Almeida, Dias & Associados assessora Onodera Group na aquisição da União Desportiva Oliveirense

A equipa da Almeida, Dias & Associados que esteve envolvida na operação foi coordenada pelo sócio fundador Gonçalo Almeida e contou ainda com a colaboração de André Duarte Costa e António Vicente.

A sociedade de advogados Almeida, Dias & Associados assessorou a Onodera Group no processo de aquisição da participação maioritária na União Desportiva Oliveirense – Futebol, SAD.

A Onodera Group é um reconhecido conglomerado japonês que opera em vários ramos de atividade, nomeadamente no desporto e entretenimento, sendo também detentor do clube japonês Yokohama FC.

A equipa da Almeida, Dias & Associados que esteve envolvida na operação foi coordenada pelo sócio fundador Gonçalo Almeida e contou ainda com a colaboração de André Duarte Costa e António Vicente.

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João Velez de Lima é o novo responsável pelo escritório do Porto da VdA

O sócio João Velez de Lima sucederá Manuel Cavaleiro Brandão como responsável pelo escritório da Vieira de Almeida no Porto. A mudança está marcada o dia 1 de janeiro de 2023.

A partir de 1 de janeiro de 2023, o sócio João Velez de Lima sucederá a Manuel Cavaleiro Brandão como responsável pelo escritório da Vieira de Almeida (VdA) no Porto. Esta mudança surge da execução do plano de sucessão estabelecido em 2021 e, segundo o escritório, dá “continuidade à visão de longo prazo e ao investimento estratégico naquele mercado”.

“Trata-se de uma liderança de continuidade e totalmente alinhada com a estratégia que definimos para o escritório do Porto. João Velez de Lima reúne as qualidades certas para um papel de enorme exigência e estou confiante que prosseguirá com sucesso o caminho que nos trouxe até aqui”, sublinhou Paula Gomes Freire, managing partner da VdA.

Segundo o escritório, Manuel Cavaleiro Brandão, que continuará a sua atividade enquanto sócio, teve um “papel determinante” na consolidação da firma no Porto, liderando os processos de integração e crescimento acentuado que marcaram o último ano.

O novo responsável do escritório do Porto integra a VdA desde 2021. É sócio da área de Fiscal com especial intervenção no domínio da fiscalidade empresarial, prestando assessoria fiscal regular relacionada com os mais diversos impostos a clientes nacionais e internacionais, no âmbito do planeamento fiscal de grupos empresariais e de grupos internacionais, bem como no âmbito do contencioso tributário.

João Velez de Lima intervém regularmente na supervisão de trabalhos de compliance fiscal, entre outros, na revisão de declarações fiscais, de auditoria e apoio fiscal ao encerramento de contas de sociedades portuguesas e de due diligence fiscais. Tem sido ainda responsável pela coordenação e acompanhamento fiscal de diversos processos de M&A e de reorganização societária de grupos empresariais dos mais diversos setores de atividade, prestando apoio fiscal em processos de internacionalização de empresas nacionais e em processos de sucessão familiar. Intervém também no apoio à estruturação do investimento internacional em Portugal, em especial na área das novas tecnologias e imobiliária.

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Depois de um 2022 de perguntas, um 2023 de respostas?

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  • 22 Dezembro 2022

Os últimos anos têm sido de sucessivos desafios na área de Recursos Humanos, com mudanças constantes, ditadas pelas circunstâncias não só do país, mas do mundo.

O ano de 2022 foi o culminar de uma jornada de transformação – mais ou menos imposta, mais ou menos antecipada – e um importante período de aprendizagem e sistematização para as empresas e, em particular, para os profissionais de Recursos Humanos. Ao rescaldo da pandemia juntou-se a guerra na Ucrânia e todas as variáveis e consequências que daí advieram. Para muitas organizações, gerir as suas pessoas, atrair e reter talento tornou-se a mais difícil missão.

Embora, como disse, não saibamos o que vai acontecer em 2023, com toda a incerteza e instabilidade que se vive a nível global, o ano que agora termina dá-nos muitas pistas valiosas. A primeira é que se vai manter a escassez de talento e o mercado vai continuar a ser candidate-driven. Cada vez mais, são os candidatos que têm de ser cativados e persuadidos pelas empresas e estas têm de saber “vender” o seu projeto, a sua cultura e os seus valores. Embora seja um tópico que ganhou novo ímpeto com a inflação e o aumento do custo de vida, não basta falar de salários competitivos – é necessário trabalhar um pacote personalizado, flexível e ajustado às prioridades e preferências de cada um.

