BCP sobe mais de 3% e segura Lisboa, em dia de reunião do BCE

A bolsa de Lisboa arranca a sessão na linha de água. Ganhos de mais de 3% do BCP seguram o índice de referência nacional, no dia em que o BCE vai anunciar o rumo da política monetária.

A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana na linha de água, numa altura em que as praças europeias estão sem tendência definida. A segurar Lisboa está o BCP, cujos títulos somam mais de 3%, no dia em que o Banco Central Europeu (BCE) vai anunciar o rumo da política monetária.

Pela Europa, o Stoxx 600 arranca a sessão inalterado a par com o espanhol IBEX-35, enquanto o francês CAC-40 e o alemão DAX avançam 0,2%. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,3%. Os investidores fazem um compasso de espera pelo anúncio da conclusão da reunião do BCE, que anunciará o rumo da política monetária esta quinta-feira, por volta da hora do almoço. Isto antes do encerramento para o feriado antes da Páscoa — sexta-feira, os mercados europeus estarão encerrados.

O português PSI arranca a sessão desta quinta-feira com ganhos ligeiros, com o índice de referência a subir 0,03%, para 6.085,02 pontos, sustentado pelos ganhos do BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya avançam 3,04%, 16,62 cêntimos, à boleia da ligeira alta do setor, na perspetiva do novo ciclo de subida dos juros. O setorial Stoxx 600 Banks valoriza 0,19%.

No setor energético, nota positiva para a GreenVolt e para a EDP Renováveis. As ações da empresa liderada por João Manso Neto avançam 1,24%, para 7,33 euros, enquanto os títulos da subsidiária do grupo EDP somam 0,40%, para 22,79 euros.

Em contrapartida, e a evitar ganhos mais expressivas do índice de referência nacional, está a Galp Energia. As ações da petrolífera portuguesa cedem 1,92%, para 11,73 euros, penalizadas pela queda das cotações de petróleo dos mercados internacionais. O Brent, referência para as importações nacionais, recua 1,31%, para 107,35 dólares, enquanto o WTI desvaloriza 1,52% para 102,68 dólares.

Nota negativa ainda para os títulos da Jerónimo Martins, que cedem 0,67% para 20.88 euros, depois de no arranque da semana terem chegado a superar a fasquia dos 22 euros por ação, um máximo histórico.

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“Há um conjunto importante de países” contra a descida do IVA nos combustíveis, diz Medina

  • ECO
  • 14 Abril 2022

O novo ministro das Finanças admite que a proposta para baixar o IVA dos combustíveis para 13% "está ser de difícil negociação", por receber oposição de países "importantes" da União Europeia.

O ministro das Finanças admitiu que a negociação da proposta para a descida temporária do IVA dos combustíveis está a ser “difícil”, visto que “há um conjunto importante de países que se opõem”. “Mas não baixaremos a guarda em relação a isso“, ressalvou.

Em entrevista ao Público, Fernando Medina frisou que a descida do ISP se trata de uma “medida temporária”, estando escalada para durar dois meses após o fim do Autovoucher, garantindo, contudo, que o Executivo irá “avaliar sempre se está a funcionar e assegurar que não irá haver aproveitamento da medida por parte da distribuição”.

Medina apontou também que uma descida adicional do IVA da eletricidade não está a ser discutida com a Comissão Europeia, pois “o problema em matéria de energia não está tanto na eletricidade, mas nos combustíveis e no gás”. Esta semana, o Correio da Manhã escreveu que o Governo tem agora menos convicção de que a proposta seja validada por Bruxelas.

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Estado financia com 120 milhões IVA de projetos do PRR

“Estado compensará o IVA que não é considerado como despesa elegível nas verbas do PRR”, explicou Fernando Medina, sublinhando que a medida vai ajudar a dinamizar o PRR. Empresas não são abrangidas.

O Orçamento do Estado tem uma medida há muito pedida pelos promotores de projetos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR): 120 milhões de euros para compensar os encargos com o IVA, uma despesa que não é elegível para o PRR.

