Startup Lisboa lança Entrepreneurship Awards

A nova iniciativa da Startup Lisboa surge da vontade de expandir o Prémio João Vasconcelos - Empreendedor do Ano a novas categorias.

Da vontade de expandir o Prémio João Vasconcelos – Empreendedor do Ano a novas categorias, bem como de dar a conhecer à comunidade e valorizar o trabalho das startups da Startup Lisboa, nasceram os Entrepreneurship Awards. O evento decorre no próximo 27 de setembro e tem como parceiro principal a Google for Startups.

“Os Entrepreneurship Awards são uma oportunidade de reconhecer o sucesso alcançado e o trabalho árduo dos empreendedores e do papel que desempenham na expansão do ecossistema e na transformação de Lisboa num dos hubs de empreendedorismo de maior relevo no mundo, todos os dias”, explica Gil Azevedo, diretor executivo da Startup Lisboa.

“Temos a visão de evoluir os Entrepreneurship Awards para mais prémios dirigidos ao ecossistema como um todo, por forma a celebrar o empreendedorismo em Portugal”, acrescenta, em comunicado.

O evento será composto por três partes: um demo day, onde um conjunto selecionado de startups do portfólio da Startup Lisboa terá a oportunidade de fazer o pitch do seu negócio; a entrega do Prémio João Vasconcelos – Empreendedor do Ano 2022, que inclui o pitch dos finalistas e decisão do vencedor; e sessões que trazem a palco founders e experts para debater tópicos relevantes para o ecossistema.

“O grande objetivo é fazer deste dia o dia do empreendedor e das startups, reafirmando a importância do ecossistema empreendedor com a atribuição do Prémio João Vasconcelos – Empreendedor do Ano 2022, no valor de dez mil euros, do Prémio de Melhor Pitch, para o qual concorrem os candidatos a este galardão, e do Prémio da Startup Mais Promissora, no valor de cinco mil euros (entregue no final do demo day)“, detalha a Startup Lisboa.

A cerimónia decorre no dia 27 de setembro no Hub Criativo do Beato, no edifício da antiga Fábrica do Pão.

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Parecer da AR diz que Mortágua sanou irregularidade sobre obrigações declarativas

  • Lusa
  • 27 Julho 2022

"As atividades de comentário televisivo e de colunista de jornal não traduzem nenhuma incompatibilidade nem nenhum impedimento com a função de deputado", indica a comissão de transparência da AR.

A Comissão da Transparência concluiu esta quarta-feira que a deputada bloquista Mariana Mortágua sanou a irregularidade sobre as suas obrigações declarativas, num parecer aprovado com os votos a favor de todas as bancadas à exceção do Chega, que se absteve.

“Embora a senhora deputada Mariana Mortágua não tivesse declarado, no seu registo de interesses das XII.ª e XIII.ª Legislaturas, que exercia as atividades de colunista do JN e de comentadora da SIC, esta irregularidade foi sanada quando, no final da XIV.ª Legislatura, em março de 2022, declarou todas as atividades exercidas nos três anos anteriores ao mandato e a exercer em acumulação com o mandato de deputada, que estavam em falta”, pode ler-se no parecer.

O documento, a que a agência Lusa teve acesso, foi redigido pela social-democrata Márcia Passos, na sequência do pedido de esclarecimentos do Tribunal Constitucional (TC) à Assembleia da República sobre as obrigações declarativas da deputada do BE Mariana Mortágua.

Em declarações aos jornalistas no final da reunião da Comissão da Transparência e Estatuto dos Deputados, que decorreu esta quarta no parlamento, à porta fechada, a presidente da comissão, a socialista Alexandra Leitão, explicou que o parecer foi aprovado por todos os partidos, à exceção do Chega, que optou pela abstenção.

“Nele se conclui que, um, as atividades de comentário televisivo e de colunista de jornal não traduzem nenhuma incompatibilidade nem nenhum impedimento com a função de deputado e, dois, que as obrigações declarativas foram cumpridas pela senhora deputada no final da XIV e da XV legislaturas, sanando a irregularidade ocorrida nas XII e XIII legislaturas”, referiu.

Segundo Alexandra Leitão, uma vez que a comissão tem um relatório de 13 fevereiro de 2020, “onde pela primeira vez se pronuncia expressamente pela circunstância de o comentário televisivo ser incompatível com a exclusividade e tendo-se apurado que antes disso houve vários casos de deputados que estiveram em exclusividade fazendo comentário sem que isso tivesse merecido reparo da comissão, considera-se que há uma alteração a partir daí”.

