Webinar: Cuidar das Pessoas 2.0. Assista aqui

  • Trabalho
  • 14 Novembro 2022

Que estratégias de benefícios e programas de bem-estar estão as empresas a desenvolver para cuidar das suas pessoas? Assista esta quinta-feira a partir das 11h.

A pandemia colocou o wellbeing dos colaboradores — nas suas diversas dimensões — na lista de prioridades das empresas. Depois da crise sanitária, fala-se agora de uma nova pandemia, o burnout, com custos para as pessoas e organizações. Há que cuidar da saúde física e mental dos colaboradores, mas também equacionar outras formas de apoio.

O que quer o talento? Que estratégias de benefícios e programas de bem-estar estão as empresas a desenvolver para cuidar das suas pessoas?

 

Esta quinta-feira a partir das 11h, no site e Facebook do ECO, vamos dar resposta a estas e outras questões no “Webinar: Cuidar das Pessoas 2.0″, organizado pela Pessoas em parceria com a Edenred.

Uma conversa moderada por Ana Marcela, diretora executiva da revista Pessoas, com a participação de Filipa Martins, CEO da Edenred Portugal, Marta Pontes, health & wellbeing manager da Nestlé Portugal, e Nuno Carvalho, partner da Deloitte Portugal.

Assista aqui:

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Dona da rádio Comercial nomeia Catharina Stuntz para Chief Financial Officer

A função não existia no grupo presente em Portugal desde o final de maio, altura em que concretizou a compra das rádios da Media Capital. Catharina Stuntz será o braço direito do CEO do grupo.

A Bauer Media Audio Portugal, grupo que detém a Rádio Comercial, Cidade FM, M80 ou Smooth FM, nomeou a lusodescendente Catharina Stuntz para chief financial officer (CFO), uma função que não existia até agora na empresa. A profissional trabalhará em estreita colaboração com toda a equipa de gestão, sendo “o braço direito” de Salvador Bourbon Ribeiro, CEO da Bauer Media em Portugal.

“A chegada da Catharina Stuntz é uma enorme mais-valia para a Bauer Media Audio Portugal, reforçando a nossa capacidade de gestão e, acima de tudo, a nossa integração no grupo Bauer Media. A Catharina será o meu braço direito na gestão da nossa operação e estou ansioso para começarmos a trabalhar em conjunto”, afirma Salvador Bourbon Ribeiro, citado em comunicado.

“Estou muito feliz por me juntar à Bauer Media Audio Portugal num momento tão desafiante. A rádio e o áudio estão de ótima saúde, oferecendo marcas fortes, confiáveis e alto alcance. Estamos numa posição fantástica para satisfazer as necessidades em constante mudança de nossos ouvintes e anunciantes. Estou ansiosa para trabalhar em estreita colaboração com Salvador e a fantástica equipa para fortalecer e desenvolver ainda mais nossa posição de liderança no mercado“, acrescenta a profissional.

 

Catharina Stuntz, descendente de portugueses, será responsável pelo planeamento estratégico e operacional do negócio financeiro da Bauer Media Audio Portugal. A gestora focará o seu trabalho no crescimento da Bauer Media Audio Portugal, garantindo os melhores controlos financeiros, políticas, procedimentos e sistemas, explica a empresa sobre a função agora criada.

Desde 2011 no Bauer Media Group, Catharina Stuntz desempenhou de novembro de 2021 a agosto desde ano as funções de CFO interina para a unidade de negócios alemã e era, desde fevereiro do último ano head of business controlling do grupo. A partir de 2 de dezembro CFO da empresa em Portugal, a profissional liderou na Alemanha a transformação de finanças, que incluiu a implementação de um novo software de planeamento e relatórios, além de uma monitorização mais aprimorada do desempenho financeiro da Unidade, explica a Bauer Media Audio.

O grupo Bauer Media concretizou no dia 31 de maio a compra da Media Capital Rádio, até então braço radiofónico do grupo que detém a TVI e a Plural. O negócio ascendeu a 69,6 milhões de euros.

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Estas são as “Portuguese Women in Tech” 2022

Pelo 5.º ano consecutivo, os prémios celebraram as mulheres que se distinguem no setor tecnológico em Portugal e conta, pela primeira vez, com uma seleção final de júri totalmente feminino.

Já são conhecidos as vencedoras do Portuguese Women in Tech Awards, prémio que visa reconhecer as mulheres que se distinguiram no setor tecnológico em Portugal. Pela primeira vez, com uma seleção final de um júri totalmente feminino.

