Espanha: Juízes terão um mês para determinar se um arguido é ou não menor

  • Servimedia
  • 26 Abril 2022

Um projeto de lei aprovado pelo Conselho de Ministros espanhol prevê mais recursos e maior proteção jurídica na altura de determinar a maioridade ou menoridade de uma vítima ou arguido.

A administração da justiça deverá passar a ter mais recursos e maior proteção jurídica, com o objetivo de evitar a discrição dos juízes e procuradores na altura de determinar se uma vítima ou um possível arguido é maior ou menor de idade, noticia a Servimedia.

O juiz deve determinar se a vítima ou autor de um crime é menor de idade através de uma sentença. Assim indica o projeto de lei aprovado pelo Conselho de Ministros em Espanha, que regula os procedimentos a seguir pelo poder judicial para determinar a idade legal da maioridade ou minoria de um arguido.

Este regulamento, proposto a pedido do Ministério da Justiça espanhol, visa “especificar a idade da maioridade ou menoridade, com pleno respeito pelos direitos das crianças e adolescentes, e com todas as garantias legais, quando, por falta de documentação ou quando não for possível estabelecer a idade com certeza, deve ser a autoridade judicial a determiná-la, após ouvir as alegações das partes e fazer uma avaliação ponderada das provas que foram dadas à pessoa”, refere o documento, citado pela Servimedia.

Além de proteger a integridade e os direitos das possíveis vítimas menores, este projeto de lei destina-se a corrigir e limitar a margem de discrição que os juízes e procuradores frequentemente utilizam para determinar se as vítimas que comparecem perante o tribunal e afirmam serem menores estão a mentir ou não.

Isto é extremamente importante porque a acusação criminal de certas condutas varia substancialmente se a pessoa que as comete ou provoca for ou não maior de idade. Por exemplo, um adulto que induza uma mulher a prostituir-se recebe um castigo maior ou menor se as mulheres forem adultas ou menores.

Por outro lado, é crucial saber com certeza se um detido tem ou não a maioridade legal. Se não tiver atingido a maioridade, é julgado pelo tribunal de menores, que é muito diferente do Código Penal que afeta os adultos. Um cidadão estrangeiro sem documentos que seja menor não pode ser expulso do país. Se ele/ela for maior de idade, sim.

Este projeto de lei também destaca as dificuldades que o sistema judicial tem em determinar com segurança jurídica e precisão a idade de um menor. É por isso que, sem atentar contra os direitos das vítimas, especialmente se forem menores, o projeto de lei protege juízes e tribunais de modo a que, no prazo de um mês, possam reunir todas as indicações “através de provas, embora não-invasivas”, que permitam a certeza quanto à idade do arguido (vítima ou presumível arguido).

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Lisboa Investments cria incubadora para os CEO. Inscrições abertas até 17 de maio

O primeiro grupo de dez CEO iniciará o novo projeto da Lisboa Investments já em maio, através de reuniões mensais que decorrem online até novembro deste ano.

A Lisboa Investments lançou uma incubadora de CEO de startups. A plataforma vai reunir um grupo dez 10 CEO de startups até cinco anos de atividade com o intuito de partilharem as suas experiências, desafios e network. A expansão e internacionalização destas dez startups é o objetivo principal da incubadora e, para isso, conta também com a presença de um mentor e de vários CEO de empresas já estabelecidas com sucesso no nosso país. A primeira edição tem início já no mês de maio.

“Entendendo a realidade dinâmica e em constante mudança das startups portuguesas, a Lisboa Investments decidiu criar esta incubadora para apoiar os CEO de startups ainda numa fase inicial. Afinal, o desafio que um empreendedor enfrente hoje pode ser o desafio que outro enfrentou no passado ou enfrentará no futuro”, lê-se em comunicado.

“Ao reunirem-se no mesmo grupo, os CEO vão ajudar-se mutuamente, partilhando soluções para desafios pelos quais todas as startups passam. Esta cooperação entre o grupo de dez CEO pode revelar-se como a chave mágica para que as suas empresas se expandem e se internacionalizem.”

Mais do que partilhar conhecimento, haverá uma partilha de networking muito interessante e que contará, inclusive, com a participação de CEO convidados já com larga experiência no tecido empresarial português.