Hoje em dia, os números discutidos nas retas finais de negociações deixaram de surgir apenas em euros e passaram a surgir em dias – de trabalho ou de idas ao escritório, por exemplo. Os benefícios ganharam relevância como moeda de troca e o apoio à infância, um bom seguro de saúde ou planos de progressão na carreira são fatores de desempate. Acredito que, em 2023, todas estas questões vão ser cada vez mais esmiuçadas pelos candidatos e subir, necessariamente, na lista de prioridades das organizações.

Por outro lado, a forma como os próprios processos de recrutamento se desencadeiam vai continuar a ter de ser retrabalhada. As palavras de ordem são agilidade e transparência: os candidatos já não estão dispostos a esperar indeterminadamente por feedback e, na ausência do mesmo, não hesitam em autoexcluírem-se destes processos. Num mercado liderado pelo talento, que muitas vezes tem ao seu dispor várias opções e alternativas, é imperativo otimizar esta relação, sob pena de as organizações perderem bons profissionais à conta de processos obsoletos, demasiado demorados e pouco claros.

Marco Arroz, National Senior Manager de recrutamento e seleção especializado da Multipessoal

Finalmente, terá de haver uma maior consideração na forma como se procura talento, considerando não só a urgência do imediato, mas também a sustentabilidade do futuro. Uma opção para algumas empresas é a requalificação do talento interno para ocupar novas funções. Embora, para muitas, esta possa ser uma excelente resposta aos desafios da contratação externa, é fundamental que haja uma boa comunicação de parte a parte, assegurando que as expectativas da organização e do colaborador se alinham, nesta eventual nova fase. O colaborador está realmente capacitado? Está motivado para assumir as novas responsabilidades? É um bom fit a longo-prazo?

Por outro lado, o recurso a talento estrangeiro para colmatar a falta de profissionais em Portugal tem sido uma das alternativas para muitas empresas. Mas será que, depois de atrair este talento, terão capacidade para retê-lo? Ao apostar nesta via, é crucial que a organização tenha um plano com longevidade, ao nível da carreira e da compensação, para que estes profissionais não olhem para o nosso país apenas como a primeira paragem ou um mero ponto de passagem na sua carreira internacional.

Diria que 2022 trouxe mais perguntas do que respostas, e é em encontrar estas últimas que todos – empresas, profissionais de recursos humanos e lideranças – terão de colocar o seu foco e trabalho no próximo ano.

Marco Arroz, National Senior Manager de recrutamento e seleção especializado da Multipessoal

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Subida das rendas abranda ligeiramente no terceiro trimestre

No terceiro trimestre, as rendas aumentaram 7,6% face a igual período de 2021 para 6,55 euros por metro quadrado. Mas registam um abrandamento de um ponto percentual face aos três meses anteriores.

Arrendar uma casa continua mais caro. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), os arrendamentos subiram 7,6% no terceiro trimestre deste ano, perfazendo uma mediana nacional de 6,55 euros por metro quadrado. Mas este ritmo representa um abrandamento de um ponto percentual face ao trimestre anterior. Cascais continua a ser a cidade mais cara para arrendar casa em todo o país, com o preço do metro quadrado a ser de 13,63 euros.

Entre julho e setembro, foram realizados 22.138 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal, o que revela uma quebra de ­5,5% face aos 23.428 registados em igual período de 2021, mas um aumento de 5,4% face ao trimestre anterior (quando tinham sido realizados 21.005 novos contratos).

No terceiro trimestre, o valor mediano das rendas subiu 7,6% face ao período homólogo para 6,55 euros por metro quadrado (custo estabilizou face aos três meses anteriores), de acordo com os dados provisórios do INE. Contudo, recuou um ponto percentual face à subida de 8,6% registada no segundo trimestre do ano.

