Ministério das Finanças vai ganhar um novo secretário de Estado

Medina vai ter quatro secretários de Estado, tal como João Leão tinha. Finanças e Tesouro passam a ser geridos por dois secretários de Estado diferentes. João Nuno Mendes fica com as Finanças.

O Ministério das Finanças vai ganhar um novo secretário de Estado, confirmou o ECO junto de várias fontes. A ideia é regressar ao modelo que existia no anterior Governo. João Nuno Mendes vai manter-se apenas como secretário de Estado das Finanças, sabe o ECO.

Os dossiers das Finanças e do Tesouro vão passar a ser geridos por dois secretários de Estado diferentes. Neste Executivo João Nuno Mendes acumulava ambos, mas com a mini-remodelação que António Costa está a preparar vai ficar apenas com as Finanças, estando prevista a entrada de um novo elemento para o Tesouro.

Ou seja, Fernando Medina vai ter quatro secretários de Estado, tal como João Leão tinha: António Mendonça Mendes nos Assuntos Fiscais – que está de saída para assumir o cargo de secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, como avançou o ECO –, Cláudia Joaquim no Orçamento, cargo agora desempenhado por Sofia Batalha (tendo Cláudia Joaquim passado para a presidência da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C)), João Nuno Mendes nas Finanças e Miguel Cruz no Tesouro (agora é presidente da IP).

Estas são algumas das mexidas que o Executivo vai sofrer depois da saída, há duas semanas, do secretário de Estado Adjunto, Miguel Alves, constituído arguido em casos relativos às suas anteriores funções enquanto presidente da Câmara de Caminha. António Costa terá dados indicações aos titulares das várias pastas que, se alguém desejasse fazer mudanças, agora era o momento já que o próprio primeiro-ministro teria de nomear um novo secretário de Estado adjunto, apurou o ECO.

A deixa já foi aproveitada pelo ministro da Economia que demitiu dois dos seus três secretários de Estado, por divergências nomeadamente quanto à política fiscal a seguir para as empresas. João Neves colocou o cargo à disposição de António Costa Silva depois de ter dito, em declarações ao ECO, que a opção de baixar o IRC de forma transversal, como sugeriu o ministro da Economia, era um erro. Mas como estavam a decorrer as negociações do Orçamento do Estado para 2023, a questão ficou arrumada até esta terça-feira. O secretário de Estado foi chamado esta manhã e foi-lhe comunicada a demissão.

Já Rita Marques sai pelas mesmas razões, mas a demissão ainda aguarda o seu regresso a Portugal. A ainda secretária de Estado do Turismo está em Riade, na 22ª edição da WTTC Global Summit.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mendonça Mendes passa das Finanças para adjunto de Costa. Fica com lugar de Miguel Alves

Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais é um homem forte do aparelho do PS, liderando a federação socialista de Setúbal, e também irmão da ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.

António Mendonça Mendes, atual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, vai ser o novo secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro. Para substituir Miguel Alves, ex-autarca de Caminha que saiu do Executivo envolvido em polémica, António Costa, recorre a um influente dirigente socialista, com experiência no Ministério das Finanças.

O lugar estava vago há cerca de três semanas, desde que Miguel Alves apresentou a demissão ao primeiro-ministro, depois de ter sido acusado por prevaricação no âmbito da chamada Operação Teia. O Presidente da República já aceitou as alterações no Governo e esta proposta de nomeação, tendo agendado a tomada de posse para sexta-feira, 2 de dezembro.

Atual presidente da Federação de Setúbal do Partido Socialista e irmão da atual ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, o advogado nascido em 1976 em Coimbra, cidade onde também se licenciou em Direito, é o novo braço direito de António Costa. Ocupava a secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais desde julho de 2017, altura em que sucedeu a Fernando Rocha Andrade.

