PSI acompanha Europa e fecha com perdas acima de 1%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 26 Abril 2022

O principal índice português encerrou novamente em terreno negativo, fortemente penalizado pelo setor bancário. Lisboa acompanha restantes praças europeias, à exceção do índice britânico.

Na segunda sessão da semana, a bolsa de Lisboa voltou a fechar no “vermelho”, caindo 1,32%, para 5.861,72 pontos. Apenas seis das 15 cotadas do PSI encerraram em terreno positivo, com particular destaque para a Galp e a REN.

A liderar as perdas está o BCP, que “tombou” 5,01%, fechando a negociar 0,15 euros por ação. A Altri e a sua subsidiária da energia, a Greenvolt, também registaram perdas consideráveis, de 2,40% e 2,44%, respetivamente, enquanto os CTT cederam 2,08%, para 4,23 euros por ação.

Também a EDP Renováveis e a “casa-mãe” EDP fecharam a sessão desta terça-feira em queda, perdendo, respetivamente, 1,04% e 0,93%.

Já a Galp teve a maior subida da sessão, designadamente de 0,80%, à boleia da valorização do barril de petróleo nos mercados internacionais. A REN é a única energética no lado dos “ganhos”, tendo avançado 0,70%, para 2,89 euros.

No setor do papel, a Semapa ganhou 0,15%, para 13,02 euros, mas a Navigator inverteu a tendência da abertura da sessão e fechou a perder 1,41%.

Com exceção para o britânico FTSE, que subiu 0,08%, a bolsa de Lisboa seguiu a tendência negativa das restantes praças europeias: enquanto o Stoxx 600, índice que reúne as 600 principais empresas da Europa, recuou 0,84%, o francês CAC 40 perdeu 0,40% e o alemão DAX e o espanhol IBEX tiveram as maiores quedas, de 1,13% e 1,50%, respetivamente.

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UE avisa Elon Musk sobre planos de moderação no Twitter

Comissário da UE recorda Elon Musk que existem regras, após ser fechado acordo para a compra da Tesla. Musk tinha planos para relaxar a moderação de conteúdo.

Depois de Elon Musk fechar acordo para a compra do Twitter, a Comissão Europeia vem avisar o dono da Tesla que a rede social terá que cumprir as novas regras digitais da União Europeia (UE) quando estiver sob a sua alçada, nomeadamente relativas à moderação de conteúdo. Se não o fizer, arrisca multas pesadas ou até mesmo uma proibição.

Na sequência do negócio, que é avaliado em 44 mil milhões de dólares e se espera que seja concluído mais perto do final do ano, Thierry Breton, comissário da UE para o mercado interno, disse ao Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês) que Musk deve seguir as regras para moderar conteúdo ilegal e prejudicial online.

O comissário sinaliza que a UE está aberta a receber todos, mas seguindo as condições que estão definidas pelo bloco. Breton diz assim saber o que dizer ao multimilionário: “Elon, existem regras. É bem-vindo, mas estas são as nossas regras. Não são as suas regras que se aplicam aqui.”

Estes comentários chegam poucos dias depois de Bruxelas aprovar uma nova legislação que forçará as “Big Tech” a monitorizar de forma mais agressiva o conteúdo online. Já Musk sinalizou ter planos para relaxar as políticas de moderação de conteúdo da rede social, descrevendo-se como um “absolutista da liberdade de expressão”.

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PME e trabalhadores independentes: como aceder aos fundos europeus

  • Servimedia
  • 26 Abril 2022

As associações empresariais e instituições financeiras como o CaixaBank,em Espanha, estão posicionadas como as melhores opções para receber aconselhamento no âmbito dos fundos europeus.

As associações empresariais e instituições financeiras, como o CaixaBank, estão posicionadas como as melhores opções para oferecer aconselhamento às PME e aos trabalhadores independentes sobre como as candidaturas aos fundos europeus, noticia a Servimedia.

Em maio, passarão dois anos desde que a União Europeia (UE) anunciou o lançamento dos apoios Next Generation EU no valor global de 750.000 milhões de euros para todos os estados membros – quase um quinto desse valor irá para Espanha.