A Incubadora de CEOs de startups é uma iniciativa exclusiva da Lisboa Investments. As inscrições já se encontram abertas aqui e decorrem até ao dia 17 de maio. O primeiro grupo de dez CEO iniciará o programa no mesmo mês, através de reuniões mensais que ocorrem online até novembro deste ano.

Mais informações aqui.

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Webtalk: “Seguradoras querem estar no patamar mais avançado de digitalização”

  • ECO Seguros
  • 26 Abril 2022

A webtalk "Digitalização ágil dos processos de uma seguradora" focou os avanços tecnológicos e as suas relações com os recursos humanos e com os recursos financeiros das empresas

A transformação digital das seguradoras é incontornável e está a avançar muito rapidamente. ” Está a levar uma revisão dos processos de negócios” adiantou Manuel Ribeiro, especialista tecnológico da Cleva Inetum.

Para debater este tema, o ECOseguros também convidou Sofia Amorim, que faz a ligação entre a Cleva e os níveis mais elevados de decisão das empresas de seguros. Afirmou que as seguradoras “exigem estar nos patamares mais avançados de digitalização” e que a desafiam constantemente a demonstrar novidades e apresentar ideias.

A modernização das seguradoras obriga a mudanças internas, mas também exige que parceiros distribuidores, prestadores de serviços e, no fim, os segurados sejam integrados no processo que tem obstáculos e desafios que a Cleva tem enfrentado e ultrapassado.

Veja em baixo a Webtalk.

 

 

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Abreu Advogados assessora Aviation Capital Group na entrega de dois Airbus A321neo LR à TAP

A equipa que acompanhou esta operação foi liderada por Nuno Luís Sapateiro, sócio contratado, e contou com a participação de Joana Maldonado Reis e André Modesto Pinheiro.

A Abreu Advogados assessorou o Aviation Capital Group (ACG), um dos principais gestores de ativos de aeronaves a nível mundial, na operação de financiamento de duas aeronaves Airbus A321neo LR que passaram a integrar a frota da TAP. Este financiamento faz parte do programa “Aircraft Financing Solutions” desenvolvido pelo ACG e que assegura soluções financeiras vantajosas na compra de aeronaves em todo o mundo.

A equipa da Abreu Advogados que acompanhou esta operação foi liderada por Nuno Luís Sapateiro, sócio contratado, e contou com a participação de Joana Maldonado Reis, advogada principal, e André Modesto Pinheiro, associado sénior. A assessoria incidiu na definição da
estrutura desta transação e no aconselhamento jurídico acerca da legislação e regulamentação local, quer no que diz respeito à operação de financiamento e pacote de garantias associadas, quer no registo de ambas as aeronaves junto do registo aeronáutico nacional.

O ACG foi fundado em 1989, integra a Tokyo Century Corporations e é um dos maiores gestores de ativos de aeronaves no mundo, com mais de 440 aeronaves próprias, arrendadas para quase 90 companhias aéreas em aproximadamente 45 países.

 

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Prosegur lança programa de bem-estar para 150.000 colaboradores

O programa global de saúde da companhia, o Pro360, é destinado aos quase 150.000 trabalhadores, espalhados pelos 26 países nos quais a Prosegur opera.

A Prosegur acaba de lançar o Pro360, um programa global de bem-estar, destinado aos seus quase 150.000 trabalhadores, espalhados pelos 26 países nos quais a empresa opera.

“Os colaboradores são a espinha dorsal da Prosegur, e é por isso que consideramos prioritário contribuir para o seu bem-estar e qualidade de vida. Episódios como os que temos vivido nos últimos anos, especialmente a pandemia de coronavírus, deixaram evidente, de uma forma ainda mais vincada, a necessidade de apoiar as pessoas numa perspetiva de 360 graus e de forma continuada ao longo do tempo. O nosso objetivo é reinventar a rotina diária, e isto é apenas o início”, explica Juan Luis Martín, diretor global de recursos humanos da Prosegur.

Compreendendo o bem-estar com base numa perspetiva holística, o programa Pro360 centra-se em quatro pilares básicos: bem-estar físico, nutrição, saúde e bem-estar emocional e social. A companhia vai pôr em prática de forma regular várias atividades dentro destas quatro áreas, com o objetivo de motivar e encorajar a participação dos colaboradores e promover hábitos que favoreçam uma vida mais saudável e equilibrada.

