Macron alerta para risco de guerra civil em caso de vitória de Le Pen

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

O programa governativo de Le Pen, segundo frisou Macron, é “um programa de guerra civil, de discórdia, se for aplicado na íntegra".

O Presidente cessante francês e candidato à reeleição, Emmanuel Macron, dramatizou esta quinta-feira o discurso em relação à candidata de extrema-direita Marine Le Pen, alertando que o programa governativo da adversária poderá desencadear uma “guerra civil” em França.

A três dias da segunda volta das eleições presidenciais francesas, agendadas para o próximo domingo, Emmanuel Macron visitou Saint-Denis, um dos redutos da esquerda nos subúrbios de Paris, e canalizou o seu discurso para criticar as medidas anti-imigração defendidas por Marine Le Pen.

Durante uma intervenção no local, o candidato falou no caso concreto de uma mulher migrante marroquina em situação regular, funcionária hospitalar e mãe de duas crianças. “Esta jovem será despejada da sua habitação social e todos os benefícios sociais que usufrui serão retirados“, criticou. O programa governativo de Le Pen, segundo frisou Macron, é “um programa de guerra civil, de discórdia, se for aplicado na íntegra” e, ao mesmo tempo, é “incoerente”.

O Presidente cessante já tinha alertado para o risco de guerra civil no debate televisivo realizado na quarta-feira à noite, o único frente-a-frente entre os dois candidatos, quando Marine Le Pen defendeu uma lei para proibir o véu islâmico em espaços públicos como nos transportes ou nas ruas (o uso do véu islâmico já é restrito nas escolas e em outros espaços oficiais). Macron classificou tal medida como contrária ao princípio de laicidade da República francesa.

Em Saint-Denis, cidade com cerca de 100 mil habitantes a norte de Paris que votou maioritariamente (61%) no candidato Jean-Luc Mélenchon (esquerda radical) na primeira volta das eleições, em 10 de abril, Macron tentou atrair este eleitorado e mobilizar os abstencionistas.

No domingo passado, e na sequência de uma consulta a simpatizantes do partido França Insubmissa, de Mélenchon, cerca de 67% dos inquiridos afirmou que irá abster-se ou irá votar em branco ou nulo na segunda volta das eleições presidenciais francesas.

Na primeira volta das presidenciais francesas, Macron obteve 27,85% dos votos, contra os 23,15% da sua rival. As últimas sondagens dão vantagem ao Presidente Macron no escrutínio do próximo domingo.

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Marcelo condecora Ferro Rodrigues com grã-cruz da Ordem Militar de Cristo

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

O Presidente da República realçou que Ferro Rodrigues presidiu ao parlamento "num contexto inédito na história político-institucional portuguesa".

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou esta quinta-feira o anterior presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, com a grã-cruz da Ordem Militar de Cristo, numa cerimónia no Palácio de Belém.

Assistiram a esta cerimónia, na Sala dos Embaixadores, o atual presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, o primeiro-ministro, António Costa, e membros da família e amigos de Ferro Rodrigues.

Na sua intervenção, Ferro Rodrigues referiu que esta condecoração “só faz sentido na lógica de ter sido presidente da Assembleia da República e, portanto, tem uma parte que é protocolar e que é significava”.

“Mas, de qualquer forma, estes seis anos e cinco meses e alguns dias foram o momento mais importante e mais honroso da minha vida”, acrescentou o antigo secretário-geral do PS, que foi ministro nos governos chefiados por António Guterres.

Marcelo Rebelo de Sousa, antes, afirmou que “é, de facto, o mérito, a substância que justifica a condecoração” com a Ordem Militar de Cristo e que esta cerimónia “é mais do que protocolar e não é certamente ditada por razões de amizade”.

O Presidente da República realçou que Ferro Rodrigues presidiu ao parlamento “num contexto inédito na história político-institucional portuguesa”, em que o PS governou com o apoio dos partidos à sua esquerda.

Por outro lado, assinalou a “conjugação entre órgãos de soberania” nos últimos dois anos de pandemia de covid-19, considerando que neste período “o papel da Assembleia da República foi fundamental”.

