Alerta Emprego tem mais de 300 vagas para norte do país

iServices e Mercadona são algumas das empresas com ofertas disponíveis na plataforma de emprego nacional.

Há mais de 300 vagas na plataforma de recrutamento Alerta Emprego, pensadas para diferentes perfis, localizados na região norte de Portugal e que queiram trabalhar em organizações nacionais e internacionais. Entre as várias empresas presentes na plataforma de recrutamento estão a iServices, Mercadona, Decathlon, Rádio Popular, Securitas Direct, Aviludo, Forvia e Mapfre.

“Nos últimos anos, Portugal tem-se vindo a debater com o desafio de mostrar às empresas que o mercado não está apenas na região de Lisboa e que há mais zonas do país onde vale, sem dúvida, a pena investir. Este último levantamento de vagas que fizemos revela exatamente a realização prática deste movimento, porque assistimos finalmente ao início desta descentralização”, começa por comentar Joana Piteira, general manager do Alerta Emprego.

“Desta forma, em cidades como Aveiro, Viseu, Braga, Bragança e Vila Real há talento qualificado e empresas que o querem contratar, de forma a desenvolverem-se nestas regiões e impulsionarem a sua economia local”, acrescenta, em comunicado.

No leque de oportunidades estão disponíveis cargos para as áreas comercial, engenharia civil, marketing, análise financeira, recursos humanos, finanças e gestão, saúde e medicina, entre muitas outras.

As vagas em aberto estão disponíveis no site do Alerta Emprego, onde os candidatos podem encontrar todas as informações acerca das oportunidades profissionais, apresentarem a sua candidatura e ainda prepararem o seu currículo de acordo com as necessidades das empresas que achem atrativas.

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Digitalização: “Podemos estar a falar de uma revolução”

  • ECO
  • 21 Novembro 2022

Em entrevista ao ECO, António Pires, responsável pela área de Industry X da Accenture Portugal, falou sobre a importância da digitalização das empresas e da adoção da Indústria X.

A digitalização tem vindo a ser uma aposta de cada vez mais empresas que querem acompanhar o processo evolutivo do mercado. Aliás, na maioria dos casos, não se trata apenas de uma atualização, mas sim de uma questão de sobrevivência face a uma oferta tão capacitada tecnologicamente.

Com esta evolução como paradigma, as empresas que resistirem à mudança podem mesmo ficar para trás pelo facto de se tornarem menos atrativas. Mas, então, como podem as organizações planear esta mudança para o digital e fazê-la acontecer da melhor forma possível, mesmo quando não conseguem entender como se adaptarem a ela?

Em entrevista ao ECO, António Pires, responsável pela área de Industry X da Accenture Portugal, fala sobre a importância da digitalização das empresas e ainda explica o conceito de Indústria X, desenvolvido pela Accenture, que visa ajudar as empresas nesta transição para o digital através da reinvenção. Veja a entrevista abaixo.

O que é a digitalização do chão de fábrica?

A digitalização do chão de fábrica é um conceito abrangente que envolve a utilização dos dados e da tecnologia com o objetivo de aumentar a produtividade, a eficiência e a flexibilidade ao nível da produção. Podemos estar a falar de utilizar os dados e a inteligência artificial para ações de manutenção preditiva, ou para controlo de qualidade em tempo real, ou da utilização de realidade aumentada para promover a produtividade dos colaboradores no chão de fábrica através da diminuição de erros. Os dados, a analítica e a inteligência artificial tornam as decisões mais dinâmicas, flexíveis e precisas.

A Indústria X envolve uma visão holística da transformação digital. Quais são as condições necessárias para essa transformação ter lugar?

O mote que temos na Industry X é reimaginar o que fazemos e reinventar como o fazemos. As condições de partida que são necessárias para esta transformação são a liderança, o acesso a talento e a capacidade de transformar.

É uma nova revolução industrial ou uma evolução?