Entre as 25 sub-regiões analisadas, 18 registam aumentos de rendas superiores entre julho e setembro, face ao trimestre anterior, com o gabinete de estatísticas a destacar houve aumentos superiores a 10% no Alto Alentejo (+25%), o Alentejo Litoral (+16,4%) e o Cávado (+10,2%). Ainda assim, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) manteve-se como a mais cara (10,16 euros por metro quadrado), seguida pela pela Região Autónoma da Madeira (7,52 euros por metro quadrado), pelo Algarve (7,49 euros por metro quadrado) e pela Área Metropolitana do Porto (7,27 euros por metro quadrado).

À semelhança do trimestre anterior, Cascais manteve-se como o município mais caro, com o valor mediano das rendas a fixar-se nos 13,63 euros por metro quadrado, o que representa uma subida de 20%. Segue-se Lisboa (13,18 euros por metro quadrado), Oeiras (11,79 euros por metro quadrado) e Porto (10,08 euros por metro quadrado).

O INE destaca ainda que no terceiro trimestre deste ano, tal como nos trimestres anteriores, “todos os municípios com mais de 100 mil habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com exceção de Santa Maria da Feira (4,83 €/m2) e de Gondomar (6,35 €/m2), registaram rendas medianas superiores à nacional”, ainda que com “variações homólogas diferenciadas”.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h54)

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Taxa de juro do crédito à habitação atinge recorde da década

O preço do crédito para a compra de casa atingiu os 1,597%, o valor mais elevado desde dezembro de 2012. Em novembro, aumentou 26,9 pontos base face a outubro. Foi o maior aumento mensal desde 2009.

A taxa de juro do conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu 26,9 pontos base face a outubro, para 1,597%, de acordo com informação divulgada esta quinta-feira pelo INE.

Trata-se do valor mais elevado desde dezembro de 2012. Mas não só. O aumento do custo para a compra de casa em novembro é também a maior subida mensal registada desde janeiro de 2009 – início da série do INE.

Fonte: INE. Taxa de juro do crédito à habitação inclui os contratos de crédito para a construção, aquisição e reabilitação de habitação.

A subida significativa das taxa de taxas de juro no último mês fez com que, segundo o INE, a prestação média dos créditos à habitação tenha atingido os 288 euros em novembro, mais nove euros face a outubro e mais “35 euros (13,8%) comparativamente a novembro de 2021.”

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o encarecimento do crédito gerado pela contínua subida das taxas Euribor foi ainda mais significativo.

De acordo com o INE, a taxa de juro dos novos contratos subiu 30,4 pontos base, de 2,061% em outubro para 2,365% em novembro, provocando um aumento de 18 euros na prestação média dos contratos, que fixou-se nos 507 euros em novembro, o valor mais elevado desde o início da série do INE (2009).

Os dados do INE revelam também uma contração no montante de financiamento dos novos contratos de crédito à habitação. Segundo o comunicado do instituto público, o montante médio em dívida dos contratos celebrados nos últimos três meses foi de 129.164 euros, menos 1.464 euros face a outubro.

No entanto, quando é considerado o stock total do crédito à habitação, verifica-se uma subida de 250 euros face a outubro, com o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos a situar-se em novembro nos 61.763 euros.

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Taxas Euribor sobem a três, seis e 12 meses para novos máximos de quase 14 anos

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2022

Esta quinta-feira, as taxas Euribor subiram a três, para 2,125%, a seis, para 2,696%, e a 12 meses, ao ser fixada em 3,192%, para novos máximos desde janeiro de 2009.

As taxas Euribor subiram esta quarta-feira, pela segunda sessão consecutiva, a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde janeiro de 2009.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou esta quarta-feira, pela quinta sessão consecutiva, para 2,696%, mais 0,051% pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também subiu esta quinta-feira, pela quinta sessão consecutiva, ao ser fixada em 3,192%, mais 0,016 pontos do que na quarta-feira e um novo máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,125%, mais 0,023 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Na última reunião de política monetária, em 15 de dezembro, o BCE aumentou em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, desacelerando assim o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE tinha aumentado pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Ricardo Reis apela a “equilíbrio sensato” dos bancos centrais para “não quebrar as coisas”

  • ECO
  • 22 Dezembro 2022

Economista diz que a recessão que se antecipa para o próximo ano não é culpa dos bancos centrais, mas antes da guerra da Rússia na Ucrânia. Ricardo Reis sugere subida da meta da inflação para 3%.