A Ordem Militar de Cristo destina-se a distinguir destacados serviços prestados ao país no exercício das funções de soberania. Após receber as insígnias, Ferro Rodrigues declarou que “é uma enorme honra ter esta condecoração tão antiga e tão importante”.

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Soares dos Santos reconduzido como CEO da Jerónimo Martins

Pedro Soares dos Santos foi reconduzido como administrador-delegado da Jerónimo Martins para o triénio o 2022-2024. Dona do Pingo Doce vai distribuir dividendos de 78,5 cêntimos por ação a 18 de maio.

Pedro Soares dos Santos foi reconduzido como administrador-delegado da Jerónimo Martins para o triénio o 2022-2024, anunciou a empresa dona do Pingo Doce, em comunicado divulgado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Após a assembleia-geral desta quinta-feira, a Jerónimo Martins informa que decidiu “reconduzir Pedro Soares dos Santos como Administrador-Delegado do Grupo para o triénio 2022-2024”, sinaliza o comunicado. O gestor acumula ainda o cargo de presidente do Conselho de Administração do grupo.

No conselho de administrador da empresa têm ainda lugar até 2024 Andzrej Szlezak, António Pedro Viana-Baptista, Artur Stefan Kirsten, Clara Christina Streit, Elizabeth Bastoni, Francisco Seixas da Costa, Maria Angela Holguin Cuellar,
Natalia Anna Olynec e Sérgio Tavares Rebelo.

Numa outra nota publicada também na CMVM, a empresa dona do Pingo Doce adianta ainda que vai distribuir dividendos de 78,5 cêntimos por ação, referentes ao exercício de 2021. O pagamento desta remuneração será feito a 18 de maio, ” sendo que as ações passarão a ser transacionadas sem direito” a dividendo nos dois dias anteriores a essa data, ou seja, a 16 de maio (inclusive).

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Fosun acorda venda da seguradora AmeriTrust

  • ECO Seguros
  • 21 Abril 2022

Desinvestimento no grupo norte-americano reduz perímetro de consolidação no negócio segurador do grupo chinês que em Portugal detém a Fidelidade.

O grupo Fosun International, conglomerado chinês que em Portugal detém indiretamente (através da Longrun SGPS) 85% da Fidelidade e participações em outras empresas, acordou a venda da seguradora norte-americana AmeriTrust Group Inc. A entidade compradora é a Accident Fund Insurance Company of America, subsidiária integral do AF Group, por sua vez controlado pela BCBSM (Blue Cross Blue Shield of Michigan).

Fundada em 1955 e sediada em Southfield, no Michigan (EUA), e anteriormente conhecida como Meadowbrook Insurance, a AmeriTrust – adquirida pela Fosun em 2015 – desenvolve operação através de cinco empresas e oferece seguros especializados, incluindo planos de benefícios a empresas, pacotes comerciais e coberturas de negócio automóvel e, ainda, soluções abrangentes em vários segmentos da indústria. “Estamos entusiasmados com esta aquisição, que junta duas organizações de classe mundial no propósito comum de fornecer produtos e serviços de seguros excecionais e centrados no cliente através dos nossos valiosos agentes”, disse Lisa Corless, Presidente e CEO do AF Group.

De acordo com um comunicado, a entidade compradora vê-se reforçada com a experiência da AmeriTrust no negócio P&C (seguros de bens e acidentes), melhorando posicionamento em outras linhas de seguros e reduzindo também a dependência que, em geral, caracteriza as subsidiárias da BCBS relativamente às comissões de gestão de planos de empresa e seguros de saúde. “AmeriTrust tem reputação e desempenho comprovados no mercado, e estamos entusiasmados por acolher a sua equipa”, rematou Corless.

Espera-se que, após obtenção das autorizações dos reguladores, a venda fique concluída no último trimestre de 2022 ou nos primeiros meses do próximo ano. Face a informação de 2021 e após ceder o AmeriTrust Group, o negócio segurador do conglomerado chinês mantém a Fidelidade, a chilena La Positiva, a Pramerica Fosun Life Insurance (joint venture com a norte-americana Prudential) e a Peak Reinsurance (Hong Kong).

