Benfica anuncia princípio de acordo com treinador Roger Schmidt

SAD encarnada acabou de anunciar que tem um princípio de acordo para a contratação do treinador alemão Roger Schmidt, na sequência da saída de Jorge Jesus em dezembro. Negócio ainda não está fechado.

A SAD do Benfica anunciou que tem um princípio de acordo com Roger Schmidt, mas adianta que as negociações continuam em curso e a contratação do técnico alemão para comandar a equipa principal ainda não está finalizada.

“Estão a decorrer negociações e existe um princípio de acordo para a contratação do treinador Roger Schmidt, a qual ainda não se encontra formalizada”, informou a SAD encarnada num comunicado enviado ao mercado esta quarta-feira.

Schmidt, 55 anos, é o treinador dos holandeses do PSV Eindhoven desde 2020 e rumará ao clube da Luz depois da saída de Jorge Jesus do comando da equipa principal no final do ano passado, na sequência de maus resultados desportivos. Desde então a equipa vem sendo liderada de forma interina pelo técnico Nelson Veríssimo, que estava na equipa B.

O Benfica ocupa o terceiro lugar da Liga Bwin, com 68 pontos, quando faltam apenas três jornadas para o fim do campeonato. Ainda tem hipóteses matemáticas de chegar ao segundo lugar, ocupado pelo Sporting, que tem mais oito pontos que os encarnados, o que permitiria apurar-se diretamente para a Liga dos Campeões do próximo ano. A liga é liderada pelo FC Porto, que tem 82 pontos.

(Notícia atualizada às 11h51)

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Tudo o que deve saber sobre seguros de Responsabilidade Civil Exploração

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  • 27 Abril 2022

Sabia que este é um seguro que pode ser subscrito por empresas ou individuais, com uma atividade industrial comercial ou de prestação de serviços? E que coberturas prevê? Descubra tudo aqui.

O seguro de Responsabilidade Civil Exploração salvaguarda o património e atividade, na medida em que garante a responsabilidade civil extracontratual, que ao abrigo da lei civil seja imputável ao tomador do seguro ou segurado, decorrente do exercício da sua atividade comercial, industrial ou de serviços, até à entrega dos seus produtos ou trabalhos.

Este seguro pode ser subscrito por empresas ou individuais que exerçam uma atividade industrial, comercial ou de prestação de serviços e oferece vários tipos de cobertura de danos patrimoniais e não patrimoniais, decorrentes de lesões corporais ou materiais causados:

  • A terceiros no exercício da sua atividade, pelos empregados, instalações, máquinas utilizadas, etc;
  • Decorrentes de atos ou de omissões com culpa ou negligência dos empregados ou técnicos que atuem em nome do segurado no desempenho das suas funções, para o desenvolvimento da atividade;
  • A edifícios, estruturas ou instalações adjacentes;
  • Que o segurado seja subsidiariamente responsável e provocados por pessoas ou entidades subcontratadas;
  • Pelas mercadorias transportadas (mercadorias e materiais destinados à atividade segura), quer durante o transporte quer durante as operações de carga e descarga;
  • Ocorridos durante a realização de viagens de negócios ou por ocasião da participação em congressos;
  • Entre outras…

Neste contexto, damos como exemplo:

  1. Uma empresa que efetua trabalhos de limpeza, tendo contratado um seguro de responsabilidade civil de exploração para cobrir eventuais danos decorrentes daquela atividade que, precisamente nas suas normais tarefas, ocorreu um sinistro em casa de um cliente, culminando na alteração da cor do tecido de um sofá.
  2. Um sinistro terá provocado danos num edifício contíguo ao local no qual decorria uma empreitada de instalação da rede de gás natural, com recurso a abertura e compactação de valas para a instalação de tubagem.

Na WR Berkley tentamos apresentar sempre soluções de seguro abrangentes, para que possamos cumprir o estabelecido no nº 1 do artigo 43.º do regime jurídico do contrato de seguro (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 72/2008, de 16 de abril):

1 – O segurado deve ter um interesse digno de proteção legal relativamente ao risco coberto…

Por esse motivo, a nossa solução de Responsabilidade Civil Exploração inclui na cobertura base os danos causados decorrentes de atos ou de omissões com culpa ou negligência dos empregados ou técnicos que atuem em nome do segurado no desempenho das suas funções, para o desenvolvimento da atividade.

A companhia de seguros WR BERKLEY foi fundada em 1967, sendo atualmente uma das principais seguradoras norte-americanas a operar na área Property & Casualty. O Grupo está presente em Portugal desde 2019, sendo desenvolvida a atividade em regime de LPS (Livre Prestação de Serviços) sob coordenação da sucursal espanhola.