“Ano após ano, orgulhamo-nos de premiar as mulheres que deram e continuam a dar cartas na tecnologia. Ainda predominantemente associada aos homens, é uma área para a qual continua a fazer sentido atrair rostos femininos, assim como reconhecer o seu trabalho e assinalar as suas conquistas. Temo-nos apercebido de alguma mudança, mas ainda há um longo caminho a percorrer até à igualdade de género, pelo que, como comunidade, estaremos aqui nos próximos anos a valorizar e a apoiar quem ajuda a alavancar muitas empresas do setor”, assinala Liliana Castro, cofundadora da Portuguese Women in Tech, citada em comunicado.

The Newsroom foi premiada como “Best Startup in Portugal started by a Woman” e Daniela Braga, fundadora e CEO da Defined.ai, venceu na categoria “Founder / Co-Founder”.

Já na categoria “People, Culture & Talent Acquisition”, a distinção foi entregue a Mafalda Garcês, country leader & senior People director da Dashlane; e na categoria “Community Lead”, o prémio foi entregue a Mariana Barbosa, head of PR & communication da Coverflex.

Nas categorias “Business Operations & Innovation”, “Revenue, Growth, Marketing & Sales” e “Customer Experience”, Sandra Ferreira, director of digital transformation da Universidade Europeia, Mafalda Sampaio Soares, growth & business lead da Acceleration, e Fernanda Veiga, customer experience da Deloitte, foram as vencedoras.

Andreia Pais, lead developer da HiJiffy (vencedora na categoria “Engineering”), Filipa Castro, data scientist da Continental (vencedora na categoria Data & Analytics), Susan Greco, product owner da Turbine Kreuzberg (vencedora na categoria “Product Manager”), e Sara Caldas, senior product designer da Coverflex (vencedora na categoria “Designer”) completam o lote de premiadas.

Susana de Sousa, Sofia Matos, Sílvia Coimbra, Ana Margarida Trigo e Manuela Doutel Haghighi formaram o júri que analisou o percurso profissional das 44 nomeadas em 11 categorias.

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Euribor sobem em todos os prazos. Taxa a seis meses em novo máximo desde janeiro de 2009

  • Lusa
  • 14 Novembro 2022

As taxas Euribor subiram esta segunda-feira em todos os prazos: para 1,791% a três meses, para 2,337% a seis meses e para 2,867% a doze meses.

As taxas Euribor subiram esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, no prazo intermédio para um novo máximo desde janeiro de 2009.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, subiu esta segunda-feira para 2,337%, mais 0,046 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,596% em setembro para 1,997% em outubro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor avançou hoje, ao ser fixada em 2,867%, mais 0,056 pontos que na sexta-feira, contra 2,874% em 9 de novembro, um novo máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,233% em setembro para 2,629% em outubro.
  • A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também subiu esta segunda-feira ao ser fixada em 1,791%, mais 0,029 pontos, contra 1,802% em 9 de novembro, um novo máximo desde março de 2009, e 15 sessões consecutivas a subir. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,011% em setembro para 1,428% em outubro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia aumentar as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 8 de setembro em 75 pontos base. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Como podem as organizações usar o People Analytics na retenção de talento?

  • PESSOAS + EY
  • 14 Novembro 2022

Reter o talento certo continua a ser um dos maiores desafios da gestão de talento, isto porque, as altas taxas de turnover podem limitar a capacidade competitiva da empresa.

Nos últimos anos, em vários países, tem-se verificado um número considerável de demissões. Numa recente pesquisa realizada pela McKinsey (2022), apurou-se que 40% dos trabalhadores consideravam demitir-se nos próximos 3 a 6 meses. O problema torna-se mais desafiante em tempos de disrupção, como a situação atual imposta pela crise da covid-19, onde os gestores procuram a equipa ideal em termos de dimensão, forma e competências.

Como devem então as empresas reter o seu talento para garantir a equipa ideal?

Primeiramente, através da identificação e compreensão dos motivos que levam as pessoas a sair ou permanecer na empresa. Em segundo lugar, com estratégias assentes nos motivos identificados, que visem melhorar a retenção e, em simultâneo, a capacidade da organização em atrair talentos.

Para alcançar este desafio e ajudar as organizações encontrar soluções, surge o People Analytics, a área da análise de dados aplicada à gestão de talento.

People Analytics consiste em identificar e quantificar de forma sistemática os dados de RH (desde os dados pessoais, de performance, dados relacionados com os motivos das saídas, etc.).