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Nos aprova aumento de capital de 850 milhões. Miguel Almeida reconduzido como CEO até 2024

  • Lusa e ECO
  • 21 Abril 2022

Os acionistas reconduziram ainda Miguel Almeida como CEO para o período 2022-24. Dividendo de 0,278 euros por ação estará a pagamento a partir de 9 de maio.

A NOS aprovou esta quinta-feira um aumento de capital de 850 milhões de euros por incorporação de prémio de emissão, o pagamento de um dividendo 0,278 euros por ação e elegeu os membros do Conselho de Administração.

De acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), foi aprovado em assembleia-geral de acionistas um “aumento do capital social no montante de 850.016.277,00 euros, por incorporação de prémio de emissão evidenciado nas contas de 2021 e que se mantém após a aplicação de resultados do exercício, mediante o aumento do valor nominal da totalidade das ações representativas do capital social, no valor de 1,65 euros”. Com a consequente alteração dos estatutos, o valor de cada ação passa a ser de 1,66 euros.

Os acionistas deram também ‘luz verde’ às contas da empresa e à proposta de aplicação de resultados, que prevê o pagamento de um dividendo de 0,278 euros por ação, no montante de 143.214.863,64 euros, e transferência para as reservas livres do quantitativo unitário correspondente às ações que, “no primeiro dia do período de pagamento […] pertencem à própria sociedade”. A proposta contemplava ainda o pagamento de 1.289.558,00 euros aos acionistas. Num outro comunicado, a NOS precisou que o dividendo estará a pagamento a partir de 9 de maio.

Na reunião foram eleitos os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Mesa da Assembleia-geral, a Comissão de Vencimentos e o revisor oficial de contas. Miguel Almeida foi reconduzido como CEO para o período 2022-24. Da comissão executiva fará ainda parte José Pereira da Costa, Filipa Santos Carvalho, Daniel Beato, Jorge Santos Graça, Luís Moutinho do nascimento e Manuel Ramalho Eanes, de acordo com outro comunicado enviado ao mercado.

Na sessão de hoje da bolsa, as ações da NOS caíram 0,05% para 4,04 euros.

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Vestager desaconselha levar telemóveis para reuniões importantes para impedir espionagem

  • ECO
  • 21 Abril 2022

A vice-presidente da Comissão Europeia aconselhou os cidadãos a não levarem telemóveis para reuniões importantes para evitar que sejam espiados digitalmente.

Margrethe Vestager, vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela pasta dos assuntos digitais na União Europeia (UE), aconselhou os cidadãos a não levarem telemóveis para reuniões importantes para evitar que sejam espiados digitalmente.

Devemos ser cuidadosos, sempre cuidadosos, para não ter telefones na sala quando houver reuniões importantes”, afirmou Margrethe Vestager, numa conferência esta quinta-feira, citada pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês). A comissária europeia para a Economia Digital e Sociedade admite ainda que nesses casos “deixaria os telefones e iPads fora da sala antes de entrar”.

No ano passado, estalou um escândalo que envolveu o software israelita Pegasus. Este sistema terá sido usado como sistema de espionagem informática por governos da UE para espiar políticos, jornalistas, bem como outras autoridades. Entre os alvos de espionagem, além de mais de 180 jornalistas, terão estado o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro da África do Sul, Cyril Ramaphosa, bem como alguns familiares do ex-presidente regional da Catalunha Carles Puigdemont.

Na sequência deste caso, o Parlamento Europeu decidiu criar uma comissão de inquérito. “É importante garantir que os Estados-membros se concentram em garantir que não existe vigilância ilegal”, apontou Vestager.

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Subida de 50 pontos base na taxa de juro “está em cima da mesa” na próxima reunião, diz Powell

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

Na próxima reunião, que terá lugar em 3 e 4 de maio, a Reserva Federal poderá optar por uma subida mais agressiva das taxas de juro, diz Jerome Powell.

O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Jerome Powell, admitiu esta quinta-feira que um aumento de 50 pontos base na taxa de juro diretora está “em cima da mesa” na reunião de maio.

Durante uma intervenção num painel dedicado à economia global, no âmbito das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, o responsável pelo banco central norte-americano disse que “50 pontos base estarão em cima da mesa” na próxima reunião, que terá lugar em 3 e 4 de maio.

