Garagem de Berardo foi executada pela Caixa e está em leilão
Com cerca de 25 metros quadrados, o imóvel "encontra-se em razoável estado de conservação" e está em leilão público por um montante base de 25 mil euros. Licitação termina a 28 de setembro.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) conseguiu executar a garagem detida por Joe Berardo no Funchal. O imóvel “encontra-se em razoável estado de conservação” e está em leilão público por um montante base de 25 mil euros. Contudo, até agora a última licitação não ultrapassou os 12.650 euros.
Em causa está uma “fração autónoma designada pela letra “N0-3”, com cerca de 25 metros quadrados e “correspondente ao rés-do-chão”, localizada num prédio da Rua Dr. Pita, n.º 24, Edif. Magnólia – Bloco C, da freguesia de São Marinho, no Funchal. Imóvel é “descrito na Conservatória do Registo Predial do Funchal sob o nº. 33, inscrito na matriz predial urbana da dita freguesia sob o artigo 3569”, segundo consta na informação disponibilizada pelo portal e-leilões.
Segundo este portal, o imóvel “encontra-se em razoável estado de conservação” e o acesso ao mesmo é feito “rua dos Ilheus, pelas traseiras do prédio” da Madeira.
Depois de ter sido executada pela CGD, tal como consta no acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 21 de abril de 2020, e tendo em conta que “não existe oposição nem créditos reclamados”, a garagem está agora em leilão público por um valor base de 25.000 euros.
O processo está a decorrer no Juízo de Execução do Funchal, é conduzido pela agente de execução Marina Campos e termina no próximo dia 28 de setembro. Pelas 12h44 deste domingo, a última licitação era de 12.650 euros, revela o Funchal Notícias.
Recorde-se que um parecer da Direção de Gestão de Risco da CGD, anexado a um dos três processos de crédito do comendador no banco público, evidenciava que do levantamento efetuado ao património de Joe Berardo apenas tinha sido detetada uma garagem no Funchal como património direto do empresário madeirense.
Ainda assim, durante uma audição parlamentar em 2019, o comendador explicou que deu ações da Quinta da Bacalhôa e da Empresa Madeirense de Tabacos ao BCP, prédios no Funchal ao BES (hoje Novo Banco) e que o banco ficou com 40% da Associação Coleção Berardo. “Eles dizem que eu só tenho uma garagem na Madeira, mas então se é assim, devolvam-me o que têm”, afirmou Joe Berardo aos deputados há três anos.
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