A presidente da comissão adiantou ainda que, relativamente ao período posterior a este relatório, Mariana Mortágua “repôs os abonos” que recebeu entre 01 de outubro de 2021 e 28 de fevereiro de 2022. Alexandra Leitão afirmou que aquilo que se apurou foi que, antes do referido relatório, “situações análogas” à de Mariana Mortágua “não mereceram reparo” e que só a partir desse documento se adotou “essa interpretação mais restritiva”.

“É na sequência desse apuramento que o parecer é escrito. Não há aqui nem recuos nem avanços de nenhum partido”, enfatizou. Assim, segundo a presidente da comissão, a alteração do parecer aprovado em relação à versão inicial– que tinha sido noticiada por alguns órgãos de comunicação social – é feita devido a “factos posteriores que foram esse levantamento” de outros casos e não na “sequência de recuos ou avanços de ninguém”.

Também em declarações aos jornalistas, a deputada relatora Márcia Passos reiterou que não há qualquer recuo, mas sim “alguns avanços” que decorrem precisamente do levantamento que foi feito por parte dos serviços. “Levantou-se a questão de saber qual era o entendimento anterior [ao relatório de fevereiro de 2020] porque a lei é a mesma, e, portanto, sendo a lei a mesma à partida estaríamos no mesmo panorama”, afirmou.

De acordo com a relatora do parecer, “desse levantamento resultaram factos novos e resultaram evidências de que antes de 13 de fevereiro de 2020 existiam vários deputados que estavam no regime de exclusividade, que tinham declarado que estavam no regime de exclusividade, e que ao mesmo tempo eram comentadores televisivos”, o que não “tinha merecido qualquer reparo por parte da comissão”.

“Isso naturalmente teria de ser vertido no parecer porque é um dado novo”, justificou, acrescentando que a análise comparativa permite “concluir que há duas formas de agir ou há dois entendimentos por parte da comissão da transparência, antes de 13 de fevereiro de 2020 e depois, e é isto que o parecer reflete”.

Em 8 de junho, Alexandra Leitão revelou que o Tribunal Constitucional (TC) pediu esclarecimentos à Assembleia da República sobre as obrigações declarativas da deputada do BE, confirmando igualmente que também tinha dado entrada um pedido de esclarecimento por parte do Ministério Público relativo à mesma parlamentar.

Há cerca de duas semanas, esta comissão adiou, após longa discussão, a votação deste parecer, que não foi tornado público. No entanto, de acordo com a CNN e o jornal online Observador, o projeto de parecer inicial da deputada do PSD admitia que Mariana Mortágua poderia ter de pagar retroativos ao parlamento, relativos ao período em que fez comentários na SIC entre 2015 e 2019, enquanto estava em exclusividade.

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Lisboa lidera ganhos na Europa. BCP em alta acima de 6%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Julho 2022

O principal índice nacional teve o melhor desempenho entre as praças europeias, impulsionado pelos ganhos do BCP, da Jerónimo Martins e da Greenvolt. EDP Renováveis caiu, apesar de lucros semestrais.

A bolsa de Lisboa valorizou quase 2% esta quarta-feira, liderando os ganhos entre as suas congéneres europeias. O BCP, a Jerónimo Martins e a Greenvolt dispararam acima de 5%, enquanto a EDP Renováveis foi a cotada com o pior desempenho, no dia em que anunciou um aumento dos lucros em 87%, para 265 milhões de euros, no primeiro semestre do ano.

Na terceira sessão da semana, que tem sido repleta de resultados empresariais, o PSI avançou 1,96%, para 6.116,72 pontos. Apenas duas cotadas ficaram abaixo da linha de água e uma manteve-se inalterada.

A puxar pelo desempenho do principal índice português esteve o banco liderado por Miguel Maya, com ganhos de 6,28%, tendo anunciado já após o fecho dos mercados um aumento de 500% dos lucros entre janeiro e junho, para 74,5 milhões de euros. O BCP recuperou assim da queda da sessão anterior, dia em que reportou um prejuízo semestral de 56 milhões de euros com o negócio na Polónia.

Seguiram-se a Jerónimo Martins e a Greenvolt, ao valorizarem, respetivamente, 5,22% e 5,12%. No caso do grupo de retalho, cada título está a valer um máximo histórico de 22,56 euros, depois de ter comunicado ao mercado, na terça-feira, uma subida de 40% dos lucros até junho, para 261 milhões de euros.

Com ganhos entre 1,26% e 3,50%, destacaram-se ainda os CTT – que ainda hoje comunica os resultados do primeiro semestre ao mercado –, a Semapa, a Altri, a Sonae e a Navigator. A Corticeira Amorim foi a única cotada a permanecer inalterada.

a NOS recuou 0,64% e a EDP Renováveis desvalorizou 0,74%. A empresa de energias limpas do grupo EDP revelou esta quarta-feira um crescimento dos lucros em 87%, para 265 milhões de euros, no primeiro semestre do ano, à boleia dos preços da energia.

