Pedro Ramos assume liderança da Facthum em Portugal

A empresa espanhola de consultoria de RH acaba de chegar ao mercado nacional.

Pedro Ramos, presidente da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG) e CEO da Keeptalent, juntou-se à equipa da empresa espanhola Facthum, que atua na área da consultoria de recursos humanos. O gestor de pessoas vai assumir o cargo de CEO da Facthum Portugal, que acaba de nascer.

“A Facthum é uma das maiores empresas de consultoria espanholas, especializada em assessment, aprendizagem e desenvolvimento e consultoria de RH, tendo uma forte componente relacionada com a tecnologia e inovação dos modelos de assessment e desenvolvimento. Está já fortemente implementada nos mercados hispânicos (México, Argentina, Chile, Uruguai, Peru, entre outros). O objetivo é agora chegar ao mercado ‘de língua portuguesa’ a partir de Portugal. Este é, assim, o desafio que me fez juntar às equipas da Fachthum, desta vez fundando a Facthum Portugal”, comenta Pedro Ramos, em declarações à Pessoas.

A equipa de especialistas em recursos humanos em Portugal será, assim, liderada por Pedro Ramos, que será responsável pelo escritório e representação da companhia em território nacional, coordenando as equipas e os processos, enquanto chief executive officer.

A Fachthum Portugal “nasceu para oferecer serviços em português a todas as empresas nacionais e multinacionais que precisam de inovação e aplicação de tecnologia na gestão de pessoas, para facilitar o desenvolvimento organizacional de seus clientes”, informa a empresa no seu site.

Pedro Ramos vai acumular a nova função e empresa com o cargo de CEO que desempenha na Keeptalent. “A Keeptalent continuará a sua estratégia de captação e seleção de talentos e de funções técnicas nos vários mercados lusófonos passando o seu core a ser a atração, recrutamento e seleção internacional de pessoas. A Facthum Portugal apresenta e representa as melhores soluções de mercado no que respeita a assessments e programas de desenvolvimento de liderança, como os exclusivos para Portugal da The Ken Blanchard Companies”, esclarece.

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Digital Speaks: onde o Marketing Digital fala mais alto

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  • 12 Outubro 2022

Para profissionais, marcas, estudantes, professores, recrutadores, ou meramente entusiastas. O evento Digital Speaks, online e gratuito, é já no dia 18 de Outubro

A Lisbon Digital School, completando a missão no combate à iliteracia digital, organiza e emite em directo, no dia 18 de Outubro, das 14h30 às 18h, mais um evento gratuito, sobre Marketing Digital.

Serão várias talks, com alguns dos profissionais mais conhecidos da área, que fazem já parte do elenco formativo da Especialização em Marketing Digital e Estratégia, como Carla Rodrigues, da What About Agency, com o tema “Os influenciadores já não funcionam”, Ângelo Marques, da East Atlantic Engineering, com “Copywriting é Isto” e Glauco Madeira, da 401 Business Design, com o workshop “O Modelo de Negócio Pessoal – Como desenhar o seu futuro?”, numa abordagem original de técnicas de gestão de carreira baseadas no Design Thinking.

Para além de talks incidentes em temas abordados na Especialização da Escola, em Marketing Digital e Estratégia, será também discutido no Digital Speaks o panorama actual do mercado de trabalho na área, numa mesa redonda onde se sentarão marcas como Worten, Millennium bcp, Sumol+Compal e WYgroup.

Ainda como protagonistas foram convidados alguns Alumni da Lisbon Digital School que irão partilhar a sua experiência formativa na escola e como a mesma terá impactado o seu percurso profissional.

"Assumimos que o conhecimento só existe para ser partilhado e é esta a missão que nos guia também nos eventos que desenhamos. A nossa Especialização em Marketing Digital e Estratégia, que vai para a 15ª edição, tem formado, ao longo dos últimos anos, quadros muito qualificados no digital e é também a eles que queremos dar protagonismo. Para que também possam, na primeira-pessoa, partilhar os desafios que têm vindo a enfrentar no desempenho da sua profissão e para os que estiverem prestes a dar este importante passo se possam preparar ainda melhor”

Natacha Pereira, CEO da Lisbon Digital School.

