Marcelo elogia ciganos que “deram a vida pela independência nacional”
Presidente da República recorda a participação dos portugueses de etnia cigana na restauração da independência, que atualmente são vítimas de “esquecimento e discriminação" no país.
Marcelo Rebelo de Sousa evocou a restauração da independência, que se comemora esta quinta-feira, lembrando “tantos portugueses, de tantas origens, que se envolveram no movimento revolucionário”, incluindo os ciganos que diz serem alvo de “esquecimento e discriminação” em Portugal.
Numa nota publicada esta manhã no site da Presidência, o chefe de Estado fez questão de “lembrar também os portugueses de etnia cigana que, como reconheceu então o próprio Rei D. João IV, deram a vida pela nossa independência nacional”.
“O ‘cavaleiro fidalgo’ Jerónimo da Costa e muitos dos 250 outros ciganos que serviram nas fronteiras ‘procedendo na forma de traje e lugar dos naturais’ tombaram por Portugal. Portugal lembra-os, presta-lhes homenagem e exprime a sua gratidão. Este dever de memória é de elementar justiça e rompe com tanto esquecimento e discriminação de que os ciganos têm, infelizmente, sido alvo no nosso país”, lê-se.
Para comemorar esta data em que Portugal recuperou a sua independência, num movimento em que “muitos se implicaram, descontentes com a situação do país, aquém e além-mar, e com as suas condições de vida”, Marcelo Rebelo de Sousa preside esta manhã à sessão evocativa na Praça dos Restauradores, em Lisboa, e à inauguração de uma exposição no Palácio da Independência.
Costa lembra reposição do feriado
Também o primeiro-ministro António Costa, que não participou na sessão evocativa por motivos de saúde, recorreu ao Twitter para homenagear a “memória dos que lutaram e contribuíram” para a restauração da independência de Portugal, apelando à celebração da “soberania” e da “força da bandeira nacional”.
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“Celebramos hoje a Restauração da Independência de Portugal, uma data que evoca a afirmação da nossa nação e da nossa soberania. Homenageamos a memória dos que lutaram e contribuíram para essa conquista”, escreveu o primeiro-ministro numa mensagem publicada na sua conta oficial.
“A reposição do feriado do 1.º de Dezembro, pelo simbolismo da data, é uma das medidas de que mais me orgulho ter tomado enquanto primeiro-ministro. Valorizemos a nossa História. Honremos a República. Celebremos a soberania e a força da nossa bandeira nacional”, acrescentou na mesma rede social.
(Notícia atualizada às 11h para incluir a mensagem de António Costa)
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