Oferece atualmente soluções de “Financial Lines”, RC Geral, Medical Malpractice e Responsabilidade Ambiental.

“Construímos relações de cooperação e colaboração com os nossos clientes (os mediadores), esforçando-nos cada dia para gerar benefícios mútuos e satisfação das partes envolvidas (win-win), sendo que atualmente trabalhamos com mais de mil brokers profissionais que confiam nos nossos produtos, serviços e apoio. Temos à disposição dos mediadores portugueses uma equipa de mais de 50 profissionais, uma plataforma online para cotar e emitir apólices (BE-Net) bem como outras ferramentas digitais (TOOLKIT) que têm como objetivo ‘facilitar a vida’ do mediador que colabora connosco. Consideramos que a proximidade com o mediador é o nosso ponto forte!”, refere a companhia em comunicado.

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Schroders diminui disparidades salariais de género em 13%. E compromete-se a aumentar mulheres na direção

Desde 2016 que as disparidades salariais de género para o pagamento de bónus e o pagamento fixo por hora têm vindo a melhorar internamente, diminuindo em 13% e 5%, respetivamente, revela a empresa.

A Schroders está empenhada em melhorar a diversidade na sua força laboral, bem como em garantir um salário igual por trabalho igual. Desde 2016 que as disparidades salariais médias de género para o pagamento de bónus e o pagamento fixo por hora têm vindo a melhorar, diminuindo em 13% e 5%, respetivamente. Há, no entanto, menos mulheres do que homens na gestão de topo ou em funções altamente remuneradas, um desafio que merece uma nova meta: atingir os 35% de representação feminina na direção até 2023.

“Estou orgulhoso de todos os esforços que estamos a fazer para melhorar a inclusão e a diversidade entre os nossos colaboradores. Muitas das conclusões deste relatório mostram que fizemos progressos reais e significativos. Se quisermos colher os benefícios de um local de trabalho verdadeiramente inclusivo, então precisamos de assegurar que uma nova geração, mais diversificada, de modelos a seguir, possa emergir”, começa por dizer Peter Harrison, chief executive da Schroders, citado em comunicado, comentando o relatório “Workforce Diversity and Gender Pay Gap”, publicado pela primeira vez este mês, e encarado pela companhia como “um passo importante no reforço do compromisso global da Schroders para com a inclusão e a diversidade”.

“Podemos também ter um efeito positivo nas empresas que adquirimos e nas áreas nas quais nos expandimos, especialmente em áreas desta indústria, onde as disparidades salariais continuam a ser elevadas. Em termos mais gerais. A Schroders pretende continuar a assumir a liderança na transparência sobre onde estamos a sair-nos bem e onde precisamos de fazer melhor”, acrescenta.

Os números divulgados no primeiro relatório deste género publicado pela Schroders mostram ainda que a diferença média de remuneração horária fixa praticada na empresa aumentou 3% desde 2020. “Isto é atribuível ao impacto das diferenças salariais entre as pessoas que entram e saem da empresa, em alternativa às decisões de compensação para os colaboradores existente”, justifica a companhia.

Além disso, em 2022, a companhia registou uma melhoria acentuada no índice da Bloomberg de igualdade de género: atingiu 77%, quatro pontos percentuais (pp) acima do ano anterior e acima da média do setor dos serviços financeiros.

A Schroders tem reportado voluntariamente o seu “Gender Pay Gap” desde 2016, antes da entrada em vigor dos requisitos legais de divulgação do Reino Unido. Desde então, a empresa conseguiu melhorias globais devido às ações deliberadas que tomou para atrair mais talentos femininos, abordar a representação das mulheres na gestão de topo e aplicar a diversidade a todas as decisões salariais.

Meta até 2023: 35% de representação feminina na direção

Nos últimos anos, a Schroders adquiriu algumas empresas que admite que podem ter disparidades salariais mais amplas, “proporcionando-nos uma oportunidade de implementar as nossas políticas abrangentes e estabelecidas, para ajudar a combater as disparidades salariais nessas áreas”.

Reconhecendo a “lacuna de papéis”, a multinacional britânica garante que vai fomentar os progressos, sobretudo, na representação feminina ao nível da gestão de topo. “Tendo atingido a nossa meta de 33% de representação feminina a nível da direção em 2020, estamos agora a apontar para 35% até 2023”, avança a empresa.

Se quisermos colher os benefícios de um local de trabalho verdadeiramente inclusivo, então precisamos de assegurar que uma nova geração, mais diversificada, de modelos a seguir, possa emergir.