Já em maio, por exemplo, realizar-se-á a primeira edição da Prosegur Digital Race, que terá lugar em simultâneo nos diferentes países onde a empresa opera. Em resultado desta iniciativa, será lançado o Clube Pro360 RUNNING, com uma classificação dinâmica para todos os colaboradores que praticam este desporto. Ainda na esfera do bem-estar físico, está também prevista a organização de torneios locais de diferentes desportos, dependendo de cada país e região.

Já no âmbito do pilar da nutrição, entre outras ações, os colaboradores terão acesso a aconselhamento nutricional mensal e a consultas com um nutricionista em formato de “pergunta-resposta”. Será também organizado um concurso de cozinha e será criado um livro de receitas Pro360, que incluirá os pratos apresentados pelos vencedores.

Com o objetivo de melhorar a saúde dos colaboradores, a Prosegur divulgará materiais informativos relativos a diferentes temas, nomeadamente posturas adequadas, qualidade do sono, aspetos psicossociais e segurança rodoviária, entre outros, bem como promoverá desafios que encorajam a adoção de hábitos saudáveis na vida diária dos colaboradores.

Finalmente, na esfera no bem-estar emocional e social, serão apresentadas várias propostas da Fundação Prosegur, com a qual a empresa trabalha de perto, incluindo atividades culturais e de voluntariado. Estarão em destaque iniciativas globais e locais relacionadas com a diversidade e igualdade, tais como empowered women, que promove o talento feminino, e diferentes ações centradas no compromisso pela preservação ambiental.

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Filipa Esteves é a nova diretora de recursos humanos da Capgemini

No seu percurso profissional contam empresas como a Caixa Geral de Depósitos, a PT Comunicações e a consultora Booz Allen Hamilton.

A consultora Capgemini contratou Filipa Esteves para ocupar o cargo de diretora de recursos humanos da companhia para o mercado nacional.

A nova responsável, que passa também a ser membro da comissão executiva da Capgemini e que reporta diretamente à administradora-delegada da empresa, tem como missão gerir os desafios na atração de novos talentos com propostas diferenciadoras e inovadoras; consolidar a motivação das equipas da empresa, com mecanismos contínuos de reconhecimento, desenvolvimento e retenção dos colaboradores, assim como através da constante capacitação em termos de funções de liderança; e reforçar o posicionamento de RH da tecnológica no mercado nacional, contribuindo para a sua transformação e para impulsionar a adoção de formas de trabalho mais ágeis e ajustadas ao dinamismo do setor, detalha a consultora em comunicado.

Com 22 anos de experiência profissional, no percurso profissional de Filipa Esteves contam empresas como a Caixa Geral de Depósitos onde, desde janeiro de 2020, desempenhou as funções de diretora de recursos humanos. Destacam-se ainda a sua passagem pela PT Comunicações, pela consultora Booz Allen Hamilton, em Nova Iorque e depois em São Paulo; pela Pfizer Portugal; pelas Páginas Amarelas; e pelo Grupo Euroconsumers.

É licenciada em psicologia social e das organizações, pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada e detém um mestrado executivo em gestão, pelo INSEAD.

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Taxas Euribor recuam depois dos máximos de segunda-feira

  • Lusa
  • 26 Abril 2022

Euribor caem a 3, 6 e 12 meses após subirem para novos máximos na passada segunda-feira. No prazo de 6 meses, Euribor fixa-se em -0,246%, a 12 meses recua para 0,111%, e a 3 meses baixa para -0,430%.

As taxas Euribor desceram esta terça-feira a três, seis e 12 meses, depois de terem subido para novos máximos na segunda-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, recuou esta terça-feira, para -0,246%, menos 0,007 pontos do que na segunda-feira, quando subiu para -0,239%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também baixou esta terça-feira, ao ser fixada em 0,111%, menos 0,023 pontos do que na segunda-feira, dia em que subiu para 0,134%, um novo máximo desde novembro de 2015, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

Depois de ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

No mesmo sentido, a três meses, a Euribor recuou para -0,430%, menos 0,015 pontos do que na sessão anterior, depois de em 25 de abril ter subido para -0,415%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 05 de fevereiro de 2016, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Hospital Garcia de Orta alvo de ataque informático

  • ECO e Lusa
  • 26 Abril 2022

Falha no sistema informático está a afetar vários serviços e já obrigou ao cancelamento de algumas consultas e cirurgias.