No entanto, apesar de o programa estar em curso em Espanha há muitos meses, existe ainda um grande número de PME, microempresas e trabalhadores independentes que não sabem como solicitar ajuda a partir deste instrumento europeu de recuperação. Para o fazer, é necessário seguir uma série de passos, como indicam fontes governamentais, associações empresariais e outros especialistas.

Em primeiro lugar, verificar se o projeto se enquadra numa das áreas cobertas pelas subvenções: mobilidade/renováveis, empreendedorismo, indústria, digitalização e formação. Em caso afirmativo, há uma boa probabilidade de ser elegível para financiamento.

É também importante obter aconselhamento. Associações como as Câmaras de Comércio e instituições financeiras, como o CaixaBank, criaram unidades específicas com profissionais experientes na gestão de fundos e estão entre as mais bem posicionadas para fornecer orientação às empresas e aos trabalhadores independentes.

Para além de terem equipas especializadas, criaram também plataformas e motores de busca de ajuda que lhes permitem encontrar informações relevantes sobre os fundos e filtrar candidaturas de acordo com aspetos como o tipo de beneficiário, a ajuda, a convocatória, o setor económico do beneficiário e a província.

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Mais de mil assinaturas contra prospeção e extração de minerais em duas aldeias de Pombal

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

“O impacto de uma exploração mineral é nocivo para qualquer população e o retorno é ilusório quando comparado com as consequências nefastas", avisam os folhetos distribuídos em Pombal.

Um total de 1.003 pessoas subscreveram dois abaixo-assinados contra “qualquer tipo de prospeção, pesquisa ou extração de depósitos de tripoli e outros minerais” nas localidades de Casal da Rola e Casais do Porto, no concelho de Pombal, distrito de Leiria.

Em dois folhetos informativos distribuídos entre a população das duas aldeias e enviados à agência Lusa, lê-se que a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), em 15 de fevereiro, publicou um edital que “visa a prospeção e pesquisa de depósitos de minerais de tripoli e outros minerais associados por parte da empresa Clariant Ibérica Producción S.A.”.

Segundo os folhetos, ao ser permitida a prospeção e pesquisa, a “paz que reina” nas aldeias do Casal da Rola e Casais do Porto, na freguesia do Louriçal, “terá os dias contados”. “O impacto de uma exploração mineral é nocivo para qualquer população e o retorno é ilusório quando comparado com as consequências nefastas que resultam deste tipo de exploração (movimentação de terras, elevado tráfego de máquinas e camiões, poluição da água, ruído ambiental, poluição do ar, destruição da fauna e flora da nossa aldeia e desvalorização do património imobiliário dos terrenos adjacentes à pedreira)”, adianta o folheto.

Os documentos apelam aos proprietários dos terrenos para que não permitam que aquela ou outra empresa aceda àqueles e efetue “qualquer tipo de recolha/análise”. Além das assinaturas, estão contabilizadas cerca de 180 participações no portal https://participa.pt/.

Uma das subscritoras da iniciativa, Catarina Soares, explicou à Lusa que os abaixo-assinados foram hoje enviados a várias entidades, incluindo a DGEG, Procuradoria-geral da República e Agência Portuguesa do Ambiente, com conhecimento da Câmara e da Junta do Louriçal.

Segundo Catarina Soares, o que a preocupa mais é “o facto de ser uma multinacional e de ter um poder muito grande sobre as diferentes instituições”. “A partir do momento da autorização dos pedidos, a empresa pode avançar com o pedido de exploração e aí nós perdemos, automaticamente, o controlo da situação”, considerou Catarina Soares.

No portal Participa lê-se que está a decorrer na DGEG “a tramitação do pedido de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais de tripoli e outros minerais associados”, encontrando-se “em aberto o período de consulta pública”, que termina hoje.

As memórias descritivas disponíveis no portal sobre os pedidos para Casal da Rola (área total de 19,47 quilómetros quadrados) e Casais do Porto (0,54 Kms2) referem que a empresa Clariant Ibérica Producción S.A., com sede em Espanha, é uma filial da Clariant International Ltd. (Suíça).