A implementação de programas de People Analytics nas organizações permite, em processos de retenção, recolher e avaliar uma série de dados em tempo real, podendo assim deduzir soluções que melhorem as taxas de rotatividade.

Um exemplo desta aplicação, adaptado do livro de David Buchanan (2019), é de uma empresa de seguro que enfrentava elevadas taxas de rotatividade. Para solucionar este problema, a empresa decidiu atribuir bónus de retenção. Entretanto, a empresa não obteve sucesso. Por conseguinte, a organização decidiu usar o People Analytics, criando os perfis dos colaboradores. O resultado deste exercício mostrou que, os trabalhadores mais propensos a sair eram aqueles que:

  • Pertenciam a equipas reduzidas;
  • Enfrentavam períodos mais longos entre promoções;
  • Tinham líderes com baixo desempenho.

Deste modo, sabendo o grupo-alvo e os motivos das altas taxas de rotatividade, a empresa decidiu cortar os bónus de retenção. Em substituição, usou o dinheiro para aumentar as oportunidades de desenvolvimento e, simultaneamente, garantir que as equipas fossem suportadas por líderes fortes. Como resultado destas ações, o desempenho e a retenção melhoraram.

À semelhança do exemplo acima, Mckinsey (2015) relata, num dos seus artigos, sobre uma certa empresa que conseguiu reduzir os bónus de retenção, em 20 milhões de dólares, fruto do uso de análises preditivas.

Com o avanço da tecnologia e partilha de várias histórias de sucesso, como os exemplos supracitados, o People Analytics tem ganhado espaço como um dos pilares na gestão de talento. Um recente estudo, citado pela Harvard Business Review (2018), aponta que 70% das empresas afirmam ter usado os resultados do People Analytics para aumentar a performance. Entretanto, segundo o relatório State of HR Analytics (2021), a maioria destas organizações apenas usou a solução para soluções básicas, como a análise descritiva dos dados. E apenas 15% das organizações a usaram na sua plenitude.

Uma das razões associadas a este baixo número de utilizações da potencialidade do People Analytics, tem a ver com a dificuldade das empresas em coletar, integrar e interpretar os dados para obter valiosos insights.

Tendo em conta a esta dificuldade e sabendo que o People Analytics é um pilar vital à gestão de talento, como pode ser usado eficientemente?

1. Estabelecer uma cultura orientada pelos dados

Tal como diz Laszlo Bock, ex-VP para Operações de People da Google, “don’t trust your gut: use data to predict and shape the future”.

Existe a cultura organizacional orientada pelos dados quando a empresa consegue identificar, coletar e analisar os dados para extrair insights para o suporte na tomada de decisão.

Portanto, não basta somente implementá-lo, é necessário criar junto das equipas, uma cultura que priorize os dados. Neste sentido, conforme o reporte da EY (2015), fomenta-se o tal clima quando:

A estrutura organizacional e o modelo de governance estão alinhados para garantir que a tomada de decisão é orientada pelos dados;

O talento é capacitado para a converter os dados em valor comercial.

2. Coletar os dados

É importante que a empresa colete os dados de todas as fontes possíveis. Para a retenção de talento, os dados podem ser coletados a partir das seguintes fontes como, por exemplo:

  • Estudos de clima organizacional;
  • Avaliação de desempenho;
  • Histórico de promoções e mobilidade interna;
  • Entrevistas de saída;
  • Cadastro do colaborador (dados demográficos).

Entretanto, a qualidade das decisões a serem tomadas dependerá da metodologia, que definirá que tipo de dados devem ser coletados e como deve ser feito o processo de coleta. No Estudo realizado pela EY (2015), 50% das empresas consideram a péssima qualidade dos dados como um grande obstáculo para obterem
insights suficientes para a tomada de decisão.

Danilson Melicio é Senior Consultant EY, People Advisory Services.

3. Obter os insights e implementar planos de ação

Finalmente, o momento onde todo o poder do People Analytics é esperado. O momento em que as análises se tornam a base para sustentar as estratégias criadas. Porém, não basta somente criar as estratégias, é necessário que elas estejam acompanhadas de um bom um plano de ação.

Em suma, as organizações podem e devem usar o People Analytics como uma ferramenta necessária para retenção de talento. Entretanto, para garantir uma experiência agradável, é necessário enraizar a cultura do data-driven, isto é, garantido que as equipas têm o talento certo, com as competências certas, suportadas por uma estrutura organizacional e um modelo de governance bem definidos.

Texto por Danilson Melicio, Senior Consultant EY, People Advisory Services.