 

A agenda do evento está disponível para consulta e as inscrições gratuitas, estão abertas até ao dia 17 de Outubro. Consulte mais informação no website e agenda do evento

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Apoio do Governo às famílias com crédito à habitação não alivia carga fiscal. Veja as simulações

A medida para mitigar a subida dos encargos com o crédito à habitação reflete-se numa poupança mensal das famílias entre 8 e 25 euros, mas pode ser anulada na apuração do IRS. Veja as simulações.

O apoio às famílias com crédito à habitação que o Governo anunciou há dias para mitigar o efeito da subida da taxa de juro traduz-se numa poupança muito escassa ou mesmo nula na carteira das famílias.

De acordo com a proposta do Orçamento de Estado (OE 2023), os trabalhadores dependentes com salários até 2.700 euros por mês e titulares de crédito à habitação podem requerer a redução da taxa do escalão de IRS. Dessa forma, alcançam uma maior liquidez mensal em função de os seus rendimentos serem tributados a uma taxa mais reduzida.

Instintivamente pode concluir-se que a poupança mensal será tanto maior quanto mais próximo estiverem os rendimentos do contribuinte do limite máximo do atual escalão de IRS. Mas as contas não se ficam por aqui.

De acordo com simulações feitas pela consultora EY, esta medida poderá refletir-se numa poupança mensal entre 8 e 25 euros (ou numa poupança anual entre 112 e 350 euros), considerando 12 perfis de contribuinte como exemplo com rendimentos mensais entre 1.000 e 2.500 euros. No orçamento familiar, este apoio traduz-se numa poupança máxima entre 0,8% e 2,5% por mês face ao seu rendimento anual, sendo que será mais quando maior for o rendimento do contribuinte. Mas, mais tarde, quando for feito o apuramento do IRS, esta poupança poderá ser completamente anulada.

Poupança mensal das famílias com crédito à habitação que optem por mudar de escalão de IRS

Fonte: EY. Poupança mensal baixando um escalão em sede IRS, considerando a aplicação das taxas de retenção na fonte de IRS em vigor para o ano de 2022.

“Ainda que se verifique um potencial aumento na liquidez mensal das famílias devido à redução da taxa de retenção na fonte de IRS, é importante notar que o resultado do imposto anual devido, após a entrega da declaração de IRS, não sofre qualquer alteração”, refere João Pancadas, fiscalista da EY, sublinhando que o imposto apurado após aplicação das taxas anuais de IRS será o mesmo tanto para quem tem ou não crédito à habitação.

"É uma medida que alivia numa base mensal as famílias criando liquidez adicional, mas não vai ter em consideração a liquidação do imposto.”

João Pancadas, fiscalista da EY

Na prática, ao requerer baixar de escalão, as famílias acabam por ser sujeitas a uma menor tributação sobre o seu salário todos os meses. Mas em abril, quando preencherem o IRS, o apuramento dos rendimentos será realizado com base no escalão que os seus rendimentos assim o determinam e não no escalão que solicitaram para serem tributados ao longo do ano. Isto significa que pode dar-se o caso de, no apuramento do IRS, o contribuinte tenha de devolver ao Estado o valor acumulado mensalmente.

Veja de seguida algumas das simulações em mais detalhe.

Solteiro e sem filhos

Baixando de escalão, o orçamento mensal de um solteiro sem filhos pode ganhar uma folga até 25 euros, que no final do ano se traduzem em 350 euros.

Casado e sem filhos

A passagem para um escalão de IRS inferior permitirá uma poupança entre 8 e 20 euros por mês para um contribuinte casa e sem filhos com rendimentos mensais entre 1.000 e 2.500 euros.

Casado e dois filhos

O apoio do Estado para contribuintes casados com um ou dois titulares são praticamente os mesmos, podendo oscilar entre os 112 e os 350 euros mensais, para rendimentos entre os 1.000 e os 2.500 euros.

