Quinta do Lago está a recrutar. Há mais de 200 vagas para o resort de luxo no Algarve

Candidatos terão oportunidade de participar numa masterclass de cocktails e coffee barista. E podem contar com a atuação de um DJ durante as sessões de apresentação e entrevistas.

A Quinta do Lago tem mais de 200 vagas que pretende preencher para o resort de luxo no Algarve. O grupo hoteleiro vai realizar a 4 de fevereiro um open day para recrutar profissionais para áreas como restauração, manutenção de espaços verdes, operacionais de golfe, hotel, gestão de propriedades / serviço de concierge. Candidatos terão oportunidade de participar numa masterclass de cocktails e coffee barista.

O resort de luxo — com 13 restaurantes, três campos de golfe, o boutique hotel The Magnolia Hotel, o centro multidesportivo The Campus, agência de Real Estate assim como diversos serviços de apoio — está à procura de mais de 200 profissionais para ocupar as vagas para áreas como F&B (serviço de mesa, bar, receção e cozinha); manutenção de espaços verdes; serviço de limpeza; receção (golfe e hotel); e operacionais de Golfe.

“É também possível concorrer à oportunidade de efetuar um estágio curricular e extracurricular”, informa o resort.

No próximo dia 4 de fevereiro, entre as 9h30 e as 18h00, a Quinta do Lago irá realizar o Open Day. Os candidatos deverão fazer um pré-registo online no site do resort. Ou através de e.mail [email protected] ou do telefone +351 289 390 700.

O Open Day conta com várias sessões de apresentação do Grupo Quinta do Lago, intercaladas com entrevistas de recrutamento em diferentes horários. As sessões de apresentação estão agendadas para as 10h00, 12h00 e 16h00, e as entrevistas realizar-se-ão às 10h30, 12h30 e 16h30, respetivamente.

“Neste dia, um dos grupos mais sólidos do mercado, convida todos os candidatos, a assistirem à apresentação dos seus produtos e serviços e a participar numa masterclass de cocktails e coffee barista. Os candidatos que participarem neste Open Day poderão desfrutar de uma elegante degustação de canapés criada pelos chefs do resort bem como da atuação de um DJ convidado pela Quinta do Lago”, informa a Quinta do Lago.

O resort diz oferecer “oportunidades de estágio e carreiras profissionais”, procurando “candidatos ambiciosos, esforçados e dedicados”, e investir “na formação contínua dos seus funcionários seja através de formações especializadas ou concursos“, como é “o caso da equipa de bartenders do famoso Bovino Steakhouse ou dos baristas do PURE, que participam em concursos por toda a Europa e trazem para casa prémios de grande relevância na área”.

“Todos os colaboradores têm a possibilidade de progressão na carreira e de mudança de área dentro da empresa”, realça ainda o resort.

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Openbank quer mais mulheres em tecnologia. Tem 20 bolsas para oferecer

As bolsas vão permitir a participação gratuita num bootcamp de JAVA. No final da formação, as participantes poderão integrar a equipa do banco.

O Openbank tem 20 bolsas “Woman Opencamp Powered by Ironhack” para oferecer a mulheres que queiram desenvolver a sua carreira na área tecnológica através de um bootcamp. A iniciativa pretende promover a contratação de talento feminino no mundo tech e, ao mesmo tempo, captar talento feminino para a área de desenvolvimento tecnológico do banco online.

“As bolsas ‘Woman Opencamp Powered by Ironhack’ traduzem o compromisso do Openbank na área de recursos humanos. Temos como prioridade atrair e reter o melhor talento e isso passa por conseguirmos promover também a igualdade de género, a diversidade e a inclusão”, começa por dizer Ana Luísa Neves, market manager Portugal no Openbank, citada em comunicado.

“É por isso que estas iniciativas são tão relevantes. Criamos incentivos para que mais mulheres possam apostar na área da tecnologia e tenham mais oportunidades de carreira”, acrescenta.

Estas bolsas vão possibilitar a participação num bootcamp de JAVA, de forma gratuita. No final, as participantes poderão integrar a equipa da instituição bancária.

Ministrada pela Ironhack, a formação é 100% online e em inglês, e promete dotar as participantes de conhecimento técnico e ferramentas necessárias para ajudar na resolução dos atuais desafios tecnológicos, nomeadamente no contexto de um banco totalmente digital.

“Este bootcamp de JAVA [que decorre entre abril e junho] irá centrar-se em casos práticos do Openbank”, detalha a organização. As candidaturas podem ser submetidas até ao próximo domingo, dia 30 de janeiro, através deste link.