Na Europa, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,5%, enquanto as praças de Frankfurt, Londres e Paris ganharam 0,6%, 0,7% e 0,8%, respetivamente. Na bolsa espanhola, o índice de referência IBEX-35 acelerou 1%.

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Há cinco jovens na liderança da economia espanhola. Conheça-os aqui

  • Servimedia
  • 27 Julho 2022

Carlota Pi, Guillermo Alén, Inés Arroyo, Óscar Pierre e Pep Gómez são os cinco jovens empresários que estão a revolucionar a economia espanhola através da aposta em novos modelos de negócio.

O Instituto Coordenadas de Governação e Economia Aplicada selecionou cinco jovens empresários espanhóis cujas empresas estão a revolucionar o setor empresarial devido aos seus modelos de negócio disruptivos, inovadores e adaptados às novas necessidades e hábitos de consumo. São eles Carlota Pi, Guillermo Alén, Óscar Pierre, Inés Arroyo e Pep Gómez, noticia a Servimedia.

Estes novos modelos de negócio tiram partido das tecnologias de ponta e estão integrados na chamada economia digital para responder às necessidades dos consumidores e da sociedade em geral, ao mesmo tempo que incitam a evolução das empresas espanholas e, consequentemente, da economia do país.

Esta transformação já se tinha vindo a observar no mercado, mas agora está a ser cada vez mais impulsionada por jovens empresários espanhóis, que estão empenhados em inovar e quebrar as regras estabelecidas nos seus setores de atividade.

Os cinco jovens destacados pelo Instituto conseguiram essa distinção pelo facto de já terem conseguido realizar vários feitos que são disruptivos e contribuem para o impulso da economia de Espanha. Fique a conhecer cada um deles abaixo.

Carlota Pi

Carlota Pi formou-se em engenharia industrial na Universidade Politécnica da Catalunha e, juntamente com dois colegas de mestrado do IESE – Oriol Vila e Ferran Nogué – decidiu, em 2010, fundar a HolaLuz, uma start-up que se apresentou como uma alternativa às empresas de eletricidade tradicionais, centrando-se na comercialização de eletricidade a partir de fontes 100% renováveis e gás. A empresa espera atingir um bilião de euros de volume de negócios até 2023 e atingir um milhão de clientes em Espanha.

Guillermo Alén

Guillermo Alén é CEO e fundador, juntamente com Yago Montenegro, da Getlife, um seguro 100% online, acessível a todos e sem relatórios médicos. Esta “insurtech” está, desde setembro de 2021, a transformar os seguros de vida tradicionais, uma vez que cobre até 700 doenças, é acessível a todos, fácil de compreender e não exige relatórios médicos. Em apenas um ano, a empresa angariou sete milhões de euros em duas rondas de financiamento e espera chegar a novos mercados europeus a partir de setembro.

Inés Arroyo

Inés Arroyo é fundadora e diretora criativa da Laagam, uma produção de moda sustentável empenhada na produção ética com fornecedores locais. Com apenas 22 anos de idade, esta “influenciadora” decidiu dar o salto comercial com o seu irmão em 2016 e, juntos, criaram a Laagam, que conta com um modelo de negócio inovador e arriscado baseado no ‘drop shipping’, ou seja, as suas lojas não têm stock e apenas fabrica as peças de vestuário que vende. Em 2023, a marca pretende aumentar a sua presença internacional, a sua carteira de produtos e a sua presença em vários mercados.

Óscar Pierre

Inspirado pelo modelo de economia colaborativa que tinha visto nos EUA, em 2014, Óscar Pierre, empresário catalão licenciado em Engenharia Aeronáutica, decidiu criar a Glovo, uma aplicação para fazer recados que revolucionou completamente o modelo de entrega a pedido. A chave do seu modelo de negócio é a rapidez – o tempo de entrega é de cerca de 25 minutos em média e a sua disponibilidade 24/7 – e o facto de a sua aplicação lhe permitir gerir a entrega de qualquer produto em qualquer altura em mais de 20 países.

Pep Gómez

Pep Gómez, empresário de Castellón, criou a sua primeira empresa aos 14 anos de idade e com apenas 19, após uma estadia em São Francisco que lhe deu acesso ao Vale do Silício e ao mundo das startups e aplicações, decidiu fundar a Fever, uma das principais plataformas móveis do mundo que mudou completamente o setor do lazer e da experiência. O sucesso da empresa levou a que Mike Bloomberg, antigo Presidente da Câmara de Nova Iorque, lhe concedesse a bolsa NYC Venture Fellows para gerir espetáculos e eventos na cidade.

