Inflação nos EUA abranda para 8,5% em julho
Inflação homóloga nos EUA desacelera para 8,5% em julho, após atingir os 9,1% no mês anterior. Queda de 7,7% da gasolina em julho, e subida de 1,1% dos alimentos na origem da evolução.
A inflação homóloga nos Estados Unidos desacelerou para 8,5% em julho, o que se deve principalmente à descida do preço dos combustíveis, segundo o índice de preços no consumidor (CPI) divulgado esta quarta-feira pelo Departamento do Trabalho.
Em junho, a inflação homóloga tinha ficado em 9,1%, o nível mais alto desde novembro de 1981. Na comparação com o mês anterior, os preços mantiveram-se estáveis.
A queda da gasolina em julho foi de 7,7%. No conjunto, os preços da energia desceram 4,6% no mês passado e, apesar de a gasolina e o gás baixarem, a eletricidade aumentou. Por outro lado, os preços dos alimentos subiram 1,1% no período de um mês.
A inflação subjacente, que exclui os preços dos alimentos e da energia por serem os mais voláteis, ficou em 5,9% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, tendo uma subida mensal de 0,3%.
A desaceleração da inflação dá algum alívio à economia norte-americana que em finais de julho entrou em recessão técnica, uma vez que foram registadas duas quedas consecutivas do Produto Interno Bruto (PIB), mas esse cenário tem sido afastado pela administração norte-americana e por vários economistas, que consideram que a economia não está necessariamente em recessão, com outros indicadores favoráveis, como a taxa de desemprego, que baixou para 3,5%.
A elevada taxa de inflação tem sido uma das principais preocupações do Governo e da Reserva Federal (Fed), que no passado dia 27 de julho voltou a subir as taxas de juro.
A Fed já aprovou quatro subidas das taxas de juro desde o início do ano, duas das quais de 75 pontos base.
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