Até há cinco anos, apesar de nunca ter tido funções governativas, Mendonça Mendes já conhecia bem os corredores do poder. No currículo profissional tem várias passagens por gabinetes de apoio a membros do governo. No consulado de Guterres, entre 1999 e 2002, foi assessor do secretário de Estado da Justiça (Costa era ministro); e nos governos de José Sócrates chefiou os gabinetes da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e depois da ministra da Saúde, Ana Jorge.

No início da carreira foi advogado em Macau (Gonçalves Pereira, Rato, Ling, Vong & Cunha), passou brevemente pelo grupo empresarial Geocapital – de que Diogo Lacerda Machado, o melhor amigo de Costa, foi administrador –, foi diretor na Refer com responsabilidades nas áreas de capital humano, assuntos jurídicos e organização (2011-2013) e antes de ingressar no Ministério das Finanças era advogado e sócio da André, Miranda e Associados, em Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chefes e subchefes da Urgência do Amadora-Sintra apresentam demissão

  • Lusa
  • 29 Novembro 2022

Em carta, os 44 médicos signatários afirmam que o hospital “vive, uma vez mais, momentos de enorme dificuldade".

Os chefes e subchefes das equipas do Serviço de Urgência de Medicina do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) apresentaram esta terça-feira a demissão, por considerarem estar em causa a qualidade assistencial e a segurança dos utentes.

Numa carta dirigida à diretora clínica do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, com conhecimento da presidente do Conselho de Administração, os 44 médicos signatários afirmam que o hospital “vive, uma vez mais, momentos de enorme dificuldade na nobre missão de prestar a melhor atividade assistencial à população que a ele recorre”.

“Depois de, com elevado esforço e sentido de dever, termos superado uma pandemia que exigiu a todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) o melhor dos seus profissionais, olhamos para o futuro com enorme preocupação e apreensão”, afirmam na carta divulgada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rui Moreira critica dispersão dos transportes por várias tutelas

Presidente da câmara do Porto defende que autarcas não têm poderes em competência dos transportes e voltou a criticar a falta de estudos para a construção de uma ponte para o Metro do Porto.

Faltam poderes aos presidentes de câmara para intervir na área dos transportes. O presidente da câmara do Porto, Rui Moreira, lamenta que estas competências estejam dispersas por poderes intermédios e por vários ministérios. Os exemplos começam na ponte sobre o rio Douro e acabam nos comboios turísticos.

Muitas vezes pensamos só no hardware e falamos pouco no software“, começou por questionar Rui Moreira durante um debate no congresso da associação de transportes Adfersit, a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O autarca começou por lembrar que chegou a mandar uma carta a questionar a necessidade de se construir uma ponte para a Linha Rubi do Metro do Porto, que vai ligar a estação da Casa da Música a Santo Ovídio.

“Se tenho uma ferrovia que vai entrar em Gaia por uma estação em Santo Ovídio e há uma nova ponte para Campanhã não se devia ter feito um estudo de procura para as duas soluções?”, referiu Rui Moreira. A resposta que terá recebido é que haveria necessidade de se fazer a ponte para o Metro do Porto por causa dos prazos de execução do Plano de Recuperação e Resiliência. “Havendo uma reflexão atempada sobre a matéria, fazia-se alguma coisa”.

Dos carris para as estradas, o autarca do Porto deu o exemplo dos veículos que são movidos a pedal enquanto se bebe cerveja. “Temos veículos que circulam na cidade que são licenciados pelo IMT e a nossa Polícia Municipal não pode intervir. Não podemos intervir os veículos apesar dos claros problemas em termos de segurança”. A questão da segurança também foi levantada por causa dos comboios turísticos. “Pura e simplesmente não seriam permitidos porque não fazem marcha-atrás.”