Saiba em quanto a prestação da sua casa vai aumentar

No espaço de um ano, a prestação da casa de um crédito à habitação a 30 anos, indexado à taxa Euribor a 12 meses com um spread de 1,2%, já aumentou 157 euros por cada 100 mil euros de financiamento. No orçamento das famílias detentoras de crédito à habitação a 30 anos, a subida das taxas de juro entre outubro de 2021 e outubro de 2022 repercutiu-se num aumento médio de 51% da despesa com a prestação do crédito à habitação.

Tenho um crédito à habitação no valor de euros, contratualizado por um prazo de anos, indexado à Euribor a 12 meses (que há um ano estava nos % ), com um spread de %. A prestação da casa que pago atualmente é de 308 euros, mas caso a Euribor a 12 meses passe para %, a prestação passa para 432 euros. (Mude os campos sublinhados para descobrir os números mais próximos da sua previsão.)

 

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pbbr assessorou a Samba Digital

A pbbr assessorou a Samba Digital no processo de constituição da sociedade e admissão à negociação das ações Samba Digital no sistema de negociação multilateral da Euronext Access.

A sociedade de advogados pbbr assessorou a Samba Digital no processo de constituição da sociedade e admissão à negociação das ações Samba Digital, SGPS, S.A. no sistema de negociação multilateral da Euronext Access.

A cerimónia de “Toque do Sino” realizou-se no passado dia 6 de outubro na Euronext e contou com presença, entre outros, da CEO da Euronext Lisbon, Isabel Ucha e do CEO da Samba Digital, Frédéric Fausser.

A pbbr contou com uma equipa multidisciplinar liderada por Rita Roque de Pinho da área de Corporate, Patrícia Goldschmidt da área de Mercado de Capitais, Bernardo Cortes da área de Corporate e Mário Silva Costa do departamento Fiscal.

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DLA Piper ABBC lança projeto “Know Your Rights”

A DLA Piper ABBC, em parceria com o ACNUR e a Lisbon Project Association, lançou o programa “Know Your Rights” para refugiados e requerentes de asilo que vivam em Portugal.

A sociedade de advogados DLA Piper ABBC lançou esta quarta-feira o programa “Know Your Rights” para refugiados e requerentes de asilo que vivam em Portugal. Esta iniciativa é promovida em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Lisbon Project Association.

Dividido em seis sessões presenciais gratuitas que terão lugar nas instalações da DLA Piper ABBC, este programa de educação jurídica, criado pela DLA Piper em 2017, chega agora pela primeira vez a Portugal e visa apoiar e capacitar pessoas em risco, que procuram ajuda e proteção nos países de acolhimento.

O programa, que será lecionado em inglês, irá oferecer formação teórico-prática, em regime presencial, sobre diferentes temas jurídicos, como direito do trabalho, imobiliário, laboral, educação financeira, entre outros.

Programa

  • Family reunification, com Elzbieta Gorska, UNCHR e Cláudia Pedrosa Conselho Português para os Refugiados (CPR) – 12 de outubro
  • Applying for jobs and interview techniques, com Melissa Nogueira, HR Senior Specialist da DLA Piper ABBC19 de outubro
  • Employment Law, com José Esfola, advogado da DLA Piper ABBC – 26 de outubro
  • Housing Law, com Joana Mergulhão, advogada da DLA Piper ABBC9 de novembro
  • Tax and Financial Education, com Ana Carolina Fernandes advogada da DLA Piper ABBC16 de novembro
  • Enhancing refugeesvoice, com Ana Sofia Barros da UNHCR – 23 de novembro

“Até agora, mais de 1500 refugiados, requerentes de asilo e migrantes participaram do programa “Know Your Rights”. A DLA Piper lançou o programa em 2017, tendo já passado pela Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Polônia, Espanha, Tailândia, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Hong Kong, em parceria com várias ONG´s locais”, refere a firma.