Em geral, podemos estar a falar de uma revolução. Vamos ter uma nova forma de criar produtos, de os produzir, de os levar até ao consumidor e até a capacidade de lhes associar novos serviços. As empresas que adotam o conceito da Industry X usam a inteligência para tomar decisões operacionais e de produção mais informadas que as capacitam a fazer mais com menos, de forma mais sustentável e a reinventar os próprios produtos que desenvolvem.

Normalmente, associamos a palavra revolução a uma transformação muito comprimida no tempo. Hoje, estão criadas as condições para acelerar esta transformação, nomeadamente devido à maturidade das tecnologias envolvidas e o facto de estarem hoje muito mais acessíveis.

Tecnologia e produção. Cada um destes eixos é indispensável na Indústria X. Mas como se preparam as pessoas para a adoção da Indústria X?

À medida que mais e novas tecnologias são incorporadas no local de trabalho, as funções tradicionais passarão da execução de tarefas manuais para a monitorização, interpretação e orientação de máquinas e dados inteligentes. As empresas percebem que as capacidades tradicionais da produção têm de ser aumentadas (e, eventualmente substituídas) com novas competências e requisitos, como automação, programação, inteligência artificial, integração de sistemas e desenvolvimento de software. Para além disso, reconhecem que a implementação de novos modelos operativos pode requerer ainda mais mudança ao nível da organização e dos colaboradores.

Muitos dos líderes com quem falamos, acreditam que a transformação da indústria também a torna mais capaz de atrair talento, em suma, torna a indústria mais “cool”. As pessoas que estão hoje na produção podem necessitar de alguma formação, mas também estas consideram que as novas tecnologias facilitam e acrescentam valor ao seu trabalho.

António Pires, responsável pela área de Industry X da Accenture Portugal

Qual é o modelo de organização adequado a essa transformação?

Esta transformação obriga a atuar ao nível de três pilares fundamentais – a tecnologia, os processos e a cultura. A natureza multidisciplinar desta transformação obriga as empresas a fazer um esforço adicional para quebrar os silos entre áreas e tornar os seus processos de tomada de decisão mais ágeis.

A Indústria X tem implícita uma visão sustentável da fábrica?

Sem dúvida. A sustentabilidade está também no centro desta transformação. Enfrentamos desafios importantes ao nível dos materiais, do consumo de recursos e da implementação da economia circular. Estes desafios encontram resposta na Industry X. Apenas para dar alguns exemplos, a resposta aos desafios da sustentabilidade está na forma como desenhamos e desenvolvemos os produtos, na forma como utilizamos gémeos digitais e sensorização para otimizar consumos, na forma como gerimos o ciclo de vida dos produtos.

Num estudo que desenvolvemos recentemente estimamos que a utilização de gémeos digitais tem o potencial reduzir o equivalente a 7,5 Gt de emissões de CO2e até 2030.

Qual é o estádio de desenvolvimento das empresas industriais portuguesas na adoção da transformação digital no chão de fábrica?

É sempre difícil generalizar, mas diria que as empresas industriais portuguesas percebem que a digitalização é o caminho a seguir e estão numa fase de experimentação.

É um processo que deve ser implementado de forma transversal ou por unidades de produção e por etapas?

É uma pergunta muito pertinente. A implementação pode e deve ser realizada por etapas, mas deve responder a um plano global, isto é, as empresas devem ter uma visão e um roadmap para a transformação. Depois, a velocidade dessa transformação pode ser adequada caso a caso. O plano global é fundamental para determinar prioridades e para focar em iniciativas de maior valor, que libertem recursos para apoiar o financiamento da transformação.

E tendo em conta a realidade empresarial portuguesa, é uma transformação também adequada às PME?

É uma transformação adequada a todas as empresas. As PMEs podem encontrar nesta transformação uma vantagem competitiva importante porque as próprias cadeias de valor onde estão integradas vão acabar por exigir que este caminho seja percorrido.