A tendência do investimento em empresas que causam a disrupção no mercado pela sua inovação está a crescer. De acordo com os últimos dados do INE, só durante o mês de fevereiro de 2022 a criação de empresas aumentou 5,1% mais do que no mesmo período em 2021.

De acordo com o estudo do Instituto Coordenadas, os jovens espanhóis estão a liderar a mudança e estão posicionados para serem um agente ativo na transição para modelos empresariais sustentáveis, ao mesmo tempo que alavancam o desenvolvimento em tecnologia e maturidade digital.

As novas gerações, marcadas pela criatividade e a procura de sucesso profissional, flexibilidade e mobilidade, não estão à procura de um emprego a longo prazo. A sua mentalidade empreendedora e a necessidade de investir no seu desenvolvimento pessoal numa época de transformação social, económica e tecnológica significa que cada vez mais veem o empreendedorismo como a melhor saída depois de terminarem os seus estudos. E esta mentalidade e capacidade empreendedora tem impacto nos setores em que trabalham, mas também na economia e cultura do país”, concluiu Jesús Sánchez Lambás, vice-presidente Executivo do Instituto Coordenadas.

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Lucro do BCP dispara 500% para 74,5 milhões. Miguel Maya rejeita “lucros caídos do céu”

O BCP fechou a primeira metade do ano com lucros de 74,5 milhões de euros, uma subida de 500% em relação ao mesmo período do ano passado. CEO Miguel Maya rejeita ideia de "lucros caídos do céu".

O BCP registou um lucro de 74,5 milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma subida de 500% em relação ao resultado de 12,3 milhões do mesmo período do ano passado, mas continua a enfrentar problemas com o seu banco na Polónia.

“Os resultados foram muito influenciados pelo aumento dos proveitos core” e também por uma “gestão rigorosa dos custos operacionais”, explicou o CEO do banco, Miguel Maya, na apresentação dos resultados, rejeitando a ideia de “lucros caídos do céu” na banca por causa do novo ciclo de juros do Banco Central Europeu (BCE) e que o Governo espanhol pretende começar a taxar.

Não sei o que são lucros caídos do céu, estamos com ROE abaixo de 3%, é manifestamente baixo. O que digo é que temos resultados extraordinários por baixo“, disse aos jornalistas.

“Temos apanhado fardos pesadíssimos caídos do céu”, acrescentou ainda, apontando aos 60 milhões de euros que o banco pagou em contribuições bancárias em Portugal, incluindo para o Fundo de Resolução. “Isto mina a competitividade do banco quando falamos em concorrência na Zona Euro”.

Miguel Maya começou a apresentação dos resultados a dar conta dos efeitos extraordinários relacionados com o Bank Millennium, detido a 50,1% pelo BCP, incluindo encargos de 257,82 milhões de euros associados à carteira de créditos em francos suíços, a contribuição de 54,3 milhões para o Fundo de Proteção Institucional polaco e registo da imparidade do goodwill do Bank Millennium de 102,3 milhões.

Sem imparidades e provisões, o resultado do banco aumenta 45,7%, destaca a instituição financeira, com o lucro de 174,5 milhões de euros da atividade em Portugal a compensar os prejuízos da unidade polaca.

Apesar do disparo dos resultados, que também têm a ver com o efeito base (no ano passado registou um custo de 80 milhões com a reestruturação, o que penalizou as contas há um ano), o CEO do BCP ressalvou que ainda “há muito trabalho a fazer” na recuperação da rentabilidade do banco, com o rácio ROE a atingir apenas os 2,8% no final de junho (acima dos 0,4% há um ano).

"Não sei o que são lucros caídos do céu, estamos com ROE abaixo de 3%, manifestamente baixo. O que digo é que temos resultados extraordinários por baixo.”

Miguel Maya

Presidente do BCP

Margem financeira dispara quase 30%. Maya diz que comissões não vão baixar

O banco já está a sentir os efeitos positivos da subida dos juros. Depois de anos sob pressão, a margem financeira – diferença entre juros recebidos nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos – disparou 28,6% para 985,2 milhões de euros na primeira metade do ano, graças sobretudo ao desempenho da unidade polaca (onde o banco central arrancou mais cedo com subidas das taxas de referência do que o BCE).

Em relação ao negócio em Portugal, Maya sublinhou que a taxa da margem financeira ainda se encontra algo pressionada pela exposição ao crédito Covid.

Também as comissões aceleraram 11% para 332,7 milhões de euros, “beneficiando principalmente do desempenho da atividade em Portugal, refletindo em larga medida a progressiva normalização da atividade económica”. Sobre este tema, Miguel Maya adiantou que as comissões não vão baixar e explicou que a política de comissionamento não está dependente da evolução da margem financeira. “São comissões adequadas ao serviço. (…) A nossa preocupação é que as comissões sejam percebidas pelo cliente em função do valor do serviço”, referiu, lembrando que a inflação também pesa no banco, que “está a pagar eletricidade mais cara e combustíveis mais caros”.