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“A personalização é a chave para tirar partido dos dados”

  • ECO + Salesforce
  • 25 Janeiro 2022

Os seus clientes têm uma experiência personalizada em todos os canais comunicação da sua empresa? Fernando Braz, Country Leader, Salesforce Portugal, explica os benefícios dos dados unificados.

Hoje, não basta ter um website com uma experiência incrível para captar ou reter um cliente, pois a verdade é que esse mesmo cliente deverá, segundo as estatísticas, ter contacto com a sua empresa por três ou mais canais de comunicação diferentes. A pergunta então deverá ser: a aplicação móvel ou o e-mail irá reconhecer os dados desse mesmo cliente?

Nesta entrevista, Fernando Braz, Country Leader, Salesforce Portugal, fala de um dos grandes desafios – e também oportunidade – das empresas atualmente: a unificação dos dados dos clientes.

Quais são os maiores desafios que as relações das empresas com os seus clientes enfrentam atualmente, e como é que a dinâmica desta relação mudou nos últimos anos?

Um dos maiores desafios para as empresas é a unificação dos dados e informações que têm sobre os seus clientes para garantirem uma experiência homogénea e fluida.

O que os clientes esperam é que as interações que têm com, por exemplo, o website, sejam transferidas para as suas experiências com a aplicação móvel, com aplicações de mensagens instantâneas, com chamadas telefónicas ou mesmo com a experiência numa loja ou num escritório físico. Os clientes esperam que as suas experiências quando se deslocam de um canal para outro sejam consistentes e em tempo real. O problema é que, para a maioria das empresas, estes canais operam em conjuntos de dados diferentes, mesmo que o cliente seja o mesmo. Ou seja, unificar estes dados para ter uma “única fonte de verdade” para cada cliente é uma necessidade.

(…) ao unificar os dados e com uma utilização adequada da inteligência artificial, as nossas campanhas de marketing podem ser muito melhor personalizadas, evitando o problema de ter de continuar a receber promoções para artigos ou serviços que já foram comprados ou que já não nos interessam.

Fernando Braz

Country Leader, Salesforce Portugal

Porque é que a recorrência e a confiança dos clientes são cada vez mais difíceis para as empresas, e como é que o atual contexto de omnicanal, múltiplas interações e geração de dados influenciam esta situação?

As empresas precisam de compreender que o cliente tem hoje mais poder de decisão do que nunca. Quer seja num ambiente de bens de consumo, transações B2B ou entrega de serviços, os clientes têm a capacidade de escolher o canal para se ligarem à empresa e, igualmente importante, podem mudar de fornecedor com um clique de um botão se a experiência não for satisfatória.

Por exemplo, todos já tivemos a experiência de termos sido “perseguidos” por uma empresa que insiste em enviar-nos promoções ou publicidade de produtos ou serviços que já comprámos ou nos deixaram de interessar. Isto é um desperdício de recursos. A razão pela qual as empresas têm dificuldade em parar os anúncios para os sapatos ou um carro que já comprámos é a desconexão de dados. Um perfil unificado que liga os dados de marketing e de compra permite aos comerciantes otimizarem os seus gastos endereçáveis, suprimindo os consumidores que já fizeram uma compra e redirecionando esses recursos para novos clientes líquidos ou recomendando outros produtos.

Tais experiências negativas resultam numa perda de confiança dos clientes, que podem optar por mudar de fornecedor apenas por esse motivo.

A Salesforce CDP é uma solução perfeitamente adaptável às necessidades de todos os tipos de empresas, de todas as dimensões e em todos os setores de atividade, explica Fernando Braz, Country Leader, Salesforce Portugal.

Como podem os dados ajudar uma empresa neste contexto, e o que pode contribuir para a tomada de decisões corretas?

A unificação dos dados permite uma melhor rastreabilidade do percurso de cada cliente dento da nossa empresa, evitando a duplicação de propostas ou a sobrecarga da comunicação com mensagens inúteis ou mesmo contraproducentes. Foi provado que a maioria dos clientes utiliza em média mais de três canais de comunicação com a empresa (por exemplo, e-mail, web e aplicação móvel). Se a informação proveniente destes canais não for unificada, o risco de repetir mensagens semelhantes através de cada um deles é maior, mas ao unificar os dados e com uma utilização adequada da inteligência artificial, as nossas campanhas de marketing podem ser muito mais bem personalizadas, evitando o problema de ter de continuar a receber promoções para artigos ou serviços que já foram comprados ou que já não nos interessam.