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IATA junta-se à TAP na contestação ao aumento das taxas aeroportuárias

Associação Internacional do Transporte Aéreo pediu a intervenção dos reguladores contra o aumento das taxas aeroportuárias, com a Autoridade Nacional da Aviação Civil na plateia.

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) juntou-se à TAP na contestação à subida das taxas aeroportuárias. Raimonds Gruntins, diretor de Regional Affairs Europe, pediu a intervenção dos reguladores para travar o aumento, esta manhã, durante a Portugal Air Summit, onde também estiveram presentes os CEO da ANA e da companhia aérea.

“É necessária uma regulação forte” perante “o aumento das taxas aeroportuárias”, afirmou Raimonds Gruntins, naquela que é considerada a maior cimeira de aeronáutica da Península Ibérica, numa intervenção que se seguiu à da presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), responsável pela aprovação.

O Jornal de Negócios noticiou a semana passada que a ANA, a concessionária dos aeroportos, pretende aumentar as taxas reguladas nos aeroportos nacionais numa média de 10,81% a partir de 1 de fevereiro de 2023. A proposta foi, de imediato, contestada pela TAP. “Esta medida seria desproporcionada, dada a ausência de investimentos significativos nos aeroportos portugueses nos últimos anos e as ineficiências e constrangimentos recorrentes”, afirmou a companhia em comunicado.

O responsável da IATA juntou-se à contestação, pedindo a intervenção do regulador, com o argumento de que “as companhias aéreas precisam de recuperar passageiros e investir”, um esforço que será dificultado pelas taxas mais elevadas.

O tema das taxas não foi abordado pela presidente da ANAC na cimeira que decorre em Ponte de Sor até sábado, mas os constrangimentos nos aeroportos sim. Tânia Cardoso Simões adiantou que foram cancelados 6,1% dos voos realizados entre junho e agosto nos aeroportos portugueses. Uma percentagem que fica ligeiramente abaixo dos 6,6% registados em toda a Europa.

Tânia Simões, Presidente Conselho de Administração da ANAC.

A presidente do regulador afirmou que foram criados grupos de trabalho para lidar com os constrangimentos nos aeroportos durante o verão com as várias entidades envolvidas no transporte aéreo e equipas no terreno. “Os constrangimentos foram diminuindo ao longo do verão”, disse, garantindo que a situação “em nada beliscou a segurança da aviação”. Para 2023, é necessário “encontrar soluções para os problemas que ainda persistem”, referiu.

A presidente da ANAC afirmou que a aviação enfrenta um grande número de desafios, como a atratividade de recursos humanos, a cibersegurança, o crescimento dos drones ou a descarbonização. Sobre esta última salientou que “serão necessários investimentos massivos em tecnologia e uma regulação capaz de gerar eficiência e competitividade“.

Fecho de fronteiras “reduziu a indústria a cinzas”

Raimonds Gruntins foi também muito crítico sobre a decisão dos governos de fecharem as fronteiras durante a pandemia, muitas vezes de forma descoordenada. “Reduziu a indústria a cinzas”, apontou, afirmando que o que aconteceu deve servir de lição para a necessidade de envolver todas as partes interessadas nas decisões.

O diretor da IATA para a Europa também referiu que será necessário um enorme investimento na produção de combustíveis sustentáveis para a aviação, com envolvimento dos governos, de forma a garantir as quantidades necessárias a um preço suportável. Disse também que o Velho Continente precisa de “modernizar o seu espaço aéreo”.

Em Portugal, a NAV está a fazer a renovação tecnológica dos seus sistemas, com a implementação do Top Sky, que deverá estar concluída “a muito breve prazo”, afirmou a presidente, Alexandra Reis. “Vai-nos permitir trabalhar melhor a flexibilidade”, disse a responsável, salientando o papel da entidade na inovação no setor.