Tudo somado, o produto bancário aumentou 14,9% para 1.283,4 milhões de euros nos seis primeiros meses do ano.

Subir taxa dos depósitos? BCP não abre o jogo

Estes números demonstram a capacidade comercial do banco em cima de um volume de depósitos de mais de 91 mil milhões de euros (sobem 0,8% em termos anuais) e de créditos de mais de 57 mil milhões de euros (sobem 2,1%).

Questionado sobre se vai subir a taxa dos depósitos, Maya não abriu o jogo: “Temos reflexão, pensamento e estratégia sobre esta matéria, mas estas coisas não se anunciam, executam-se. A nossa estratégia tem em consideração as condições do mercado”. Ainda assim, lembrou que as taxas do mercado ainda não estão positivas, estão a zero.

O banco destaca a “melhoria da qualidade da carteira de crédito”, com o rácio de NPE a cair para 4,3% em junho, “refletindo essencialmente o desempenho da carteira de crédito doméstica, cujo rácio de NPE revelou uma redução de 5,3% para 4,0% entre os períodos indicados anteriormente”.

Quanto aos rácios de capital, fechou o mês de junho com um rácio de capital total e rácio CET1 fully implemented estimados de 15,3% e de 11,3%, respetivamente (15,9% e 11,8%, em base pro forma, sujeito a autorização do BCE), acima dos requisitos regulamentares.

(Notícia atualizada às 18h48)

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Lucros da Endesa caem 12% para os 734 milhões

Se considerada a venda parcial do negócio da mobilidade elétrica, o EBITDA cresceu 17% e o lucro líquido consolidado aumentou 10%.

A Endesa obteve um lucro líquido ordinário de 734 milhões de euros entre janeiro e junho, menos 12% que no período homólogo. Uma quebra que justifica com um “ambiente macroeconómico e energético em deterioração”.

O EBITDA foi de 1.950 milhões de euros, mais 4% face ao semestre anterior, sustentado pela melhoria do negócio da produção, indica a empresa no comunicado enviado às redações. “Esta melhoria compensou o ambiente de preços desafiante que afeta o negócio de retalho”, acrescenta a Endesa. No entanto, se considerada a venda parcial do negócio da mobilidade elétrica, o EBITDA cresceu 17% e o lucro líquido consolidado aumentou 10%, explica a Endesa.

Apesar da redução no lucro, a energética reitera os objetivos financeiros para o ano, tendo em conta “o crescimento significativo” da base de clientes no mercado livre e “a força” do modelo empresarial verticalmente integrado. A empresa atraiu um milhão de novos clientes domésticos e comerciais no mercado livre em comparação com junho de 2021, atingindo os 6,6 milhões.

O investimento no período totalizou 926 milhões de euros, em comparação com 744 milhões de euros entre janeiro e junho de 2021, dos quais mais de 70% foram destinados às energias renováveis e à rede de distribuição.

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Financiamento do sistema universitário deve mudar “drasticamente”

  • Lusa
  • 27 Julho 2022

A ministra Elvira Fortunato disse que o objetivo do Governo é alterar o financiamento “de uma forma justa, coerente”.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, defendeu esta quarta-feira que o financiamento do sistema universitário deve ser alterado “drasticamente”, sendo uma mudança que tem de ser efetuada de “forma justa e coerente”.

“O próprio financiamento do sistema universitário tem de ser mudado drasticamente”, disse a governante, no Funchal, após uma reunião na Universidade da Madeira (UMa). Elvira Fortunato referiu que o problema do subfinanciamento da universidade madeirense foi um dos temas abordados no encontro que teve com o reitor da UMa e com a comunidade educativa. “Estamos há três meses no Governo e é evidente que não se ia alterar qualquer coisa que durante mais de uma década nunca ninguém mexeu”, argumentou.

A responsável assegurou que o objetivo do Governo é alterar o financiamento “de uma forma justa, coerente”, apontando que “futuramente mais resultados poderão surgir”. Também destacou que a questão da ultraperiferia da UMa esteve em cima da mesa nesta reunião, declarando: “Por alguma razão as nossas primeiras visitas a universidades foram aos Açores e Madeira. Penso que isso também é revelador da nossa preocupação” nesta matéria.

Elvira Fortunato, que efetua a primeira visita oficial à Madeira, destacou que está a realizar “um roteiro por todas as instituições” do ensino superior do país, com o propósito de “conhecer o sistema”. A ministra acrescentou que a deslocação à instituição da Madeira visou “perceber quais são as necessidades, quais são os problemas e onde ajudar”, embora admitindo que “parte estão identificados”.