Peter Harrison

Chief executive da Schroders

O relatório lançado este mês pela Schroders analisa as equipas atuais e é, segundo a companhia, “um marco fundamental para nos tornarmos mais transparentes sobre a diversidade da nossa empresa, de modo a podermos estabelecer objetivos de aspiração significativos e sermos responsabilizados pelo nosso progresso”.

A Schroders reforçou a sua diversificada equipa de talentos através de eventos rápidos de início de carreira, dirigidos a estudantes do género feminino, e da participação em programas de intercâmbio entre empresas. Ao mesmo tempo, melhorou as políticas de licença parental, em reconhecimento do papel destas políticas para alcançar a igualdade de género.

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Comunicação ESG é essencial nas reestruturações financeiras

  • Servimedia
  • 27 Abril 2022

Um estudo realizado pela AMO Strategic Advisors revela que uma comunicação adequada sobre o desempenho ESG é crucial para uma reestruturação financeira bem sucedida.

O grupo consultivo de comunicação estratégica – AMO Strategic Advisors – realizou uma análise, intitulada “Where real value lies: Communicating on ESG indicators to support a restructuring process”, que revela que uma comunicação adequada sobre o desempenho ESG é crucial para uma reestruturação financeira bem-sucedida, noticia a Servimedia.

A análise dos peritos em comunicação global salienta que “os critérios e classificações dos ESG sensibilizam para o real potencial de um ativo desvalorizado e são cada vez mais relevantes para os intervenientes financeiros na determinação da viabilidade de uma empresa que planeia um refinanciamento”.

Este ano são muitas as empresas que estão a enfrentar reestruturações financeiras e, embora durante anos tenham beneficiado das taxas de juro historicamente baixas e até aumentado o seu capital para lidarem com a pandemia, têm agora de enfrentar critérios ESG mais rigorosos para acederem ao capital, um fator que, de acordo com os peritos, pode ter impacto nos custos associados.

Como fazer uma comunicação ESG eficaz?

Segundo a AMO Strategic Advisors, é importante “identificar o que é importante para o modelo de negócio”, já que cada empresa tem necessidades diferentes: “O impacto da eficiência do combustível nos resultados de uma companhia aérea não é o mesmo nos resultados de um banco de investimento. Em vez de adotarem uma abordagem comum, as empresas devem desenvolver um quadro de pontuação ESG específico, que se concentre nas questões materiais/imateriais que afetam o negócio”.

Este processo envolve a definição de um conjunto personalizado de métricas quantitativas e qualitativas, com um protocolo técnico claro para orientar os objetivos, a aplicação, a compilação e a apresentação de cada métrica contabilística não financeira. Desta forma, a análise assegura que é dada total garantia às partes interessadas.

Depois de terem adquirido uma compreensão do modelo de negócio e dos KPIs, as empresas “devem concentrar-se em desenvolver uma narrativa persuasiva sobre a sua capacidade de gerar valor a longo prazo. Esta narrativa ajudará a convencer e envolver os principais interessados (bancos, credores, fornecedores, recetores) num esforço coletivo para melhorar os KPIs e gerar valor a longo prazo num bem desvalorizado”.

De acordo com a análise do grupo consultivo, “a identificação de um conjunto de princípios essenciais do ESG que sustentam o negócio e são plenamente apoiados pela equipa de gestão garantirá uma comunicação mais dinâmica e consistente, o que pode revelar-se decisivo em termos de viabilidade das opções de financiamento”.

Impactos da guerra e redução de custos de capital

Na mesma análise, ficou ainda evidente para os especialistas que “ao longo do processo de reestruturação, uma implementação e comunicação adequadas podem trazer benefícios em termos da capacidade de atrair novos intervenientes, otimizar os custos e proporcionar benefícios a longo prazo”.

O estudo faz também referência às consequências resultantes da guerra na Ucrânia, que, segundo os peritos em comunicação global, puseram em evidência a sensibilidade das empresas e dos mercados aos riscos ESG. Aliás, um estudo da Escola de Gestão de Yale concluiu que, até 10 de março de 2022, mais de 330 grandes empresas tinham deixado a Rússia. E, por sua vez, os fundos de investimento com elevadas ambições ESG, como o DWS Group, estão a desinvestir ou a suspender os seus investimentos na Rússia.

Vários estudos demonstraram ainda que, em média, uma classificação ESG mais elevada reduz o custo de capital, tanto nos mercados desenvolvidos como emergentes, uma tendência que se mantém para o custo de capital próprio e da dívida.