A medida destina-se à Administração Central, Local, universidades, centros de investigação e entidades do terceiro setor sem fins lucrativos, como as IPSS. De fora ficam as empresas.

“Quero destacar uma medida de grande importância na aceleração do PRR: o Estado vai compensar o facto de o PRR não financiar o IVA dos investimentos que apoia”, disse o ministro das Finanças na conferência de imprensa de apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2022.

“O Estado compensará o IVA que não é considerado como despesa elegível nas verbas do PRR”, explicou Fernando Medina, sublinhando que a medida vai ajudar a dinamizar o PRR, que apresenta, no início de abril, uma taxa de pagamentos aos beneficiários finais e diretos de 3% (489 milhões de euros).

O ministro das Finanças justifica a medida com o facto de “algumas instituições não terem capacidade de fazer este pagamento”, mas também porque permitirá que façam face a um eventual aumento dos custos no âmbito do desenvolvimento do projeto. Algo expectável tendo em conta a nova previsão de inflação de 4% para este ano e a continuação da guerra na Ucrânia que agrava a escassez de algumas matérias-primas.

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Petróleo recua 1% para 107,65 dólares, mas sobe quase 5% na semana

O Brent está a descer 1%, um dia depois de ter tocado os 109 dólares. Mas a queda fica longe de apagar o disparo semanal que continua próximo dos 5%.

Os preços do petróleo aliviam mais de 1% esta quinta-feira, no rescaldo de duas sessões em que o valor da matéria-prima disparou nos mercados internacionais e o barril de Brent voltou a tocar os 109 dólares. O mercado petrolífero continua num estado de agitação, numa altura em que os traders põe na balança as perspetivas que apontam para um queda na procura, mas também uma redução na oferta.

Pelas 7h45 em Lisboa, o Brent, referência para as importações portuguesas, cedia 1,04% em Londres, para 107,65 dólares. A queda do norte-americano WTI era maior, com os futuros do light sweet a cederem 1,3%, para 102,93 dólares o barril.

Petróleo cede

Estas reduções ficam longe de apagar a escalada das últimas duas sessões, que fez o Brent escalar dos 98,48 dólares no final da sessão de segunda-feira para 108,78 dólares na sessão desta quarta, após duas valorizações intradiárias de 6,26% (terça) e 3,96% (quarta). A subida semanal chega, assim, aos 4,76%.

A Reuters avança que os maiores traders de petróleo do mundo estão a planear reduzir as compras de petróleo e derivados a fornecedores controlados pela Rússia. A decisão pode efetivar-se já no dia 15 de maio e visa evitar um choque com um eventual embargo ao petróleo russo que possa ser aplicado pela União Europeia, ainda que esta sanção não tenha, para já, o apoio de todos os Estados-membros.

Esta expectativa de uma menor oferta no mercado tem puxado pelos preços do crude, mas os investidores também estão a pesar a notícia desta quarta-feira sobre o estado do mercado na China. As importações de petróleo chinesas, o maior importador de petróleo do mundo, caíram 14% em março, por causa das restrições que têm sido aplicadas para tentar conter uma vaga de Covid-19.

A Agência Internacional de Energia (AIE) alertou esta semana que a oferta de petróleo russo pode descer em três milhões de barris diários a partir de maio. Mas a agência também reviu em baixa a procura mundial de petróleo para este ano em 260 mil barris por dia, para 99,5 milhões de barris diários, uma subida, ainda assim, de 1,9 milhões de barris diários face à procura registada em 2021.

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Hoje nas notícias: IVA dos combustíveis, Novobanco e sefarditas

  • ECO
  • 14 Abril 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Um dia depois de ter apresentado a proposta de Orçamento do Estado para 2022, Fernando Medina admite que a negociação para a descida do IVA dos combustíveis para 13% no âmbito europeu está a merecer oposição de alguns países europeus. No plano económico, a Deloitte considera que a venda da sucursal do Novobanco carece de justificação “racional”, enquanto a Câmara do Porto estima ter um défice superior a 4,7 milhões de euros com a descentralização de competências na Educação. Em seis anos, o Instituto dos Registos e Notariado recebeu mais de 137 mil pedidos de certificados a sefarditas.