Além do financiamento a mais que queremos trazer para a área da Ciência e Ensino superior, precisamos saber exatamente quais são as necessidades de cada instituição, que são todas diferentes”, visto que cada uma “tem as suas especificidades”, mencionou.

A responsável afirmou levar da Madeira “uma lista grande de preocupações”, adiantando que estão a “trabalhar para obter soluções”. Questionada sobre compromissos assumidos com a Universidade da Madeira, respondeu: “Vamos trabalhar para resolver esses problemas, compromissos muito específicos que não podemos dizer”.

Sobre os problemas identificados, enunciou a falta de financiamento para infraestruturas na área da ciência: reequipamentos, manutenções de laboratórios, equipamentos, a carga docente, a falta de docentes. “Portanto, há vários problemas que têm de ser equacionados. Vamos trabalhar em conjunto, não só com a Universidade da Madeira. Trabalhamos com todo o sistema nacional, com todas as universidades. Há problemas comuns, há problemas que são específicos. Sobretudo, vamos tentar melhorar”, argumentou.

Elvira Fortunado assegurou que vão “equacionar todos os problemas”, nomeadamente os do curso de Medicina. “Portanto, tomamos nota das necessidades, dos problemas e vamos trabalhar em equipa. Se trabalharmos todos em equipa e para objetivos comuns, de certeza que conseguimos atingir esses objetivos”, concluiu.

Por seu turno, o reitor da Universidade da Madeira, José Sílvio Fernandes, apontou que a pretensão da instituição não é só que a “preocupação [financiamento] e exigência seja satisfeita”. “O que queremos é que seja enquadrada num processo mais vasto”, enfatizou, defendendo a efetivação “de um contrato programa vasto onde estes itens todos sejam conjugados” para permitir ao Governo central, ao regional e à universidade “chegar a conclusões que permitam a resolução destes problemas”, vincou.

José Sílvio Fernandes sublinhou que esta situação deve ser encarada com “realismo”, porque os “problemas não se resolvem de um dia para o outro” e que as instituições devem estar abertas a “também encontrar soluções inovadoras para a resolução dos problemas”.

Para o reitor, nem “todos os problemas se resolvem com adicionar dinheiro”, pelo que “as estruturas também devem mudar por dentro” e “estar aptas à mudança”.

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CP alerta para “fortes perturbações” devido a greve da IP na próxima semana

  • Lusa
  • 27 Julho 2022

A greve está marcada para os dias 1, 3 e 5 de agosto de 2022 e alerta-se para a possibilidade de afetar a circulação de comboios em todos os serviços, a nível nacional.

A CP alertou esta quarta-feira para a possibilidade de ocorrerem “fortes perturbações” na circulação de comboios, na segunda, quarta e sexta-feira, devido à greve convocada por um sindicato da Infraestruturas de Portugal (IP).

“Por motivo de greve convocada por uma organização sindical da IP – Infraestruturas de Portugal, preveem-se fortes perturbações na circulação de comboios em todos os serviços, a nível nacional, nos dias 1, 3 e 5 de agosto de 2022”, indicou, em comunicado, a CP.

Está prevista a realização de serviços mínimos, cuja lista pode ser consultada no ‘site’ da empresa (www.cp.pt). A CP adiantou que podem vir a ser realizados comboios adicionais. Os clientes com bilhetes para viagens em alfa pendular, intercidades, inter-regional e regional podem pedir o reembolso ou revalidar, gratuitamente, o título para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe.

A empresa lamentou ainda os incómodos causados pela greve e recomendou que os clientes obtenham informação sobre o estado de circulação dos comboios através dos seus canais de informação.

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Governo responsabiliza PSD por atraso no novo aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 27 Julho 2022

"O PSD sabia que, para concretizar aquela que era a solução que foi por si escolhida, era necessário alterar uma lei que se recusou a fazer e atrasou, obviamente, o processo”, disse o ministro.

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, responsabilizou esta quarta-feira o PSD pelos atrasos no aumento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa. “Nestes últimos sete anos, o Governo foi até onde pôde. O PSD sabia que, para concretizar aquela que era a solução que foi por si escolhida [quando foi Governo], era necessário alterar uma lei que se recusou a fazer e atrasou, obviamente, o processo”, afirmou o governante, em declarações aos jornalistas.

Falando em Vizela, no distrito de Braga, onde visitou habitações sociais, Pedro Nuno Santos assinalou que o PSD, “em matéria de expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, a última coisa que pode fazer é pôr-se de fora da fotografia”.

