Elon Musk planeia demitir até metade dos 7.500 funcionários do Twitter
Os despedimentos podem já ocorrer na sexta-feira, se não antes. Musk pediu aos funcionários que trabalhem em tempo integral em projetos selecionados.
O empresário Elon Musk está a planear demitir até metade dos 7.500 funcionários da rede social Twitter, segundo pessoas ligadas à compra da empresa digital, como parte do corte planeado de custos, avança esta quinta-feira o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).
Como parte desses planos, o bilionário pretende cortar cerca de 3.700 postos de trabalho da empresa digital adquirida por 44 mil milhões de dólares (45,3 mil milhões de euros), segundo duas pessoas familiarizadas com o projeto, embora o número exato esteja sujeito a alterações.
O Washington Post, citando uma pessoa familiarizada com o tema, já tinha avançado que o corte de 25% dos funcionários da rede social faz parte do plano de Elon Musk.
De acordo com o Financial Times, Musk também pretende exigir o trabalho presencial nos escritórios a partir de segunda-feira, o que reverteria a política atual do Twitter, que permite que os funcionários trabalhem de qualquer lugar.
Os despedimentos podem já ocorrer na sexta-feira, se não antes, de acordo com as informações do FT, acrescentando que Musk já deixou a sua marca no Twitter desde que finalizou a aquisição, pedindo aos funcionários que trabalhem em tempo integral em projetos selecionados.
No final da semana passada, Musk reformulou a equipa, demitindo executivos, incluindo o responsável do Twitter, Parag Agrawal, enquanto levou para a empresa um pequeno grupo de conselheiros de confiança, incluindo o seu advogado pessoal, Alex Spiro.
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