A falta de poder chega à gestão dos serviços de entrega de encomendas. “Vivemos com um crescimento em espiral do e-commerce desde a pandemia e que nunca mais recuou. Não há qualquer regulação. Em Copenhaga (capital da Dinamarca), as carrinhas não entram e deixam as encomendas nos cacifos. Não é preciso inventar nada”. Sobre o comércio eletrónico, Rui Moreira considerou ainda que esta atividade muda a vivência das cidades e deixa de ter montras. “A cidade onde deixamos de ir às compras acaba por ser insustentável de outro ponto de vista.”

O autarca também lamentou a dispersão de poderes entre a tutela do Metro do Porto (por parte do Ministério do Ambiente e da Ação Climática) e a ferrovia (por parte do Ministério das Infraestruturas).

Mais queixas à tutela

Também sob tutela do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, o presidente do Metro de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, lamentou a falta de verbas para algumas intervenções nas estações da rede. “Incomoda-me a forma como está a estação do Marquês de Pombal. Custa-me ver a sujidade e as infiltrações… mas depois tenho de engolir aquilo porque não há dinheiro para fazer as obras necessárias”, desabafou.

O líder do Metro de Lisboa também defendeu a terceira ponte sobre o rio Tejo, com um tabuleiro para a circulação de comboios. “Seria muito importante para a Área Metropolitana de Lisboa”, assinalou, num aspeto que deverá ser clarificado com a definição do futuro do aeroporto da capital.

Braga defende BRT no quadrilátero

O presidente da câmara de Braga, Ricardo Rio, defendeu que Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos (quadrilátero urbano) deviam ser cidades ligadas por um sistema de autocarros em canal dedicado (BRT) em vez de um metro ligeiro. “É um sistema que poderá ter um impacto revolucionário na atividade do sistema de transportes”, tendo em conta que, só na cidade de Braga, “60% das emissões estão relacionadas com os automóveis, para o transporte individual”.

O autarca lamentou ainda que não tenham existido grandes evoluções no sistema ferroviário a partir da cidade de Braga. “Para irmos para o Algarve do comboio, a realidade não é muito diferente de quando era criança. Isso acarreta consequências no desenvolvimento do território.”

Em representação da CCDR-Algarve, José Pacheco referiu que está em estudo uma solução de metro ligeiro ou de BRT que sirva locais como Loulé, centro hospitalar do Algarve, aeroporto, Faro e Olhão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Benedita Miranda acumula liderança de quatro novos países no Sitel Group

Com a nomeação, a profissional fica responsável por uma equipa total de 10.000 colaboradores.

Benedita Miranda acaba de ser nomeada general manager multilingual region, passando a ser responsável, para além de Portugal, Itália, Grécia e Espanha, por mais quatro países no Sitel Group. Junta a Bulgária, o Egito, a Roménia e a Hungria às suas responsabilidades. Os oito mercados que vai, agora, liderar estão integrados nos 19 Sitel Multilingual Hubs, que são hubs multilíngues de suporte ao cliente, estrategicamente localizados, com mais de 10.000 funcionários multilíngues capazes de dar resposta às necessidades dos clientes, em mais de 35 idiomas.

“É com grande satisfação e entusiasmo que abraço este novo desafio profissional! Os resultados conquistados ao longo do meu percurso na Sitel, com o apoio das equipas com quem tenho o privilégio de trabalhar, estimulam-me a querer continuar a contribuir para que a empresa seja uma referência como empregador, inovadora nos seus processos e formas de trabalhar, onde os colaboradores são valorizados e onde as suas competências são potenciadas”, refere Benedita Miranda.

“Acreditamos que, no mundo global em que vivemos, estar mais próximo da cultura dos clientes, falando a sua língua e conhecendo os seus hábitos é fundamental para o sucesso e crescimento”, acrescenta, em comunicado.

Benedita Miranda é licenciada em Psicologia, pela Universidade Lusíada, tem um executive master em Marketing pela Católica Porto Business School e um MBA pelo ESADE, em Barcelona. O seu percurso profissional na área do customer experience management teve início há mais de 20 anos. Em 2010, entrou na Sitel para desempenhar a função de site director, tendo mais tarde, em 2013, assumido o cargo de country manager de Portugal. Em 2015 passou a liderar a gestão da empresa em Itália e, no início de 2021, foi nomeada general manager da Sitel em Portugal, Grécia e Itália.