Através da sua Unidade de Negócio, “a Clariant é líder no fornecimento de produtos e soluções especializadas, baseadas em minerais argilosos e minerais sintéticos, cujo objetivo é melhorar os produtos e processos empregados em diversos setores”, referem os documentos.

Segundo a empresa, em Casal da Rola e em Casais do Porto “a ocupação habitacional, dentro da área do requerimento, é nula”, sendo que a maioria da área “encontra-se coberta por manchas de explorações florestais (…) e também por diversa vegetação rasteira”.

Quanto ao plano de trabalhos, fundamenta-se “no conhecimento geológico” das áreas pretendidas “e na existência [de] explorações mineiras nas formações geológicas que podem conter os depósitos de tripoli e minerais associados” e, “também, aos desenvolvimentos efetuados internamente”.

“Os trabalhos agora preconizados terão um caráter não invasivo”, assegura. A Clariant propõe para os dois pedidos uma licença de prospeção e pesquisa com uma validade inicial de dois anos, sendo o investimento global mínimo previsto para este período de quase cerca de 242 mil euros.

“Os trabalhos de campo que serão realizados representam um impacto ambiental muito reduzido ou quase nulo”, com a empresa a comprometer-se a tomar “medidas de preservação da qualidade ambiental e de recuperação paisagística”.

À Lusa, a Câmara de Pombal fez saber que está a acompanhar estes processos, “atuando sempre para a salvaguarda e defesa das populações”, e explicou que a Clariant Ibérica Producción S.A. “terá obrigatoriamente de promover, na freguesia do Louriçal, pelo menos uma sessão pública de esclarecimento”.

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Wimbledon vai permitir tenistas não vacinados e Djokovic pode defender título

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

"Apesar de, naturalmente, encorajar” os atletas a vacinarem-se, “isso não será condição para se inscreverem e competirem” na prova, adiantou a organização do torneio.

O torneio de Wimbledon vai permitir a participação de jogadores que não estão vacinados contra o coronavírus, entre os quais o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, anunciou esta terça-feira a organização do Grand Slam inglês.

Djokovic disputou apenas três torneios em 2022, uma vez que não está vacinado contra o vírus responsável pela pandemia de covid-19, tendo, inclusive, sido deportado e impedido de defender o título no Open da Austrália, mas poderá fazê-lo em Wimbledon, em junho.

Sally Bolton, diretora executiva do All England Club, organizador do torneio inglês em relva, disse que “apesar de, naturalmente, encorajar” os atletas a vacinarem-se, “isso não será condição para se inscreverem e competirem” na prova.

Djokovic será um dos beneficiados, uma vez que poderá defender o título conquistado no ano passado, na final frente ao italiano Matteo Berrettini, o sexto alcançado em Londres, após os triunfos em 2011, 2014, 2015, 2018 e 2019, e o 20.º Grand Slam da carreira.

O número um mundial, de 34 anos, igualou o recorde do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal, mas o tenista natural de Manacor isolou-se no topo da lista de jogadores com mais títulos do Grand Slam ao vencer na Austrália, no início deste ano.

O sérvio recusou sempre a possibilidade de se vacinar contra o coronavírus, mesmo que isso implicasse a ausência em vários torneios, como sucedeu nos Masters 1.000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos.

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Dinamarca suspende campanha de vacinação em massa

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

"Estamos numa boa posição. A primavera chegou e temos um bom controlo da epidemia", disse a autoridade de saúde do país.

A Dinamarca vai suspender temporariamente a sua campanha de vacinação em massa contra a covid-19, após ter levantado em 1 de fevereiro todas as restrições relacionadas com o novo coronavírus, anunciaram esta terça-feira as autoridades de saúde.

“Nós estamos numa boa posição. A primavera chegou e temos um bom controlo da epidemia, que parece estar a diminuir”, explicou, num comunicado, Bolette Søborg, uma das responsáveis da Agência de Saúde Dinamarquesa (SST). “É por isso que estamos a suspender o programa de vacinação em massa contra a covid-19”.