Para Ricardo Reis, os bancos centrais não têm a sua credibilidade “manchada” pois, apesar da inflação estar em máximos de 40 anos, as expectativas para a subida dos preços a longo prazo estão ancoradas. Ainda assim, o economista e professor da London School of Economics apela aos bancos centrais que tenham um “equilíbrio sensato” na subida das taxas de juro para “não quebrar as coisas ao longo do caminho”.

Em entrevista ao jornal Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês), Ricardo Reis considera que a Zona Euro e o Reino Unido não iriam conseguir evitar uma recessão mesmo sem o aperto monetário dos bancos centrais. “A recessão do ano que vem é causada pela invasão da Ucrânia por Putin, não pelo aumento das taxas de juros pelos bancos centrais. Uma recessão sempre aconteceria na Zona Euro e no Reino Unido, que são grandes importadores líquidos de energia. Não há muito que os bancos centrais possam fazer sobre isso”, argumenta.

Contudo, apesar de o banco central ter um mandato para cumprir a meta da inflação e não para evitar uma recessão, o economista português defende “um equilíbrio sensato para reduzir a inflação sem quebrar as coisas ao longo do caminho”.

“Os bancos centrais não devem causar recessões profundas, crises financeiras e crises de dívida soberana. As taxas de juros estão a subir, e isso está a baixar a inflação, colocando desafios para outras partes da economia, mas não está a causar colapsos, então acho que a credibilidade permanecerá”, considera Ricardo Reis.

Sobre a possibilidade de os bancos centrais começarem a discutir a subida da meta da inflação, atualmente nos 2%, perante os desafios da transição climática, as mudanças na globalização e o envelhecimento demográfico, Ricardo Reis considera que há argumentos para essa discussão. Porém, disse que primeiro é preciso controlar a escalada dos preços que temos atualmente antes de começarmos a discutir um novo objetivo. “[Faria] mais sentido ter uma meta para a inflação de 3%? A resposta é provavelmente sim.”

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#38 A despedida

  • ECO
  • 22 Dezembro 2022

Neste derradeiro episódio do Trinta por uma Linha, aproveitámos para fazer um apanhado do último ano político e deixámos alguns prognósticos para a posteridade — ou, pelo menos, para os próximos anos.

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O‘Trinta por uma linha’ é um podcast de debate entre três «indivíduos na casa dos trinta» – Afonso Eça, João Tiago Gaspar e José Maria Pimentel – que se juntam para discutir assuntos políticos e económicos “sem partidarites nem salamaleques”.

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Promova Talks: “Como mulher, fui olhada com algum ceticismo”

  • Trabalho + CIP
  • 22 Dezembro 2022

Raquel Caldeira, Head of Innovation Department na Introsys, é a sexta convidada do Promova Talks II. Os desafios que enfrentou, enquanto mulher, no mercado de trabalho foram o mote da conversa.

O “Promova Talks” é o espaço de debate do Projeto Promova, uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, que visa sensibilizar para o tema e alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas.

Raquel Caldeira, Head of Innovation Department na Introsys, foi a convidada deste sexto podcast da II temporada do “Promova Talks”. Neste episódio, a responsável da Introsys explicou os desafios que teve de enfrentar ao longo do seu percurso profissional em setores tipicamente masculinos. Veja abaixo a entrevista completa.

Raquel, já foi professora e consultora ambiental, mas de há 10 anos para cá tem-se dedicado mais à área de gestão, especificamente na Introsys. Esta mudança de área e de trabalho levou-a a perceber diferentes formas de tratamento consoante o setor em que trabalhava?

Relativamente à forma de tratamento nos vários setores, sem dúvida que o contexto em que trabalhamos molda a forma como os outros nos veem e nos tratam e se tratam. No entanto, é apenas mais um vetor. A faixa etária, géneros, etnias, entre outros, são também importantes na forma de tratamento.

Quando iniciei a minha carreira como professora no ensino superior, eu era mais nova do que grande parte dos meus alunos. Também como consultora ambiental contactei com setores diferentes – um mais ligado à monitorização ambiental e com formas de estar mais próximas da minha, e outro ligado à área florestal, onde, como mulher, fui olhada com algum ceticismo ao defender metodologias de gestão e ordenamento do espaço muitas vezes antagónicas com os sistemas produtivos tradicionais. No entanto, foi motivador quando vi que grande parte das intervenções que defendia foram aplicadas no terreno, nomeadamente o processo de tornar as empresas mais sustentáveis, tema tão pouco falado há 15 anos atrás.