Os Customer Data Platforms tratam destas tarefas principais: recolha de dados, agregação de dados, ativação e análise de dados, com os pilares da privacidade e do consentimento no centro de todo o processo.

Fernando Braz

Country Leader da Salesforce Portugal

O que é preciso fazer para aproveitar ao máximo os dados para melhorar a experiência do cliente?

A personalização é a chave para tirar o máximo partido dos dados, uma vez que é a ferramenta essencial para a retenção e fidelização dos clientes. Digamos que um consumidor chega a um website, olha para um determinado produto e sai – não seria ótimo poder ligar tudo o que aprendeu sobre esse cliente a uma oferta personalizada (“experimente um hoje e obtenha um desconto no preço de retalho”) através de um e-mail ou de uma notificação push? Só o poderá fazer ligando a identidade desse consumidor e disponibilizando esses dados de perfil às plataformas de marketing que utiliza. Assim, o necessário é ter uma plataforma para unificar os dados dos clientes, para que todas as aplicações comerciais utilizem a mesma fonte. Para este fim, a nossa empresa criou a Salesforce CDP (Customer Data Platform), que responde precisamente a esta necessidade.

Como pode uma plataforma como a Salesforce CDP ajudar a personalizar a relação entre uma empresa e os seus clientes e aumentar as vendas?

A primeira coisa que os CDPs fazem é ligar todos os dados dos clientes de uma empresa num único local. Isto significa não só ligar um único identificador de cliente de muitas instâncias diferentes de CRM, mas também ligar bases de dados que tradicionalmente não partilham dados de clientes, tais como ferramentas de marketing, serviço ao cliente de comércio eletrónico e até programas de fidelização.

O passo seguinte que os CDPs precisam de fazer é reconciliar as identidades únicas dos nossos clientes conhecidos (tais como e-mail ou número de telemóvel) com o que sabemos sobre os clientes antes de partilharem os seus dados com empresas (cookies anónimos e identificadores de dispositivos móveis, por exemplo). Desta forma, podemos começar a associar uma interação que começou com uma campanha de correio eletrónico e continuou no website com o mesmo cliente.

Uma vez que o CDP tenha criado perfis unificados de clientes, o sistema precisa de disponibilizar esses dados em tempo real, para que as empresas possam oferecer experiências personalizadas e ativar esses dados. Isto significa ligar os dados dos clientes a muitos tipos diferentes de sistemas, tais como canais proprietários, correio eletrónico, website da empresa, programa de fidelização ou sistemas de gestão de conteúdos.

Resumindo, os CDPs tratam destas tarefas principais: recolha de dados, agregação de dados, ativação e análise de dados, com os pilares da privacidade e do consentimento no centro de todo o processo.

Que tipo de empresas é visado pelo Salesforce CDP e porque é que uma empresa B2B ou um organismo público devem considerar a utilização de uma ferramenta deste tipo?

A Salesforce CDP é uma solução perfeitamente adaptável às necessidades de todos os tipos de empresas, de todas as dimensões e em todos os setores de atividade, pois qualquer uma conseguirá tirar bom partido de uma organização dos dados com os quais trabalha.

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Tranquilidade retoma vídeo consultas em resposta à vaga Ómicron

  • ECO Seguros
  • 25 Janeiro 2022

A seguradora estabeleceu uma linha telefónica dedicada para marcação de vídeo consultas médicas gratuitas para clientes particulares com sintomas Covid ou não Covid.

 

Maria João Silva, diretora de Marketing da Tranquilidade: “A pandemia continua e com ela continuam os desafios adicionais”.

A Tranquilidade voltou a oferecer a todos seus clientes particulares vídeo-consultas médicas gratuitas, permitindo-lhes, por esse meio, acesso a uma consulta de medicina geral e familiar. Esta iniciativa, válida até ao próximo dia 31 de março, foi desenvolvida em parceria com a Europ Assistance e tem como objetivo “continuar a apoiar os clientes, no contexto atual de pandemia, proporcionando um contacto rápido e seguro com um médico, evitando a deslocação, o custo e o recurso a um estabelecimento de saúde”, diz um comunicado da companhia.

Em caso de sintoma de doença, Covid ou não Covid, ou mesmo para esclarecimento de dúvidas, a Tranquilidade anuncia que os clientes podem ligar para uma linha criada para o efeito (217 252 343) e agendar a consulta, a realizar por meios digitais, durante a qual poderá ser prescrito o teste Covid-19, receituários ou outros exames ou análises.