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Os seis finalistas dos Prémios PME Inovação COTEC-BPI

  • Conteúdo Patrocinado
  • 14 Novembro 2022

Já foram apuradas as seis empresas finalistas para o Prémio PME Inovação COTEC-BPI. O vencedor será anunciado no encontro PME Inovação, a 30 Novembro 2022.

Nesta edição, os Prémios PME Inovação COTEC-BPI receberam mais de duzentas candidaturas de empresas. A verdade é que o Prémio tem crescido e desde a sua criação, em 2005, as empresas têm mostrado uma trajectória de crescimento robusto e sustentado, ao longo da última década.

Este ano, e após um processo de selecção rigoroso, já foram apuradas e analisadas em profundidade as seis empresas finalistas que irão ser apresentadas à decisão do Júri do Prémio Inovação COTEC-BPI. As empresas estão inseridas em áreas de atuação distintas e destacaram-se com os seus projetos inovadores.

‘Powerbanks’ para camiões de frio: consiste num sistema pioneiro Plug-in para alimentar o sistema de refrigeração em modo eléctrico, reduzindo o desperdício no transporte, consumo de combustível e emissões. O projeto pertence à empresa de Matosinhos, a ADDVOLT.

Garantir a integridade da produção industrial: a CONTROLAR, a empresa com sede em Braga, projecta e realiza sistemas inteligentes de teste e de automação para linhas de produção industrial em sectores tão exigentes com o automóvel, aeroespacial e a defesa.

Alimentos funcionais de alto valor: A empresa de Coruche, ITS-ETSA, recolhe e transforma sub-produtos de origem animal, a nível industrial, em produtos funcionais de elevado valor económico para alimentação animal e humana, entre outras aplicações, garantido a segurança e controlo da cadeia alimentar.

Produzir ‘vinhos perfeitos’: A Casa NIEPOORT, com quintas em cinco regiões vinícolas, “interpreta” solos, climas e castas para produzir vinhos diferenciados de alta qualidade, reconhecidos mundialmente, que combinam saber com tradição vitivinícola e as possibilidades da biodinâmica.

Na alta-roda da competição desportiva: a P&R tem sede em Barcelos e é especializada no desenvolvimento de produtos de vestuário técnico desportivo para alta competição, com elevada exigência de desempenho e adaptados às morfologias individuais dos atletas.

Transcrição automática da linguagem humana: Os produtos da VOICEINTERACTION, empresa de Lisboa, convertem em texto, legendam e analisam o conteúdo da linguagem humana a partir de algoritmos de modelação linguística e tecnologias de aprendizagem automática.

O Júri, presidido por Pedro Barreto, Administrador do Banco BPI, reunirá no dia 17 de novembro e será constituído por uma painel diversificado.

• Ana Teresa Lehmann, FEP – Universidade do Porto
• António Portela, Bial – Portela & Companhia, SA
• Carlos Oliveira, Fundação José Neves
• Joana Mendonça, ANI – Agência Nacional de Inovação
• João Bigotte, MIT Portugal | Technological Change and Innovation
• José Carlos Caldeira, INESC TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e
Computadores, Tecnologia e Ciência
• Lua Queiroz Pereira, SEMAPA – Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, SA
• Manuel Mira Godinho, ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade
de Lisboa
• Manuela Tavares de Sousa, Imperial – Produtos Alimentares, SA

O Prémio PME Inovação COTEC-BPI será entregue no próximo dia 30 de Novembro, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, em Matosinhos.

“Em Contra-Ciclo” é o grande tema do 12.º Encontro PME Inovação COTEC deste ano que conta com dois prestigiados painéis, que pretendem desmistificar as previsões negativas que preocupam todos os sectores empresariais. O primeiro intitula-se “o compasso da inovação na transformação do negócio” e, o segundo “as vantagens de inovar em Portugal”.

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Como ter um computador sem gastar 1 euro

Já não precisa de gastar várias centenas de euros em software para artilhar o seu novo computador. Os programas de código aberto dão uma preciosa ajuda.

Grátis é a palavra-chave do mundo dos programas de código aberto (usualmente denominados de open source). Do sistema operativo aos jogos, passando pelo antivírus e pelo editor de imagens, as “borlas” de software não faltam. Podem não ser iguais nem fazer exatamente o mesmo que os seus concorrentes pagantes, mas para a maioria dos utilizadores as diferenças que possam existir nem se fazem sentir.

