da oferta “dão corpo a um sistema de mobilidade cada vez mais atrativo, robusto e que responde às necessidades dos cidadãos”.

“Estas medidas de redução tarifária transversal a todos os portadores de passe, associadas a uma medida cirúrgica mais acentuada no que toca aos alunos do ensino superior, será, certamente, não só um importante apoio às famílias, tendo em conta o período de incerteza em que vivemos, mas será essencialmente mais um gatilho para a promoção de uma mobilidade mais sustentável no concelho de Braga”, considerou.

Adiantou que estas medidas terão um impacto financeiro na empresa na ordem dos 500 mil euros. A redução tarifária vai vigorar a partir de 1 de janeiro de 2023 e será complementada com uma melhoria da oferta, na medida em que serão acrescentados ao atual serviço público de transporte cerca de 400 mil quilómetros anuais.

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, deu conta da intenção de garantir a gratuitidade para os estudantes do ensino superior em 2024. “Por uma questão de gestão dos recursos, este ano avançamos com a redução de 50% para os estudantes universitários e para 2024 temos a intenção de ter os passes gratuitos para este segmento especial da população”, referiu.

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Exclusible fecha investimento de 5 milhões e compra americana Polycount

As duas operações vão permitir à Exclusible entrar no mercado norte-americano. 

A Exclusible, startup sediada em Portugal, fechou uma ronda de investimento de cinco milhões e comprou a metaverse builder norte-americana Polycount, casa de arquitetura digital responsável pela maioria dos projetos na plataforma Spatial.io, o metaverso da área cultural. As duas operações vão permitir à Exclusible entrar no mercado norte-americano.

“A Exclusible está pronta para desbloquear o poder do Web3 e Metaverse e dar o próximo grande passo para empoderar marcas e comunidades através da ampliação das possibilidades, tanto no universo físico como digital, oferecendo aos projetos infinitas oportunidades, elevando as experiências de Metaverse ao próximo nível”, afirma Thibault Launay, CEO da Exclusible, citado em comunicado.

“A aquisição da Polycount, juntamente com os fundos que recebemos dos nossos investidores, vão ajudar a Exclusible a adaptar-se ao ecossistema Web3 em rápida mudança e escalar o negócio”, diz Romain Girbal, cofundador da Exclusible, startup fundada em 2021 por Thibault Launay, Romain Girbal, Olivier Moingeon, Artur Goulao, Olivier Bureau e Pierre Guigourese.

“Tanto o investimento e a aquisição da Polycount, e a parceria oficial com a Spatial.io, permitem à Exclusible entrar no mercado americano e tornar-se o primeiro photorealistic metaverse builder com acesso a uma comunidade e a um grande portefólio de parceiros prestigiados, entre projetos Web3 e empresas da Fortune500″, refere a empresa em comunicado.

A compra da norte-americana Polycoun segue-se à ronda de investimento onde participaram a White Star Capital, Tioga Capital, Shilling VC, Stanislas de Quercize (antigo CEO da Cartier), Tad Smith (ex-CEO da Sotheby’s), Dan Holzmann (co-owner FC-Basel), Joel Hazan (managing director & partner na The Boston Consulting Group), entre outros.

O montante agora angariado junta-se aos 2,2 milhões de euros levantados numa ronda seed, coliderada pela Indico Capital Partners, a White Star Capital e a Tioga Capital, em setembro de 2012, que antecedeu o lançamento da Exclusible, plataforma de ativos digitais, que permite às marcas de luxo publicar e vender NFT (tokens não fungíveis) exclusivos e personalizáveis.

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Supervisores consideram promoção da educação financeira nas escolas “pilar estratégico”

  • Diana Rodrigues
  • 25 Outubro 2022

O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e a AT destacam “a promoção da educação financeira nas escolas como um pilar estratégico da sua atuação” no contexto da Semana da Literacia Financeira.

A administradora do Banco de Portugal (BdP), Ana Paula Serra, na ocasião da Sessão Solene da Semana da Formação Financeira 2022, especialmente dedicada às escolas, sublinhou que as orientações estratégicas para o período de 2021-2025 incluem a transição digital, a sustentabilidade e a formação financeira.

A administradora congratulou a inclusão da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) no Plano Nacional de Formação Financeira e destacou que a integração de conteúdos fiscais no Plano de Formação Financeira é essencial.

No discurso da Sessão Solene da Semana da Literacia Financeira, Ana Paula Serra declarou que, “em boa hora o Plano assumiu a Promoção da Educação Financeira nas escolas como um pilar estratégico da sua atuação”. Disse ainda que “a colaboração com o Ministério da Educação tem sido essencial para que a educação financeira entre nas escolas”.

Ana Paula Serra, que está de saída do Banco de Portugal, assinalou a importância de transmitir conhecimentos financeiros e desenvolver nas crianças e jovens as atitudes e comportamentos mais adequados “para os preparar para as decisões financeiras que irão tomar ao longo da vida”.

Passados quase dez anos desde a publicação do Referencial de Educação Financeira, a administradora declarou que os Supervisores Financeiros e o Ministério da Educação sentiram a necessidade “de fazer uma revisão e atualização dos conteúdos”.

