Volatilidade continua. Petróleo arrancou em máximos de 3 semanas mas inverteu e segue a cair
A negociação do petróleo continua a ser marcada por muita volatilidade. Após arrancar no verde, os preços da matéria-prima negociada nos mercados estão a recuar.
Os preços do petróleo subiram para máximos de quase três semanas no arranque desta segunda-feira, com o aumento dos receios sobre a oferta global, com o aprofundamento da crise na Ucrânia a aumentar a perspetiva de sanções mais pesadas do Ocidente à Rússia. Agora, o “ouro negro” inverteu a tendência e negoceia junto da linha de água.
Os futuros do brent, referência europeia, chegaram a atingir o maior nível desde 30 de março, nos 113,80 dólares por barril, no início da sessão. Atualmente, seguem a recuar 0,07% para os 111,6 dólares.
Já o West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, subiu também para máximos de 30 de março no arranque do dia. No entanto, neste momento o barril de WTI cai 0,15% para os 106,7 dólares.
Petróleo cai
Antes do fim de semana da Páscoa, na quinta-feira, ambos os contratos ganharam mais de 2,5% com as notícias de que a União Europeia pode proibir gradualmente as importações de petróleo russo.
Investidores reagiam às notícias de que as instituições europeias preparam já o esboço da legislação que permitirá sancionar o petróleo com origem na Rússia, de forma a penalizar mais o país por ter invadido a Ucrânia.
Contudo, esta nova sanção não deverá ser discutida a nível europeu até que terminem as eleições francesas, cuja segunda volta acontece a 24 de abril, para evitar que o impacto económico prejudique o incumbente Emmanuel Macron e ajude Marine Le Pen.
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