“Há um conjunto importante de países” contra a descida do IVA nos combustíveis, diz Medina

O ministro das Finanças admite que “está a ser de difícil negociação” a descida temporária do IVA dos combustíveis, já que “há um conjunto importante de países que se opõem”. Fernando Medina apontou também que uma descida adicional do IVA da eletricidade não está a ser discutida com a Comissão Europeia. A invasão russa da Ucrânia “mostrou muito bem” a necessidade de acelerar a transição energética, sublinhou.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Deloitte questiona venda da sucursal do Novobanco em Espanha

A terceira auditoria especial feita pela Deloitte ao Novobanco, realizada no âmbito da injeção de capital realizada em 2020, concluiu que a venda da sucursal do banco em Espanha carece de justificação “racional” por parte da gestão, dado que mesma não está documentada, segundo o Expresso. Além disso, a consultora considera não haver evidências de ter havido comparação entre o impacto do desinvestimento e a sua continuidade, apesar das perdas causadas pela operação.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Porto estima défice de quatro milhões de euros na Educação

A Câmara Municipal do Porto estima que vai ter um défice superior a 4,7 milhões de euros com a descentralização das competências na Educação, segundo um documento consultado pelo JN. O Governo considera que os cálculos feitos pela autarquia liderada por Rui Moreira são “absurdos, descabidos, sem qualquer aderência à realidade”.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

IRN recebeu 137 mil pedidos de certificados a sefarditas em seis anos

O Instituto dos Registos e Notariado (IRN) recebeu, entre março de 2015 e abril de 2021, 137.087 pedidos de certificados de aquisição de nacionalidade portuguesa para sefarditas, sendo que só no ano passado deram entrada mais de 50 mil pedidos. Nestes seis anos, a Comunidade Israelita do Porto (CIP) emitiu 70.577 certificados de aquisição de nacionalidade portuguesa, contra os 8.380 emitidos pela congérie lisboeta.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Nexity investe 105 milhões de euros na Alta de Lisboa

A Nexity Portugal vai ter o seu primeiro empreendimento de grande porte na capital portuguesa. Num terreno localizado junto ao Parque Oeste da Alta de Lisboa, entre a Avenida Nuno Abecassis e o eixo central, a Nexity vai construir nove edifícios de oito pisos, que irão perfazer um total de 400 apartamentos. Segundo o administrador da Nexity Portugal, Fernando Vasco Costa, este projeto “representa um investimento total da ordem dos 105 milhões de euros”. As obras da primeira fase deverão arrancar no primeiro semestre de 2023.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

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Tinha uma casa herdada a funcionar como AL, mas desisti da atividade e arrendei a uma família. O que declaro no IRS?

Para os contribuintes que ainda não entregaram o IRS e têm dúvidas sobre este processo, o ECO escolheu 20 dicas do Guia Fiscal da Deco para o ajudar. Será partilhada uma dica por dia.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, alargado no ano passado, mas mesmo assim certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2022, da Deco Proteste.

Agora, os “recibos verdes” já têm acesso ao IRS automático, e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se vai sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o IVA dos ginásios, que passou a ser possível descontar no IRS.

Assim, o ECO selecionou 20 das dicas disponibilizadas pela Deco para ajudar a esclarecer todas as dúvidas. Será partilhada uma diariamente ao longo deste mês.

Tinha a casa que herdei dos meus avós a funcionar como Alojamento Local, mas em 2021 desisti dessa atividade e arrendei a casa a uma família. Este ano, o que declaro no IRS?

Comunique a desafetação do imóvel no quadro 8 do anexo B, com o código 04, mencionando o valor da casa nessa data. Preencha ainda o anexo F para declarar as rendas recebidas em 2021.

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Jorge Moreira da Silva demite-se da OCDE e confirma candidatura à liderança do PSD

Jorge Moreira da Silva comunicou esta quinta-feira ter apresentado a demissão do cargo de diretor da Cooperação para o Desenvolvimento da OCDE, avançando com uma candidatura à presidência do PSD.