“Assistimos a uma evolução crescente dos casos positivos, pelo que é muito importante e relevante, nesta fase, apoiar os nossos clientes”, afirma Maria João Silva, diretora de Marketing da Tranquilidade concluindo que “a pandemia continua e com ela continuam os desafios adicionais, mas nós continuamos sempre por perto para ajudar os nossos clientes”.

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Comissão Europeia volta a multar Pharol e Telefónica por violarem lei da concorrência

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

Pharol multada em 12,146 milhões de euros e Telefónica em 66,894 milhões. As duas empresas acordaram em não concorrer entre si nos mercados ibéricos de telecomunicações após venda da Vivo a espanhóis.

A Comissão Europeia voltou a multar a Pharol (antiga Portugal Telecom) e a Telefónica pela celebração de um acordo de não concorrência após a venda da Vivo à segunda, violando as regras da concorrência da União Europeia (UE).

A decisão de multar a Pharol em 12,146 milhões de euros e a espanhola Telefónica em 66,894 milhões foi adotada esta terça-feira por as empresas de telecomunicações terem acordado em não concorrer entre si nos mercados ibéricos de telecomunicações, na sequência da venda da brasileira Vivo (no Brasil) aos espanhóis.

A decisão, precisa a Comissão Europeia em comunicado, tem plenamente em conta o acórdão do Tribunal Geral e exclui os serviços do valor das vendas para os quais foram encontradas barreiras intransponíveis à entrada e para os quais as partes não estavam em concorrência potencial entre si durante o período de aplicação da cláusula de não concorrência.

Uma primeira decisão semelhante tinha sido adotada pelo executivo comunitário em 2013, mas o valor da multa foi anulado pelo Tribunal de Justiça da UE em 2017, confirmando uma decisão do Tribunal Geral, que considerou que a Comissão deveria ter analisado os argumentos das partes de que não havia concorrência potencial entre elas em certos mercados e que esses mercados deveriam ter sido excluídos do valor das vendas com base nas quais as coimas foram calculadas.

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Estudantes portugueses vencem concurso internacional de inteligência artificial

A equipa, composta por estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e do Politécnico de Leiria, conquistou um prémio de quase 6.000 euros.

Uma equipa de quatro estudantes portugueses venceu a competição internacional “ITU Machine Learning in 5G Challenge”. O concurso desafiou os participantes a resolverem problemas do mundo real relacionados com redes de comunicações com base em soluções de código aberto e tecnologias padronizadas desenvolvidas para inteligência artificial (IA) em redes 5G. O projeto português ganhou um prémio de quase 6.000 euros e concorreu com mais de 1.500 participantes.

“O nosso modelo é computacionalmente eficiente e, após um processo de compressão, atingiu o nível necessário de precisão que era requerido pelos organizadores da competição, tendo sido o modelo mais pequeno/computacionalmente eficiente submetido a concurso”, explica Daniel Granhão, um dos elementos da equipa, numa publicação no site da Universidade do Porto.

A equipa é composta por três estudantes do programa doutoral em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e investigadores no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), e por um estudante de mestrado do Politécnico de Leiria.

Sob o nome “BacalhauNET”, Daniel Granhão, Guilherme Carvalho, Tiago Gonçalves (FEUP) e José Rosa (Politécnico de Leiria) desenvolveram uma rede neuronal para classificação de modulações em sinais de telecomunicações, que pode ser utilizada em problemas de utilização eficiente do espetro eletromagnético/5G.

O projeto conquistou um prémio monetário no valor de quase 6.000 euros, tendo concorrido com 1.600 participantes que foram avaliados por um júri de acordo com critérios como a originalidade, qualidade do projeto, performance e aplicabilidade da solução.

“A distinção internacional enche-nos de orgulho e motivação para continuar a desenvolver algoritmos de IA, bem como formas mais eficientes de os implementar. A colaboração entre os elementos das diferentes instituições foi, sem dúvida, uma mais-valia, permitindo a partilha de experiência, métodos, boas práticas e conhecimentos”, explica a equipa.

O projeto vencedor contou com orientação de Nuno Paulino e Luís Pessoa, docentes na FEUP e investigadores do Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC, e de Luís Conde Bento e Mónica Figueiredo, docentes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico de Leiria.

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CNN Portugal importa “magic wall” dos EUA para cobrir noite das eleições

  • ECO
  • 25 Janeiro 2022

A Media Capital vai seguir os resultados das eleições no domingo numa emissão conjunta TVI/CNN Portugal. O canal de informação vai "importar" dos EUA a famosa "magic wall" imortalizada por John King.

