Quotas de mercado dos maiores produtores de energia da UE têm vindo a diminuir
Em Portugal, o maior produtor de eletricidade tem uma quota de mercado de 39%. Já a quota da maior empresa de importação e produção de gás natural é de 60%.
As quotas de mercado dos maiores produtores de gás natural e eletricidade da União Europeia (UE) têm vindo a diminuir na maioria dos Estados-membros desde, pelo menos, 2013 (ano em que se iniciou a recolha de dados), de acordo com o Eurostat.
Em 2020, no mercado da eletricidade, a quota de mercado do maior produtor variou entre os vários países da UE. Chipre destacou-se com 100%, com uma única empresa de eletricidade a dominar a produção nacional de eletricidade. Atrás surge França (78%), Croácia (76%) e República Checa (71%).
Portugal aparece a meio de tabela, com o maior produtor de eletricidade nacional a ter uma quota de mercado de 39%. No fim da tabela, a quota de mercado do maior produtor no mercado da eletricidade era inferior a 20% no Luxemburgo (18%), Polónia (17%) e Itália (16%).
Comparando com 2013, a quota de mercado de 2020 do maior produtor no mercado da eletricidade foi inferior na maioria dos Estados-membros, diz o Eurostat. Esta diminuição de quota variou entre -40 pontos percentuais (p.p.) no Luxemburgo (após a liberalização do mercado da eletricidade) e -1 p.p. na Lituânia. Pelo contrário, a quota aumentou na Bulgária (+6 p.p.), República Checa (+4 p.p.), Hungria (+2 p.p.) e Roménia (+1 p.p.).
No que toca à importação e produção de gás natural, a maior quota de mercado foi de 100% na Estónia, Malta e Suécia, onde apenas uma empresa dominou a produção e as importações nacionais. Em contraste, a maior empresa de importação e produção de gás natural teve o menor peso de mercado em Espanha (25%) e na República Checa (26%). Portugal aparece com uma percentagem de 60%.
Fazendo a comparação com 2013, a quota de mercado da maior empresa de importação e produção de gás natural diminuiu em 13 Estados-membros em 2020, diz o Eurostat. Apesar disso, a quota manteve-se estável na Suécia (100%) e aumentou na Lituânia (+17 p.p.), Estónia (+16 p.p.) e Eslováquia (+11 p.p.).
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