Jorge Moreira da Silva apresentou esta quinta-feira a demissão das funções de diretor da Cooperação para o Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), de forma a poder avançar com uma candidatura à presidência do PSD. Uma decisão que considerou “difícil”.

“Acabo de comunicar ao secretário-geral da OCDE a minha demissão, com efeitos imediatos, das funções de Diretor da Cooperação para o Desenvolvimento, que exerço há quase seis anos, em Paris, de forma a poder apresentar na próxima segunda-feira, 18 de abril, a minha candidatura à liderança do PSD”, escreve num comunicado.

Depois, acrescenta: “A difícil decisão que acabo de tomar, em especial quando está em causa a cessação de funções de relevante interesse público internacional, resultou de uma profunda reflexão sobre o propósito, sobre o contexto e sobre a motivação de uma candidatura à liderança do PSD.” “Candidato-me à liderança do PSD por sentido de responsabilidade, atendendo às circunstâncias difíceis que tanto Portugal como o PSD enfrentam, e animado pela firme convicção de que sou portador de um projeto capaz de renovar” o partido, defende Moreira da Silva.

O diretor demissionário da OCDE diz cessar funções “com o sentimento de dever cumprido”. “Liderei, nos últimos seis anos, o desenho e a negociação de um conjunto alargado de reformas na arquitetura da cooperação internacional e investi todo o meu capital político num reforço, sem precedentes, da solidariedade internacional, em especial num período marcado por sucessivas crises globais (crise climática, crise dos refugiados da Síria, pandemia de Covid-19 e guerra na Ucrânia)”, refere.

Esta semana, Moreira da Silva tinha apresentado os resultados anuais “da ajuda pública ao desenvolvimento”. “Quando iniciei funções em 2016, o volume anual de ajuda pública ao desenvolvimento, concedido pelos 30 principais doadores internacionais aos países mais pobres, situava-se em 145 mil milhões de dólares; saio da OCDE com o valor mais alto de sempre (desde o inicio da monitorização em 1960), superando 179 mil milhões de dólares”, refere.

Assim, Moreira da Silva deverá defrontar, pelo menos, Luís Montenegro, que também já confirmou que vai entrar na corrida à presidência do maior partido da oposição. As candidaturas à liderança do PSD têm de ser entregues até 16 de maio.

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Apoios para fixar funcionários públicos no interior isentos de IRS e Segurança Social

Proposta de OE2022 isenta de pagamento de IRS, mas também de Segurança Social, o apoio concedido de forma temporária aos funcionários públicos que aceitam ir trabalhar para o interior.

Para ajudar a combater a desertificação do interior do país, o Governo criou um conjunto de incentivos para que também os funcionários públicos deixem o litoral e se fixem no interior. Um desses incentivos passa pelo pagamento temporário de uma compensação em dinheiro. Na proposta de Orçamento do Estado entregue esta quarta-feira no Parlamento, o Governo vem esclarecer que esse apoio está isento de pagamento de IRS, mas também de Segurança Social.

“Sobre a compensação pecuniária de caráter temporário a que se refere o n.º 2 não incide IRS nem há sujeição ao pagamento de contribuições para a Segurança Social”, pode ler-se no articulado da proposta de Orçamento.

O decreto-lei de 17 de julho de 2020, que criou o programa de incentivos à fixação de trabalhadores do Estado no interior, especificava que estes apoios aos trabalhadores com vínculo de emprego público “podem ter natureza pecuniária ou não pecuniária”. Neste último caso, a compensação pecuniária é “de caráter temporário, a fixar por portaria”, sendo paga sempre que os trabalhadores se mudem para os territórios identificados como áreas territoriais beneficiárias de medidas do Programa Nacional para a Coesão Territorial (PNCT), mas que não têm direito a receber ajudas de custo por essa mudança.

A compensação pecuniária foi fixada em 4,77 euros, “correspondente à duplicação do subsídio de refeição, para cada trabalhador, sendo atribuída no máximo durante três anos” e enquanto “perdurarem as condições de trabalho que determinaram a sua atribuição”.