No painel que partilhou com a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, Jerome Powell disse que viu méritos nos argumentos sobre os aumentos das taxas de juro, incluindo um aumento de meio ponto percentual no próximo mês.

“Estamos realmente comprometidos em usar as nossas ferramentas para recuperar 2% da inflação”, disse, em alusão à meta da Fed para a inflação.

Os banqueiros centrais estão a enfrentar algumas das mais elevadas taxas de inflação desde a década de 1980, que estão a ser ainda mais pressionadas à medida que a invasão da Ucrânia pela Rússia aumenta os preços dos alimentos e da energia e os confinamentos na China podem levar a novos constrangimentos nas cadeias de abastecimento.

Responsáveis da Fed sinalizaram que planeiam subir a taxa de juro este ano para um nível “neutro”, que nem acelera nem desacelera a economia.

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PS indica Carlos César, Manuel Alegre e Sampaio da Nóvoa para o Conselho de Estado

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

As candidaturas para o Conselho de Estado fecham na sexta-feira no parlamento e a eleição far-se-á no próximo dia 29.

A bancada do PS vai indicar o presidente do partido, Carlos César, o dirigente histórico socialista Manuel Alegre, e o professor catedrático Sampaio da Nóvoa para o Conselho de Estado, disse esta quinta-feira à Lusa fonte oficial socialista.

À Assembleia da República compete indicar cinco nomes para o Conselho de Estado, o órgão de aconselhamento do Presidente da República, cabendo ao PS três desses nomes.

Os restantes dois nomes, indicados pelos sociais-democratas, são o antigo primeiro-ministro e fundador do PSD, Francisco Pinto Balsemão, e o antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe.

Nas duas anteriores legislaturas, em que o Governo minoritário socialista estava suportado no parlamento pelo PCP, Bloco de Esquerda e PEV, o PS indicou Carlos César, o dirigente histórico comunista Domingos Abrantes e o antigo coordenador bloquista Francisco Louçã.

Desta vez, com os socialistas em maioria absoluta no parlamento, além de Carlos César, o PS convidou Manuel Alegre para regressar ao Conselho de Estado e convidou também para este órgão o ex-candidato presidencial e antigo reitor da Universidade de Lisboa Sampaio da Nóvoa.

Nas últimas eleições legislativas, Sampaio da Nóvoa, que é independente, discursou num dos últimos comícios do PS, em Almada, tendo transmitido um apelo à continuidade de uma governação socialista em Portugal.

As candidaturas para o Conselho de Estado fecham na sexta-feira no parlamento e a eleição far-se-á no próximo dia 29, sendo necessária uma aprovação por dois terços.

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Marcelo promulga fim do uso obrigatório de máscaras

O Presidente da República já promulgou o diploma que põe fim à obrigatoriedade de uso de máscara na generalidade dos espaços públicos fechados.

O Presidente da República já promulgou o diploma que põe fim à obrigatoriedade de uso de máscara na generalidade dos espaços públicos fechados. Medida tinha sido anunciada esta quinta-feira, após o Conselho de Ministros, mas mantêm-se para transportes públicos, lares e serviços de saúde.

“O Presidente da República promulgou o diploma do Governo, recebido esta tarde, que procede à alteração ao Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual, que estabelece medidas excecionais e temporárias no âmbito da pandemia da doença Covid, reduzindo designadamente a obrigatoriedade do uso de máscaras“, adianta o Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, numa curta nota publicada ao final da tarde desta quinta-feira no site da Presidência.

Esta decisão tinha sido anunciada pela ministra da Saúde em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros, referindo que esta obrigatoriedade vai manter-se apenas os locais de “elevada intensidade de utilização, difícil de arejamento e inexistência de alternativas, como é o caso dos transportes coletivos de passageiros” (incluindo TVDE), estabelecimentos e serviços de saúde, bem como para estruturas residenciais de idosos (ou equiparados).