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Grupo S. Pintos constrói residência universitária de três milhões em Paredes

Depois de um hotel, o grupo nortenho do setor da construção e imobiliário abre uma residência para estudantes, com um total de 71 estúdios e 153 camas nas imediações da CESPU.

O Grupo S. Pintos está a concluir um investimento de cerca de três milhões de euros para a construção de uma residência universitária junto ao polo da CESPU – Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, situada em Gandra, no concelho de Paredes (distrito do Porto).

Com um total de 153 camas, divididas por 71 estúdios de ocupação individual, dupla ou tripla, a Meu Studio tem abertura prevista para janeiro de 2023. Além dos alojamentos — equipados com kitchenette, climatização, internet Wi-Fi –, disponibiliza vários espaços comuns e serviços, como ginásio, salas de estudo e de estar, deck exterior, lavandaria self-service, máquinas de vending e parque de estacionamento.

Detido pelos irmãos Fernando, Rui, Vasco e Berto Pinto, o grupo nortenho é composto por várias empresas do setor da construção e imobiliário. No final do ano passado, abriu na mesma freguesia a sua primeira unidade hoteleira (Meu Hotel Porto Gandra) com 50 quartos, na qual investiu perto de dois milhões de euros.

De acordo com um estudo setorial divulgado recentemente pela consultora Informa D&B, o número de camas em residências para estudantes em Portugal passou de cerca de 18.000, há apenas três anos, para 22.600 no ano letivo 2021/2022. Um aumento superior a 25%, impulsionado, sobretudo, pela oferta privada, de acordo com a mesma fonte.

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Euribor caem a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 21 Novembro 2022

Indexantes para contratos de crédito à habitação aliviam de subidas de sexta-feira em todos os prazos.

As taxas Euribor desceram nesta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses, depois de nos dois prazos mais curtos terem subido na sexta-feira para máximos desde fevereiro e janeiro de 2009, respetivamente.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, recuou hoje, para 2,327% menos 0,015 pontos, contra o máximo desde janeiro de 2009, de 2,342%, verificado na sexta-feira. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,596% em setembro para 1,997% em outubro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também baixou hoje, ao ser fixada em 1,817%, menos 0,004 pontos, contra o máximo desde fevereiro de 2009, de 1,821%, também registado em 18 de novembro. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,011% em setembro para 1,428% em outubro.
  • No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor desceu hoje, ao ser fixada em 2,835%, menos 0,002 pontos do que na sexta-feira, contra 2,874% em 09 de novembro, um novo máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,233% em setembro para 2,629% em outubro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Estes são os vencedores do programa de aceleração Montepio Acredita Portugal

Esta edição do Programa Banco Montepio Acredita Portugal contou com 3.257 inscrições, com origem em 27 países, de todos os continentes. 

A Associação Acredita Portugal e o Banco Montepio já anunciaram os vencedores da 12.ª edição do programa de aceleração Banco Montepio Acredita Portugal. The Inventors, GoWizi, BeGreen, Hoterway, WhyWaste e Witseed são as startups vencedoras nas categorias de empreendedorismo social, mobilidade, cidades inteligentes, H2O inovação, soluções tecnológicas e Acredita Portugal, respetivamente.

“É com imenso gosto que assinalamos o fim de mais uma edição do Programa Banco Montepio Acredita Portugal que, mais uma vez, encerra com seis vencedores de excelência. Conseguimos atrair um leque muito diversificado de startups interessadas em acelerar os seus negócios, algo que vemos refletido nesta classificação final”, afirma Miguel Queimado, fundador da Unlimit, anteriormente conhecida por Associação Acredita Portugal.

“Hoje, celebramos, uma vez mais, o engenho humano. Distinguimos o que de melhor pode caracterizar a nossa cidadania, quando ativa: a capacidade de fazer a diferença e de devolver à sociedade a confiança e a esperança no progresso conjunto. A nossa parceria com a Acredita Portugal/Unlimit representa uma pedra basilar sobre a qual assentam as premissas de inovação social, ambiental e económica que endereçam a capacidade do Grupo Banco Montepio ‘fazermos bem o bem'”, acrescenta Pedro Leitão, CEO do Banco Montepio, em comunicado.