O sistema informático do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, está offline esta terça-feira, com a falha a afetar vários serviços, levando mesmo ao cancelamento de algumas consultas e cirurgias, avançam a CNN Portugal e a RTP. A estação pública refere que estará em causa um ciberataque.

Fontes ouvidas pela CNN Portugal dão conta de consultas e cirurgias canceladas e de doentes de outros hospitais que não estão a ser transferidos para o Garcia de Orta por causa desta falha no sistema.

A Renascença avança que no local estão os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e a Polícia Judiciária. Esta é a segunda vez que o hospital Garcia de Orta é alvo de um ataque informático. A unidade de saúde já acionou o plano de contingência.

Em comunicado, citado pela Lusa, o hospital explica que o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) foi contactado, estando já a acompanhar a situação. O hospital assegura que está a desenvolver todos os esforços para minimizar o impacto deste ataque e resolver a situação com a maior brevidade possível, não referindo, contudo, se o normal funcionamento dos serviços está a ser afetado.

O ECO tentou contactar o Hospital Garcia de Orta, mas fonte oficial remeteu comentários para mais tarde.

“Praticamente toda a atividade clínica” foi mantida

Após o ataque informático de que foi alvo na madrugada desta terça-feira, o Hospital Garcia de Orta assegura que foi mantida “praticamente toda a atividade clínica”, com exceção das consultas externas.

No entanto, face às dificuldades impostas pelo ciberataque, o HGO apela aos utentes para que se desloquem ao hospital apenas se estritamente necessário, de forma a não sobrecarregar o serviço de urgência.

Em comunicado, o HGO, no distrito de Setúbal, adianta ainda que, até à normalidade ser restabelecida, vão manter-se as primeiras consultas, sendo as consultas subsequentes reagendadas “tão brevemente quanto possível”.

A unidade hospitalar refere também que todos os serviços ativaram os seus planos de contingência, estando assegurados os registos clínicos em suporte de papel.

Quanto aos doentes que se encontrem a utilizar medicação de cedência exclusivamente hospitalar, o HGO refere que deverão dirigir-se como habitualmente aos Serviços Farmacêuticos, fazendo-se acompanhar dos respetivos receituários em papel/caixas de medicamentos.

(Notícia atualizada às 21h45)

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Start Campus inicia construção de mega centro de dados em Sines

  • ECO
  • 26 Abril 2022

Serão criados 70 a 100 novos postos de trabalho diretos em Sines e estima-se que, durante este ano, sejam igualmente criados 400 postos de trabalho indiretos.

A Start Campus, empresa responsável pelo desenvolvimento do hyperscaler data centre SINES 4.0, iniciou esta terça-feira a construção da primeira fase do projeto. A construção do NEST – New & Emerging Sustainable Technologies terá um investimento de 130 milhões de euros e conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2023. Serão criados 70 a 100 novos postos de trabalho diretos em Sines e estima-se que, durante este ano, sejam igualmente criados 400 postos de trabalho indiretos.

“O SINES 4.0 começa agora a ser implementado no terreno e isso é um marco importante para este projeto. Este investimento responde a duas tendências que se confirmaram nos últimos anos: transformação digital e sustentabilidade. Queremos fazer a diferença com o que estamos a criar, gerando postos de trabalho qualificados e atraindo mais investimento com impacto positivo para a comunidade em Sines”, diz Afonso Salema, CEO da Start Campus, citado em comunicado.

“Existe uma enorme procura, a nível internacional, de centros de dados por parte dos hyperscalers. O mercado internacional está em rápido desenvolvimento e o momento de pandemia veio acelerar e até confirmar tendências como o teletrabalho, consumo de serviços streaming, cloud computing, social media, entre outros”, acrescenta.