Há até evidências, no relatório MSCI 2020, de que uma redução no custo de capital entre 35 e 50 pontos base traduz-se num aumento no valor da empresa entre 8% e 12%, o que demonstra que a aplicação de elevados padrões de governação empresarial acaba por conduzir, também, a um baixo risco de incumprimento, o que suporta o custo de capital.

O estudo concluiu, por isso, que “planear, implementar e comunicar o impacto da reestruturação física da sede e das instalações de uma empresa no ESG pode também fornecer elementos de criação de valor a longo prazo e argumentos a favor da adoção de uma visão ESG”.

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1.400 refugiados ucranianos já têm contrato de trabalho em Portugal

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

Ministra do Trabalho anuncia que já foram celebrados contratos de trabalho com 1.400 refugiados ucranianos, e salienta que 10% das pessoas a contribuir para a segurança social são estrangeiros.

A ministra do Trabalho anunciou esta quarta-feira que foram celebrados contratos de trabalho com 1.400 refugiados ucranianos que vieram para Portugal fugidos da guerra, havendo cerca de 29 mil ofertas de trabalho espalhadas pelo país.

“Temos já 1.400 contratos de contrato de trabalho celebrados com estes cidadãos ucranianos”, anunciou a ministra Ana Mendes Godinho numa audição na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças sobre o Orçamento do Estado para 2022 nas áreas que tutela.

Ana Mendes Godinho acrescentou ainda que há “29 mil ofertas de emprego espalhadas por todo o país para cidadãos ucranianos”, que fugiram do país depois da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Durante a audição, que está a decorrer no parlamento, a ministra salientou ainda a importância de todos os cidadãos estrangeiros no mercado de trabalho nacional, que assim contribuem para a estabilidade da segurança social: “Neste momento, 10% das pessoas que estão a contribuir para a segurança social são estrangeiros e fazem parte deste esforço coletivo”, com as suas contribuições para a segurança social.

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Avaliação bancária sobe para novo recorde de 1.331 euros por metro quadrado

Valor mediano a que a banca está a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito subiu pelo sétimo mês consecutivo, atingindo um novo máximo histórico.

O valor a que os bancos avaliam os imóveis para efeitos de concessão de crédito à habitação voltou a subir em março, pelo sétimo mês consecutivo, batendo um novo recorde. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta quarta-feira, o valor mediano do metro quadrado fixou-se em 1.331 euros. É o valor mais alto de sempre e corresponde a uma subida de 17 euros face a fevereiro.

Os dados indicam que o mercado imobiliário nacional continua em expansão, mesmo num cenário de subida das taxas de juro e elevada inflação. Em março, mesmo no contexto da guerra na Ucrânia, os bancos realizaram cerca de 32 mil avaliações, mais 23,5% face a março de 2021.

Em março, o valor mediano subiu 1,3% face a fevereiro, com o maior aumento a registar-se no Alentejo (2,8%) e a única descida no Algarve (-0,6%). Se a comparação for feita com março de 2021, o valor médio das avaliações cresceu 12,1%, sendo que a variação mais intensa acontece no Algarve (16,4%) e a menor no Alentejo (8%).

Valor mediano de avaliação bancária até março (euros/m2):

Fonte: INE

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.476 euros por metro quadrado, uma subida de 13,5% face ao período homólogo. Comparativamente a fevereiro, o valor de avaliação dos apartamentos subiu 1%, tendo o Alentejo apresentado a maior subida (3,3%) e os Açores a maior descida (-1%), destaca o INE.

Em particular, o valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 13 euros para 1.505 euros por metro quadrado, tendo os T3 subido 17 euros para 1.316 euros por metro quadrado. No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,2% das avaliações de apartamentos.

Já no que diz respeito a moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.067 euros por metro quadrado, o que representa um acréscimo de 7,5% em relação a março de 2021. Face a fevereiro, o valor de avaliação das moradias aumentou 1,9%. A Madeira registou o aumento mais acentuado (3,3%) e o Algarve foi a única região a apresentar uma descida (-0,8%).

Comparando com fevereiro, os valores das moradias T2, T3 e T4 — tipologias responsáveis por 88,8% das avaliações — atingiram os 1.047 euros por metro quadrado (mais 46 euros), 1.045 euros por metro quadrado (mais 19 euros) e 1.104 euros por metro quadrado (mais cinco euros), respetivamente.

Só as Beiras estão abaixo da mediana nacional

O INE destaca que o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (35,2%, 33,6% e 4,2%, respetivamente). Beiras e Serra da Estrela foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-48,2%).

