Já pode mudar para o mercado regulado do gás online

  • Lusa
  • 7 Outubro 2022

A ERSE atualizou o seu guia sobre como mudar para o gás regulado onde disponibiliza links para a contratação eletrónica de todos os comercializadores no mercado.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou esta sexta-feira uma atualização ao guia para mudar para o mercado regulado de gás natural, com os ‘links’ para a contratação eletrónica de todos os comercializadores naquele mercado.

“A ERSE atualizou o ERSExplica “Como mudar para o mercado regulado de gás natural?” , onde passaram a constar os ‘links’ para a contratação eletrónica de todos os comercializadores de último recurso de gás natural”, informou o regulador, em comunicado.

Em causa está o levantamento, excecional, das restrições legais existentes no regresso dos clientes finais de gás natural com consumos anuais inferiores ou iguais a 10.000 m3 ao regime de tarifas reguladas, anunciado pelo Governo no final de agosto.

A medida foi tomada para fazer face aos aumentos das tarifas por comercializadores no mercado livre, que entraram em vigor em 01 de outubro, já que o mercado regulado pratica preços mais baixos.

O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, anunciou, em 06 de setembro, que os comercializadores do mercado regulado seriam obrigados a disponibilizar a possibilidade de contratação ‘online’, no prazo de 45 dias.

A medida que permite a transição para o mercado regulado tem um universo de potenciais beneficiários de 1,3 milhões.

O fornecimento de gás natural no mercado regulado mantém-se até 31 de dezembro de 2025, data prevista para a extinção das tarifas reguladas de venda de gás.

É possível aceder ao guia da ERSE em ersexplica_gas-natural-regulado.pdf, onde está também disponível a tabela dos preços de gás natural praticados no mercado regulado.

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Worten cria laboratório de logística no Instituto Superior Técnico

Centrada na área da gestão industrial e de logística, a parceria entre a Worten e o Técnico assenta em quatro eixos estratégicos: inovação, responsabilidade social, talento e empowerment.

A Worten passou a integrar a rede de parceiros do Instituto Superior Técnico para o triénio 2022-2024, uma parceria que prevê o desenvolvimento de várias iniciativas conjuntas, entre as quais a criação do Laboratório de Logística, que vai nascer no campus do Técnico no Taguspark.

“A Worten há muito tempo que tem vindo a apostar na supply chain, o que se veio a revelar uma aposta bastante relevante nos últimos dois anos de pandemia e que levou ao crescimento exponencial do e-commerce. É, por isso, objetivo da empresa continuar a apostar fortemente nesta área e nada melhor do que estar lado a lado com quem tem o expertise e acompanha as tendências do setor para que consigamos responder com a rapidez que o mercado exige”, esclarece Pedro Chainho, head of supply chain da empresa.

Centrada na área da gestão industrial e de logística, a parceria assenta em quatro eixos estratégicos: inovação, responsabilidade social, talento e empowerment, onde se incluem projetos de investigação & desenvolvimento, workshops universidade-indústria, apoio a testes de mestrado e estágios renumerados, doação de equipamentos para proporcionar mais e melhores meios educacionais e formação e atualização profissional para colaboradores Worten.

A parceria já deu os primeiros passos com a atribuição do Prémio de Mérito Worten em Gestão de Armazéns e Materiais, cuja primeira edição distinguiu um grupo de cinco alunos do IST campus Taguspark, da disciplina do mestrado em Engenharia e Gestão Industrial. O desafio consistiu em encontrar uma solução para melhorar as operações do entreposto da Worten e que passou por um projeto que aposta na automatização dos serviços, para que, em alturas de maior pico como o Natal e a Black Friday, se tenha tudo estruturado para dar uma melhor resposta.

“Este acordo abre uma porta nova no Técnico: uma parceria centrada na área da gestão industrial e de logística, que ainda não tinha sido explorada pela rede de parceiros e onde o Técnico tem uma competência muito grande”, afirma o presidente do Instituto Superior Técnico, Rogério Colaço.

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Bielorrusso Ales Bialiatski e organizações russa e ucraniana vencem Nobel da Paz

  • Lusa
  • 7 Outubro 2022

Ales Bialiatski, da Bielorrússia, e as organizações de defesa dos direitos humanos Memorial, da Rússia, e Centro de Liberdades Civis, da Ucrânia, são os laureados com o Nobel da Paz deste ano.

O Prémio Nobel da Paz 2022 foi atribuído esta sexta-feira a Ales Bialiatski, da Bielorrússia, e às organizações de defesa dos direitos humanos Memorial, da Rússia, e Centro de Liberdades Civis, da Ucrânia, anunciou o Comité Nobel Norueguês.