O NEST, o primeiro edifício do mega centro de dados, terá um total de 5 mil metros quadrados, capacidade para 15 MW e será um modelo mais pequeno dos restantes edifícios. “O edifício terá disponibilidade para um a seis clientes (seis salas de 2,5 MW) e contará com energia verde e refrigeração sustentável, para além de serviços de suporte”, descreve a Start Campus.

Esta primeira fase do projeto representa um investimento de 130 milhões de eurosdesde o ano passado já foram investidos no projeto 20 milhões –, a primeira parcela de um investimento global estimado em 3,5 mil milhões de euros até 2027.

Nesta fase de arranque serão criados 70 a 100 novos postos de trabalho diretos em Sines, tendo uma forte componente de funções altamente qualificadas como engenheiros de telecomunicações, mecânicos e eletrotécnicos. Este ano estima-se que sejam criados 400 postos de trabalho indiretos, segundo ainda o promotor.

O NEST insere-se no projeto SINES 4.0, um dos maiores data centers europeus. Composto por 9 edifícios (NEST com 15MW e mais 8 edifícios com 60 MW de capacidade cada), o data center será 100% verde e quando estiver terminado, em 2027, terá 495 MW de capacidade total.

Localizado na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), nos terrenos contíguos à recentemente encerrada Central Termoelétrica a Carvão de Sines, o SINES 4.0 alavanca a posição geográfica estratégica de Sines, com a ajuda de novos cabos submarinos: EllaLink (ligando Portugal à Madeira e América do Sul, Equiano e 2Africa (ligando todo o continente africano à Europa através de Portugal) e Medusa (ligando o Mediterrâneo).

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República Centro-Africana propõe criar regulador para facilitar uso de criptomoedas

República Centro-Africana avança com proposta de formação de entidade reguladora para as criptomoedas, sendo que proposta destina-se a facilitar o uso das mesmas, avança ministro das Finanças.

A República Centro-Africana propôs a criação de uma entidade reguladora para a supervisão de criptomoedas, anunciou esta terça-feira o ministro das Finanças do país, Herve Ndoba, cidado pela Bloomberg (acesso condicionado).

A proposta tem como objetivo facilitar o uso das criptomoedas na economia do país. Com esta medida, Ndoba admite contrariar a “narrativa comum” de que os países da África subsariana estão “um passo atrás” na adoção de novas tecnologias. “Desta vez, podemos realmente dizer que o nosso país está um passo à frente”, acrescentou.

O ministro das Finanças esclareceu ainda que a proposta não se destina a seguir o exemplo de El Salvador, o primeiro país a adotar a bitcoin como moeda legal, em setembro.

Embora possua reservas de ouro e diamantes, anos de confrontos violentos e uma crise política em véspera de eleições presidenciais, em dezembro de 2020, prejudicaram a economia da República Centro-Africana, o seu posicionamento diplomático a nível internacional, e provocaram atrasos na entrega de ajuda humanitária.

A penetração de internet no país atinge cerca de 11% da população de 5 milhões de habitantes, segundo o portal de dados, DataReportal.

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Eurostat cria painel interativo com dados económicos da Zona Euro

  • ECO
  • 26 Abril 2022

Gabinete de estatísticas europeu passa a disponibilizar numa nova plataforma com informação agregada, facilitando o acesso a dados através de texto ou gráficos.

O Eurostat lançou esta terça-feira uma nova plataforma interativa que permite o acesso a estatísticas dos vários Estados-membros da Zona Euro e da União Europeia. Chama-se Eurostatistics e será atualizado mensalmente, permitindo comparações entre os vários países num conjunto alargado de indicadores económicos.

Preços das casas, produção de materiais, evolução da mão-de-obra, balanças de pagamentos ou contas nacionais são alguns dos dados que o gabinete de estatísticas europeu passa agora a disponibilizar numa nova plataforma, facilitando o acesso à informação — em tabelas ou gráficos.

A nova plataforma “também inclui uma ferramenta de visualização que fornece indicadores adicionais juntamente com explicações de texto para os dados apresentados e gráficos interativos vinculados aos dados de origem”, refere o Eurostat num comunicado. Todos estes dados serão atualizados mensalmente.

Entre as novas funcionalidades destacam-se o acesso aos dados através de gráficos ou tabelas, a seleção de um ou mais Estados-membros e a personalização do espaço temporal para a consulta dos dados. Será ainda possível fazer download de dados e partilhá-los nas redes sociais.