Das mais de 32 mil avaliações bancárias (+23,5%) feitas em março, 20.674 foram a apartamentos e 11.369 a moradias. “Esta evolução deverá refletir um efeito base, na medida em os primeiros meses de 2021 foram afetados pelo agravamento das medidas de contenção associadas à situação pandémica”, diz o INE.

Em fevereiro, a avaliação bancária também tinha subido, fixando-se nos 1.314 euros por metro quadrado. A última vez que este indicador não subiu foi em setembro de 2020, tendo o valor ficado semelhante a agosto de 2020.

(Notícia atualizada às 12h09 com mais informação)

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Esperança média de vida recuou um ano em 2020. Veja o mapa por regiões

Uma pessoa nascida em 2020 pode esperar viver 80,4 anos, menos 0,9 anos do que a esperança média de vida à nascença registada na União Europeia em 2019. Eurostat desenha mapa por regiões.

A esperança média de vida à nascença na União Europeia (UE) recuou em 2020, o ano da chegada da pandemia. De acordo com o Eurostat, uma pessoa nascida nesse ano pode esperar viver 80,4 anos, menos 0,9 anos do que em 2019.

Os dados do gabinete de estatísticas da UE mostram também que a esperança média de vida à nascença das mulheres é mais elevada do que a dos homens em todas as regiões: 83,2 e 77,5 anos, respetivamente.

Os homens foram também os que assistiram a uma maior redução da esperança de vida. Encolheu em um ano, comparativamente com os 0,8 anos para o sexo feminino. O Eurostat atribui estas quedas ao “aumento súbito” da mortalidade em 2020, por causa da pandemia de Covid-19.

Veja o mapa da UE por regiões:

Fonte: Eurostat

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Guerra pressiona banca, mas retoma económica garante estabilidade, diz Moody’s

Moody's manteve o "outlook" estável para os bancos portugueses. Crescimento económico ajudará as finanças das famílias e as receitas da banca, apesar do impacto da guerra russa na Ucrânia.

A Moody’s considera que o setor bancário enfrenta “condições operacionais mais fracas” por causa da guerra na Ucrânia. Ainda assim, atribui “perspetivas estáveis” à banca portuguesa, devido ao crescimento económico do país, que irá ajudar as finanças das famílias e as receitas dos bancos.

A agência de rating assinala que o crescimento da economia portuguesa será “mais forte do que na maioria dos grandes países europeus”, projetando que o PIB cresça 4,5% em 2022 e 2% em 2023, numa retoma após choque da pandemia que tem sido acompanhada por um “bom desempenho no mercado de trabalho”.

“Isto, em conjunto com a libertação gradual das poupanças acumuladas durante a pandemia, irá apoiar as finanças das famílias, à medida que o governo retira gradualmente os estímulos relacionados com o coronavírus”, explica a Moody’s.

A rentabilidade da banca nacional – um dos calcanhares de Aquiles – permanecerá “modesta”. A agência de notação de risco vê as receitas dos bancos portugueses a crescer à boleia do crescimento da economia e também da subida das taxas de juro, mas a turbulência no mercado causada pela invasão militar da Rússia na Ucrânia deverá pressionar as receitas com comissões no negócio de gestão de ativos.

A Moody’s considera ainda que os bancos beneficiarão de “algum alívio” por causa dos esforços de redução dos custos que realizaram nos últimos anos após “reestruturações pesadas”, embora a margem de manobra para continuar a baixar os custos operacionais seja agora “bastante mais limitada”. Além disso, a inflação e os “custosos investimentos na área do IT” vão aumentar as despesas dos bancos.

Os empréstimos problemáticos deverão aumentar de forma moderada, antecipa a agência, mas as “provisões consideráveis” constituídas durante a pandemia irão absorver as perdas que os bancos venham a incorrer.

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Kremlin anuncia corte de gás a mais países se não pagarem em rublos

  • ECO
  • 27 Abril 2022

Após o corte do fornecimento de gás russo à Polónia e à Bulgária, o Kremlin anunciou que o envio será interrompido igualmente a outros países, se não aceitarem o novo mecanismo de pagamento em rublos.

À medida que o tempo de pagamento se aproxima, e se os consumidores rejeitarem o novo sistema de pagamento, o decreto presidencial será implementado“, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, na conferência de imprensa diária.

Peskov negou categoricamente que a interrupção deste fornecimento seja um ato de chantagem, conforme foi descrito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. “Não se trata de chantagem (…) Somos categoricamente contra essa declaração”, disse, acrescentando que os países europeus foram avisados antecipadamente de que a Rússia passaria para um novo sistema de pagamento em resposta às sanções da comunidade internacional sobre Moscovo, por causa da invasão da Ucrânia.