O Top Sky permitirá também responder ao desafio da sustentabilidade, garantiu: “É um sistema que, permitindo otimizar as rotas dos aviões, também nos permite poupar combustível e reduzir a pegada carbónica”. “Algumas destas ideias dos aviões elétricos e a hidrogénio” necessitam ainda de “muitos anos” de desenvolvimento e os sustainable aviation fuels têm ainda um “custo muito pesado”, apontou.

Três projetos das agendas mobilizadoras passam por Ponte de Sor

A edição do Portugal Air Summit deste ano será a “maior de sempre do evento, com o aumento do número expositores e de empresas presentes”, afirmou Hugo Hilário, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, na abertura.

O autarca destacou também o crescimento do aeródromo do concelho, que conta já mais de uma dezena de empresas, como a Sevenair, a Tekever, a Global Flight Service ou a Aeromec. “O aeródromo de Ponte de Sor é central no nosso território nacional com um espaço aéreo livre de restrições, reúne condições ímpares para a formação de pessoal de voo e a fixação de empresas do cluster nacional”. “É uma referência na criação de emprego, de riqueza, de inovação, a partir do interior do país“, acrescentou.

O autarca sublinhou que o aeródromo tem impacto em três agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência. São elas a Aero.Next, para a construção da primeira aeronave ligeira, “o primeiro avião português”; a Neuraspace, dedicada a resolver o problema dos detritos espaciais; e a New Space Portugal, para a produção de microssatélites.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da Câmara de Ponte de Sor e responsável pela gestão do aeródromo, Rogério Alves, referiu que o município já investiu 12 milhões na infraestrutura e que a “expansão que está em curso no Centro Empresarial, Aeronáutico e Aeroespacial do Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, deverá criar “nos próximos dois anos mais 150 a 200 postos de trabalho”.

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Tripulantes da TAP admitem greve até final do ano dado o “descontentamento e mal-estar”

  • Lusa
  • 12 Outubro 2022

"É muito provável que até ao final do ano possa haver uma greve no grupo TAP”, afirmou o sindicalista Ricardo Penarróias, durante a audição no Parlamento.

O presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) avisou esta quarta-feira ser “muito provável” uma greve no grupo TAP “até final do ano”, dado o “descontentamento, revolta e mal-estar” entre os trabalhadores.

Queria expressar o descontentamento, a revolta e o mal-estar que se vive nos trabalhadores. Neste momento, temos os ingredientes perfeitos para a tempestade perfeita: descontentamento crescente, dificuldades ligadas à inflação, cortes salariais e de regalias, atos de gestão totalmente fora da caixa, falta de sensibilidade social. Estamos a passos largos a caminho de ações, até final do ano, que não sabemos que consequências vão ter. É muito provável que até ao final do ano possa haver uma greve no grupo TAP”, afirmou Ricardo Penarróias durante uma audição sobre a privatização da TAP na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, a requerimento do PCP.

Sustentando que “as administrações passam e os trabalhadores é que ficam”, o dirigente sindical considerou “preocupante que esta administração não tenha uma política fundamentada”, mantendo “uma gestão sem rumo, conforme vai a maré e a pressão política e pública”.

“E um bom exemplo disso é a questão dos BMW, que, se eram assim tão bons e lucrativos para empresa, então que tivessem mantido a decisão até ao final”, sustentou, referindo-se à recente notícia de que a transportadora aérea tinha encomendado uma nova frota de automóveis BMW para a administração e gestores, num contrato que a empresa acabou, contudo, por decidir renegociar após a polémica gerada.

Para o presidente do SNPVAC, “mais do que a favor ou não da privatização” da TAP, o sindicato defende “uma administração competente, transparente e com sensibilidade social”: “Algo que – acrescentou – ao longo dos últimos meses, semanas e dias não se tem verificado por parte desta administração”.

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Iberdrola, EDP Comercial e SU Eletricidade são as empresas de energia com mais reclamações

Com base em vários critérios, Iberdrola, EDP Comercial e SU Eletricidade acumularam junto da Deco Proteste o maior número de reclamações. Goldenergy e Meo Energia destacam-se pela positiva.