Na área da manufatura, onde trabalho agora, o contexto também é bem diferente. A pressão de ajudar os nossos clientes a produzir o máximo com a maior qualidade possível, cria em nós uma sensação de urgência constante. Acima de tudo, também, porque depende de nós e da nossa capacidade de nos adaptarmos e crescermos com todas as experiências. Sinto-me, claramente, uma privilegiada por todas as experiências profissionais que já tive e, principalmente, neste momento, ao liderar uma equipa de inovação onde há espaço para a criatividade, pensamento disruptivo e aprendizagem constante.

Raquel, mencionou que quando apresentava propostas na área florestal estas eram recebidas com algum ceticismo por ser mulher. Porquê esse ceticismo, conseguiu entender o motivo de isso acontecer?

Em termos de gestão florestal, naquela altura havia mais homens do que mulheres, sem dúvida. Por isso, vindo eu de uma área de formação muito diferente, em que as metodologias que utilizava e os desafios que propunha também eram muito diferentes a esta produção tradicional e intensiva, e também o facto de ser mulher e bastante jovem, levou alguns dos meus interlocutores a olhar-me com ceticismo e foi um processo que tive de ultrapassar.

Mas acredita, por exemplo, que se tivesse sido um homem a apresentar essas mesmas propostas o olhar não teria sido tão cético?

Pode ser. Obviamente que, sendo áreas temáticas e sensibilidades profissionais diferentes cria logo ali alguma disrupção e algum ceticismo, é natural. Sempre houve este antagonismo entre engenheiros civis e arquitetos, entre biólogos e engenheiros florestais, e eu acho que isto está muito relacionado com o nosso processo de aprendizagem na faculdade e com os valores que vamos ganhando. Mas, sim, sendo homem é mais fácil trabalhar num ambiente maioritariamente masculino.

E tendo em conta que a Introsys é uma empresa de automação industrial, a relação dela com a área de engenharia é estreita. Acha difícil trabalhar num meio maioritariamente composto por homens, sendo mulher?

Ao longo da minha carreira profissional já colaborei em instituições muito diferentes em termos de igualdade de género. Provavelmente, nesse aspeto, a Introsys foi mais desafiante porque tem o gap entre homens e mulheres mais significativo.

Apesar da Introsys ter muitas mulheres em cargos de liderança, eu sou a única responsável por um departamento numa área mais próxima da área operacional. Neste contexto de serviços para a indústria, e numa área de inovação, vejo-me muitas vezes a remar contra a maré. No entanto, uma das minhas principais características é ser muito persistente e abraço com agrado todas estas dificuldades. O apoio de outras mulheres que, mais do que colegas, têm sido minhas amigas, também tem sido fundamental. Penso que, acima de tudo, conquistei o meu espaço ao tentar aprender com todos os meus colegas, sendo, muitos deles, muito mais jovens que eu. Mas, principalmente, com a minha equipa, que tem uma disponibilidade enorme para ensinar todos os dias coisas novas.

A verdade é que a falta de diversidade tem atormentado a indústria há já vários anos, principalmente no que diz respeito à igualdade de género. Porque é que acha que isto continua a acontecer e o que é que considera que poderia ser feito para atrair mais mulheres para este setor?

Existem contextos industriais muito diferentes e nem todos eles marcadamente masculinos. Há muitas fábricas com muito mais mulheres nos processos produtivos do que homens. Só que, mesmo nessas fábricas, quase todas elas são geridas por homens. Mas este facto, apesar de injusto para as mulheres que lá trabalham, também pode ser considerado uma grande oportunidade para algumas delas.

Tanto em termos profissionais, como no Promova, tive a oportunidade de conhecer mulheres e líderes muito inspiradoras em realidades industriais, no entanto concordo que é um facto que as engenharias são essencialmente procuradas por homens. Acima de tudo penso que, até este momento, todos nós temos contribuído para um menor interesse das meninas e mulheres na área STAM. Quando oferecemos uma boneca a uma menina e um lego a um menino estamos, claramente, a incentivar o preconceito enraizado na nossa sociedade. É neste sentido que considero que as famílias, professores e sociedade em geral têm de contribuir desde cedo para reduzir este gap entre meninos e meninas em determinadas áreas de formação.