Von der Leyen assegurou esta quarta-feira que a União Europeia (UE) tem planos de contingência para possíveis cortes de gás da Rússia, após a suspensão do fornecimento à Bulgária e Polónia, por estes países não pagarem em rublos. “O anúncio da Gazprom de que suspenderá unilateralmente a entrega de gás a clientes na Europa é mais uma tentativa da Rússia de usar o gás como ferramenta de chantagem”, disse von der Leyen, num comunicado.

A presidente da Comissão Europeia acrescentou que o gesto de Moscovo “mostra mais uma vez a falta de fiabilidade da Rússia como fornecedor de gás” e garantiu que os parceiros europeus estão “preparados para este cenário (…) injustificado e inaceitável”.

O porta-voz do Kremlin respondeu a Von der Leyen dizendo que a Rússia continua a ser um fornecedor fiável e que, se os países afetados pelos cortes concordarem em pagar em rublos, o fornecimento será retomado. Peskov insistiu que o pagamento em rublos não implica “qualquer dificuldade”, nem aumenta o preço dos suprimentos. “De facto, nada muda para os compradores. A única exigência é que abram novas contas no Gazprombank”, a entidade encarregada de receber o pagamento em moeda estrangeira.

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PRA Raposo, Sá Miranda & Associados–20 anos de pura aventura

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  • 27 Abril 2022

Miguel Miranda, Managing Partner da PRA, partilha a experiência do projeto PRA, da sua histórica vocação nacional e do espírito Descobridor, no momento em que a firma celebra o seu 20.º aniversário.

A PRA celebra 20 anos de existência. São 20 anos e não 50 ou 70 ou mais, como outras Sociedades congéneres. Temos, por isso, uma pequena história para contar. O que posso dizer com segurança é que foram 20 anos muito intensos, de pura aventura e de muita criatividade. Foram 20 anos de crescimento, de criação da marca PRA e de preparação do futuro. Com sinceridade, estamos muito mais apostados em perspetivar os desafios que o futuro nos traz do que fazer balanço da história até aqui. De qualquer modo, em face do repto da ASAP, e porque não se diz não a uma amiga de infância, aqui vai a nossa tentativa.

O projeto PRA iniciou-se em 2001, num momento em que o movimento de agregação de advogados em estruturas societárias começava a ganhar expressão em Portugal. É um projeto de advocacia independente, que nasceu em Lisboa, onde ainda hoje tem a sua sede.

O Pedro Raposo, atual Presidente do Conselho de Administração, e o Carlos Duque, atual Presidente da Mesa da Assembleia Geral, foram os precursores do projeto que, desde o seu início, sob a firma Pedro Raposo & Associados, se diferenciou pela sua assumida vocação nacional.

Miguel Miranda, Managing Partner da PRA

As primeiras experiências de expansão nacional aconteceram em 2007, com a inauguração de um escritório nos Açores, em Ponta Delgada, e em 2010 com a abertura de um escritório no Algarve, hoje localizado em Faro.

Já em 2014, fruto de uma relação de proximidade e de amizade de longa data, o Almeida Correia patrocinou uma reunião no seu escritório, onde estiveram presentes sócios fundadores de três sociedades de advogados: a “Almeida Correia e Ney da Costa”, a “Sá Miranda & Associados”, de que eu fazia parte, ambas com sede no Porto, e a “Pedro Raposo & Associados”.

Aquela reunião marcou o início dos trabalhos e reflexões orientados para explorar a possibilidade de unirmos os nossos escritórios, o que levou a que, em 2015, tenha ocorrido uma fusão entre as três sociedades, dando origem à PRA | Raposo, Sá Miranda & Associados.

Foi um momento extraordinário, marcado pela reunião de vontades de 12 sócios, que se aventuraram num projeto comum, marcado por um rigoroso alinhamento valorativo, por uma vontade de contribuir para o desenvolvimento da advocacia nacional, assente numa sólida identidade de princípios éticos e de responsabilidade e atentos às exigências do futuro que se adivinhava digital, tecnológico e exigente. Em consequência dessa fusão, a PRA passou a contar com um escritório, no Porto.

Em 2017, a PRA inaugurou mais um escritório de Leiria e, já neste ano de 2022, abriu um novo escritório em Évora, a sexta cidade portuguesa a ter a marca PRA.

Até hoje, o projeto PRA continuou a crescer e a agregar clientes e talento.