A Iberdrola, EDP Comercial e SU Eletricidade estão entre as empresas que registaram mais queixas no setor energético, enquanto a Goldenergy e a Meo Energia destacam-se pela positiva por serem as únicas entidades a registar níveis de satisfação junto dos clientes acima da média, em todos os critérios.

As conclusões surgem num inquérito anual que a Deco Proteste realiza aos subscritores e que tem como objetivo avaliar a satisfação com os fornecedores de energia, em vários fatores. Segundo os dados apurados, e divulgados esta quarta-feira, um quinto dos inquiridos tiveram problemas com as operadoras neste setor nos últimos 12 meses, sendo que “a Iberdrola, EDP Comercial e SU Eletricidade destacam-se como as empresas com mais queixas no setor”. Por sua vez, “a Lusitaniagás e a Setgás” — comercializadoras da Galp no mercado regulado — “distinguiram-se pela positiva com menos problemas do que a média”, revela a Deco Proteste.

Entre os subscritores com fornecedores diferentes para cada energia, a entidade de defesa ao consumidor verificou que a Goldenergy e a MEO Energia “foram as únicas empresas com satisfação acima da média em todos os critérios”. Nas restantes, foi sobretudo a informação fornecida e o serviço de apoio ao cliente a receberem “uma apreciação mais baixa, embora, para empresas como a EDP Gás, a Setgás, a Lisboagás e a Iberdrola, o site ou a app também não tenham sido muito do agrado dos clientes”, indicam os resultados.

Olhando para os resultados, a entidade revela que mais de metade dos inquiridos (56%) usam eletricidade e gás natural em casa, sendo que 36% juntaram as duas energias num mesmo contrato e 16% têm fornecedores diferentes para cada uma. Neste âmbito, a Deco Proteste revela que a satisfação com os comercializadores que juntam eletricidade e gás natural na mesma fatura “foi um pouco superior, com a Iberdrola a ser a única empresa a deixar os clientes um pouco menos satisfeitos”. Os critérios com avaliação mais baixa neste fornecedor foram a informação fornecida, o apoio ao cliente e o site ou a app.

Apesar de um índice de satisfação maior ou menor, apenas 14% dos inquiridos mudaram de comercializadora nos últimos 12 meses. De acordo com a Deco Proteste, houve mais mudanças entre os fornecedores de eletricidade e da oferta dual do que entre os utilizadores de gás natural. Na maioria dos casos, a decisão foi tomada após terem contactado diretamente o novo fornecedor.

 

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Rússia está preparada para voltar a enviar gás à Europa. “Bola está do lado da UE”, diz Putin

Depois de um mês sem enviar gás para a Europa, Putin admite estar preparado para retomar os fornecimento. No entanto, alerta que cabe à União Europa tomar essa decisão.

O Presidente russo, Vladimir Putin admitiu que Moscovo está preparado para retomar o fornecimento de gás à Europa, mas alertou que esta decisão está do lado do Velho Continente.

A Rússia está preparada para retomar os fornecimentos. A bola está do lado da União Europeia. Se quiserem, podem voltar a abrir a torneira“, cita o The Guardian as declarações do líder russo, proferidas esta manhã durante o um fórum de energia, na capital do país. Recorde-se que os envios de gás russo através do Nord Stream 1, o principal gasoduto que liga a Rússia à Europa, através da Alemanha, encontra-se suspensos desde de setembro depois de a estatal russa Gazprom ter alegado “falta de condições técnicas” que permitiam a sua operacionalização.

Além de ter admitido que a Rússia estava preparada para retomar os envios de gás para o bloco europeu, Vladimir Putin atribuiu as fugas nos gasodutos Nordstream 1 e 2 a “atos de terrorismo” promovidos pelos EUA. O líder russo disse que esses incidentes beneficiam os Estados Unidos, a Polónia e a Ucrânia, justificando assim as causas das explosões.