Além disso, o Governo decidiu ainda levantar a obrigatoriedade de apresentação de certificado digital de recuperação ou teste negativo à Covid para entrar em lares de idosos ou para as visitas a estabelecimentos de saúde. Termina ainda a obrigatoriedade de preencher o formulário de localização de passageiros à chegada a Portugal, quer por via área, quer para os navios cruzeiro.

Apesar de referir que Portugal ainda “não está no patamar ideal”, dado que a incidência em território nacional ainda é elevada e que a taxa de mortalidade específica por Covid-19 ainda se mantém acima do limiar de 20 óbitos por milhão de habitantes, a 14 dias, recomendado pelo ECDC para considerar a pandemia “controlada”, Marta Temido sublinhou “as circunstâncias da pandemia mudaram“.

Quanto ao dia em que esta decisão entra em vigor, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, indicou que a resolução deverá ser publicada esta sexta-feira e as medidas entram em vigor no dia seguinte à sua publicação, ou seja, sábado.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h05)

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Tesla já tem oferta própria de seguro em sete Estados americanos

  • ECO Seguros
  • 21 Abril 2022

Marca fundada por Elon Musk cresce na oferta de seguros, já como tomadora de risco automóvel em sete dos Estados Unidos da América. Em 2023, o seguro Tesla estará em escalada internacional.

O negócio de seguro automóvel próprio da Tesla, marca de carros elétricos liderada pelo multimilionário Elon Musk, já cobre sete jurisdições estatuais dos EUA. Colorado, Oregon e Virginia são os mais recentes lançamentos na incursão da Tesla enquanto companhia subscritora e tomadora do risco, indica comunicado de resultados trimestrais da fabricante que, no 1ºT, contabilizou 18,76 mil milhões de dólares em faturação (+81% comparativamente a igual período de 2021), com lucro líquido a acelerar mais de 650% (em base GAAP – norma contabilística geralmente aceite), para cerca de 3,32 mil milhões de dólares e mais do que a triplicar os ganhos por ação (eps), para 3,22 dólares/título (em base non-GAAP).

Além dos novos três estados norte-americanos, a companhia já assegurava cobertura auto em outros quatro (Arizona, Ohio, Texas e Califórnia), sendo que a Califórnia é o único onde enfrenta proibição de usar o seu software de dados que pontuam o desempenho de segurança (nos hábitos de condução) para ajustar o valor dos prémios cobrados aos automobilistas.

O seguro criado pela Tesla oferece aos condutores a oportunidade de pagar menos pela apólice automóvel se os seus hábitos de condução se aproximarem do que a construtora considera serem os melhores padrões de segurança ao volante. O computador de bordo do veículo monitoriza os parâmetros de condução segura e transforma-os numa pontuação que os condutores podem verificar nos seus smartphones (na Califórnia também podem aceder a esses dados, mas a regulação local não permite que sejam utilizados para nivelar os prémios).

Tendo aumentado para sete o número de jurisdições com oferta própria, a Tesla planeia ter o seu seguro disponível na maioria dos Estados Unidos até final de 2022 e, segundo outras fontes, estará em condições de o comercializar fora dos Estados Unidos a partir de 2023. Entre os fatores que diferenciam a oferta seguradora da marca do restante mercado, destaca-se o facto de a companhia não usar critérios atuariais tradicionais (como idade, estado civil, género e historial de sinistros).

A empresa informou sobre a evolução da atividade seguradora na rubrica “Serviços e outros”, onde inclui as receitas com venda e usados, exploração de merchandising e centros de colisão.

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Acionistas dos CTT aprovam pagamento de dividendo bruto de 12 cêntimos por ação

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

Os acionistas aprovaram ainda a "redução do capital social em até 2.325.000 euros com a finalidade de libertação de excesso de capital".

Os acionistas dos CTT, reunidos em assembleia-geral, aprovaram esta quinta-feira a aplicação dos resultados relativos a 2021 nos termos propostos pelo Conselho de Administração, incluindo o pagamento do dividendo bruto de 12 cêntimos por ação.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT adiantam que na reunião magna os acionistas aprovaram os “documentos de prestação de contas” dos Correios de Portugal de 2021, “incluindo o relatório de gestão, as contas individuais e consolidadas, o relatório de governo societário (que integra o relatório sobre remunerações), informação não financeira, incluindo de sustentabilidade, e outros documentos de informação societária e de fiscalização e auditoria que constituem o relatório integrado”.