É o caso do OpenOffice e do LibreOffice, que agregam um conjunto de aplicativos semelhantes aos oferecidos pelo Office 365 da Microsoft. Apesar de os seus programas apresentarem algumas debilidades face ao concorrente da Microsoft, que custa 149 euros ou a partir de 69 euros por ano em modo de subscrição, para o utilizador comum, os “handicaps” dos pacotes gratuitos acabam-se por resumir a pormenores de estética.

O mesmo se aplica com o sistema operativo Ubuntu, que é desenvolvido pela Canonical desde 2004. Pode não ser tão glamoroso quanto o iOS da Apple nem a popularidade do Windows da Microsoft, mas é mais rápido, mais barato e acaba por fazer o mesmo que os seus pares nas mãos de 90% dos utilizadores. O único senão do Ubuntu é a compatibilidade com outros aplicativos. Mas mesmo essa lacuna tem vindo a ser minguada à medida que o número de utilizadores particulares e empresariais aumenta.

No mundo do software gratuito há até lugar para os entusiastas dos mercados financeiros. Através do OpenBB, qualquer pessoa pode recolher dados e desenvolver análises sobre uma série de ações e outros produtos financeiros. É uma espécie de substituto (se bem que mais limitado) das plataformas pagas Refinitiv Eikon e Bloomberg Terminal – este último com um custo de cerca de 2.500 euros por mês.

Gratuitos e fiáveis

Um dos pontos que muitas vezes é questionado pelos críticos do software gratuito refere-se à segurança e à fiabilidade dos programas desenvolvidos em código aberto.

O facto da fonte destes aplicativos estar disponível para quem quiser bisbilhotar poderia, por exemplo, revelar-se numa porta de entrada fácil de qualquer malfeitor para destruir o programa. Todavia, a realidade é bem diferente.

Veja-se, por exemplo, o caso do Ubuntu. São escassas as situações conhecidas de violação do sistema por piratas informáticos, ao contrário do que acontece com o sistema operativo Windows.

E quanto à fiabilidade dos programas deste género, basta espreitar o sucesso da enciclopédia online Wikipédia, desenvolvida pelos internautas, que, segundo a revista Nature, no que concerne às entradas relativas aos temas científicos, estas se revelam quase tão precisas como as da Enciclopédia Britânica.

É caso para dizer que, no que se refere à informática e aos sistemas open source, o que sai barato não sai caro!

10 programas gratuitos para o seu Mac ou PC

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Custos com salários aumentaram 4,1% no terceiro trimestre

Os custos salariais e os outros custos, ambos medidos por hora efetivamente trabalhada, aumentaram 4,1% no terceiro trimestre.

Os custos do trabalho aumentaram 4,1% no terceiro trimestre, segundo revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira. Esta evolução representa um abrandamento face ao trimestre anterior e reflete uma subida homóloga de 4,1% nos custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) e nos outros custos (também por hora efetivamente trabalhada).

Apesar da subida, os indicadores dos custos salariais (salário, prémios e etc.) e outros custos (indemnização por despedimento e encargos como a contribuição patronal e seguros de saúde) estão a desacelerar, já que no trimestre anterior tinham subido 5,7% e 6,4%, respetivamente. Os aumentos mais acentuados nos custos com salários registaram-se na indústria (5,7%) e na construção (4,7%), enquanto na Administração Pública e nos serviços foram observados acréscimos menores, de 3,8% e 3,3%, respetivamente.

O gabinete de estatísticas explica que os custos salariais e os outros custos tiveram uma evolução idêntica devido à “normalização do pagamento das contribuições patronais das empresas que, durante a pandemia Covid-19, aderiram ao regime de lay-off simplificado ou ao Apoio Extraordinário à Retoma Progressiva, ficando isentas do pagamento das contribuições patronais”. O pagamento destas contribuições “foi retomado no segundo trimestre 2021, tendo os outros custos registado um aumento mais acentuado em relação aos custos salariais nos segundo e terceiro trimestres de 2021 e primeiro e segundo trimestres de 2022”.

Olhando para a evolução homóloga do Índice de Custo do Trabalho, esta “resultou do acréscimo de 4,6% no custo médio por trabalhador e do acréscimo de 0,5% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador”, adianta o INE.

A subida nos custos com trabalhadores sentiu-se em todas as atividades económicas, com destaque para as áreas que “abrangem genericamente o setor privado da economia (5,0% na indústria, 5,2% na construção e 5,3% nos serviços)“. Por outro lado, a “Administração Pública observou um acréscimo menor, de 3,5%”, nota o INE.