Com a nomeação para liderar estes novos mercados, Benedita Miranda fica responsável por uma equipa total de 10.000 colaboradores.

(Notícia atualizada depois da empresa corrigir o número de colaboradores a cargo de Benedita Miranda que tinha avançado. Trata-se de uma equipa total de 10.000 pessoas e não 11.500).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Viana do Castelo investe 2,2 milhões de euros em vias municipais

A Câmara de Viana do Castelo vai investir 2,2 milhões de euros na requalificação das vias municipais do concelho. E avança com a redução do IMI para 0,35% para prédios urbanos.

A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou esta terça-feira, em reunião ordinária do executivo, a abertura do concurso público, no valor de 2,275 milhões de euros, para a requalificação de dezenas de vias municipais do concelho. Assim como a redução para 0,35% do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para prédios urbanos, mantendo-se a taxa de prédios rústicos nos 0,8%.

“Do levantamento global do estado dos pavimentos das estradas e caminhos municipais, resultou um projeto de execução que propõe a reabilitação dos pavimentos em 17 freguesias do concelho, com um prazo de execução de 540 dias”, avança a autarquia liderada pelo socialista Luís Nobre.

O concurso público contempla a requalificação de cerca de duas dezenas de estradas de 17 freguesias, pelo valor de 2,275 milhões de euros. A autarquia refere que se trata da “maior intervenção de sempre” na reabilitação da rede viária do concelho.

O executivo também deu luz verde à redução do IMI para 0,35% no caso de prédios urbanos, durante o ano de 2023, para fazer face às dificuldades económicas sentidas pelos munícipes. “Estando o executivo atento às dificuldades económicas e financeiras que as famílias enfrentam, sobretudo devido às altas taxas de juro e de inflação registadas, propõe a redução da taxa do IMI para o próximo ano”, lê-se na proposta apresentada pelo presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre.

“De lembrar que, desde o ano de 2012, em plena crise económica, o município tem abdicado do valor máximo do imposto, descendo na altura para 0,38%, em 2020 para 0.36% e agora para 0,35%”, avança a autarquia socialista.

Estando o executivo atento às dificuldades económicas e financeiras que as famílias enfrentam devido sobretudo às altas taxas de juro e de inflação registadas, propõe a redução da taxa do IMI para o próximo ano.

Luís Nobre

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

Com o objetivo de apoiar os agregados familiares numerosas, “a redução do valor do IMI tem uma dedução fixa de 70 euros para famílias com três ou mais dependentes”, avança a autarquia. O executivo também deu luz verde à majoração em 30% da taxa aplicável a prédios urbanos degradados com o propósito de incentivar a reabilitação urbana.

Em cima da mesa também esteve o lançamento de uma derrama correspondente a 1,5% sobre o lucro tributável do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), relativo ao ano de 2022, mantendo-se o valor de anos transatos.

Ainda de olhos postos nas dificuldades que as pequenas empresas enfrentam, a autarquia “propõe a isenção de derrama para os sujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 150 mil euros, no ano anterior”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

3,8 milhões telespectadores acompanharam a passagem de Portugal aos oitavos de final

  • + M
  • 29 Novembro 2022

Acompanhe as audiências de todos os jogos do campeonato mundial de futebol no Qatar, numa análise da agência de meios Carat para o ECO/+M, e confira os resultados desportivos.

88.668 espectadores estiveram no Estádio Lusail Stadium, para o 2º jogo de Portugal no Mundial. O jogo, além de ter batido recordes de assistência, registou também a maior audiência entre todas as transmissões, tendo sido acompanhado por 3.790.205 telespectadores. Transmitido na RTP1 e na SportTV1, o jogo que coloca Portugal nos oitavos de final foi visto por mais 1,4 milhões de pessoas do que a estreia da seleção nacional no Mundial, mostra a análise da Carat para o +M/ECO.

