Avaliação bancária caiu para 1.420 euros por metro quadrado em outubro
Valor mediano a que a banca está a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito fixou-se em 1.420 euros por metro quadrado, menos nove euros que em setembro.
O valor da avaliação bancária dos imóveis para efeitos de concessão de crédito à habitação recuou em outubro, depois de ter voltado a subir em setembro, segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira. O valor mediano do metro quadrado fixou-se em 1.420 euros por metro quadrado, menos nove euros que em setembro.
Olhando para o país, o maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (2,2%) e a única descida foi no Norte (-0,2%), indica o INE. Se a comparação for feita com outubro do ano passado, o valor mediano das avaliações cresceu 13,5%, sendo o Algarve que regista a maior variação (18,8%) e o Norte a menor (10,7%).
O INE salienta que “o número de avaliações bancárias consideradas diminuiu pelo quarto mês consecutivo, situando-se em cerca de 25,6 mil, o que representa uma redução de 8,6% face mesmo período do ano anterior e menos 22,7% que em maio último, mês em que se registou o máximo da série”. Estes dados devem já refletir o abrandamento do crédito à habitação, verificado há três meses consecutivos segundo as estatísticas do Banco de Portugal.
Quanto aos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária foi 1.581 euros/m2, mais 14,2% face a outubro de 2021 e menos 0,6% relativamente ao mês anterior. “Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1.967 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.878 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.033 euros/m2)”, nota o gabinete de estatísticas.
Por tipologia, o valor mediano da avaliação para T2 diminuiu oito euros, para 1.599 euros/m2, tendo os T3 descido dois euros, para 1.400 euros/m2. Estas tipologias representaram 78,6% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.
Já nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.142 euros/m2 em outubro, tendo aumentado 13,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior e 0,5% face a setembro. “Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.079 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.009 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (927 euros/m2 e 937 euros/m2, respetivamente)”, indicam.
Na análise por regiões, é possível perceber que o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira têm as casas mais caras, tendo apresentado valores de avaliação 40,0%, 33,8%, 13,3% e 0,8%, respetivamente, superiores à mediana do país. Já Alto Tâmega foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-47,0%).
(Notícia atualizada às 11h25)
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