Observando que a questão do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa “está atrasada 50 anos”, referiu que a governação socialista “continuou a solução que herdou de um governo do PSD/CDS e travou-a com uma mudança de liderança” daquele partido. “Por razões de seriedade política e debate político, nós temos de ser honestos e sérios e cada um assumir as suas responsabilidades pessoais e portuárias”, acrescentou.

Na terça-feira, o presidente do PSD afirmou que o partido está a ouvir personalidades e instituições sobre a futura solução aeroportuária, sem fixar um prazo, e desafiou o Governo a avançar já com obras no atual aeroporto de Lisboa. Sobre a matéria, Pedro Nuno Santos disse hoje aos jornalistas que o Governo precisa de “perceber melhor que obras no aeroporto de Lisboa é que o presidente do PSD está a falar”.

“Perceber se [o PSD] está a dirigir estas questões ao Governo ou à concessionária do aeroporto da região de Lisboa. Perceber se a discussão sobre a futura solução para a região de Lisboa passa por discuti-la em posta ou discutir, sim, uma solução de expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa”, concluiu o ministro.

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72% dos colaboradores da Voltalia Portugal adquiriram ações do grupo

Com uma adesão de 72%, a Voltalia Portugal destacou-se entre o grupo de países parte da iniciativa, tendo contado com a subscrição efetiva de 155 colaboradores, dos 215 elegíveis.

O Grupo Voltalia decidiu lançar uma segunda edição do Plano de Compra de Ações para Colaboradores, através do qual os funcionários puderam subscrever ações do grupo. O programa decorreu a nível internacional, tendo envolvido empresas em sete países. Portugal fez parte da lista e destacou-se pelos níveis de adesão superiores a 70%.

“Esta iniciativa estabelece uma forte ligação entre a empresa e os seus trabalhadores, não só porque cria um objetivo comum entre todos os colaboradores da Voltalia, mas também porque passam, eles próprios, a ser acionistas e a beneficiar direta e indiretamente do sucesso do projeto”, justifica Jorge Teixeira de Sousa, diretor de recursos humanos da Voltalia Portugal, citado em comunicado.

Com uma adesão de 72%, a Voltalia Portugal destacou-se entre o grupo de países que fizeram parte desta ação, tendo contado com a subscrição efetiva de 155 colaboradores, dos 215 elegíveis. O valor médio investido por cada colaborador da Voltalia Portugal foi de 1.961 euros.

No que toca às restantes empresas em Portugal, subsidiárias da Voltalia, destaca-se a Greensolver, com uma adesão de 66,67% e um investimento médio por colaborador de 2.755 euros (o valor mais elevado de todas as empresas em Portugal), a Helexia, com 48% e um investimento médio de 770 euros, e a Ewen, com 31,25% de adesão e um valor de investimento médio por colaborador situado nos 1.590 euros.

Esta iniciativa estabelece uma forte ligação entre a empresa e os seus trabalhadores, não só porque cria um objetivo comum entre todos os colaboradores da Voltalia, mas também porque passam, eles próprios, a ser acionistas e a beneficiar direta e indiretamente do sucesso do projeto. 

Jorge Teixeira de Sousa

Diretor de recursos humanos da Voltalia Portugal

“Decidi participar no programa ESPP (Plano de Compra de Ações para Colaboradores) numa ótica de investimento futuro, possuir um fundo de reserva para dar um futuro melhor à minha família, em caso de necessidade. Além disso, as condições que a Voltalia nos deu foram extremamente atrativas e determinantes para a minha decisão”, justifica Helena Rodrigues, procurement leader da Voltalia Portugal.

Esta foi a segunda edição desta iniciativa, que já tinha ocorrido em 2019 e na qual Portugal também já tinha participado. Na altura, a taxa de participação nacional foi de 51,5%.

Desta vez, durante o período de subscrição de 7 a 21 de julho, o grupo deu a possibilidade aos colaboradores da Voltalia e das suas subsidiárias de adquirirem ações. Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Reino Unido e Brasil foram os países envolvidos na ação.

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Luís Marques lidera MBA Executivo da Católica Porto Business School

Administrador da Rangel substitu Ana Côrte-Real na direção do MBA Executivo da Católica Porto Business School. Promete tirar alunos da “zona de conforto” e expô-los a várias "realidades empresariais".

O MBA Executivo da Católica Porto Business School (CPBS) vai passar a ser dirigido por Luís Marques, que é professor auxiliar convidado nesta escola desde 2011 e que é atualmente administrador da Rangel Logistics Solutions.

Doutorado em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), o sucessor de Ana Côrte-Real já foi também administrador da APA – Administração do Porto de Aveiro (2005 a 2014), onde foi igualmente diretor administrativo e Financeiro, tendo passado antes pela PwC e pela CFA – Cravo, Fortes, Antão & Associados.