A RTP1 captou 3.601.782 telespectadores (38,0% aud. média) e um share de 66,0%. Quase 7 em cada 10 telespectadores que estavam sintonizados a ver TV estavam a ver o jogo. A esses juntamos os 188.424 telespectadores que acompanharam o jogo pela SportTV1, somando a totalidade de 3 milhões 790 mil telespectadores, refere a Carat.

Brasil x Suíça, transmitido na TVI e Sport TV1, registou o 2o lugar com uma audiência acumulada de 908 mil telespectadores.

Terminada a 2a Jornada de grupos, a RTP1 (10 transmissões) captou 55% dos telespectadores que estiveram sintonizados a ver o Mundial do Qatar. A SIC (duas transmissões) captou 10% dos telespectadores e a TVI (três jogos) regista 21%. A Sport Tv, transmitindo todos os jogos, captou 14%, refere a Carat.

21,6 milhões de telespectadores acompanharam até ao momento os nove dias de Mundial. Portugal, Uruguai, Brasil, EUA lideram as preferências dos telespectadores. As seleções menos vistas nestas 2 jornadas foram Irão, Camarões, Tunísia e Senegal.

Audiências da primeira jornada da fase de grupos

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat
Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Os quatro mitos sobre o futuro aeroporto de Lisboa, segundo o CEO da ANA

Thierry Ligonnière diz que há vários mitos ligados ao papel da concessionária no futuro aeroporto e alertou para os custos que podem recair sobre passageiros e contribuintes.

Thierry Ligonnière, CEO da ANA Aeroportos, diz que a discussão do papel da empresa no futuro aeroporto está rodeada de vários mitos, como a concessionária querer impor a sua vontade ou a solução que vier a ser adotada não ter custos. Garantiu também que a ANA não está ligada a nenhuma das opções.

“Estou aqui para chamar à atenção para algumas questões e acabar com mitos”, afirmou Thierry Ligonnière, na sua intervenção na conferência “Novo aeroporto, tempo de decidir”, organizada pelo Conselho Económico e Social e o jornal Público, esta terça-feira no Museu do Oriente em Lisboa. São eles:

  • “Primeiro mito. Temos ouvido várias vezes que a ANA quer impor a sua vontade ao Estado. Não. O contrato foi escrito pelo Estado e assinado com a ANA sendo a ANA uma empresa pública. O direito público é desequilibrado a favor da entidade pública”, afirmou o CEO.
  • “Segundo mito. A ANA defende a solução que maximize os seus lucros. Não, a ANA procura a solução que vai ao encontro dos objetivos do concedente. A escolha de uma solução A ou B é neutra para a ANA mas não é neutra para os passageiros ou cidadãos, porque o custo da infraestrutura é pago pelos passageiros ou contribuintes”.
  • “A ANA não está ligada a nenhuma das opções”. O CEO da ANA afirma que a empresa continuará a fazer uma avaliação objetiva das várias soluções.
  • A ideia de que o novo aeroporto não tem custos, é também um mito, realça Thierry Ligonnière. “O custo do aeroporto não estava previsto no contrato porque não estava previsto. É um investimento adicional que precisa de ser enquadrado. A ANA tem de recuperar este investimento. Se as taxas forem demasiado elevadas, prejudicando o tráfego, terá de haver subsídios públicos. Qual o projeto que pode ser viabilizado com o recurso único às taxas que as companhias aéreas podem pagar?”

O presidente executivo da ANA apontou ainda quatro critérios para a avaliação das diferentes opções para o reforço da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. Começou por apontar o custo e a necessidade de saber de onde virá o financiamento. “Qual o nível de encargos que as companhias aéreas aceitariam pagar? Como se consegue o resto? Com o aumento da dívida pública”, questionou, sublinhando que é necessário que as propostas sejam economicamente exequíveis.