A TVI e a CNN Portugal estão a preparar uma emissão conjunta para acompanhar os resultados das legislativas na noite de 30 de janeiro, anunciou a Media Capital. O grupo vai “importar” dos EUA o “ecrã tátil gigante celebrizado pelo pivô americano da CNN John King durante a cobertura e análise das eleições norte-americanas nos últimos anos”.

“Numa emissão conjunta, a TVI e a CNN Portugal vão acionar todos os dispositivos de informação, bem como os seus profissionais para fazer a cobertura da noite eleitoral. Para a noite de dia 30 de janeiro, está a ser preparado o mais moderno e tecnologicamente avançado estúdio de informação do país”, avançou a Media Capital num comunicado.

A emissão no domingo das eleições vai ser conduzida pelos jornalistas Judite Sousa, José Alberto Carvalho, Pedro Mourinho, João Póvoa Marinheiro e Sara Pinto”. A “magic wall” — isto é, o ecrã tátil imortalizado pela CNN internacional — ficará à responsabilidade de Pedro Benevides, permitindo uma análise mais detalhada aos resultados que forem sendo conhecidos, círculo a círculo.

É na CNN Portugal que a emissão arranca mais cedo. O canal de informação do grupo, lançado no ano passado, “fará a cobertura das legislativas desde a abertura das urnas”. “A partir das 17h, começa então a contagem decrescente para a emissão no estúdio especialmente concebido para o efeito. Já a noite ficará marcada pela cobertura, em simultâneo, da CNN Portugal e da TVI”, lê-se no comunicado da empresa. Esta será a primeira noite eleitoral a ser seguida pela CNN nacional.

Anselmo Crespo, diretor de informação da TVI, promete uma “noite eleitoral única, completamente diferente de tudo o que já foi feito em Portugal”. Nuno Santos, diretor geral da CNN Portugal, recorda que a cobertura política é “uma marca da CNN”. “Estamos a preparar uma programação especial com mais de 20 horas ao vivo para este domingo, onde os portugueses vão ter a oportunidade de assistir a uma nova forma de acompanhar a noite eleitoral”, diz, citado na mesma nota.

Para já, a Media Capital não levanta a cortina aos nomes dos comentadores que ajudarão a escrutinar os resultados das legislativas na televisão. Refere apenas que “a análise dos resultados prossegue noite dentro com alguns dos mais respeitados comentadores de política nacional”.

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Confiança empresarial na Alemanha sobe em janeiro, depois de seis meses a cair

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

O instituto de investigação económica alemão ifo anunciou a subida na confiança das empresas em janeiro para 95,7 pontos. Confiança aumenta significativamente no setor industrial.

A confiança das empresas aumentou em janeiro na Alemanha, depois de seis meses consecutivos de declínio, na esperança de que a economia recupere nos próximos meses, anunciou esta terça-feira o instituto de investigação económica alemão ifo.

O índice de confiança empresarial para a Alemanha como um todo do instituto de investigação económica alemão ifo subiu para 95,7 pontos em janeiro, contra 94,8 pontos em dezembro.

A confiança das empresas alemãs aumentou no início do ano porque “as suas expectativas melhoraram consideravelmente”, embora a avaliação da sua situação atual fosse “um pouco menos positiva”, de acordo com o ifo.

“A economia alemã está a começar o novo ano com um brilho de esperança”, disse o presidente do ifo, Clemens Fuest.

No setor industrial alemão, a confiança empresarial aumentou significativamente porque as empresas estão mais satisfeitas com a sua situação atual e estão também mais otimistas em relação aos próximos meses.

Os estrangulamentos no fornecimento de bens intermédios e matérias-primas diminuíram um pouco, segundo o ifo.

A utilização da capacidade também aumentou de 84,9% para 85,6%.

No setor dos serviços, a confiança das empresas voltou a melhorar depois de ter caído durante três meses consecutivos.

O pessimismo desapareceu das expectativas empresariais e a indústria do turismo espera “um verão promissor”.

No entanto, alguns prestadores de serviços estão menos satisfeitos com a sua situação atual e a indústria hoteleira e de restauração permanece em crise.

A confiança empresarial melhorou no comércio também porque as expectativas melhoraram e apesar de as empresas terem classificado a sua situação atual um pouco pior.

O pessimismo sobre o futuro foi grandemente reduzido, especialmente no setor retalhista.

Na construção, a confiança empresarial aumentou porque as empresas estão um pouco mais satisfeitas com a sua situação atual e porque as suas expectativas melhoraram à medida que a escassez de materiais melhorou ainda mais.