A capacidade de atração do projeto PRA levou a que outras e outros Colegas se tenham identificado e juntado a nós. Atualmente, temos uma equipa de mais de 180 pessoas, entre advogados e equipas de gestão, que são o nosso principal orgulho, a nossa principal mais valia e o que nos permite ter o reconhecimento dos nossos clientes. Todos são peças fundamentais do puzzle PRA e cada um deixa a sua marca à medida que o projeto avança.

Atualmente, a PRA tem 21 sócios, sendo que, pelo menos, três desses sócios fizeram a sua carreira profissional dentro da Sociedade desde a fase de estágio, o que é revelador do estádio de desenvolvimento em que nos encontramos. Mas como é que foi possível chegar até aqui?

Qualidade. Escolhemos como trave fundamental do projeto PRA a qualidade. Só pela qualidade se consegue o reconhecimento dos clientes. E à qualidade do serviço jurídico está necessariamente associada a qualidade da organização interna. Foi vital para a nossa estrutura a implementação de um Sistema de Gestão de Qualidade, orientado pelas melhores práticas europeias em matéria de desenvolvimento da atividade da advocacia.

Pessoas. Ter pessoas felizes, saudáveis e assegurar o seu bem estar foi, desde o início, um dos objetivos principais do projeto PRA. Não temos receio de o dizer: a PRA é um projeto de pessoas e para pessoas. Desenvolvemos, por isso, um plano de desenvolvimento profissional, assente em critérios objetivos de mérito e performance, destinado a construir, numa lógica institucional e de médio/longo prazo, as carreiras profissionais das nossas pessoas, a espinha dorsal da sociedade. A orientação para o serviço de excelência ao cliente harmonizada com o bem-estar, a saúde e a alegria de quem, no dia a dia, participa na vida da PRA foi, desde a sua fundação e é, ainda aos dias de hoje, a nossa pedra de toque.

Envolvimento. Na PRA, nunca quisemos ser apenas prestadores de serviços jurídicos. Fazemos parte da Comunidade e fazemos por estar envolvidos. Levamos a sério a responsabilidade social, tendo protocolos com entidades do setor social, com quem estabelecemos programas de apoio e disponibilizamos os nossos serviços pro bono. Somos pioneiros da Diversidade. Estamos comprometidos com a Sustentabilidade e o ESG.

Observação. Enquanto o projeto PRA crescia, tivemos a sorte de poder olhar para o lado e aprender com amigos mais experientes que partilhavam conhecimento em fóruns nacionais, como o da ASAP, e internacionais. A este propósito, merece registo o espírito de salutar abertura e diálogo que se vive no seio da ASAP e que nos permitiu observar, aprender e inovar.

Por fim, com apenas 20 anos de existência, sinto que continuamos ainda a dar os primeiros passos para a consolidação da PRA, que estamos ainda no início e que, quando olhamos em frente, há muito ainda por descobrir. Adoramos desafios, adoramos inovar, gostamos de surfar a mudança e a volatilidade. Esta é a atitude que identificamos como o nosso ADN.

E porque somos transparentes quanto ao que pensamos e ao que diferencia o nosso projeto de advocacia, termino deixando aqui o nosso Manifesto, o qual revela, num criativo e poético esforço de concisão, o que é a PRA:

Fala-me agora dos homens, das suas vidas e das suas leis.

Das suas certezas e incertezas, da verdade e da razão.

Fala-me do querer chegar primeiro e da arte de ser hoje, melhor que ontem.

Fala-me da excelência e da bravura das conquistas, da ciência e planetas distantes.

Fala-me de montanhas e mares nunca antes navegados.

Fala-me de ideias novas e sonhos por realizar.

Fala-me de celebrações e dias felizes.

Fala-me deste mundo de pessoas, que acreditam que é sempre possível fazer mais e melhor.

Fala-me de saber ouvir e aprender. De estudar, de inovar a cada passo.

Fala-me desta gente que nunca se cansa, de querer um mundo melhor, mais justo, mais humano.

Fala-me da solução em que ninguém acredita, da resposta certeira, da vitória no último minuto.

Fala-me do fazer da diferença, uma forma de estar.

Fala-me de compromissos e alianças.

Fala-me da vontade em fazer deste Presente o nosso melhor Futuro.

Esta é a PRA.

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Von der Leyen garante que UE “está preparada” para corte de gás russo

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

Ursula von der Leyen diz que o anúncio da Gazprom "é mais uma tentativa da Rússia de utilizar o gás como instrumento de chantagem" e garante que a UE “está preparada” para o corte de gás russo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu esta quarta-feira que a União Europeia (UE) “está preparada” para o corte de gás russo, após o grupo Gazprom ter anunciado a suspensão do fornecimento à Bulgária e Polónia.