As horas efetivamente trabalhadas por trabalhador aumentaram nos serviços (1,9%) e na construção (0,5%), mas diminuíram na indústria e a Administração Pública (0,7% e 0,4%, respetivamente).

É de salientar que têm surgido alertas para uma possível espiral inflacionista com a subida de salários, que daria mais um empurrão à inflação. No entanto, o FMI argumenta que este ainda é um risco limitado. Segundo os dados do INE, os custos com salários aumentaram, mas menos do que no trimestre anterior.

(Notícia atualizada às 11h30)

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Receitas do turismo disparam 70% para 608 milhões em setembro

Setor registou 2,9 milhões de hóspedes em setembro, alcançando 608,2 milhões de euros em proveitos. Receitas estão 21,3% acima de 2019.

Os estabelecimentos turísticos nacionais receberam 2,9 milhões de hóspedes em setembro, o que corresponde a um aumento de 41% face ao mesmo mês do ano passado. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no nono mês do ano, os proveitos dispararam 70% para 608,2 milhões de euros, uma subida de 21,3% face a 2019. O rendimento médio por quarto ocupado atingiu 115,6 euros, também superando setembro de 2019.

Dos 2,9 milhões de hóspedes recebidos em setembro, 1,12 milhões foram turistas nacionais (aumento de 4% face a setembro de 2021) e 1,78 milhões de turistas estrangeiros (+82,6% do que em setembro de 2021). Aqui, o Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor (1,10 milhões de turistas), à frente do mercado alemão (628 mil turistas) e do espanhol (485 mil turistas).

Em setembro, contaram-se 7,7 milhões de dormidas, um aumento de 37,4% face a 2021 e de 0,7% face a 2019, refere o INE. O mercado interno assegurou 2,44 milhões de dormidas, enquanto as dormidas dos estrangeiros totalizaram 5,23 milhões. Houve subidas no número de dormidas em todas as regiões, mais notórias em Lisboa (+201,9%) e no Norte (+117%).

A estada média caiu 2,7% para 2,65 noites — estada média dos residentes foi de 2,18 noites e dos estrangeiros foi de 2,94 noites. O rendimento médio por quarto ocupado atingiu 115,6 euros, também superando setembro de 2019.

Nos estabelecimentos de alojamento turístico, os proveitos totais ascenderam a 608,4 milhões de euros em setembro, um aumento de 70,3% face a 2021, enquanto os proveitos de aposento totalizaram 469,2 milhões de euros (+74,5%), refere o INE. Face a 2019, registaram-se subidas de 21,3% e 22,5%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 11h50 com mais informação)

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Anacom aplica multa recorde de 15 milhões às operadoras por violarem regras das subidas de preços

Meo, Nos, Vodafone e Nowo foram multadas em "mais de 15 milhões de euros" no total. Anacom entende que não comunicaram devidamente aos clientes subidas de preços entre 2016 e 2017. Empresas contestam.

A Anacom decidiu aplicar uma multa recorde de “mais de 15 milhões de euros” às quatro principais operadoras de telecomunicações em Portugal, por entender que Meo, Nos, Vodafone e Nowo não avisaram devidamente os clientes, entre 2016 e 2017, de que as mensalidades dos serviços iriam subir. A decisão foi anunciada pelo regulador esta segunda-feira, mais de cinco anos depois da ocorrência dos factos, e chega numa altura em que estas empresas se preparam para anunciar novos aumentos de preços para 2023. Aliás, a Anacom avisa que estará especialmente atenta a essas subidas.

“À Meo foi aplicada uma coima de 6,677 milhões de euros, valor que no caso da Nos foi de 5,2 milhões de euros e de 3,082 milhões no caso da Vodafone. À Nowo foi aplicada uma coima de 664 mil euros”, avança a Anacom num comunicado. A coima à Meo é a maior de sempre já aplicada pelo regulador das comunicações, confirmou o ECO junto de fonte da entidade reguladora. A Altice, a Vodafone e a Nos disseram ao ECO que vão impugnar judicialmente a decisão.

Em causa estão aumentos de preços promovidos pelas operadoras entre 2016 e 2017. Na altura, a Anacom entendeu que as operadoras tinham violado o estipulado pela nova Lei das Comunicações Eletrónicas de 2016, em matéria de comunicação dessas atualizações aos respetivos clientes.

A condenação desta segunda-feira diz respeito a vários “comportamentos”, explica agora o regulador. Primeiro, a Anacom fala em “falta de informação, no prazo contratualmente previsto, sobre o direito de os assinantes poderem rescindir os seus contratos sem qualquer encargo, no caso de não concordarem com o aumento de preços proposto”. Em 2017, obrigou as operadoras a darem um prazo aos clientes para poderem rasgar os contratos sem custos, no âmbito de um pacote de “medidas corretivas”.