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Porto abre concurso para 28 bancas, lojas e restaurantes no novo Bolhão

Há 16 bancas, nove lojas e três restaurantes ainda por ocupar no histórico mercado do Porto, que reabre no segundo trimestre após quatro anos de obras de requalificação no valor de 22,3 milhões.

A empresa municipal GO Porto – Gestão e Obras do Porto lançou esta terça-feira os concursos públicos para a atribuição de licenças de utilização de bancas e contratos de utilização de restaurantes e de arrendamento comercial de lojas no Mercado do Bolhão, que está em obras de requalificação desde 2018 e que vai reabrir na primavera de 2022.

Com um prazo de atribuição de 20 anos, que pode ser renovado por períodos idênticos, as 16 bancas são destinadas ao comércio de várias categorias de produtos: açúcares, algas e cogumelos, cafés e cafetarias, carne e aves, chá e café, fruta, massas, temperos, condimentos e especiarias, ovos e laticínios, peixe e marisco fresco, produtos naturais e dietéticos, vegetais, raízes e plantas, e cereais e leguminosas.

Igualmente com candidaturas abertas até 14 de fevereiro, os espaços para três restaurantes (um de crus, outro vegetariano e um terceiro de tapas e petiscos) terão contratos de utilização de 12 anos, renováveis por oito. O valor base por metro quadrado está fixado em 12 euros, oscilando as bases de licitação entre 1.030,80 e 2.512,80 euros.

Obras em curso no interior do Mercado do BolhãoFilipa Brito/CMP 20 Novembro, 2021

Finalmente, as nove lojas do ramo alimentar no exterior do histórico mercado localizado na Baixa da cidade Invicta, com contratos a firmar por um período de seis anos (renovável por quatro), têm valores mínimos de licitação entre os 2.735 e os 6.037,46 euros. Não podem confecionar alimentos nem concorrer com as categorias de azeite, bacalhau e chá.

Segundo a informação disponibilizada pela autarquia, os concursos públicos vão decorrer em duas fases até à adjudicação. Na primeira, os interessados apresentam o formulário de candidatura e os documentos exigidos nos respetivos programas; na segunda fase, de arrematação em hasta pública, em que todos os candidatos admitidos em condições de igualdade vão poder licitar os espaços a concurso.

Regresso confirmado na primavera de 2022

Construído no início do século XX e inaugurado em 1914, o Mercado do Bolhão está classificado como imóvel de interesse público desde 2006. O edifício de arquitetura neoclássica ocupa um quarteirão inteiro no centro do Porto – delimitado pelas ruas de Sá da Bandeira, da Formosa, de Alexandre Braga e de Fernandes Tomás – e vai continuar a funcionar como mercado de frescos, complementado por espaços comerciais e de restauração. As obras de reabilitação do Bolhão foram orçadas em mais de 22 milhões de euros e ficaram a cargo do consórcio formado pela Lúcios e pela Alberto Couto Alves — esta última acaba de vencer o concurso da linha de metrobus na Boavista.

Fachada do Mercado do BolhãoFilipa Brito/CMP 20 Novembro, 2021

Fonte oficial da Câmara do Porto confirmou ao ECO que a reabertura ao público deve mesmo acontecer no segundo trimestre deste ano, decorrendo até lá os ensaios, as vistorias e a instalação de equipamentos e outras adaptações. De regresso ao Bolhão original estão os históricos comerciantes que nos últimos quatro anos mantiveram a atividade num espaço temporário instalado a 200 metros do original em restauro, na cave do centro comercial La Vie (antigo shopping GranPlaza).

A 26 de julho do ano passado, a Câmara aprovou uma verba de 2,13 milhões para ajudar estes comerciantes a executar obras de adaptação dos espaços do edifício. O Executivo municipal avançou com duas modalidades de apoio financeiro: uma para obras de adaptação do espaço de restaurante aos comerciantes do interior (cerca de 268 mil euros) e outra para obras de reposição das lojas do exterior aos respetivos inquilinos (até 1,86 milhões de euros), a distribuir por 25 comerciantes.

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UE quer que pessoas com certificados não sejam alvo de testes ou quarentenas

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

A Comissão Europeia insta os Estados-membros a aceitarem o certificado digital Covid para viagens na UE, pedindo para que os portadores deste documento não sejam alvo de restrições adicionais.

Os Estados-membros da União Europeia (UE) acordaram esta terça-feira que pessoas com o certificado Covid-19 válido, como vacinados ou recuperados, não devem ser alvo de “restrições adicionais à livre circulação”, como testes ou quarentenas, para facilitar viagens.