Ales Bialiatski, de 60 anos, atualmente preso na Bielorrússia, fundou a organização Viasna (Primavera) em 1996, para ajudar presos políticos e as suas famílias, na sequência da repressão do regime do Presidente Alexander Lukashenko.

A organização russa Memorial foi criada em 1987, para investigar e registar crimes cometidos pelo regime soviético, mas tem denunciado violações de direitos humanos na Rússia.

O Centro de Liberdades Civis surgiu em Kiev, em 2007, para fazer avançar os direitos humanos e a democracia na Ucrânia.

Os laureados são provenientes de três países em foco devido à guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro deste ano, com o apoio da Bielorrússia, um país aliado de Moscovo.

Ao anunciar o prémio, a presidente do Comité Nobel norueguês, Berit Reiss-Andersen, disse que os laureados representam a sociedade civil nos três países. “Há muitos anos que promovem o direito de criticar o poder e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos. Têm feito um esforço notável para documentar crimes de guerra, abusos dos direitos humanos e abuso de poder”, disse. “Juntos, demonstram o significado da sociedade civil para a paz e a democracia”, acrescentou Reiss-Andersen.

Em 2021, o Nobel da Paz foi atribuído aos jornalistas Maria Ressa, das Filipinas, e Dmitry Muratov, da Rússia, pela defesa da liberdade de imprensa e de expressão.

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Cuatrecasas muda para novo escritório em Angola

  • ADVOCATUS
  • 7 Outubro 2022

A Cuatrecasas relocalizou o seu escritório em Luanda para a Torre Maculusso, um edifício de escritórios com 16 andares em pleno centro da cidade.

A Cuatrecasas, única firma ibérica com presença em Angola, onde tem atividade permanente há mais de uma década, relocalizou o seu escritório em Luanda para a Torre Maculusso, um edifício de escritórios com 16 andares em pleno centro da cidade.

Na Torre Maculusso estão sediadas outras empresas e instituições de renome, entre as quais, designadamente a Embaixada de Espanha em Angola, a CMA, a GAC ou Banco Yetu.

A mudança para um novo espaço com mais de 300 metros quadrados ocorre no contexto do crescimento da atividade da firma no mercado jurídico angolano, levada a cabo em parceria com uma sociedade de advogados local, com especial enfoque nas áreas societária, fiscal e de infraestruturas. O escritório de Luanda conta com uma equipa de oito profissionais e uma carteira de clientes inclui diversas multinacionais e investidores internacionais.

Nuno Sá Carvalho, Managing Partner da Cuatrecasas em Portugal, comenta: “A sociedade continua empenhada no desenvolvimento deste relevante mercado, com base na colaboração existente entre o escritório de Lisboa, que conta com advogados com experiência acumulada no regime jurídico angolano, e o escritório de Luanda, sob a coordenação do André Duarte Figueira. Os novos escritórios constituem mais um importante passo no reforço do nosso posicionamento neste mercado e em África.”

Antonio Baena, líder da área internacional da Cuatrecasas, destaca que “a Cuatrecasas aposta uma vez mais na inovação e ampliação dos seus espaços. Esta mudança enquadra-se no plano de renovação global dos nossos escritórios, tal como aconteceu nos últimos meses em Nova Iorque, Lisboa e Sevilha. Também estão previstas ampliações num futuro próximo em Bogotá, Santiago e Lima.”

A firma é reconhecida pelos diretórios jurídicos internacionais Chambers and Partners e The Legal 500 pela experiência que tem em Angola, tanto em operações de investimento estrangeiro como na assessoria corrente a empresas nacionais e multinacionais.

 

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Fitch prevê aumento do malparado no crédito à habitação

A elevada maturidade dos contratos e a equilibrada taxa de esforço dos mutuários contribuirão para estacar males maiores no incumprimento do crédito à habitação no próximo ano.

A Fitch antecipa que, no próximo ano, o nível de incumprimento dos contratos de crédito à habitação vai aumentar, como resultado da existência de “restrições de acessibilidade [ao crédito], especialmente para os mutuários com maiores dificuldades num cenário de contínua subida das taxas de juro”. A informação é avançada pela agência de rating numa nota de research enviada esta manhã aos clientes.

A análise da Fitch tem em conta os mercado de Portugal e Espanha e assenta no mercado de instrumentos financeiros que funcionam como uma espécie de seguro sobre o incumprimento dos contratos de crédito à habitação (Residential Mortgage-Backed Securities).