Esta decisão foi justificada pela alta cobertura vacinal (quase 81% dos 5,8 milhões de dinamarqueses receberam duas doses e 61,6% três doses da vacina) juntamente com indicadores animadores, nomeadamente as taxas de internamento estáveis, e a queda no número de novas infeções.

A campanha deve ser retomada posteriormente, mas permanecem disponíveis vacinas para quem ainda não foi imunizado. “Nós prevemos reabrir o programa de vacinação neste outono”, esclareceu Søborg.

Afetada pela onda da variante Ómicron do novo coronavírus em novembro, a Dinamarca intensificou a sua campanha de imunização e acelerou o acesso à dose de reforço da vacina aos cidadãos – acima dos cinco anos – antes de oferecer, em meados de janeiro, uma quarta dose aos mais vulneráveis.

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Glion e Les Roches querem talentos no turismo. Fazem ‘personal meetings’ até 29 de abril

Lisboa, Cascais e Porto são as cidades onde vão ter lugar estes encontros, que decorrem entre as 14h00 e as 18h00, organizados pelas escolas de hospitality.

A Glion e a Les Roches estão a promover a partir de hoje e até 29 de abril, sexta-feira, “personal meetings” para atrair futuros talentos para os setores da hotelaria e turismo. Lisboa, Cascais e Porto são as cidades onde vão ter lugar estes encontros, que decorrem entre as 14h00 e as 18h00.

“A importância da formação nos setores da hotelaria e turismo continua na ordem do dia. A Les Roches e a Glion orgulham-se do seu reconhecimento e prestígio internacional entre as várias comunidades sobretudo entre os recrutadores, o que garante uma mais-valia aos nossos alunos na busca pelo emprego dos sonhos”, refere Pedro Martins, responsável pelo recrutamento da Glion e Les Roches em Portugal.

“A reativação da hotelaria, turismo e luxo em termos globais e os desafios destes setores, continuam a criar oportunidades únicas e mais segmentadas”, acrescenta, citado em comunicado.

Estas one-to-one online meetings têm como objetivo apresentar as várias tipologias formativas em detalhe aos jovens portugueses que pretendem dar continuidade ao seu percurso académico a nível internacional, detalham as escolas do Grupo Sommet Education.

Com base na filosofia suíça de ensino, a Glion e a Les Roches procuram em Portugal alunos com um perfil internacional, que gostem de viajar, tenham bom nível de inglês e interesse pela indústria hoteleira. Os processos de admissão já estão a decorrer e há vagas disponíveis nos vários campus das duas instituições de ensino, nomeadamente Suíça e Espanha.

Os interessados podem obter todas as informações necessárias sobre o funcionamento das escolas, o método de ensino, as oportunidades de carreira e também esclarecer eventuais dúvidas sobre o próximo intake.

Os encontros individuais têm a duração de aproximadamente uma hora e devem ser agendados através do correio eletrónico ([email protected]).

Conheça o programa das “personal meetings”:

  • Lisboa: Hotel Myriad by Sana – 26 de abril
  • Cascais: Hotel Cascais Miragem Health & Spa – 27 e 28 de abril
  • Porto: Sheraton Porto Hotel & Spa – 29 de abril

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Frente Comum marca manifestação para 20 de maio

A concentração vai ocorrer na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, às 15 horas.

A Frente Comum vai avançar com uma manifestação a 20 de maio, anunciando na página oficial que será o dia de “Luta Nacional”. A concentração irá ocorrer na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, às 15 horas, sendo acompanhada de greves de 24 horas. O sindicato reivindica o aumento geral dos salários e dignificação das carreiras.

Nesta manifestação, os trabalhadores da Administração Pública vão também defender os serviços públicos, pedir a revogação do SIADAP e a correção da Tabela Remuneratória Única. A Frente Comum já entregou uma proposta reivindicativa ao primeiro-ministro a semana passada, que contempla estas questões.