O Governo também lançou, em agosto de 2020, o programa Emprego Interior Mais, que atribui um apoio inicial de até 4.827 euros para os trabalhadores que decidam mudar-se para os territórios do Interior. Este apoio foi prolongado até 31 de dezembro de 2023 e alargou o universo de potenciais beneficiários a emigrantes, que tenham saído de Portugal após 31 de dezembro de 2015 e tenham vivido pelo menos um ano no estrangeiro antes de se terem fixado num território do interior, estrangeiros e a situações de teletrabalho.

Já foram validadas 371 candidaturas, que correspondem a 667 pessoas, de acordo com dados mais recentes do Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social avançados à Renascença. Até ao final de outubro houve 44 pessoas a deixaram o litoral para rumar ao interior do país. No total, o Governo já gastou 1,2 milhões de euros em apoios. Castelo Branco é o distrito mais procurado, com 20% das candidaturas aprovadas, seguido de Portalegre (10%), Évora (10%) e Guarda (9%).

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Benefícios fiscais contratuais ao investimento produtivo alargados até 2027

Até 31 de dezembro de 2027 podem ser concedidos benefícios fiscais, em regime contratual, com um período de vigência até dez anos a contar da conclusão do projeto de investimento.

O Executivo decidiu alargar até 31 de dezembro de 2027 a possibilidade de conceder benefícios fiscais, em regime contratual, por dez anos, para projetos industriais, turismo, informática e tecnologias de informação, I&D ou agricultura.

“Até 31 de dezembro de 2027 podem ser concedidos benefícios fiscais, em regime contratual, com um período de vigência até dez anos a contar da conclusão do projeto de investimento, aos projetos de investimento cujas aplicações relevantes sejam de montante igual ou superior a três milhões de euros”, pode ler-se na proposta de Orçamento do Estado entregue esta quarta-feira no Parlamento.

No Código do Investimento esta possibilidade estava prevista apenas até 31 de dezembro de 2021 e perante a caducidade do prazo foi necessário prolongar a data. Uma possibilidade que não estava prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2022, que foi chumbada pelo Parlamento, e que levou à realização de eleições antecipadas que deram a maioria absoluta a António Costa.

As alterações agora introduzidas refletem também as necessárias adaptações ao novo quadro comunitário de orientações relativas aos auxílios com finalidade regional. Estes auxílios que reduzem “as despesas correntes de uma empresa constituem auxílios ao funcionamento”. Mas estes auxílios “só podem ser considerados compatíveis se se demonstrar que são necessários para o desenvolvimento da região, por exemplo, se visarem a redução de dificuldades específicas enfrentadas pelas PME nas regiões mais desfavorecidas, a compensação de custos adicionais resultantes da prossecução de uma atividade económica em regiões ultraperiféricas ou a prevenção ou redução do despovoamento em regiões escassamente povoadas ou muito escassamente povoadas”, explica o Jornal Oficial da União Europeia.

Estas determinações tornam mais difícil a atribuição dos apoios a grandes empresas, porque a Comissão considera “ser improvável que os auxílios com finalidade regional concedidos a grandes empresas para os seus investimentos tenham um efeito de incentivo”. Por isso, regra geral, “não podem ser considerados compatíveis com o mercado interno, a menos que sejam concedidos para investimentos iniciais que criem novas atividades económicas nessas regiões”, pode ler-se no documento.

Mas as regras comunitárias excluem ainda as atividades financeiras e de seguros, consultoria, siderurgia, ou os setores do carvão e lenhite.

Por outro lado, a proposta de Orçamento do Estado para 2022 revê os limites máximos aplicáveis aos benefícios fiscais, de acordo com o novo “mapa nacional de auxílios estatais com finalidade regional para o período de 1 de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2027” e que foi aprovado pela Comissão Europeia a 8 de fevereiro de 2022. Por exemplo, Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria, grande parte do Alentejo têm a intensidade máxima de auxílio limitada a 30%, mas este valor desce para 15% para a Área da Grande Lisboa e para parte do Algarve (regiões cujo nível de desenvolvimento é mais elevado). E sobe para 50% nos Açores que goza ainda do estatuto de ser uma região ultraperiférica. Estes limites aplicam-se aos benefícios fiscais, em regime contratual, mas também do apoio ao investimento.