O anúncio pela Gazprom de que está a suspender unilateralmente a entrega de gás a clientes na Europa é mais uma tentativa da Rússia de utilizar o gás como instrumento de chantagem. Isto é injustificado e inaceitável e mostra mais uma vez a falta de fiabilidade da Rússia como fornecedor de gás, [mas] estamos preparados para este cenário”, reagiu Ursula von der Leyen.

Numa declaração divulgada esta quarta-feira, horas após o anúncio da Gazprom, Ursula von der Leyen assegurou estar “em estreito contacto com todos os Estados-membros”.

“Temos trabalhado para assegurar entregas alternativas e os melhores níveis de armazenamento possíveis em toda a UE. Os Estados-membros estabeleceram planos de contingência para esse cenário e trabalhámos com eles em coordenação e solidariedade”, precisou.

E, de acordo com a líder do executivo comunitário, “uma reunião do grupo de coordenação do gás está a ter lugar neste momento”.

“Estamos a traçar a nossa resposta coordenada da UE. Continuaremos também a trabalhar com parceiros internacionais para assegurar fluxos alternativos e continuarei a trabalhar com os líderes europeus e mundiais para garantir a segurança do aprovisionamento energético na Europa”, adiantou Ursula von der Leyen, prometendo aos europeus que “podem confiar” no “total apoio” e na “plena solidariedade” no espaço comunitário.

O grupo russo Gazprom anunciou esta quarta-feira que suspendeu todas as suas entregas de gás à Bulgária e à Polónia, dois países membros da União Europeia por não terem feito o pagamento em rublos. Em comunicado, a Gazprom disse que notificou a empresa búlgara Bulgargaz e a empresa polaca PGNiG da “suspensão das entregas de gás a partir de 27 de abril e até que o pagamento seja feito em rublos”.

A petrolífera estatal russa Gazprom já tinha avançado com a suspensão do fornecimento de gás à Bulgária a partir desta quarta-feira, no mesmo dia em que o primeiro-ministro búlgaro tem previsto um encontro com o Presidente da Ucrânia, em Kiev.

A Bulgária juntou-se assim à Polónia, que também tinha anunciado que a Rússia iria interromper o fornecimento de gás a partir dests quarta-feira perante a recusa em fazer os pagamentos em rublos, como exige a administração da Gazprom, controlada por Moscovo.

Em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, defende um “embargo total” pela UE ao petróleo, gás e carvão russos, devido à guerra na Ucrânia, considerando que o apoio europeu a Kiev “ainda não é suficiente”.

Prestes a completar 100 dias no cargo, a presidente do Parlamento Europeu salienta à Lusa que “a democracia não tem preço”, criticando que a UE tenha “ignorado todos os sinais” e se tenha tornado “demasiado dependente do Kremlin” devido à dependência energética europeia face aos fornecedores russos.

A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

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Musk pode desistir de comprar o Twitter se pagar mil milhões de dólares

Negócio deverá ser fechado até ao final do ano, mas ambas as partes ainda podem desistir do mesmo, mediante o pagamento de mil milhões de dólares.

Elon Musk fechou esta terça-feira um acordo para a compra do Twitter, mas o dono da Tesla ainda pode desistir do negócio. “Basta” pagar mil milhões de dólares (936 milhões de euros), avança o Financial Times (acesso pago).

O acordo está avaliado em 44 mil milhões de dólares (41,2 mil milhões de euros) e espera-se que o negócio seja fechado até ao final do ano. Mas o líder da Tesla ainda pode desistir e, para isso, está prevista uma “taxa de rescisão” de mil milhões de dólares, equivalente a menos de 1% do património líquido do dono da Tesla e a uma pequena fração dos 21 mil milhões de dólares (19,7 mil milhões de euros) que este se comprometeu a desembolsar para concluir a aquisição.

No entanto, a taxa de mil milhões de dólares também se aplica ao Twitter, se a administração quiser desistir do negócio por questões regulatórias ou no caso de uma oferta mais alta de outro comprador. Nesse caso, a empresa terá de ressarcir Musk.

Esta terça-feira, após a notícia do acordo para a compra (que ainda depende da aceitação dos acionistas e outras diligências), as ações da Tesla afundaram mais de 12%, tirando mais de 125 mil milhões de dólares ao valor de mercado da marca de carros elétricos, e mais de dez mil milhões de dólares ao património de Musk. Os investidores temem que o negócio do Twitter acarrete danos colaterais para o valor da fabricante automóvel.

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