Segundo, está ainda em causa “a não comunicação da proposta de aumento de preços de forma adequada, pois, nuns casos, o valor concreto do aumento só foi dado a conhecer aos assinantes muito depois destes terem sido informados que os preços iriam aumentar e, em outros casos, pelo facto de o valor concreto do aumento proposto não ter sido disponibilizado na forma e no local indicado na comunicação da alteração contratual”.

Há ainda um terceiro ponto que só diz respeito à Nos. A Anacom diz que os clientes desta empresa não foram “informados da proposta de aumento de preços com uma antecedência mínima de 30 dias”, como ditavam as regras.

As violações identificadas afetaram “um elevado número de assinantes” e corresponderam à “prática de contraordenações graves”, explica a Anacom. Nesse ano, a Deco estimou que as operadoras terão cobrado indevidamente, pelo menos, 50 milhões de euros aos clientes, noticiou o Diário de Notícias, que notava, contudo, que as medidas corretivas da Anacom não determinavam o reembolso dos montantes cobrados a mais.

“Os comportamentos padronizados adotados são especialmente gravosos, tendo em conta que as obrigações de informação sobre o direito de os assinantes rescindirem o seu contrato sem penalidade, no prazo fixado no contrato, e de comunicação, por forma adequada, das alterações contratuais que o prestador de serviços pretende introduzir, asseguram a possibilidade de os utilizadores finais adotarem uma decisão, livre e esclarecida, quanto à continuidade do respetivo contrato e a possibilidade de poderem contratar a prestação do serviço com outro operador que tenha melhores condições contratuais, ou, pelo menos, condições iguais às que tinham antes da alteração do contrato, podendo, assim, beneficiar de um mercado verdadeiramente concorrencial”, justifica a Anacom num comunicado. Há que notar, porém, que as quatro operadoras decidiram aumentar os preços praticamente em simultâneo.

A entidade liderada por João Cadete de Matos explica ainda que esta decisão protege a “segurança jurídica dos assinantes nas condições inicialmente contratadas”, assegurando a “proteção da parte mais fraca da relação contratual”. Impede, assim que “os assinantes fiquem sujeitos a obrigações que não contrataram e com as quais não concordam”.

O ECO pediu comentários às quatro operadoras visadas. Fonte oficial da Altice Portugal avançou que vai “impugnar judicialmente a decisão” do regulador: “A Meo foi notificada da decisão da Anacom de aplicação de uma coima única de cerca de seis milhões de euros, no âmbito de um processo contraordenacional relativo à prestação de informações aos clientes durante o ano de 2016. Discorda a Meo totalmente das imputações que lhe são apontadas pela Anacom, pelo que irá impugnar judicialmente aquela decisão.”

Também a Vodafone vai “contestar” a decisão do regulador. “A Vodafone não se revê em qualquer comportamento ilegal ou em desconformidade com a defesa dos interesses dos seus clientes, e está convicta de que atuou de forma diligente e legal nas comunicações efetuadas aos seus clientes aquando das alterações contratuais objeto da presente decisão da Anacom. Para melhor compreensão da matéria que está em causa, a esmagadora maioria dos casos analisados refere-se ao conteúdo da comunicação via SMS enviada a clientes pré-pagos (que foi complementada com informação áudio nos serviços de atendimento e/ou no site Vodafone) onde se entendeu omissa a referência, no SMS, à possibilidade de rescisão do serviço pré-pago, o qual — pela sua própria natureza — não é objeto de fidelização ou de qualquer complexidade extra de desativação. A Vodafone está convicta da legalidade da sua atuação e contestará esta decisão nas instâncias judiciais competentes.”

O mesmo se sucede com a Nos, que diz apenas: “A Nos não se revê nesta decisão que remonta a 2016 e reagirá nos tribunais em conformidade.” O ECO aguarda ainda uma eventual resposta da Nowo.

Anacom aperta fiscalização às subidas de preços

O timing desta decisão da Anacom é particularmente relevante: apesar de se referir a subidas de preços feitas entre 2016 e 2017, as operadoras preparam-se, neste mesmo momento, para anunciar subidas de preços a realizar em 2023, depois de um ano de inflação galopante. Por isso, o regulador aproveita a ocasião para avisar Meo, Nos, Vodafone e Nowo de que vai apertar a fiscalização ao cumprimento da lei no anúncio dessas mesmas atualizações.