“Os beneficiários são claros (…) Porque [estes incidentes] reforçam a importância geopolítica dos sistemas de gás, nomeadamente aqueles que passam pelo território da Polónia (…) e da Ucrânia, e que a Rússia construiu por conta própria. Mas também são importantes para os Estados Unidos, que agora podem distribuir a sua energia a preços elevados”, explicou Putin, durante o fórum de energia.

Os EUA já tinham rejeitado alegações semelhantes vindas de Putin e vários governos europeus disseram que as explosões submarinas que atingiram os dois gasodutos Nord Stream provavelmente foram causadas por atos sabotagem, desconhecendo os seus autores. Putin reafirmou que o ataque aos oleodutos foi lançado por aqueles que querem enfraquecer a Europa, interrompendo o fluxo de gás barato da Rússia.

“Aqueles que querem romper os laços entre a Rússia e a União Europeia estão por detrás dos atos de sabotagem no Nord Stream”, denunciou o Presidente russo. Putin disse que um dos dois tubos de distribuição do Nord Stream 2 permanece pressurizado e parece estar pronto para voltar a ser usado, acrescentando que a sua capacidade é de 27 mil milhões de metros cúbicos por ano e que a Rússia está preparada para o tornar ativo.

O líder russo também disse que a Rússia pode aumentar a capacidade das suas exportações de gás para a Turquia e, eventualmente, transformar-se num centro de abastecimento de gás para a Europa. Putin voltou a criticar os planos dos países ocidentais de limitar os preços das exportações russas de energia, prometendo que Moscovo “não agirá contra o bom senso”.

“Não forneceremos energia para os países que limitem os preços. (…) Gostaria de avisar aqueles que, em vez de parcerias comerciais e mecanismos de mercado, tentam usar truques e chantagens”, avisou o líder russo.

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Gulbenkian lança 500 novas bolsas de mérito

O valor anual da bolsa a atribuir será de 2.000 euros para todos os alunos selecionados, valor que será reforçado com mais 2.000 euros, caso o aluno frequente um semestre no estrangeiro.

A Gulbenkian decidiu alargar o número de bolsas de de mérito de 85, número de bolsas atribuídas em 2021/22, para 500 novas bolsas este ano letivo, o que representa um aumento quase seis vezes superior ao ano anterior. A iniciativa implicará uma despesa anual de um milhão de euros para a Gulbenkian, enquanto a renovação das mesmas durante todo o percurso académico dos estudantes corresponderá a um apoio de cinco milhões de euros. O período de candidaturas decorre até 24 de outubro.

“As novas Bolsas Gulbenkian Mérito vêm reforçar os apoios atribuídos ao longo dos últimos anos a jovens de elevado potencial que se candidatam ao primeiro ano do ensino superior e que apresentam mais dificuldades económicas”, lê-se em comunicado.

“Serão elegíveis os alunos que tenham sido colocados numa instituição portuguesa de ensino superior, através do concurso nacional de acesso, com nota de entrada igual ou superior a 17 valores, rendimento familiar anual per capita até 12.000 euros e que apresentem comprovativo de candidatura à bolsa de ação social da Direção Geral do Ensino Superior (DGES).”

O valor anual da bolsa a atribuir será de 2.000 euros para todos os alunos selecionados, que será reforçado com um valor adicional único de 2.000 euros, caso o aluno frequente um semestre numa universidade no estrangeiro, no âmbito de um programa de mobilidade internacional.

“Este apoio suplementar permitirá aos estudantes o acesso a uma experiência relevante e enriquecedora para o seu percurso pessoal e de formação, que na maior parte dos casos não chega a realizar-se por falta de meios financeiros”, esclarece a fundação.

Com as Bolsas Gulbenkian de Mérito, a Fundação Gulbenkian procura continuar a potenciar o papel da educação e contribuir para uma maior equidade social, dando uma oportunidade aos alunos mais merecedores e fomentando o potencial impacto futuro destes bolseiros na sociedade.