Thierry Ligonnière afirmou também ser necessário olhar para o calendário de implementação das diferentes opções, tendo em conta o custo de oportunidade do tráfego que se poderá perder. “Temos pedidos de companhias aéreas com ligações muito importantes que não conseguimos desenvolver por falta de slots“, disse.

Salientou também a “viabilidade ambiental”, sublinhando que o que era permitido há décadas já não é, alertando para o risco de uma “guerra jurídica total”. “Pistas em novas zonas é entendido como uma provocação no contexto das alterações climáticas”, acrescentou. “O risco de não se conseguir uma avaliação de impacto ambiental positiva tem de ser seriamente tido em conta. Ficaríamos sem uma solução”, frisou também.

“É importante sermos progressivos no reforço da capacidade”, defendeu ainda, sublinhando a necessidade de se ter em conta os cenários futuros, nomeadamente os que apontam para um crescimento menor da aviação.

O Governo criou uma Comissão Técnica Independente para estudar várias opções para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa, que incluem o aeroporto Humberto Delgado, a base aérea do Montijo, o Campo de Tiro de Alcochete e Santarém, em diversas combinações complementares ou únicas. A comissão, que será liderada por Rosário Partidário, poderá propor outras localizações e terá de entregar o seu relatório de avaliação ao Executivo até ao final do próximo ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Medina afasta mudanças no modelo de supervisão financeira

“O nosso modelo de supervisão está estabilizado”, defendeu o ministro das Finanças, Fernando Medina, ao lado de Mário Centeno, que enquanto ministro tentou reformar a arquitetura dos reguladores.

Quando foi ministro das Finanças tentou implementar uma reforma do modelo de supervisão do sistema financeiro, mas o projeto ficou na gaveta. Agora governador do Banco de Portugal, Mário Centeno ouviu Fernando Medina afastar mudanças na arquitetura dos supervisores. “O nosso modelo de supervisão está estabilizado”, disse o ministro das Finanças na tomada de posse dos novos administradores do regulador da banca.

Medina defendeu que as “evoluções regulatórias e de supervisão dos últimos anos foram testadas e permitiram-nos enfrentar tanto os efeitos da pandemia, como os da guerra da Rússia contra a Ucrânia com um sistema financeiro mais resiliente”.

Apesar de afastar mudanças no modelo de supervisão, o ministro considera que há duas dimensões estruturais “em relação às quais será importante manter uma abordagem pró-ativa”.

Por um lado, pretende um reforço da coordenação e dos mecanismos de partilha de informação entre os três reguladores financeiros: Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e Autoridade de Supervisão dos Seguros e Fundos de Pensões (ASF) – repetindo um pedido deixado ontem pelo novo presidente da CMVM, Luís Laginha de Sousa.

“Só com uma visão transversal e integrada do funcionamento de todo o sistema poderemos acautelar devidamente a sua estabilidade”, argumentou Fernando Medina na tomada de posse dos vice-governadores Clara Raposo e Luís Máximo dos Santos (reconduzido) e dos administradores Francisca Guedes de Oliveira, Helena Adegas e Rui Miguel Pinto para o Banco de Portugal.

Por outro lado, “é igualmente essencial prosseguir o esforço de tornar cada vez mais concretos para os cidadãos o valor da supervisão e da regulação bancárias”, acrescentou.

O governante lembrou a Centeno e restante conselho que a “defesa intransigente e pragmática dos consumidores é uma peça fundamental da manutenção da confiança dos cidadãos no sistema financeiro”, como também a “aplicação de critérios rigorosos e exigentes na aprovação dos órgãos de administração dos bancos, a crescente valorização do bom governo societário, e a celeridade nas decisões por parte do supervisor”.