“O tema da alteração/aumento de preços é um dos mais reclamados no setor e merecerá por parte da Anacom um acompanhamento muito próximo que vise garantir o cumprimento das regras contratuais associadas às relações comerciais existentes entre empresas e consumidores”, lê-se no comunicado veiculado esta segunda-feira.

Foi logo no final de agosto que o ECO noticiou que as operadoras estavam a preparar subidas de preços para 2023, resistindo ao anúncio desses aumentos. Nesse momento, a Meo já tinha indicado que 75% dos clientes têm contratos indexados à inflação e a Vodafone disse que não pode prometer que vai manter os preços em 2023. A Nos não tem feito declarações sobre este assunto.

Em 28 de outubro, a Anacom emitiu um extenso conjunto de recomendações às operadoras por causa do contexto de inflação elevada. O principal pedido foi no sentido de contenção e consciência social no momento de implementar subidas de preços nesta conjuntura.

Poucos dias depois, a dona da Meo decidiu avançar e confirmar que os preços vão efetivamente subir no próximo ano. Segundo a presidente executiva da Altice Portugal, a empresa vai proceder “a uma atualização dos preços da Meo a partir de fevereiro de 2023”, porque é quando saberá “qual é efetivamente o Índice de Preços no Consumidor (IPC). A empresa fez algumas simulações com base na previsão de 7,4% de inflação inscrita pelo Governo na proposta de Orçamento do Estado para 2023, que, segundo o Conselho das Finanças Públicas, já deverá estar “ultrapassada”.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h13 com reação da Nos)

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Moscovo desmente hospitalização de Sergey Lavrov em Bali

  • Lusa
  • 14 Novembro 2022

Associated Press citou três fontes oficiais indonésias que afirmavam que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo foi tratado de imediato no local onde se encontrava hospedado, em Bali.

A Rússia desmentiu notícias sobre a hospitalização do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, que segundo a Associated Press sofreu esta segunda-feira um problema de saúde à chegada à Cimeira do G20, em Bali.

“É uma notícia falsa de alto nível”, disse através da rede de mensagens digital Telegram a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, minutos após a difusão das notícias sobre a hospitalização de Lavrov em Bali, Indonésia.

De seguida, a porta-voz, difundiu imagens vídeo que mostram o ministro, vestido de calções, sentado numa varanda em que critica alegados rumores sobre o estado de saúde e aconselha os “jornalistas ocidentais a escreverem a verdade com mais frequência”.

Anteriormente, a Associated Press (AP), publicou uma notícia indicando que o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, tinha sido hospitalizado “com problemas de saúde” após a chegada a Bali, onde vai participar na Cimeira do G20.

A Associated Press citava três fontes oficiais indonésias que afirmavam que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo foi tratado de imediato no local onde se encontrava hospedado, em Bali. Na notícia, as fontes não quiseram ser identificadas e não forneceram mais detalhes, segundo a AP.

Mesmo assim, duas fontes indonésias disseram à AP que Lavrov estava a ser tratado a “um problema de coração”.

A embaixada da Rússia em Jacarta declinou qualquer comentário à Associated Press.

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Preço do gás natural sobe 6% para 103,8 euros por MWh

Na semana passada, a Reuters noticiou que a Comissão Europeia ia propor um "mecanismo de correção" do preço do gás natural para os 27 Estados-membros.

Os contratos de gás natural para entrega em dezembro estão a subir 6,48% para 104,19 euros por MWh, mas continuam a tendência de queda desde o pico no final de agosto, quando cotaram na casa dos 350 euros por MWh. Nos últimos cinco dias, a desvalorização acumulada é de mais de 5%.

Apesar das quedas recentes, de cerca de 100 euros por MWh, os futuros europeus de gás natural ainda estão mais de 100% acima dos níveis de outubro do ano passado, quando as economias começaram a reabrir após as restrições à pandemia e a procura por gás natural aumentou, diz a CNN.

Na passada sexta-feira, a Reuters noticiou que a Comissão Europeia ia propor um “mecanismo de correção” do preço do gás natural para os 27 Estados-membros, uma medida destinada a aliviar os aumentos de preços, mas evitando o teto máximo proposto por muitos países.

No sábado, o presidente da Aker BP, empresa norueguesa de exploração de petróleo, adiantou que os compradores europeus de gás natural se deveriam comprometer a pagar um preço mínimo se quiserem obter acordos de fornecimento de longo prazo que evitem picos de preços como os observados este ano.

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