Direto UE admite deixar de importar energia russa e sancionar filhas de Putin
Bruxelas estuda mais sanções à Rússia, incluindo proibir a importação de carvão russo. Zelensky fala no Conselho de Segurança da ONU sobre as "atrocidades" cometidas por Putin.
O Presidente da Ucrânia discursou esta terça-feira na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde pressionou os países a tomarem medidas contra as “atrocidades” que estão a ser cometidas pelo “maior criminoso do planeta” — Vladimir Putin. “Para que serve a ONU se não for para garantir a paz?”, perguntou Volodymyr Zelensky, através de videoconferência.
Estas declarações surgem depois da divulgação de imagens de centenas de corpos espalhados pelas ruas de Bucha, com sinais de tortura e desmembramentos, que estão a chocar a comunidade internacional e a desencadear uma nova onda de sanções à Rússia. Contudo, Moscovo rejeita estas acusações, afirmando tratar-se de propaganda.
Os Estados Unidos querem que a Rússia seja retirada do Conselho de Direitos Humanos da ONU e a União Europeia está a preparar um novo pacote de sanções contra Moscovo, que pode passar pela proibição de importações de carvão russo. A Polónia e os países bálticos insistem em medidas duras que visem o setor da energia, enquanto outros países — principalmente a Alemanha e Áustria — são muito cautelosos devido aos custos para a sua atividade económica, muito dependente dos combustíveis fósseis russos. Bruxelas está também a considerar sanções contra duas das filhas de Putin.
A nível económico, o Banco Mundial alerta para os efeitos da guerra na retoma das economias asiáticas, no seu mais recente relatório, e apesar da ameaça de novas sanções, o Brent acabou o dia a cair mais de 2%, para os 105 dólares por barril.
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