Na análise da Fitch, os números associados ao incumprimento dos contratos na Península Ibérica só não será maior porque grande parte dos créditos à habitação apresenta uma maturidade longa (mais de 14 anos) e os mutuários apresentam uma taxa de esforço média de 40%. “Espera-se um aumento mais pronunciado dos créditos em situação de malparado nas carteiras [de RMBS] com uma grande percentagem de empréstimos com taxas de esforço superior a 80%, ou empréstimos reestruturados”, revela a agência de notação financeira, sublinhando que “apenas um punhado de transações têm estas características de risco”.

Em junho deste ano, o número de contratos em incumprimento em Portugal representava apenas 0,4% da totalidade dos contratos de crédito à habitação ativos. Em junho de 2017, segundo dados do Banco de Portugal, era de 2,2%.

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OE2023 prevê aumentos de 100 euros para novos elementos da PSP e GNR

  • Lusa
  • 7 Outubro 2022

“Os jovens que concorrem para a PSP e GNR vão ter boas surpresas" na proposta de Orçamento do Estado para 2023, antecipa o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

O ministro da Administração Interna anunciou esta sexta-feira que a proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2023 prevê aumentos na ordem dos 100 euros para os novos agentes da PSP e militares da GNR.

“Os jovens que concorrem para a PSP e GNR vão ter boas surpresas com esta proposta do orçamento e vão ter talvez o maior aumento à entrada para a atividade que alguma vez conheceram em termos proporcionais, ou seja, em relação àquilo que tem a ver com a estrutura remuneratória de base”, disse aos jornalistas José Luís Carneiro.

O ministro avançou que “as propostas que estão em cima da mesa apontam para aumentos na ordem dos 100 euros para aqueles que entram na carreira” da Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana.

“Têm boas razões para efetivamente reconhecerem que os esforços que haviam sido assumidos e com objeto de compromisso estão a ser cumpridos”, defendeu.

O governante falava aos jornalistas após a apresentação no Ministério da Administração Interna, em Lisboa, do plano de contingência que esteve em vigor nos postos de fronteira aérea dos aeroportos nacionais entre junho e setembro.

A proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2023 vai ser entregue na Assembleia da República na próxima segunda-feira, dia 10 de outubro.

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Aumento médio na Função Pública sobe para 3,9% com subsídio de refeição

Governo melhora proposta salarial da Função Pública em três décimas à boleia da subida do subsídio de refeição para 5,20 euros. Promete recuperar posições remuneratórias "perdidas" com salário mínimo.

José Abraão referiu esta sexta-feira que a margem que o Governo tinha dito que existia para melhorar as propostas salariais para os funcionários públicos “passa de um aumento médio de 3,6% para 3,9% – mantendo os 5,1% da massa salarial”, por via da subida de 43 cêntimos no valor diário do subsídio de refeição, dos atuais 4,77 euros para 5,20 euros.

Ainda assim, o secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) disse querer “acreditar que, estando reunido o Conselho de Ministros e com as negociações a continuar, ainda haja margem para que possa haver alguma evolução nestas propostas, aproximando-se o Governo das posições” desta estrutura sindical afeta à UGT.

Quanto à possibilidade de uma atualização salarial superior a 2% para os quadros superiores da Administração Pública, com ordenados brutos a partir de 2.600 euros, José Abraão disse não ter recebido qualquer indicação de que a proposta possa ser ainda melhorada. O único efeito, uma vez mais, é pela subida do subsídio de refeição — no global, a medida terá um impacto orçamental de 76 milhões de euros –, o que, calcula, faz com que para esses funcionários haja um aumento médio de 3,5% no próximo ano. Para quem ganha até perto de 2.600 euros, o aumento bruto será de de 52 euros.

“Não vimos inflexibilidade nenhuma. O Governo comunicou-nos os seus pressupostos, nós apresentamos a nossa proposta e vai haver negociação suplementar. Esperamos sinceramente que o Governo posa evoluir um pouco mais nestas matérias, garantindo que os trabalhadores da Administração Pública caminharão no sentido da recuperação do poder de compra”, resumiu.

Esperamos sinceramente que o Governo posa evoluir um pouco mais nestas matérias, garantindo que os trabalhadores da Administração Pública caminharão no sentido da recuperação do poder de compra.

José Abraão

Secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap)

A Frente Comum também não desiste das negociações porque acredita que existe margem para valorizar os trabalhadores do Estado. “Não desistimos que a negociação seja levada a sério por todos”, disse Sebastião Santana. “Entendemos que o Governo tem espaço e tem orçamento para fazer uma valorização dos trabalhadores da Administração Pública sem prejudicar em nada as contas do país”, apontou o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.