O Governo já teve também as primeiras reuniões com os sindicatos da Função Pública na semana passada, mas o sentimento geral à saída foi de deceção, nomeadamente devido aos aumentos salariais deste ano. As estruturas sindicais defendem que o salário deverá ser atualizado face à inflação que se tem verificado, mas o Executivo mantém os 0,9% definidos já no ano passado.

Já para os próximos anos, o Governo comprometeu-se a retomar as atualizações anuais nos salários da Função Pública. No entanto, adiantou que a inflação não será o único indicador a ditar o valor. Fatores como a avaliação da natureza da inflação, o sucesso das medidas tomadas e a situação do país também vão pesar, segundo explicou a ministra da Presidência, que tem agora a tutela desta área.

(Notícia atualizada às 15h45)

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Ameaça de bomba obriga a evacuar prédio na Avenida da Liberdade em Lisboa

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

O edifício da empresa Generali Seguros, na Avenida da Liberdade, foi evacuado na tarde desta terça-feira, após a empresa ter recebido um telefonema com uma ameaça de bomba.

Uma ameaça de bomba obrigou esta terça-feira à tarde à evacuação do edifício da empresa Generali Seguros, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, disse à agência Lusa fonte do Comando Metropolitano da PSP.

O alerta para o incidente foi dado às 12h35, após a empresa ter recebido um telefonema com uma ameaça de bomba, encontrando-se ainda a PSP no local a inspecionar o edifício, segundo adiantou à Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

“Inicialmente foi evacuado apenas o piso 0 e o 1, como medida preventiva, mas pelas 14h30 decidiu-se evacuar todo o edifício. São cerca de 15 pisos”, acrescentou a mesma fonte.

As autoridades encontraram no primeiro piso do edifício um conjunto de pacotes “de origem desconhecida”, tendo sido chamada uma equipa de inativação de engenhos explosivos.

No local encontram-se também elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

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Tribunal de Contas lança em maio portal da fiscalização prévia de contratos públicos

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

Tribunal de Contas lança portal da fiscalização prévia e concomitante dos contratos públicos, tornando os processos mais céleres, reforçando a transparência, e reduzindo custos, diz José Tavares.

O Tribunal de Contas vai lançar em maio o portal da fiscalização prévia e concomitante dos contratos públicos, um “passo “significativo para tornar os processos mais céleres e transparentes e poupar recursos, segundo o presidente da instituição.

A prestação de contas de cerca de 6.500 entidades do Estado e das Regiões Autónomas ao Tribunal de Contas (TdC) por já era feita digitalmente através de um portal que, numa segunda fase apresentada esta terça-feira, e que tem início em 2 de maio, vai agora abranger a fiscalização prévia e a fiscalização concomitante.

“Hoje é um dia muito especial na vida do Tribunal de Contas, em que damos um passo significativo na transição digital, dando sentido útil às tecnologias de informação, em que também não esquecemos a inteligência artificial”, afirmou o presidente do TdC, José Tavares, precisando que, numa terceira fase, ainda sem data anunciada, “seguir-se-á a função de julgamento dos processos de efetivação de responsabilidades financeiras”.

O TdC recebe por ano entre 2.000 a 4.000 contratos para fiscalização prévia e fiscalização concomitante, para os quais a plataforma vai, a partir de maio, abrir a porta.

O presidente do TdC destacou, como benefícios deste alargamento em maio, “tornar mais célere os processos” de análise do tribunal e permitir uma interação das entidades que remetem os contratos com o próprio tribunal, permitindo-lhes ainda acompanhar na plataforma os respetivos processos.

“A transparência também fica mais forte”, destacou José Tavares, salientando ainda a redução de custos e de recursos como benefícios do lançamento do portal da fiscalização prévia e da fiscalização concomitante.

“É um passo estrutural na transição digital” do Tribunal de Contas, frisou o presidente da instituição, salientando os ganhos de eficiência e de eficácia da digitalização.

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Mesmo com a guerra, rating de Portugal deve melhorar em 2022 e 2023, segundo o Governo. Acompanhe aqui

Fernando Medina arrancou o debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2022. "Não posso dizer que as pessoas não têm perda de poder de compra", disse o ministro.