A iniciativa oferece a oportunidade das equipas usufruírem de mentoria, formação e investimento, de forma a terem ferramentas para promover um crescimento acelerado do seu negócio. Esta edição do Programa Banco Montepio Acredita Portugal contou com 3.257 inscrições, com origem em 27 países, de todos os continentes.

Conheça o negócio dos vencedores do programa de aceleração:

  • The Inventors: venceu a categoria de empreendedorismo social e tem como objetivo inspirar uma nova geração de inventores através de experiências educativas para crianças dos cinco aos 14 anos nas áreas das engenharias, artes e criatividade.
  • GoWizi: vencedora na categoria da mobilidade, trata-se de um software de planeamento automatizado para entregas. Ao recorrer a tecnologia baseada em inteligência artificial para agilizar o processo, permite que a entrega seja feita no próprio dia.
  • BeGreen: responsável pela maior estufa urbana da América Latina, é a vencedora na categoria cidades inteligentes. A empresa constrói e opera estufas dentro de cidades, com tecnologia que aumenta a produtividade em 28 vezes por metro quadrado. Reduz ainda o desperdício ao entregar produtos alimentares frescos e sustentáveis.
  • Hoterway: premiada na categoria H2O Inovação, atua na área da eficiência hídrica e da energia passiva. Com uma proposta de valor para reduzir o tempo de espera pela água quente nos edifícios residenciais e comerciais.
  • WhyWaste: utiliza ferramentas como big data e inteligência artificial para ajudar retalhistas alimentares, como a Makro e o Dia, a reduzirem o desperdício alimentar, em 75%. Foi a vencedora na categoria de soluções tecnológicas.
  • Witseed: distinguida na categoria Acredita Portugal, que abrange todos os setores da inovação, a Witseed é responsável pela produção de documentários educacionais e tem como objetivo de escalar a estratégia de interação de profissionais em grandes empresas.

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Dívida direta do Estado recua 2% em outubro

  • Lusa
  • 21 Novembro 2022

O valor total da dívida, após cobertura cambial, situou-se em 273.475 milhões de euros, reduzindo 1,99% face ao mês precedente.

O saldo da dívida direta do Estado recuou 2% em outubro face a setembro, para 274.320 milhões de euros, anunciou esta seguda-feira o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

Segundo o boletim mensal da instituição, esta variação “resultou sobretudo da redução do saldo de Obrigações do Tesouro [OT] em 7.294 milhões de euros, essencialmente fruto da amortização da OT 2,2% 17OUT2022 no valor de 8.401 milhões de euros, parcialmente compensado pelas emissões das OT 2,875% 15OUT2025 com um valor de 385 milhões de euros e da OT 0,3% 15OUT2031 com um valor de 723 milhões de euros”.

Para esta redução contribuiu ainda a redução do saldo de Term Notes em 304 milhões de euros”, acrescenta.

Em sentido contrário, o saldo de Bilhetes do Tesouro registou um aumento de 736 milhões de euros.

De acordo com o IGCP, os saldos de Certificados de Aforro (CA) e de Certificados do Tesouro (CT) registaram um aumento de 1.409 milhões de euros e uma redução de 730 milhões de euros, respetivamente.

Já o saldo de Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) apresentou uma subida de 768 milhões de euros.

O IGCP assinala ainda que, em setembro, as contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros registaram uma diminuição de 98 milhões de euros.

“Adicionalmente, o stock de dívida reduziu em 53 milhões de euros pelo efeito decorrente das flutuações cambiais dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de outubro”, acrescenta.

Segundo a agência, “incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nacional dos swaps de cobertura de capital, que ascendeu a 845 milhões de euros em outubro, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 273.475 milhões de euros, reduzindo 1,99% face ao mês precedente”.