No entanto, o responsável da estrutura afeta à CGTP insiste que a proposta do Governo “é insuficiente e de empobrecimento”. Em declarações aos jornalistas à saída da reunião com o Executivo socialista, Sebastião Santana disse que, se antes “já era difícil” negociar com o Governo, agora com a maioria absoluta é ainda mais. No entanto, garantiu que não vai “abdicar” de fazer o necessário para alcançar os seus objetivos.

Na reunião desta manhã sobre as medidas de valorização salarial que deverão constar na proposta de Orçamento do Estado para 2023, a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, confirmou o aumento do subsídio de refeição e também que o novo salário base de entrada para assistentes operacionais vai abranger cerca de 164 mil trabalhadores.

Outra novidade transmitida no final do encontro desta manhã prende-se com a questão relativa aos pontos perdidos com as posições remuneratórias absorvidas pelos consecutivos aumentos do salário mínimo, cada vez mais próximos dos valores médios, que no caso dos funcionários públicos vai subir 8%, de 705 para 761,58 euros.

“O Governo disse que há de abrir um processo negocial, para entrar em vigor já a 1 de janeiro [de 2023], para que se possa contemplar a antiguidade dos trabalhadores que perderam esses pontos. Por exemplo, quem tem 15 anos de antiguidade evoluirá mais um escalão [52,11 euros], colocado por cima do aumento salarial que vai ter. Quem tiver 30 anos [de antiguidade] vai ter duas posições remuneratórias [104,22 euros]”, detalhou José Abraão.

(Notícia atualizada às 13h19 com declarações do coordenador da Frente Comum)

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Previsões do Governo para crescimento da economia “são realistas e jogam pelo seguro”, diz Marcelo

Chefe de Estado afirma que as estimativas de crescimento económico do Governo e do Banco de Portugal não são um "exercício de maquilhagem política".

O Presidente da República considera que as previsões do Governo e do Banco de Portugal (BdP) para a economia são “realistas”. Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas esta sexta-feira, durante uma visita a Malta, onde disse que estas estimativas não são um “exercício de maquilhagem política”.

O Executivo está a trabalhar com uma previsão de redução da dívida pública de 115% este ano para 110,8% no próximo, o que significa regressar a valores anteriores à troika, avança o Público. No cenário macroeconómico, que integra a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), o Governo antecipa que o crescimento de 6,5% este ano deverá abrandar para 1,3% no próximo.

Já o Banco de Portugal reviu em alta o crescimento para este ano para 6,7%, mas não atualizou as previsões para 2023 (em maio apontava para um crescimento de 2,6% em 2023).

“Estes números parecem-me realistas”, disse o Chefe de Estado esta sexta-feira. “Para o ano que vem, o crescimento provavelmente é realista, com empurrão deste ano”, acrescentou, notando, contudo, que “a inflação é mais questionável, mas não impossível” — Governo aponta para 7,4% no final deste ano, desacelerando para 4% no próximo ano. Mas, o Conselho das Finanças Públicas aponta para uma inflação de 5,1% no próximo ano.

“O Governo e o Banco de Portugal, com estas previsões, tentam jogar pelo seguro. Não é um exercício de maquilhagem política, porque isso seria suicida. Um Governo pode enganar-se, mas não altera de propósito os dados“, comentou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pela RTP3.

O Chefe de Estado vai reunir-se com os partidos no dia 12 de outubro, dois dias depois de a proposta do OE2023 ser entregue no Parlamento.

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Estoril recebe sexta edição da Leadership Summit Portugal

Os desafios da transição digital, da sustentabilidade e do bem-estar físico e psicológico serão o foco dos debates.

Já estão à venda os bilhetes early bird para a sexta edição da Leadership Summit Portugal, que acontece a 12 de outubro, no Casino Estoril, e que se assume como um encontro internacional de gerações para a produção de conhecimento sobre liderança.

A Leadership Summit Portugal volta a realizar-se no mesmo local, desta vez sob o tema “Time’s Up – Act Now For Digital, Sustainability, Human Health and Peace”, com o objetivo de debater os desafios que se colocam às lideranças no mundo pós-pandemia e perante o atual estado de guerra em que se encontra o leste da Europa.

O evento será marcado por intervenções e debates que se focarão nos desafios da transição digital, da sustentabilidade e do bem-estar físico e psicológico.

Alex Edmans, considerado professor do ano em 2021 pela Poets & Quants, autor best-seller e detentor de 23 prémios de ensino na Wharton e na London Business School, Cathy Mulligan, líder do MBA Elective de transformação digital no Imperial College, professora de ciência computacional no IST, diretora do DCentral e autora de sete livros sobre tecnologia 5G e economia digital, e Sheriy Haydaychuck, presidente do CEO Club Ukraine, que reúne os top managers das trezentas maiores empresas ucranianas, são alguns dos oradores que vão subir ao palco para refletir sobre estas questões.