Medina considerou que desígnio do Governo “a promoção da confiança na economia portuguesa” e espera que os novos administradores deem o seu contributo no que considerou ser “uma nova fase” da supervisão financeira em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consórcio com Navigator investe 103 milhões de euros em novas embalagens de base florestal

  • Lusa
  • 29 Novembro 2022

Do total de investimento, 80 milhões de euros são para investimento produtivo e 23 milhões para Investigação & Desenvolvimento.

Um consórcio com 27 entidades liderado pela The Navigator Company vai investir 103 milhões de euros em soluções de embalagem com materiais de base renovável, a partir de eucalipto, que substituam as de plástico de origem fóssil.

Em comunicado divulgado, esta segunda-feira, a The Navigator Company adianta que o consórcio é composto por 16 empresas e 11 universidades e centros de investigação e que dos 103 milhões de euros destinados a investigação, desenvolvimento e comercialização de soluções de embalagem inovadoras, 80 milhões de euros são para investimento produtivo e 23 milhões para Investigação & Desenvolvimento.

A empresa é a promotora e líder do consórcio de 27 parceiros nacionais da Agenda Mobilizadora “From Fossil to Forest – Produtos de Embalagem Sustentáveis para Substituição do Plástico Fóssil”, que integra a componente C5 do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“A Agenda ‘From Fossil to Forest’ vai traduzir-se no desenvolvimento de 11 novos produtos inovadores de base sustentável, na criação de mais de 100 postos de trabalho diretos e num volume de negócios anual que ultrapassará os 120 milhões de euros”, salienta no comunicado.

A Navigator destaca ainda o seu contributo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, pelo efeito de substituição de plástico de origem fóssil por um material celulósico com maior capacidade de reciclagem e biodegradável.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galp é a única cotada portuguesa no novo índice de igualdade de género da Euronext

A Galp é a única cotada portuguesa que integra o novo índice da Euronext. Índices pretendem ajudar os operadores no mercado a investir em empresas empenhadas em melhorar a diversidade de género.

A Euronext anunciou esta terça-feira o lançamento de dois novos índices de igualdade de género. O “Euronext Equileap Gender Equality Eurozone 100″ e o “Euronext Equileap Gender Equality France 40″. Novos indicadores visam promover a exposição a empresas com melhor performance em termos de igualdade de género. A Galp é a única cotada portuguesa que integra o novo índice.

“O lançamento destes índices é representativo da cultura e valores corporativos da Euronext. A nossa empresa é diversificada e inclusiva por natureza, e vemos todas as formas de diversidade como um fator chave de sucesso do nosso modelo federal. Inovamos constantemente nos produtos e serviços que oferecemos, para satisfazer a forte procura dos investidores e necessidade de levar a cabo a sua transição sustentável [ESG]. Como infraestrutura de mercado, o nosso papel é propor produtos para investimento direto em projetos ESG e, neste caso, empresas líderes no desempenho da igualdade de género”, afirma Camille Leca, responsável de sustentabilidade da Euronext, em comunicado.

Estes índices surgem em resposta ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número cinco da ONU, a “Igualdade de Género”, e pretendem ajudar os operadores no mercado a investir em empresas empenhadas em melhorar a diversidade de género, bem como em responder aos atuais desafios sociais.

As empresas incluídas nos índices são selecionadas com base na sua classificação de igualdade de género da Equileap em quatro categorias distintas: equilíbrio de género na liderança e na força de trabalho; igual compensação e equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional; políticas de promoção da igualdade de género; e, finalmente, empenho, transparência e responsabilidade.

A Galp é a única empresa cotada nacional a integrar “Euronext Equileap Gender Equality Eurozone 100”.

Os investidores que procuram criar uma sociedade melhor com igualdade de oportunidades para as mulheres no trabalho podem, agora, utilizar estes índices para apoiar empresas de alta qualidade e de elevado desempenho.