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PS viabiliza propostas do PAN, PSD e PCP na votação do OE

  • ECO
  • 21 Novembro 2022

Os deputados começaram a votar esta segunda-feira um conjunto de mais de 1.800 propostas de alteração ao Orçamento do Estado.

Arrancou esta segunda-feira o primeiro de quatro dias de votações do Orçamento do Estado na especialidade, onde os deputados vão debater e votar mais de 1.800 propostas de alteração dos partidos, bem como o texto original do Governo. Processo culmina com a votação final global esta sexta-feira, cuja aprovação está praticamente assegurada pela maioria socialista.

O guião de votação para esta segunda-feira tinha quase mil páginas. Recorde no liveblog os principais momentos da discussão e as propostas viabilizadas.

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Banco Montepio dá apoio extra até 600 euros aos trabalhadores para mitigar impacto da inflação

Para ajudar os trabalhadores, o Banco Montepio avança com apoio pontual de 600 euros a quem recebe até 1.500 euros. Quem recebe entre 1.500 e 2.500 euros terá ajuda de 400 euros.

Para aliviar o impacto da “subida acentuada da inflação” na vida das famílias, o Banco Montepio também vai avançar com um conjunto de apoios aos seus trabalhadores. Entre as medidas anunciadas pelo banco está o pagamento pontual de 600 euros — equivalente ao subsídio de férias ou Natal — a quem recebe até 1.500 euros. Os colaboradores com salários entre 1.500 euros e 2.500 euros terão direito a uma ajuda de 400 euros.

De acordo com o banco liderado por Pedro Leitão, estes apoios extraordinários serão processados em dezembro, fazendo parte de um pacote de medidas que visam contribuir “para o bem-estar das suas pessoas, cujo papel no percurso de recuperação e ajustamento da Instituição tem sido determinante para entregar os objetivos traçados”.

Além das ajudas financeiras, o banco também flexibilizou as regras de acesso ao crédito à habitação que tem para os seus funcionários, nomeadamente ao aumentar o plafond individual para 200 mil euros nas novas operações do processo ACT de 2023. A instituição refere que o reforço da linha de crédito “permitirá abranger maior número de pedidos de colaboradores”. Também abriu a possibilidade de alargar o prazo do pagamento do empréstimo até 70 anos de idade (com limite de 40 anos de maturidade), em situações comprovadas de agravamento acentuado no rendimento familiar.

Para quem já tem crédito e se defronta com dificuldades por causa a subida do custo de vida, o banco disponibiliza-se a ajudar os seus trabalhadores mediante “o alargamento de prazos [do contrato] e o acesso ao crédito Multifunções para consolidação de créditos e saneamento financeiro”.

Adicionalmente, no âmbito dos apoios escolares aos filhos dos trabalhadores, o Banco Montepio aprovou a renovação para 2023 do apoio complementar a todos os níveis de ensino, subsídio de material e de alojamento e o pagamento em dezembro do subsídio de material e de um trimestre de complemento escolar. Também introduziu “Prémio de Excelência Escolar”.

O Banco Montepio, detido pela Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), é a última instituição financeira a avançar com apoios aos seus quadros para aliviar o impacto da inflação, que está em níveis históricos acima de 10%. Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander e Crédito Agrícola são alguns dos grandes bancos que também já anunciaram ajudas pontuais aos trabalhadores.

(Notícia atualizada às 10h23)

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Health Talk #5: OE 2023 e o que faltou para o setor da saúde

  • ECO
  • 21 Novembro 2022

Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, é a quinta convidada da série Health Talk. A emigração de enfermeiros e a consequente falta de recursos humanos foram alguns dos temas abordados.

O impacto do novo Orçamento do Estado aprovado para 2023 na área da saúde foi o mote da quinta conversa do ciclo das Health Talks, um conjunto de webtalks em torno do setor da saúde, numa iniciativa do ECO em parceria com a consultora EY.

A convidada deste quinto episódio é Ana Rita Cavaco, Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, que explicou o seu ponto de vista sobre o Orçamento do Estado para 2023 neste setor, ao mesmo tempo que foi abordando outros temas relevantes como a emigração de enfermeiros portugueses.