O novo ministro das Finanças teve esta terça-feira a sua primeira prova de fogo na Assembleia da República numa audição parlamentar para discutir a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022). O tema da inflação e dos salários, a carga fiscal e a preocupação com o crescimento económico foram os temas a marcar o confronto com os deputados. Tanto à esquerda como à direita há quem peça um aumento salarial ao ritmo da taxa de inflação para evitar a perda de compra que o Governo admite que vai haver. “Não posso dizer que as pessoas não têm perda de poder de compra“, admitiu Fernando Medina perante a insistência dos deputados.

Na sua primeira intervenção, o ministro das Finanças reconheceu o “aumento dos preços pesa já sobre os orçamentos familiares e empresariais” e força o aumento das taxas de juro por parte do banco central. Perante este cenário incerto e instável, este é um “Orçamento de mitigação da inflação e dos seus efeitos”, classificou. “Este é um Orçamento que responde ao presente e protege o nosso futuro“, concluiu.

Pelo PSD, foi Duarte Pacheco, coordenador do PSD na COF, a arrancar com as perguntas. “Este não é o Orçamento que o país precisa. É um mau Orçamento“, começou por dizer, criticando o Governo por “navegar à vista sem rumo e sem uma rota bem definida”. “Não responder aos problemas estruturais” da economia portuguesa, como a produtividade e competitividade de Portugal, notou, referindo que isso é necessário para ter folga para as respostas sociais e para reduzir a dívida pública.

Os deputados do Chega, da Iniciativa Liberal, do PCP e do Bloco de Esquerda também insistiram com o ministro das Finanças para dizer qual será a perda de poder de compra dos portugueses, em particular dos funcionários públicos, cujo salário depende da decisão do Governo. Medina fugiu à questão, mas admitiu, tal como já tinha dito anteriormente, que as medidas de mitigação não vão compensar totalmente o aumento dos preços.

O que foi transversal a toda a audição foi o tema da redução do défice e do endividamento público. Fernando Medina reconheceu que a dívida pública é um “calcanhar de Aquiles” que o país tem, principalmente em tempos conturbados. “Não considero que se deva menorizar o objetivo de redução do défice orçamental”, sublinhou, argumentando que é preciso preparar o país para uma eventual crise no futuro. Mais tarde, João Nuno Mendes, secretário do Tesouro, disse que a expectativa do Governo é que haja melhorias do rating de Portugal em 2022 e 2023 graças às “contas certas”, depois de em fevereiro o ex-ministro das Finanças, João Leão, ter admitido que a guerra era um “desafio adicional” a essa expectativa.

Releia aqui a audição de Fernando Medina na comissão de orçamento e finanças (COF):

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Twitter cai quase 2% um dia após aceitar proposta de compra de Musk

  • Joana Abrantes Gomes
  • 26 Abril 2022

A rede social acompanha as perdas de Wall Street, cujos principais índices estão em queda de quase 1%. Investidores aguardam pelos resultados trimestrais de gigantes tecnológicas.

Wall Street iniciou a sessão desta terça-feira em terreno negativo, enquanto os investidores aguardam pelos resultados das gigantes tecnológicas que serão anunciados esta semana numa altura em que o mercado enfrenta uma escalada da inflação e um abrandamento do crescimento económico global.

Neste cenário, o S&P 500 cai 0,61%, para 4.270,07 pontos, o tecnológico Nasdaq cede 0,80%, para 12.900,58 pontos, e o industrial Dow Jones recua 0,71%, para 33.807,09 pontos.

Esta semana, a atenção dos investidores estará centrada no setor tecnológico, uma vez que muitas das maiores empresas tecnológicas – incluindo Microsoft, Alphabet, Meta, Apple e Amazon – irão anunciar resultados trimestrais. Por enquanto, Microsoft, Apple e Amazon contabilizam perdas de até 2% na segunda sessão da semana.

Já o Twitter, um dia após ter aceitado a proposta de compra do empresário Elon Musk no valor de 44 mil milhões de dólares (cerca de 41 mil milhões de euros), está a cair 1,92% na bolsa de Nova Iorque, para 50,70 dólares.

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