Portanto, acredita que as crenças que vão sendo enraizadas desde crianças, até pelo ambiente familiar, podem contribuir em muito para uma decisão no futuro?

Sim, claramente. Há um desvio logo numa fase muito precoce quando se promove determinadas atividades num determinado género que não se promove noutro. E isso pode influenciar e determinar a nossa carreira no futuro. No entanto, e pela experiência que tenho por já ter mudado de carreira várias vezes, acho que estamos sempre a tempo para nos podermos aproximar de uma área que, na nossa formação inicial, está mais distante de nós.

Sente que Projetos como o Promova podem contribuir para essa mudança?

Sim, sem dúvida. Até participar no Promova não estava sensível a algumas destas questões relacionadas com a igualdade ou desigualdade de género, penso que estava habituada por ser a realidade da nossa sociedade. Antes de me inscrever tive algumas dúvidas em participar, mas a verdade é que o Promova fez um clique na minha forma de pensar sobre todas as questões sobre igualdade e diversidade. Sem dúvida que agora penso que todos devemos estar mais atentos a esta questão, tanto socialmente, como em termos corporativos.

E para a Raquel, em particular, que contributos e mudanças este projeto lhe trouxe, não só na dinâmica no mercado de trabalho, mas também na sua vida em geral?

Foi determinante em termos de autoconhecimento. Como pessoa, como líder, a partilha de experiências de outras mulheres com realidades tão diferentes da minha, mas ao mesmo tempo com dificuldades em comum, foi extremamente enriquecedora. Todas elas foram um importante role model para mim. A ligação com a minha coach, a minha mentora, foram marcantes na minha forma de pensar e agir. Se pudesse, participava outra vez para poder absorver e usufruir ainda mais do que na edição anterior.

Que mensagem gostaria de deixar às futuras participantes do Projeto Promova?

Aproveitem ao máximo cada momento, para além das horas do horário letivo. Partilhem! Garantam que as vossas agendas e as vossas cabeças tenham disponibilidade de horário, mas acima de tudo disponibilidade mental para esta jornada. Acima de tudo, exponham-se e criem laços com todos os que conseguirem.

Ouça aqui o episódio completo.

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Tem mais de 50 anos? “Casa Aberta” para receber dose de reforço da Covid já está disponível

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2022

Os cidadãos com 50 ou mais anos de idade podem a partir desta quinta-feira receber a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 na modalidade “Casa Aberta”.

As pessoas com 50 ou mais anos podem, a partir desta quinta-feira, tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 na modalidade de “Casa Aberta”.

Com a “Casa Aberta” para maiores de 50 anos, desceu-se a faixa etária, “para que mais utentes possam deslocar-se aos locais de vacinação sem ser necessário marcação”, segundo um comunicado dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

A modalidade continua também disponível para grupos profissionais prioritários (com recurso a senhas digitais) e para a vacinação e reforço de pessoas entre os 18 e 59 anos e vacinação primária acima dos 12 anos.

O reforço da vacina da Covid-19 define como grupos prioritários pessoas com 60 ou mais anos; grávidas com idade igual ou superior a 18 anos e doenças definidas pela norma publicada pela Direção-Geral da Saúde; pessoas com 12 ou mais anos com patologias de risco, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes e profissionais de Estabelecimentos Prisionais.

Dados dos SPMS indicam que, até ao momento, mais de 2,9 milhões de pessoas já foram vacinadas contra a covid-19 e mais de 2 milhões contra a gripe.

A campanha de vacinação outono-inverno tem como objetivo vacinar, até ao final do ano, três milhões de pessoas elegíveis e por isso reforça-se a importância da adesão à vacinação, em particular dos mais vulneráveis, para ficarem mais protegidos para os próximos meses”, acrescenta o organismo.

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Gás natural cai mais de 5% e aproxima-se dos 90 euros por MWh na Europa

Preços de referência do gás natural na Europa para entrega em janeiro estão a negociar perto dos 90 euros MWh, um mínimo desde o verão.

Os preços do gás natural no mercado europeu mantêm a trajetória de queda esta quinta-feira, depois de terem encerrado o dia anterior a cair quase 5%, para menos de 100 euros por MWh (megawatt-hora).