Para este tema haverá, ainda, mais três webtalks que contarão com a opinião de outros quatro líderes das principais entidades que representam o setor da saúde.

O caminho da requalificação de instalações será o mais adequado para o setor? Haverá enfermeiros para responder a estas requalificações? Pode encontrar a resposta a estas e a outras questões nesta webtalk.

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Governo cria grupo de trabalho para programa Bairros Saudáveis

  • ECO
  • 21 Novembro 2022

Iniciativa foi lançada em julho de 2020 e servia para apoiar intervenções locais de promoção da saúde e da qualidade de vida das comunidades territoriais,

O Governo criou um grupo de trabalho para analisar a execução do programa Bairros Saudáveis, criado em julho de 2020 para apoiar intervenções locais de promoção da saúde. A iniciativa coordenada por Helena Roseta contou com um orçamento de dez milhões de euros mas a sua conclusão foi adiada por causa dos relatórios de prestação de contas.

O grupo de trabalho foi constituído oficialmente a 19 de setembro, mas o despacho apenas foi publicado esta segunda-feira em Diário da República. Com 13 elementos, o grupo é liderado por Ricardo Alves Lopes, representante da Presidência do Conselho de Ministros. Entre os membros do grupo, há pessoas do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, do Ministério da Coesão Territorial e do Ministério da Agricultura e da Alimentação.

O programa Bairros Saudáveis deveria ter ficado concluído em outubro deste ano. No entanto, o “pagamento da terceira tranche de financiamento aos projetos de mais de cinco mil euros está atrasado, em função da demora na aprovação dos segundos relatórios de prestação de contas”, assim refere comunicado publicado na página do programa em 9 de novembro. A situação levou a prolongar até 30 de abril de 2023 a conclusão oficial da iniciativa.

“A avaliação dos segundos relatórios de prestação de contas está a ser mais morosa do que esperávamos. São mais de 1.500 atividades e de 11 mil despesas que têm de ser verificadas uma a uma e em cuja tarefa estão envolvidos 13 avaliadores, nomeados pelos ministérios que tutelam o Programa, e cinco membros do núcleo executivo. Contamos poder muito em breve notificar as entidades promotoras para correção dos erros identificados, a fim de levarmos à decisão da Entidade Responsável o pagamento da terceira tranche”, escreveu Helena Roseta no mesmo comunicado.

Com a intenção do Governo de renovar o programa para uma segunda edição, Helena Roseta fez um primeiro balanço da execução da medida. “Estamos a chegar ao fim de um processo muito ambicioso e difícil, em que o principal está feito, com resultados extraordinários. É fundamental que o fecho do Programa, apesar dos atrasos e obstáculos que tivemos de vencer, esteja à altura do que foi o sonho de todos quantos nele se envolveram. Só assim conseguiremos responder afirmativamente ao apelo unânime dos Fóruns Regionais para que haja uma nova edição do Programa Bairros Saudáveis.”

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Europa enche-se de gasóleo russo antes de proibição

  • ECO
  • 21 Novembro 2022

A partir de 5 de fevereiro, União Europeia vai proibir as importações de produtos petrolíferos. Até lá, reservas de combustível estão a ficar cheias por falta de alternativas no mercado.

A União Europeia está a encher-se de gasóleo russo, antes do início do embargo aos produtos petrolíferos da Rússia, no dia 5 de fevereiro, já que escasseiam alternativas no mercado, refere esta segunda-feira a Reuters.

Entre 1 e 12 de novembro, os carregamentos de gasóleo russo com destino para a zona de armazenamento de Amesterão-Roterdão-Antuérpia aumentaram para 215 mil barris por dia, mais 126% em comparação com outubro, segundo a analista Pamela Munger, da Vortexa, citada pela mesma agência.