Portugal tem vindo a adaptar a sua oferta digital financeira. Em relação aos criptoativos, a administradora refere que “existe, cada vez mais, uma apetência maior, em especial entre os mais jovens, por estes ativos, mas nem sempre existe um conhecimento devido dos riscos associados”.

O BdP “está empenhado” e tem uma estratégia de literacia financeira digital integrada naquilo que é a estratégia de literacia financeira digital para Portugal, em conjunto com a OCDE, com o apoio financeiro da União Europeia.

“Achamos que podemos contribuir para aumentar os níveis de literacia financeira digital na população, capacitar os cidadãos para a utilização segura de produtos e serviços financeiros digitais e tornar os consumidores mais resilientes e mais conscientes do impacto do comportamento na utilização desses serviços”, disse a administradora. “Por vezes nem nos apercebemos como somos conduzidos a determinadas decisões”, acrescentou.

Ana Paula Serra informou que, com a primeira etapa do projeto de Formação Financeira concluída, está em desenvolvimento uma segunda fase, que envolveu a realização de um inquérito à população portuguesa sobre o conhecimento e a utilização dos canais digitais. A iniciativa consistiu em entrevistas porta-a-porta numa amostra de 1500 indivíduos.

Terminámos este trabalho em setembro e estamos agora a analisar os resultados”, indicou, acrescentando que continuam “muito empenhados em alargar o impacto das iniciativas presenciais e digitais”.

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Lucros da Navigator até setembro sobem 137% para 270 milhões

Terceiro trimestre ficou marcado por uma quebra dos resultados operacionais face aos três meses anteriores, com o aumento dos custos de produção a pesar nas contas.

A Navigator registou um crescimento de 63% nas vendas nos primeiros nove meses do ano, para 1,8 mil milhões de euros, impulsionadas pela subida dos preços da pasta e do papel. Os resultados líquidos do período totalizaram 270,5 milhões, um aumento de 136,7%. No terceiro trimestre, a empresa registou uma quebra no resultado operacional face aos três meses anteriores, devido ao aumento dos custos de produção, nomeadamente com energia.

O terceiro trimestre trouxe novos aumentos no preço da pasta, que atingiu novos máximos históricos. O índice de referência aumentou 20% em dólares face ao trimestre anterior e 41% em euros, em relação ao mesmo período do ano passado. Face aos três meses anteriores registou-se uma subida de 9% em dólares e 16% em euros.

“Alavancado pelo índice de preços da pasta, pelo aumento generalizado do custo da energia, logística e matérias-primas, e ainda pelo persistente desequilíbrio do balanço oferta-procura”, o índice de preços do papel também aumentou, assinalada a Navigator em comunicado. A variação foi de 52% face ao período homólogo e de 7% face ao anterior.

Já o volume de vendas baixou nos dois principais segmentos. No caso do papel, a queda foi de 2% face aos três meses anteriores e de 5% face a 2021. Na pasta, a quebra foi de 26% em cadeia e 3% na variação homóloga. Já no Tissue, o volume de vendas aumentou quer face ao primeiro trimestre (8%) quer face a 2021 (3%).

O aumento de preços permitiu mais do que compensar a quebra nos volumes, permitindo que as vendas tenham crescido 4,7% em cadeia no terceiro trimestre e 68% face ao período homólogo.

Já os resultados operacionais recuaram 10,1% face aos três meses anteriores, com o aumento dos custos a fazer-se sentir. “Ao longo do período verificou-se um aumento de mais de 35% dos custos de produção quando comparados com o período homólogo, penalizados essencialmente pelo aumento de custo da madeira, por via do mix de abastecimento, e também pelo aumento do custo das fibras externas, da energia e dos químicos. Verificou-se também um agravamento significativo dos custos de logística, com um aumento de perto de 43% face ao período homólogo”, sublinha a Navigator.

O EBITDA baixou 7% para os 207,4 milhões face ao trimestre anterior. O resultado líquido também se ressentiu, baixando 2,4% para 108,6 milhões. O número é, no entanto, mais do dobro dos 49,8 milhões registados entre julho e setembro.

Olhando para o conjunto dos nove meses, a Navigator conseguiu aumentar em 137% os lucros, para 270,5 milhões de euros. As vendas cresceram 62,8% para os 1.823 milhões e o EBITDA 124% para os 551,9 milhões. A geração de fluxos de caixa livres aumentou 140% para 322 milhões.

A Navigator chegou ao final de setembro com uma dívida líquida de 372,5 milhões de euros, conseguindo uma redução de 224 milhões no espaço de um ano. O endividamento equivale apenas a 0,56 vezes o EBITDA.

A empresa diz no comunicado que “trabalhou para a redução dos seus custos fixos e variáveis, intensificando programas de gestão energética e potenciando a eficiência das suas operações, o que resultou numa significativa redução de consumos específicos em vários domínios industriais”.

A Navigator assinala também que “mantém uma carteira de encomendas historicamente alta, reflexo da forte quebra de oferta disponível nas principais regiões onde opera”.

(notícia atualizada às 18h20 )

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