Citado em comunicado, Luís Marques ambiciona “poder contribuir decisivamente para o crescimento integral dos participantes, algo que só se consegue com projetos que os façam sair da sua zona de conforto e dando-lhes exposição a diferentes realidades empresariais e de mercado, a nível nacional e internacional”.

O MBA Executivo da CPBS tem um Clube de Empresas que integra organizações como a Alves Bandeira, Amyris, Amorim, Attentive.Us, Brasmar, Colep Consumer Products, Colep Packaging, EDP, El Corte Inglés, Hyline, Kirchhoff Automotive, MDS Group, Nors, Porsche, Ramirez, Schmitt + Sohn Elevadores, Sogrape, Sonae, Super Bock Group, Rangel Logistics Solutions, The Yeatman Hotel e Valis Capital Partners.

As empresas também estão envolvidas nesta formação, permitindo aos alunos realizarem os seus casos de estudo, proporem decisões de gestão ou, simplesmente, ouvirem histórias de sucessos e insucessos.

Luís Marques

Diretor do MBA Executivo da Católica Porto Business School

“Proporcionamos, desde o primeiro dia, um acompanhamento tutorial aos participantes, complementando o projeto coletivo de aprendizagem com um projeto pessoal e customizado às características e necessidades de cada aluno. (…) O MBA está assente num modelo teórico-prático, onde as empresas também estão envolvidas nesta formação, permitindo aos alunos realizarem os seus casos de estudo, proporem decisões de gestão ou, simplesmente, ouvirem histórias de sucessos e insucessos”, destaca Luís Marques.

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Empurrão europeu às renováveis deve ser visível dentro de um ano, estima EDP Renováveis

“Já se estão a ver os governos a dar passos concretos para simplificar” o licenciamento de renováveis desde que a Comissão Europeia lançou o programa Repower EU, afirma o CEO da energética.

O CEO da EDP e da EDP Renováveis, Miguel Stilwell de Andrade, acredita que no espaço de 12 a 18 meses deverão começar a notar-se “impactos concretos” do esforço de aceleração no licenciamento de energia renovável a nível europeu.

O líder da energética explicou, numa chamada com analistas a propósito da apresentação de resultados do primeiro semestre da EDP Renováveis, que “já se estão a ver os governos a dar passos concretos para simplificar” o licenciamento de renováveis, desde que a Comissão Europeia lançou um programa que motiva a isso mesmo, o Repower EU.

Portugal foi um dos exemplos dados, depois de ter lançado a semana passada, e destinado a consulta pública, um plano para a simplificação do licenciamento ambiental. No entanto, o dinamismo sente-se também além fronteiras, garante. “Se formos de país a país, alguns ainda não o tornaram público, mas diria que quase todos eles estão a conversar com associações e empresas” no sentido de lançarem os seus planos de aceleração.

Tendo em conta os movimentos atuais, dentro de um ano a 18 meses, Stilwell de Andrade espera que já proliferem os planos de aceleração e projeta que, assim sendo, entre 2024 e 2025 já se verifique “um crescimento maior” na implementação de projetos renováveis resultante disso mesmo. “Não penso que estou a ser demasiado otimista. Parece um prazo razoável”, indicou.

Subida nas taxas de juro não preocupa EDP Renováveis

“Estamos a ver as taxas de juro a subirem mas os preços da energia também estão a subir. Estão a compensar-se, ou mais do que isso, no caso de algumas geografias”, afirmou Miguel Stilwell de Andrade, para depois garantir que “há boa procura e boas avaliações para os ativos”. “Não vemos que o aumento nas taxas de juro seja um obstáculo”, concluiu.

A EDP Renováveis registou um aumento da dívida líquida em 2022, que totalizava os 5,23 mil milhões de euros no final de junho, correspondendo a um aumento de 2,3 mil milhões em relação a dezembro – um agravamento explicado pelos investimentos feitos neste período, nomeadamente a compra da Sunseap, por 600 milhões de euros. Contudo, o CEO espera que esta tendência de subida normalize até ao final do ano.

Em termos de aquisições, o CEO não espera concretizar “nada tão grande como a da Viesgo” nos próximos tempos, embora se diga atento a novas oportunidades. A empresa espera 300 milhões de euros de ganhos resultantes da rotação de ativos planeada para este ano, com “duas transações fechadas, uma assinada e outros negócios em negociação”.

A EDP Renováveis aumentou os lucros em 87% para 265 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um resultado que compara com os ganhos de 142 milhões registados há um ano e é explicado pelo aumento dos preços da energia, anunciou, esta quarta-feira, a empresa ao mercado.

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