No caso de projetos de investimento cujas aplicações relevantes excedam os 50 milhões de euros, independentemente da dimensão da empresa, os limites previstos estão sujeitos a um ajustamento. Bruxelas definiu uma fórmula para esse cálculo: = R × (A + 0,50 × B + 0,34 × C), em que: R é a intensidade máxima de auxílio aplicável na região em causa, excluindo a intensidade do auxílio majorada para as PME. A é a parte dos custos elegíveis igual a 50 milhões de euros, B é a parte dos custos elegíveis entre 50 milhões de euros e 100 milhões de euros, e C é a parte dos custos elegíveis superior a 100 milhões de euros”.

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IRS Jovem chega a dar dois salários extra ao fim dos 5 anos. Veja as simulações

Um jovem que recebe mil euros brutos por mês tem uma poupança total de 2.058,29 euros com este regime, segundo as simulações da EY. 

Com as novas regras que foram inscritas na nova proposta de Orçamento do Estado, o IRS Jovem pode chegar a dar dois salários extra ao final dos cinco anos de aplicação, de acordo com as simulações da EY para o ECO. Para um jovem com uma remuneração bruta mensal de 750 euros, a poupança pode chegar aos 1.674,75 euros, enquanto um contribuinte que recebe mil euros por mês tem um benefício de 2.058,29 euros com este regime.

O IRS Jovem foi prolongado para cinco anos e alargado a trabalhadores independentes. São então abrangidos os jovens entre os 18 e os 26 anos nos cinco primeiros anos de obtenção de rendimentos do trabalho após o ano da conclusão de ciclo de estudos igual ou superior ao nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações.

Há uma isenção de 30% [de imposto sobre o rendimento] nos dois primeiros anos, 20% no terceiro e quarto ano e 10% no quinto ano. Os limites são de 7,5 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) nos dois primeiros anos, 5 vezes o valor do IAS nos dois seguintes e 2,5 vezes o valor do IAS no último.

Olhando para as simulações da EY, um contribuinte que auferisse rendimento do trabalho dependente, com uma remuneração bruta mensal de 750 euros, teria uma poupança acumulada estimada em sede de IRS no período dos 5 anos de 1.674,75 euros: 456,75 euros nos dois primeiros anos, 304,50 euros no 3º e 4º anos e 152,25 euros no último ano. É mais de dois salários “extra”.

Já um contribuinte que auferisse rendimento do trabalho dependente, com uma remuneração bruta de 1.000 mensais obtém um benefício total de 2.058,29 euros, ou seja, dois salários a mais. A isenção é de 561,35 euros nos dois primeiros anos, 374,23 euros nos dois seguintes e 187,12 euros no quinto ano de aplicação do IRS Jovem.

Para estes cálculos, foi considerado um indivíduo solteiro, sem dependentes a seu cargo e sem deduções à coleta e/ou outras despesas dedutíveis em sede de IRS, sendo que a remuneração considerada para efeitos de cálculo anual corresponde a 14 prestações do rendimento bruto mensal indicado. Foi também assumido que o indivíduo cumprirá com todas as condições que a Proposta de Lei do Orçamento do Estado estabelecerá para uma plena aplicação do regime IRS Jovem durante os 5 anos de gozo do regime.

Nas simulações estão já a ser consideradas as taxas progressivas de IRS e escalões de rendimento previstas na Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2022 e o valor do IAS em vigor para 2022 (443,20 euros).

É de salientar que este regime teve também outras mudança: a idade é estendida até aos 28 anos, inclusive, se se tratar do nível 8 do Quadro Nacional de Qualificações, ou seja, doutoramento. Foi ainda determinada a eliminação do limite máximo de rendimento para aplicação da isenção.

