Consumo de cimento aumenta 18% nos primeiros dois meses do ano
A AICCOPN indica ainda que nos primeiros dois meses de 2022 foram emitidas 3.226 licenças para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais, mais 5,8%.
O consumo de cimento aumentou 18,2% nos primeiros dois meses do ano, tendo, no mesmo período, o número de fogos licenciados em construções novas subido 19,8%, adiantou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Em comunicado, a entidade indicou que “o consumo de cimento no mercado nacional nos primeiros dois meses de 2022 aumentou 18,2% em termos homólogos, totalizando 635 milhares de toneladas”.
Segundo a AICCOPN, “nos primeiros dois meses de 2022, foram emitidas pelas Câmaras Municipais 3.226 licenças para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais, o que traduz uma subida de 5,8%, em termos homólogos”, sendo que “quanto ao número de fogos licenciados em construções novas regista-se, nestes dois meses, um acréscimo de 19,8%, em termos homólogos, para 4.897”.
Na mesma nota, a associação lembrou que relativamente à concessão pelas instituições financeiras de novos créditos à habitação “assiste-se até fevereiro de 2022 a um aumento de 25,3%, face a igual período do ano passado, para 2.464 milhões de euros.
Por outro lado, em fevereiro “o valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário registou uma valorização de 11,9%, em termos homólogos, em face de variações de 13,2% nos apartamentos e de 7,4% nas moradias”, referiu a AICCOPN.
A associação destacou ainda o Algarve, referindo que o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em fevereiro de 2022, foi de 1.662, valor que traduz um aumento de 46,2% face aos 1.137 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores.
Segundo a AICCOPN, “destes, 20% são de tipologia T0 ou T1, 39% são de tipologia T2, 31% de tipologia T3 e 10% de tipologia T4 ou superior”, acrescentando que quanto ao valor de avaliação bancária na habitação verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 19% em fevereiro.
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