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Governo alemão prevê recessão e inflação elevada em 2023

  • Lusa
  • 12 Outubro 2022

Para este ano, o crescimento foi revisto em baixa para 1,4% e a inflação revista em alta para 8%, contra, respetivamente, 2,2% e 6,1% antecipados nas últimas previsões em abril.

A Alemanha, mergulhada numa grave crise energética, vai ter uma recessão de 0,4% e uma inflação de 7% em 2023, de acordo com as previsões do Governo divulgadas esta quarta-feira. “Vivemos atualmente uma crise energética difícil, que se transforma cada vez mais em crise económica“, afirmou o ministro da Economia alemão, Robert Habeck, em conferência de imprensa.

Para 2022, o crescimento foi revisto em baixa para 1,4% e a inflação revista em alta para 8%, contra, respetivamente, 2,2% e 6,1% antecipados nas últimas previsões em abril. Esta previsão em baixa surge em linha com o divulgado na terça-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que também anteviu que a maior economia europeia entre em recessão em 2023, tal como Itália.

Sem o efeito do bloqueio nos preços do gás, a inflação seria significativamente mais elevada em 2023″, afirmou o Ministério da Economia em comunicado. No fim de setembro, o Governo alemão anunciou um plano de 200 mil milhões de euros para subvencionar até 2024 os preços da energia consumida pelas famílias e empresas, o que vai travar a inflação no próximo ano.

Antes de ser anunciado este plano, as previsões dos principais institutos económicos apontavam para uma inflação de 8,8% em 2023. A economia alemã tem sido particularmente afetada pelas perturbações no fornecimento de gás russo à Alemanha. Antes da guerra na Ucrânia, 55% do fornecimento de gás à Alemanha vinha da Rússia. Agora, Berlim tem de se abastecer a preços mais elevados.

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Investimento em tecnológicas no terceiro trimestre em mínimos da pandemia

Entre julho e setembro, startups e tecnológicas levantaram investimento de 76,71 mil milhões de euros, montante mais baixo desde o segundo trimestre de 2020.

Os efeitos do arrefecimento do mercado de capitais chegaram às startups e às tecnológicas de todo o mundo. No terceiro trimestre deste ano, o investimento neste tipo de companhias registou o nível mais baixo desde a chegada da Covid-19. A situação é mais impactante nos Estados Unidos do que na Europa.

A nível global, foram levantados investimentos de 74,5 mil milhões de dólares (76,71 milhões de euros), menos 34% do que no trimestre anterior. Na variação em cadeia, foi a maior descida numa década. Se compararmos com o mesmo trimestre de 2021, o tombo é de 54,6%, segundo os dados da consultora CB Insights.

Variação do montante investimento (em dólares) em startups e tecnológicas (em barra) e número de rondas de financiamento (em linha)

Também o número de novos unicórnios caiu a pique: houve 25 tecnológicas que passaram a estar avaliadas em pelo menos mil milhões de dólares, o menor número desde o primeiro trimestre de 2020.

As tecnológicas dos Estados Unidos foram responsáveis por quase metade (49%) do investimento levantado, com 36,7 mil milhões de dólares. No entanto, o valor arrecadado foi o mais baixo desde o segundo trimestre de 2020 (32,6 mil milhões de dólares).

Na Europa, a contração no investimento foi menos expressiva, com o montante levantado a atingir os 14,8 mil milhões de dólares, o mais baixo desde o último trimestre de 2020 (11,6 mil milhões de dólares). O Velho Continente ficou com cerca de um quinto de todo o capital levantado a nível mundial entre julho e setembro.

O continente asiático arrecadou um total de 20,1 mil milhões de dólares de investimento, o montante mais baixo desde o segundo trimestre de 2020 (16,4 mil milhões de dólares).

O estudo da CB Insights não apresenta dados para Portugal. No entanto, foram registados 134 milhões de euros em rondas de investimento para startups registadas em Portugal ou com fundadores lusitanos. O desempenho entre julho e setembro foi 71% inferior ao do trimestre anterior (474 milhões de euros) mas foi melhor do que no primeiro trimestre deste ano (128 milhões de euros).

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