Nas notícias lá fora: Preços das casas, HIV e Moderna
Executiva do BCE considera que banco central não pode ignorar a subida dos preços das casas. No Reino Unido, a Moderna procura voluntários para testarem a sua vacina contra a Ómicron.
Uma executiva do BCE considera que o banco central não pode ignorar a subida dos preços das casas, que dificulta o acesso à habitação. A Moderna está à procura de voluntários para o ensaio clínico da vacina contra a variante Ómicron. Estas e outras notícias marcam a atualidade internacional esta quarta-feira.
Financial Times
Membro do BCE admite que não se pode ignorar subida dos preços das casas
Isabel Schnabel, alemã que faz parte da comissão executiva do BCE, admitiu em entrevista ao Financial Times que o banco central da Zona Euro não pode ignorar a subida dos preços das casas na avaliação que faz da trajetória da taxa de inflação. O boom no mercado imobiliário é mais um risco que o BCE tem em cima da mesa, no caso de atuar demasiado tarde no aperto da política monetária. Em relação ao potencial de fragmentação do mercado da dívida pública, Schnabel reafirmou que a instituição financeira tem as ferramentas necessárias para contrariar esse efeito dos mercados, caso aconteça durante a normalização da política monetária que deverá ocorrer nos próximos meses.
Leia a entrevista completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).
Bloomberg
Moderna procura voluntários para ensaio da vacina anti-Ómicron
A Moderna está à procura de cerca de 3.000 voluntários britânicos para participarem no ensaio clínico da sua vacina de reforço contra a variante Ómicron da Covid-19. No estudo, que resulta de uma parceria entre a farmacêutica e o National Institute for Health Research (NIHR), metade dos voluntários receberão a nova vacina contra a Ómicron e a outra metade será vacinada com a dose normal da vacina da Moderna contra o SARS-CoV-2. À parte, será realizado um outro estudo para comparar a utilização da vacina da Moderna contra a variante Ómicron como quarta dose, com uma dose normal da vacina da Pfizer/BioNTech.
Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).
The Wall Street Journal
Zuckerberg quer que os seus funcionários sejam conhecidos por “metamates”
Primeiro mudou o nome da empresa de Facebook para Meta Platforms. Agora, Mark Zuckerberg quer que os seus funcionários sejam conhecidos por “metamates” (numa tradução livre, “colegas meta” ou “companheiros meta”). Numa nota divulgada aos funcionários na terça-feira, o fundador do Facebook delineou a sua visão para a cultura empresarial da Meta, afirmando que a empresa irá “construir coisas incríveis” e “viver no futuro” ao desenvolver a próxima geração da conexão social. A atualização dos valores que devem reger a empresa acontece num mês em que a cotada perdeu mais de 30% do seu valor em bolsa. Meta espelha a nova obsessão do grupo em criar o “metaverso”, uma espécie de realidade paralela e virtual.
Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).
The New York Times
Tratamento com sangue do cordão umbilical cura mulher com HIV
Um novo tratamento com base num transplante de sangue do cordão umbilical aparenta ter curado uma mulher com HIV, a terceira vez que acontece no mundo. O avanço científico abre a possibilidade de se curar mais pessoas de origens raciais mais diversas do que era anteriormente possível. De acordo com os cientistas envolvidos, o sangue do cordão umbilical está mais amplamente disponível do que as células estaminais adultas utilizadas nos transplantes de medula óssea que curaram os dois pacientes anteriores.
Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago/conteúdo em inglês).
Cinco Días
Belgas vão poder escolher entre semana de 4 e 5 dias
O Governo belga chegou a acordo para uma reforma no mercado de trabalho que inclui a possibilidade de concentrar a semana de trabalho em quatro dias, além de flexibilidade nos horários de trabalho para “dar mais liberdade aos trabalhadores”, confirmou o primeiro-ministro do país, Alexander De Croo. A proposta já era conhecida, mas tem agora condições para avançar. O objetivo é aumentar a taxa de emprego na Bélgica para 80% até 2030, sendo que a taxa se situa, atualmente, em 71%, ainda que com fortes disparidades regionais. As mudanças na lei laboral reforçam o direito à formação, dão maior proteção a trabalhadores de plataformas digitais e tentam dar mais garantias na conciliação da vida profissional e pessoal.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).
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