Como não há alternativas energéticas no curto prazo, o gasóleo da Rússia representou, no início de novembro, 44% do total de importações de combustíveis rodoviários, o que compara com os 39% de outubro, segundo a plataforma Refinitiv. A Rússia ainda é o maior fornecedor de gasóleo da Europa, apesar de as importações terem caído mais de 50% desde o início da guerra na Ucrânia.

O embargo ao petróleo russo arranca em dezembro e as importações de gasóleo começam em 5 de fevereiro. Para compensar as cargas provenientes deste país, “a União Europeia terá de garantir entre 500 e 600 mil barris por dia”, segundo a analista Eugene Lindell, da FGE. Índia, Estados Unidos e Médio Oriente everão ser os substitutos dos produtos energéticos russos.

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Ronaldo tem “feeling” de que Portugal pode ser campeão

  • Lusa
  • 21 Novembro 2022

"Acredito que a nossa seleção tem um potencial enorme. Quanto a ganhar, veremos. Acredito que sim, tenho esse feeling, essa esperança", disse o craque português.

O avançado Cristiano Ronaldo disse esta segunda-feira ter um “feeling” de que a seleção portuguesa de futebol pode vencer o Mundial2022 e confessou que isso seria “mágico”, ainda que admitindo que “nestas competições há que começar com calma”.

Acredito que a nossa seleção tem um potencial enorme. Quanto a ganhar, veremos. Acredito que sim, tenho esse feeling, essa esperança, mas nestas competições há que começar com calma, pensar primeiro no grupo, no jogo com o Gana, que é o mais difícil, por ser o primeiro. A partir daí, é ir devagarinho”, afirmou em conferência de imprensa.

O capitão da seleção nacional falou aos jornalistas no centro de treinos do Al-Shahaniya SC, nos arredores de Doha, onde confessou que é “um sonho” vencer um Mundial e assegurou que Portugal está no Qatar com esse objetivo em mente. “Seria mágico, um sonho. Ganhar um Mundial seria um sonho e estamos aqui para alcançar esse objetivo. Todos estão aqui para alcançar esse objetivo”, vincou.

Ainda assim, admitiu que há um lote de favoritos: “Brasil, Argentina, França, Alemanha são aquelas seleções que costumam ter mais probabilidades, aquela pontinha de favoritismo para todo o mundo. No entanto, em 2016 [no Europeu], ninguém dava nada por Portugal e ganhámos. Pode haver surpresa e espero que assim seja desta vez também”.

Apesar de um pequeno problema sentido no arranque da preparação para a competição, Ronaldo disse já estar “recuperado e preparado para começar o Mundial da melhor maneira” e ajudar a equipa das ‘quinas’ a vencer o Gana, na estreia no Grupo H da competição, na quinta-feira.

O avançado do Manchester United, de 37 anos, vai participar pela quinta vez num Campeonato do Mundo, depois de 2006, 2010, 2014 e 2018, tendo atravessado, pelo menos, três gerações da seleção nacional. Contudo, recusou-se a fazer comparações e salientou que “a melhor geração é sempre aquela que ganha”.

“Esta geração é muito boa, tem um potencial enorme, é uma seleção jovem, uma mistura com mais velhos. Vai ser bonito de ver. A exigência é muito grande. Para ganhar a competição, temos de ser os melhores. Nós acreditamos que somos os melhores, mas temos de mostrar isso em campo”, referiu.

Sendo o quinto Campeonato do Mundo em que vai alinhar, Ronaldo fez questão de realçar que “os mundiais, e até mesmo os europeus, são marcantes, por tudo”. “Os mundiais são diferentes, o mundo pára para nos ver a jogar. São sempre memórias muito bonitas. As memórias são sempre boas”, expressou.

A estreia de Portugal no Grupo H está marcada para quinta-feira, diante do Gana, no Estádio 974, em Doha, antes de defrontar o Uruguai, em 28 novembro, e a Coreia do Sul, de Paulo Bento, em 02 de dezembro. A 22.ª edição do Campeonato do Mundo decorre até 18 de dezembro, no Qatar.

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