Diana van Maasdijk

CEO da Equileap

“Orgulhamo-nos de estabelecer uma parceria com a Euronext para criar índices que permitam aos investidores alinhar as suas carteiras com os seus valores, rastreando as empresas que cumprem tanto os critérios de igualdade de género, como os de ESG. Parece que as empresas de elevado desempenho com a vontade de fazer o que está certo quando se trata de abordar a igualdade de género no trabalho aplicam a mesma ética a outros critérios chave de ESG. Os investidores que procuram criar uma sociedade melhor com igualdade de oportunidades para as mulheres no trabalho podem, agora, utilizar estes índices para apoiar empresas de alta qualidade e de elevado desempenho”, conclui Diana van Maasdijk, CEO da Equileap.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sem mencionar Carlos Costa, Centeno critica “quebra de ADN” do Banco de Portugal

Para o governador, a confiança na partilha de informação privilegiada é a pedra basilar do sistema financeiro. "Quebra deste princípio põe em causa o trabalho" do Banco de Portugal, disse Centeno.

Na tomada de posse dos novos administradores do Banco de Portugal, Mário Centeno voltou a fazer mira a Carlos Costa. O governador assegurou que o novo conselho que inicia agora funções vai “preservar sempre a integridade da informação privilegiada que lhe é confiada”, que é uma “pedra basilar de todo o sistema”. “A quebra deste princípio põe em causa o trabalho de quase dois séculos do banco. Não é o nosso ADN”, atirou, durante uma intervenção de cerca de dez minutos, sem nunca mencionar o nome do seu antecessor.

Mário Centeno, que viu Clara Raposo e Luís Máximo dos Santos (reconduzido) tomarem posse como vice-governadores, ao lado de Francisca Guedes de Oliveira, Helena Adegas e Rui Miguel Pinto, começou por dizer que este “é, em muitos anos, o mais qualificado conselho de administração do Banco de Portugal”, com uma “paridade de género como nunca existiu no banco”.

“Chega no melhor momento: do desafio do combate à inflação que hoje volta a estar nos holofotes”, acrescentou o ex-ministro das Finanças.

A partir daqui, o governador teceu considerações sobre o que é a independência de um banco central e como ela é interpretada no Banco de Portugal – independência essa que está a ser altamente questionada por Carlos Costa, o anterior governador que acusou António Costa de interferência política no caso EuroBic.

Para Centeno, “a independência, mais além da que se legisla, justifica-se pelas ações das instituições em todos os momentos. São as decisões do banco que qualificam e justificam a sua independência”. E prosseguiu: “De nada serve a apelar a um conceito se as ações e os resultados desses atos não alcancem os objetivos que possam justificar”.

No que diz respeito ao conselho de administração que vai liderar, assegurou que irá exercer o cargo “com responsabilidade, aberto à sociedade ao escrutínio público”, mas “sempre preservando a integridade da informação privilegiada que lhe é confiada”. “Fá-lo-emos com e pela independência do Banco de Portugal que celebrou 176 anos. Apenas assim podemos ambicionar perdurar no quadro institucional português durante pelo menos mais 176 anos”, acrescentou.

Mário Centeno considerou ainda que “ninguém é proprietário de informação qualificada, partilhada sob o lema da confiança, pedra basilar de todo o sistema financeiro”. E quem quebrar este princípio da confiança “põe em causa o trabalho de quase dois séculos do banco”. “Esse não é o nosso ADN”, rematou Mário Centeno, sem nunca referir o livro de memórias do antigo governador que relata episódios nos bastidores da governação do Banco de Portugal na última década.

Mais tarde, o antigo ministro das Finanças voltou a fazer mais reparos com Carlos Costa na mira. “Se, nesta sala e no país, alguém ainda acreditar que teria sido possível sem uma forte cooperação institucional, entre 2015 e 2018, ter capitalizado os maiores bancos nacionais, iniciado a resolução do crédito malparado, retomar os níveis de rentabilidade anteriores às crises financeiras e da divida soberana, terá de rever urgentemente tudo o que não leu sobre o sistema financeiro”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.