“O Conselho adotou hoje [terça-feira, 25 de janeiro] uma recomendação sobre uma abordagem coordenada para facilitar a livre circulação segura durante a pandemia” e, segundo as novas regras, “as medidas relativas à Covid-19 devem ser aplicadas tendo em conta o estatuto da pessoa e não a situação a nível regional, com exceção das áreas onde o vírus circula a níveis muito elevados”, informa em comunicado a estrutura em que estão representados os Estados-membros.

Na prática, “isto significa que a vacinação, teste ou estado de recuperação da Covid-19 de um viajante, tal como evidenciado por um certificado Covid-19 da UE válido, deve ser o determinante fundamental”, acrescenta o Conselho da UE, vincando que esta nova “abordagem baseada na pessoa simplificará substancialmente as regras aplicáveis e proporcionará clareza e previsibilidade adicionais aos viajantes”.

Prevê-se, então, que quem tenha o Certificado Covid-19 da UE válido, como vacinados, recuperados ou testados, “não deva estar sujeito a restrições adicionais à livre circulação”, isto é, de nova testagem ou quarentenas.

“Esta recomendação responde ao aumento significativo da adoção de vacinas e à rápida implementação do Certificado Covid-19 da UE”, adianta o Conselho da UE, atualmente presidido por França.

A nova recomendação, acordada esta terça-feira no Conselho de Assuntos Gerais, substitui as regras existentes ao entrar em vigor a 1 de fevereiro, quando começam também a estar operacional um novo período de aceitação de 270 dias para os certificados de vacinação.

A manter-se está o travão de emergência, mecanismo criado para responder ao aparecimento de variantes de preocupação e que permite uma imediata suspensão das viagens, como aconteceu no final do ano passado com os países da África Austral devido à variante de preocupação Ómicron, proibição entretanto levantada.

A recomendação aprovada esta terça-feira surge depois de outras em que o Conselho da UE propunha que vacinados e recuperados da Covid-19 não fossem submetidos a medidas restritivas como quarentenas ou testes, ainda assim salvaguardando este travão de emergência.

Numa altura de elevado ressurgimento de casos de infeção precisamente devido à Ómicron, a previsão dos especialistas é que a maioria dos europeus ganhe imunidade natural pelo contágio ou proteção devido às vacinas, pelo que os países começam a levantar imposições adicionais para viajantes vacinados da UE.

Em novembro passado, a Comissão Europeia propôs um reforço da coordenação sobre viagens na UE devido ao aumento de casos, sugerindo que os vacinados não sejam submetidos a restrições adicionais e que não vacinados sejam mais testados.

Na altura, o executivo comunitário sugeriu esta “abordagem baseada na pessoa” para que quem tenha “um Certificado covid-19 Digital da UE válido não seja, por princípio, sujeito a restrições adicionais, tais como testes ou quarentena, independentemente do seu local de partida” na União.

Por seu lado, “as pessoas sem um Certificado Covid-19 Digital da UE podem ser obrigadas a submeter-se a um teste realizado antes ou depois da chegada”, propôs Bruxelas aos Estados-membros, aos quais cabe a decisão final sobre viagens.

Em causa está o Certificado Digital da UE, comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, que entrou em vigor na União no início de julho de 2021.

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Investidores portugueses mais cuidadosos com reforma após impacto da pandemia

  • ECO
  • 25 Janeiro 2022

Pandemia levou a grande maioria dos investidores a ser mais cuidadosa com a poupança para garantir uma vida confortável na reforma, de acordo com um estudo da gestora de ativos Schroders

O impacto económico da pandemia de Covid-19 motivou os investidores em todo o mundo a darem maior atenção às poupanças para o período após a vida ativa. Portugal não foi exceção.

Mais de oito em cada dez investidores portugueses (83%, para ser mais exato) inquiridos no estudo Schroders Global Investor Study afirmam já ter começado a poupar mais para a sua reforma. É um resultado em linha com a média europeia (84%) e ligeiramente abaixo da Ásia (87%).

Por outro lado, a pandemia deixou a maioria dos investidores mais cautelosos em gastar as suas poupanças para a reforma: 76% dos investidores portugueses passaram a ter mais cuidado na sequência da crise económica provocada pela pandemia, sendo uma percentagem mais elevada do que na Europa (50%), Ásia (65%) e Américas (64%). Foram inquiridas mais de 23 mil pessoas com dinheiro investido em 32 locais em todo o mundo.