Mais informações no site do evento.

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Custos de construção diminuem em agosto face ao mês anterior

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Outubro 2022

Custos da construção estão quase 13% mais altos do que há um ano, mas recuaram face a julho. Em agosto, os materiais ficaram 16,6% mais caros e a mão-de-obra aumentou 6,9%.

Construir uma casa sai mais caro do que há um ano, mas os custos em agosto face ao mês anterior diminuíram. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta sexta-feira, os custos da construção registaram um aumento homólogo de 12,6% no oitavo mês de 2022, um valor 0,7 pontos percentuais (p.p.) abaixo do observado em julho.

Evolução do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova. Fonte: INE

Este recuo na variação em cadeia é sustentado, sobretudo, por uma ligeira desaceleração dos preços dos materiais e do custo da mão-de-obra. Em agosto, materiais como aços, produtos cerâmicos, gasóleo e madeiras e derivados encareceram 16,6% comparativamente ao mesmo período de 2021, mas baixaram 0,9 p.p. face ao mês anterior. O custo da mão-de-obra teve uma subida homóloga de 6,9% (7,3% em julho).

Na componente dos materiais, que tiveram um peso de 9,7 p.p. no cálculo da taxa homóloga, foram os produtos cerâmicos que mais contribuíram para esta evolução, ao registar um aumento de preços de cerca de 70% face a agosto de 2021.

Os restantes materiais — gasóleo, cimento, aglomerados e ladrilhos de cortiça, madeiras e derivados de madeira, obras de carpintaria e tubos de PVC — apresentaram, segundo o gabinete de estatísticas, “crescimentos homólogos superiores a 20%”.

Já a componente de mão-de-obra diminuiu a sua contribuição em agosto para 2,9 p.p., face a 3,1 p.p. no mês anterior.

A taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) fixou-se em -0,5% em agosto (1,9% em julho), enquanto o custo dos materiais baixou 0,2% e o custo da mão-de-obra decresceu 0,9%, de acordo com o INE.

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Walk Talks. Sabe equilibrar o necessário e o supérfluo

  • Trabalho
  • 7 Outubro 2022

Nuno Santos Fernandes e João Perre Viana apelam à redução das possibilidades infinitas, em prol da simplificação da vida.

Apesar da sociedade nos dizer que, agora, temos possibilidades infinitas, aplicações infinitas e por aí em diante, Nuno Santos Fernandes e João Perre Viana, apelam à redução dessas mesmas possibilidades, em prol de simplificar a vida.

Esta semana, os partners e mentores da Walking Mentorship explicam porque é que é tão importante fazer escolhas e encontrar o equilíbrio entre aquilo que é essencial e aquilo que é supérfluo. E deixam ainda um desafio.

Bem-vindos à Walk Talks.

Se tiver um tema que gostaria de ver debatido nas Walk Talks faça a sugestão na caixa de comentários.

https://videos.sapo.pt/e0SBNalEutn38q0mEUZ9

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Vencedores do Prémio PME Inovação COTEC-BPI cresceram 10% ao ano na última década

As candidaturas ao PME Inovação COTEC-BPI estão abertas até 26 de outubro.

As empresas que venceram o Prémio PME Inovação COTEC-BPI desde a sua criação, em 2005 mostram uma trajetória de crescimento robusto e sustentado ao longo da última década. Estas empresas cresceram a uma taxa média de 10% ao ano, atuando em áreas como as tecnologias de informação, engenharia, agroalimentar, mobilidade, têxteis técnicos, robótica, automação e farmacêutica. As candidaturas decorrem até 26 de outubro.

“As empresas vencedoras foram fundadas há apenas uma geração – têm idade média 23 anos – mas apesar da sua juventude estão a contribuir para transformar o perfil de especialização da economia portuguesa com maior penetração em setores de média e alta tecnologia e, assim, intensificar o nível de exportações com elevado valor acrescentado”, revela a Cotec, agora presidida por António Rios Amorim, em comunicado.

O Prémio PME Inovação COTEC-BPI distingue anualmente as empresas em todos os setores de atividade económica que se têm notabilizado pela sua liderança, cultura, boas práticas de gestão, crescimento e criação de valor assente na utilização de conhecimento e inovação.

As candidaturas ao Prémio estão abertas até ao dia 26 de outubro e poderão ser formalizadas através do site da iniciativa.

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