Foi também aprovada a aplicação “dos resultados relativos ao exercício de 2021 nos termos propostos pelo Conselho de Administração, incluindo o pagamento de um dividendo bruto por ação de 0,12 euros”.

Além disso, os acionistas deliberaram “um voto de apreciação positiva e de louvor ao Conselho de Administração da sociedade, à Comissão de Auditoria, ao Revisor Oficial de Contas da Sociedade e a cada um dos seus membros pelo desempenho das suas funções durante o exercício de 2021” e a “concessão de autorização” à administração “para aquisição e alienação de ações próprias” pela empresa e sociedades dependentes.

Aprovaram ainda a “redução do capital social em até 2.325.000 euros com a finalidade de libertação de excesso de capital, por meio de extinção de até 4.650.000 ações representativas de até 3,1% do capital social já adquiridas ou que venham a ser adquiridas no âmbito de programa de recompra de ações próprias, bem como sobre as reservas conexas, e com a consequente alteração dos números 1 e 2 do artigo 4.º dos Estatutos”, lê-se no comunicado.

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Novobanco volta a atribuir prémio de 1,6 milhões à gestão de Ramalho

Governo e Banco de Portugal já criticaram bónus no Novobanco no passado. Banco voltou a atribuir prémios diferidos à administração de António Ramalho no ano passado, no valor de 1,6 milhões.

Apesar de toda a polémica no passado, incluindo a oposição do Governo e regulador, o Novobanco voltou a atribuir prémios à administração liderada por António Ramalho no ano passado, totalizando os 1,6 milhões de euros (abaixo dos 1,9 milhões atribuídos em 2020), de acordo com o relatório e contas da instituição.

O banco salienta que este “prémio teve como base o desempenho individual e coletivo de cada membro” da administração e que “nenhum pagamento foi realizado”.

Aliás, acrescenta que este bónus está sujeito a ajustamentos futuros e que qualquer bónus só será pago se houver lugar a ele e após o fim do processo de reestruturação acordado com Bruxelas – está prestes a terminar.

Os prémios atribuídos à gestão do Novobanco nunca foram bem vistos nem pelo Governo, nem pelo Banco de Portugal, tendo em conta o período complicado que o banco atravessou nos últimos anos, implicando sucessivas injeções de capital através do Fundo de Resolução e com contributo dos cofres públicos. Aliás, o banco chegou a tentar imputar os bónus ao Fundo de Resolução, que se recusou a pagar.

Agora, o banco diz que virou a página dos prejuízos e está na rota dos lucros sustentáveis. 2021 foi o ano da viragem, com um resultado positivo de cerca de 185 milhões de euros, mas que não evitou, ainda assim, um novo pedido de capital de 209 milhões que o Fundo de Resolução e o ministro das Finanças já recusaram pagar.

O relatório e contas do Novobanco detalha ainda as remunerações auferidas quer pelo conselho de administração executiva, quer pelo conselho geral e supervisão do banco.

A administração recebeu cerca de dois milhões de euros no ano passado, com o demissionário CEO António Ramalho à cabeça: auferiu uma remuneração fixa de 371,86 mil euros, tendo-lhe sido atribuído uma verba diferida de 38,1 mil euros.

O CFO e candidato a substituir Ramalho na liderança do banco, Mark Bourke, também recebeu 371,86 mil euros, além do prémio diferido de 13,1 mil euros.

O administrador espanhol Andres Baltar Garcia recebeu 350 mil euros de remuneração fixa. Rui Fontes, Luís Alves Ribeiro e Luísa Soares da Silva receberam remunerações fixas de 297,5 mil euros, sendo que os dois primeiros receberam outros benefícios de reforma de 1.183 euros.

As remunerações do conselho geral e supervisão ascenderam a um milhão de euros. O presidente Byron Haynes recebeu 371,86 mil euros (tendo-lhe sido atribuído uma verba diferida de 53,1 mil euros). Karl-Gerhard Eick recebeu 300 mil euros. Mais quatro membros tiveram remunerações entre 75 mil euros e 110 mil euros.

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