Mais de mil médicos de família podem reformar-se este ano
Em 2022, 2023 e 2024 espera-se um pico de aposentações de médicos de família, numa altura em que faltam 780 médicos para dar cobertura total à população residente.
Em dezembro de 2021 havia mais de um milhão de pessoas sem médico de família, mas a situação poderá piorar ainda mais. De acordo com o Público (acesso condicionado), 2022 será o ano em que poderá haver o maior número de aposentações de sempre — mais de mil. Isto numa altura em que faltam 780 médicos para dar cobertura total à população residente.
São 93 os médicos que regressaram transitoriamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que acabam os contratos temporários este ano e cerca de mil aqueles que vão atingir, ou atingiram já, a idade legal de reforma. No total, são 1.089 os médicos de família que estão em condições de sair dos centros de saúde em 2022, contabiliza o coordenador do grupo para a reforma dos cuidados de saúde primários.
Nota ainda que os cerca de 50 jovens médicos que acabam o internato por ano não serão suficientes para compensar as saídas previstas, até porque uma parte deles opta por não ficar no SNS. Em 2023 o problema mantém-se, ainda que seja menos grave: 419 médicos poderão reformar-se e, em 2024, serão 297, especifica João Rodrigues àquele jornal, afirmando que “se todos [os médicos previstos] saírem, vai ser um drama”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Mais de mil médicos de família podem reformar-se este ano
{{ noCommentsLabel }}