A previsão de temperaturas mais amenas no arranque de 2023 e as reservas cheias no bloco europeu continuam a aliviar os futuros na plataforma holandesa TTF (Title Transfer Facility), a referência nos mercados europeus de gás natural.

Pelas 9h39 desta quarta-feira, o contrato TTF para entrega em janeiro estava a descer 5,7%, para 91 euros/MWh, ao passo que o TTF para entrega em fevereiro descia cerca de 5,5%, para 94 euros/MWh. Os preços seguem, assim, a tendência verificada nos últimos cinco dias, acumulando uma descida de 31,4%.

De acordo com a Bloomberg, o fornecimento de gás natural liquefeito na Europa não tem registado quebras, estando atualmente em direção ao noroeste da Europa um conjunto de navios metaneiros. A maior estabilidade no mercado diminui as preocupações na Europa, numa altura em que se concentram esforços para enfrentar a crise energética no inverno, que resultou da guerra na Ucrânia.

A queda acontece também numa altura em que os ministros da Energia da União Europeia chegaram a um acordo sobre a aplicação de um teto aos preços do gás no mercado europeu caso se verifiquem duas condições, em simultâneo. O mecanismo será ativado a partir de 15 de fevereiro de 2023.

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Alpac detém 91% da Newsplex, dona dos jornais i e Nascer do Sol

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2022

A Alpac Capital detém 91% da Newsplex, dona dos jornais i e Nascer do Sol, através da Sunny Meridian, e a Barod 9%, de acordo com informação disponível no portal da transparência da ERC.

A Alpac Capital detém 91% da Newsplex, dona dos jornais i e Nascer do Sol, através da Sunny Meridian, e a Barod 9%, de acordo com informação disponível no portal da transparência da Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

Em 8 de julho deste ano, três dias depois do fundo português Alpac Capital ter concluído a compra da maioria do capital da Euronews, foi anunciada a compra dos títulos Nascer do Sol e Inevitável (i).

Contactada pela Lusa, fonte oficial da ERC disse que, “segundo o registo temporal da Plataforma da Transparência, a Sunny Meridian Lda foi reportada como acionista da Newsplex SA a 23 de setembro” deste ano, tendo também nesta data sido atualizada a estrutura acionista até aos beneficiários efetivos”.

Assim, a Sunny Meridian, que detém diretamente 91% da Newsplex, é controlada a 100% pela Alpac Capital España ETVE, S.L, a qual é detida pela Alpac DWC LLC.

A Alpac DWC é detida em 66,67% por Pedro Vargas Santos David e em 33,33% por Luís Pedro Moço da Costa Santos. Por sua vez, a Barod LTD, que detém 9% da Newsplex, é controlada diretamente João Carlos Barão Rodrigues.

“Pedro Vargas David e Luís Santos, da Alpac Capital, assinaram com Mário Ramires, atual proprietário, a compra dos jornais Nascer do Sol e i como contribuição para um Portugal mais livre, mais ambicioso e mais plural”, referiram os empresários em comunicado, divulgado em 8 de julho.

A Alpac argumentou a razão desta operação, salientando que “no Portugal democrático, os media sempre tiveram um papel determinante e estruturante na construção da sociedade e da democracia”, dando como “exemplos” Marcelo Rebelo de Sousa, Francisco Pinto Balsemão, Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso, que “foram contributos inspiradores” para se ter “um país desenvolvido, democrático e livre”.

De acordo com os dados disponíveis, em 2021 a Newsplex tinha um ativo total de 322,2 mil euros e um capital próprio negativo de dois milhões de euros. No ano passado, o passivo total era de 2,3 milhões de euros e os rendimentos totais 2,1 milhões de euros. Os resultados líquidos foram 28,3 mil euros, o que compara com prejuízos de 103 mil euros em 2020.

Os títulos Nascer do Sol e Inevitável eram detidos por Mário Ramires desde 2015, altura em que foi criada a Newsplex. No final de 2020, o semanário Sol mudou o nome para Nascer do Sol e o i para Inevitável.

Em 5 de julho, a gestora de fundos Alpac Portugal anunciou a compra da maioria do capital da cadeia de televisão Euronews, após a aprovação da operação pelo Governo francês.

O valor do negócio, que tinha sido anunciado em dezembro do ano passado, não foi revelado.

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