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Os ministros que ganharam e perderam com o novo Orçamento

Há ministros que vão ter mais dinheiro para gastar entre o Orçamento chumbado e o novo, como Maria do Céu Antunes. Há também quem tenha visto a despesa autorizada baixar.

O novo Orçamento do Estado para 2022 é muito idêntico ao que foi chumbado em outubro, tirando as medidas para mitigar o impacto da guerra na Ucrânia e a inflação a ela associada. Isso é visível no facto de a despesa orçamentada para vários ministérios ser a mesma que constava da proposta chumbada em outubro. Mas também há ministros que vão ter mais dinheiro e outros menos.

O Ministério da Agricultura e Alimentação viu o seu orçamento crescer 8% para 1.446 milhões ou 103 milhões. A maior verba destinada à pasta de Maria do Céu Antunes estará relacionada com as medidas extraordinárias para face ao aumento dos custos no setor. O Orçamento tem 65 milhões para subsídios à eletricidade, gasóleo agrícola e isenção de IVA nas rações e fertilizantes, a que acrescem 65 milhões para linhas de crédito.

NOTA: O valor do Ministério da Cultura ficou inalterado entre o OE chumbado e o novo. Segundo o Ministério explicou ao ECO, a verba na proposta de OE de outubro está inflacionada devido a um lapso, sendo o valor correto 619 milhões.

Segundo os números da despesa consolidada por programa orçamental que constam no relatório do OE, a Agricultura é mesmo a única área governativa a ter mais dinheiro para gastar. Em sentido contrário, destaca-se a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Elvira Fortunato viu o orçamento encolher 5% ou 175 milhões. Ainda assim, vai ter mais dinheiro do que o OE 2021 (4%) e do que o executado o ano passado (19%).

A Cultura, agora com Pedro Adão e Silva ao leme, tem um valor inferior ao apresentado em outubro, mas a diferença resulta de um erro naquela versão. Segundo uma clarificação enviada entretanto pelo Ministério ao ECO, “houve uma correção resultante de um lapso nos valores de Fundos Europeus no âmbito da consolidação da despesa”. O que significa que as verbas da Cultura, de 619,4 milhões de euros, não se alteraram.

“Excluindo a Rádio e Televisão de Portugal, SA (RTP), a despesa total consolidada da Cultura prevista para 2022 ascende a 365,4 milhões de euros, representando um acréscimo de 45,5 milhões de euros face ao orçamento para 2021 (+14,2%). A correção referida no ponto anterior refletiu-se igual e integralmente no valor da despesa total consolidada excluindo a RTP”, acrescenta o Ministério.

O Ministério da Economia e do Mar também viu a verba encolher 3%. António Costa Silva vai ter, ainda assim, mais dinheiro do que o executado em 2021 e do que foi orçamentado para esse ano. É de resto, a diferença percentual mais significativa: os 3.539 milhões excedem em 126% o montante de despesa do ano passado. A comparação integra no novo ministério a verba que em 2021 estava no do Mar.

De resto, quer a Educação, quer o Ambiente e Ação Climática têm reduções quase insignificantes face ao orçamento chumbado. Esta última regista um dos maiores aumentos (42%) face ao montante executado no ano anterior.

Neste capítulo destacam-se ainda o ministério de Pedro Nuno Santos — as Infraestruturas e Habitação veem a verba crescer 26% face ao executado no ano anterior — e o de Fernando Medina, que terá mais 16%.

(Notícia atualizada às 15h45 do dia 14 de abril para incluir clarificação do Ministério da Cultura sobre a evolução do seu orçamento)

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Governo vai criar dedução no IRS para gastos com eficiência energética da casa

No OE2022, o Governo volta a pedir uma autorização legislativa para criar deduções ambientais no IRS, tal como fez em 2020 (e não avançou). Desta vez, há mais despesas elegíveis, mas o limite é menor.

O Governo prepara-se para criar mais uma categoria de deduções em sede de IRS, desta vez para despesas com a melhoria da eficiência energética das casas. Na proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) entregue esta quarta-feira, o Ministério das Finanças pede ao Parlamento uma autorização legislativa que lhe permite avançar com essa dedução ambiental ao longo do ano, algo parecido ao que tinha pedido no OE2020 mas que não avançou.