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Workforce multigeracional e os seus desafios

  • PESSOAS + EY
  • 26 Abril 2022

Beatriz Marques, Senior Consultant EY e Laura Barroso, Consultant EY, ambas People Advisory Services, explicam como evitar esteriótipos geracionais e erradicar o ageism nas organizações.

Não é novidade que os últimos anos têm sido marcados por drásticas mudanças no mundo do trabalho, nomeadamente no avanço das tecnologias e nas formas de trabalhar, onde a disrupção é uma constante e as expectativas do colaborador são cada vez mais elevadas. Assim, para enfrentar estes desafios é necessário construir uma workforce capacitada, motivada e, acima de tudo, unida.

Atualmente, deparamo-nos com uma workforce altamente diversa e da qual chegam a fazer parte cinco gerações, predominando os Baby Boomers, Geração X e Millennials. Mas quer isto dizer que existem cinco grupos de pessoas com perspetivas de vida, ambições e experiências totalmente distintas? Sim… e não!

Sim porque é natural que cada geração tenha diferentes necessidades e especificidades que devem ser consideradas. Não porque ainda assim, dentro de cada grupo, é muito importante não aplicar a fórmula “one size fits all”, com o intuito de garantir uma employee experience positiva e impactante, sem lugar para estereótipos e meta-estereótipos geracionais que podem influenciar negativamente a colaboração, a satisfação e o desempenho das nossas pessoas.

Contudo, esta não é uma tarefa fácil. A crescente diversidade de gerações nas organizações pode ter tanto de benéfico como de desafiante, especialmente quando falhamos em distinguir aquilo que são as diferenças de cada geração com os estereótipos que vamos criando.

Para contrariar este comportamento, é essencial refletir criticamente e identificar se estes estereótipos estão presentes dentro da organização e erradicar qualquer tipo de ageism, isto é, práticas/ações assentes na discriminação etária.

Os estereótipos tendem a ocorrer com mais frequência quando falamos das gerações mais antigas vs as gerações mais recentes. Os colaboradores mais velhos podem ser facilmente associados a resistência à mudança e baixa capacidade de adaptação às novas tecnologias. Comparativamente às gerações mais recentes, estas são mais dinâmicas e tech-savvy – afinal, cresceram “ligadas às máquinas”. Mas será que isso significa que as gerações mais velhas não são capazes de se adaptar e acompanhar o ritmo?

Por outro lado, podemos também deparar-nos com convicções, por parte de gerações mais antigas, de que as novas gerações são menos experientes e mais irresponsáveis, impacientes e desrespeitosas, fruto da sua exagerada ambição e vontade de vingar. Será isto uma verdade absoluta?

É provável que a maioria de nós nem sempre tenha permanecido imune a este tipo de enviesamento, mesmo que inconscientemente. Assim, é importante revisitar os nossos comportamentos e a própria employee experience e questionar se ambos estão alinhados com as necessidades reais dos colaboradores ou se estão alinhados com aquilo que assumimos serem as suas necessidades.

Como evitar estereótipos geracionais e erradicar o ageism dentro das organizações?

  1. Comunicação: fomentar uma comunicação contínua e transparente para que se criem laços de confiança e sentimento de pertença, compreendendo as verdadeiras necessidades de cada colaborador.
  2. Flexibilidade: promover a mudança e aderir a políticas ágeis e flexíveis para assegurar o well-being e engagement dos colaboradores, já que cada pessoa enfrenta desafios diferentes em fases distintas da vida, originando assim necessidades mutáveis ao longo da sua jornada.
  3. Equidade: garantir que as oportunidades de crescimento e desenvolvimento são oferecidas de forma equivalente aos colaboradores.
  4. Cultura organizacional: sensibilizar para os temas de D&I através de iniciativas frequentes, com o intuito de os colaboradores aprofundarem e discutirem abertamente os temas bem como boas práticas.

Desta forma, as organizações podem cultivar um clima organizacional mais empático, colaborativo, flexível e com um sentido de propósito partilhado, valendo-se dos imensos benefícios que uma workforce diversa tem para oferecer, desde a experiência e maturidade dos mais velhos à curiosidade e sentido aventureiro dos mais novos.

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