“A pandemia trouxe muitas incertezas, mas também suscitou uma interessante reflexão sobre poupanças a longo prazo. É encorajador que os portugueses estejam dispostos a poupar mais”, refere Carla Bergareche, diretora da Schroders para Portugal e Espanha.

Embora estejam cientes da necessidade de poupar para a reforma, os investidores portugueses sentem que estão a poupar menos do que deviam para ter uma vida confortável após o período ativo: estão a poupar 11,73% dos seus rendimentos atuais, embora admitam que precisam de poupar 12,32%, aponta o mesmo estudo.

Ao contrário, na maioria das outras regiões, os investidores estão a poupar acima das suas necessidades: guardam 14,19% dos rendimentos, quando acreditam que poderiam poupar apenas 12,78% para ter uma proteção financeira segura na velhice.

Ainda de acordo com o estudo da Schroders, quem mais poupa são os que possuem maiores conhecimentos financeiros. “É muito importante que este nível de conhecimento seja amplamente aumentado para que todos os cidadãos estejam mais conscientes das suas necessidades e do que precisam fazer para as satisfazer, por mais complexo que o cenário possa ser”, destaca Carla Bergareche.

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Mais de metade dos consumidores descobriram luz mais barata no simulador da ERSE

Mais de cinco em cada dez consumidores que simularam preços na plataforma da ERSE encontraram ofertas mais acessíveis com as mesmas condições. Poupança pode chegar aos 40 euros mensais.

Se usou o simulador de preços de energia da ERSE no ano passado, provavelmente encontrou preços mais baixos em comparação com o seu contrato atual. Foi o que aconteceu com mais de metade (54%) dos consumidores que compararam ofertas de eletricidade na ferramenta disponibilizada online pelo regulador.

Num balanço divulgado esta terça-feira, a ERSE contabiliza a utilização do simulador de preços por “cerca de 120 mil consumidores”. Foram realizadas 1,4 milhões de simulações em 2021, refere, notando que o instrumento “foi lançado a 29 de maio de 2018” para permitir comparar ofertas de eletricidade (baixa tensão normal) e de gás natural (baixa pressão) em Portugal continental.

A maioria dos utilizadores em 2021 acabou mesmo por encontrar preços mais baixos face àqueles que estava a pagar no momento da simulação: “O inquérito realizado aos utilizadores do simulador revela que 54% encontraram preços mais baixos face ao seu contrato atual e, desses, 82% manifestaram intenção de mudar de comercializador”, informa a ERSE, num comunicado.

A ERSE recomenda a todos os consumidores, estejam eles no mercado regulado ou no mercado liberalizado, que se mantenham “informados sobre a eventual existência de ofertas comerciais mais vantajosas”. “O simulador de preços de energia da ERSE responde a estas duas situações, ao reunir atualmente a informação de mais de 639 tarifários do mercado liberalizado, de um total de 21 comercializadores na eletricidade e de nove comercializadores no gás natural”, acrescenta.

Poupança na luz pode chegar a 40 euros/mês

Para exemplificar a utilidade do simulador de preços no plano das finanças pessoais, a ERSE dá como exemplo um consumidor doméstico de eletricidade com uma potência contratada de 3,45 kVA e um consumo anual de 1.900 kWh. “A oferta de preço mais baixo resulta numa fatura mensal de 34,27 euros, enquanto a oferta mais cara pode implicar um custo acrescido de mais de 40 euros ao mês”, estima a ERSE, já incluindo as taxas e impostos, exceto a “taxa DGEG”.

Assim, a ferramenta do regulador deve ser usada “pelo menos uma vez por ano”, de modo a garantir que os portugueses contratam sempre a oferta mais acessível. A melhor altura será em janeiro para a eletricidade e em outubro para o gás natural, dado que “os preços das ofertas comerciais no mercado liberalizado dependem, em parte, das tarifas aprovadas anualmente pela ERSE, como é o caso das tarifas de acesso às redes”.

Isto é tão ou mais significativo numa altura em que o mercado da eletricidade vive um período atípico de preços grossistas em recordes, devido à fraca geração eólica e às baixas reservas de gás natural na Europa, que têm levado os preços do MWh para máximos históricos.

Além deste simulador, a ERSE recorda que disponibiliza outra ferramenta que “permite aos consumidores escolher a potência contratada adequada ao seu caso particular”. A ERSE estima que a redução da potência do contador para um nível mais baixo, mais adequado ao perfil de consumo, “pode gerar poupanças a partir de 24 euros anuais”. No ano passado, esse simulador “atingiu um total de 25 mil utilizadores e de 86 mil simulações”, conclui a ERSE.

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