Com a aprovação do Orçamento, cuja votação está garantida pela maioria absoluta do PS, “fica o Governo autorizado a criar deduções ambientais em sede de IRS“, lê-se no articulado do OE2022. São várias as categorias de despesa elegíveis para esta dedução, mimetizando as categorias que constam do Programa de Edifícios Sustentáveis em que o Estado dá uma subvenção a quem se candidate através de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em causa está, por exemplo, a substituição de janelas por materiais mais eficientes, o isolamento térmico da habitação, a implementação de sistemas de aquecimento mais eficientes, a instalação de painéis fotovoltaicos ou mecanismos de controlo do uso da água em contexto doméstico. Em 2020, a dedução iria focar-se apenas em “aquisições de unidades de produção renovável para autoconsumo, bem como de bombas de calor com classe energética A ou superior”.

Apesar de haver mais tipos de despesa elegíveis nesta dedução, o limite monetário da mesma é inferior ao previsto em 2020. Em vez de mil euros, o limite será de 500 euros por agregado familiar. Além disso, em vez de a dedução corresponder a “uma parte do valor suportado a título daquelas despesas”, como referia a lei do OE2020, desta vez corresponde a uma parte do IVA (que pode ser de 6%, 13% ou 23%, consoante o tipo de despesa) pago nesses gastos.

“A autorização legislativa referida no número anterior tem o sentido e extensão de permitir a dedução à coleta do IRS devido pelos sujeitos passivos, nos termos do artigo 78.º-F do Código do IRS, de um montante correspondente a uma parte do valor suportado a título de IVA daquelas despesas e que constem de faturas que titulem aquisições de bens e serviços a entidades com a classificação das atividades económicas apropriada, com o limite global máximo de 500 euros por agregado familiar, quando a diferença seja relativa a despesas ambientais“, lê-se no articulado.

O que se interpreta desta redação da lei é que esta dedução vai estar dentro da atual categoria de IRS apelidada de “dedução pela exigência de fatura” que já inclui despesas em setores como alojamento, restauração, cabeleireiros, oficinas de automóveis, entre outros, cujo limite global atualmente é de 250 euros. Se esse limite for ultrapassado por causa das despesas ambientais, então o limite irá até aos 500 euros referido nesta autorização legislativa.

Eis a lista de despesas que serão elegíveis nesta dedução ambiental, caso o Governo avance com esta dedução ambiental em sede de IRS:

  • Substituição de janelas não eficientes por janelas eficientes, de classe igual a “A+”;
  • Aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos, bem como a substituição de portas de entrada, recorrendo a materiais de base natural (ecomateriais) ou que incorporem materiais reciclados ou outros materiais;
  • Sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e/ou de águas quentes sanitárias (AQS), que recorram a energia renovável, de classe “A+” ou superior;
  • Instalação de painéis fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo com ou sem armazenamento;
  • Intervenções que visem a eficiência hídrica por via de: i) Substituição de dispositivos de uso de água na habitação por outros mais eficientes; ii) Instalação de soluções que permitam a monitorização e controlo inteligente de consumos de água; iii) Instalação de sistemas de aproveitamento de águas pluviais.
  • Intervenções para incorporação de soluções de arquitetura bioclimática, que envolvam a instalação ou adaptação de elementos fixos dos edifícios como sombreamentos, estufas e coberturas ou fachadas verdes, privilegiando soluções de base natural;
  • Aquisição ou instalação de compostores domésticos ou de recipientes domésticos destinados à recolha seletiva de resíduos urbanos (CAE classe 22220).

O principal requisito é que todas estas despesas, independentemente de qual seja a categoria, têm de ser afetas à utilização pessoal.

“A presente autorização legislativa tem a duração do ano económico a que respeita a presente lei”, refere ainda o articulado do OE2022.

Recorde-se que para ter direito a este “desconto” (dedução) no IRS terá de fazer retenção na fonte ao longo do ano. Além disso, há limites ao montante total de deduções no IRS, consoante o nível de rendimento.

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