Ano: 2022

Mercados

Gás natural sobe 11% para os 114 euros por MWh

Preço do gás natural está a subir 11%, mas continua bastante abaixo do pico observado no início de março.

Depois de um pico no início de março, os futuros de referência do gás natural na Europa estão a subir mais de 11% esta terça-feira, tocando nos 114 euros por MWh. Nos últimos cinco dias há uma subida acumulada de 14%.

O contrato Dutch TTF Gas para entrega em abril, que ganhou um impulso adicional com o eclodir da guerra na Europa, está a subir 11,07% para 113,9 euros por MWh (megawatt-hora). Apesar desta subida, continua bastante abaixo do pico observado no início de março.

Este desempenho acontece depois de ter sido noticiado que a Rússia quer exigir que os países “hostis” paguem o gás natural em rublos. De acordo com a informação avançada pela agência russa Interfax, citando Vladimir Putin, essa lista de países “hostis” incluirá os Estados Unidos, Reino Unido e os Estados-membros da União Europeia.

Contudo, os países do G7 já afirmaram ser “inaceitável” fazer esse pagamento na moeda russa. “Todos os ministros do G7 concordaram que esta é uma violação unilateral e clara dos acordos existentes”, disse o ministro alemão da Economia, Robert Habeck. Depois destas declarações, o deputado russo Ivan Abramov, citado pela Reuters, avisou que isso pode levar a uma “interrupção inequívoca” no fornecimento do gás russo.

Os ataques da Rússia à Ucrânia estão ainda a mexer com os preços do petróleo. O Brent está a subir 0,72% para 110,28 dólares, enquanto os futuros do WTI em Nova Iorque valorizam 0,27% para 106,25 dólares por barril.

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“Bancos consideram transferências imediatas um serviço premium. Não devia ser”, diz Hélder Rosalino

Administrador do Banco de Portugal, Hélder Rosalino, adiantou que Portugal deve ter uma estratégia nacional para a migração das transferências SEPA para as transferências imediatas.

“Em Portugal, as transferências imediatas são consideradas um serviço premium pelos bancos. Não deviam ser”, alertou o administrador do Banco de Portugal Helder Rosalino na conferência New Money, organizada pelo ECO.

Rosalino sublinhou que um dos desafios de Portugal passa por criar uma “estratégia nacional” para se fazer uma migração das transferências de crédito (SEPA) para transferências imediatas, mas este processo tem de ter um baixo custo para os consumidores.

Hélder Rosalino na Conferência New MoneyHugo Amaral/ECO

“Temos o hábito de fazer transferências a crédito, mas têm um delay de 24 horas. Em Portugal, as transferências imediatas estão disponíveis desde 2018, possível em 10 segundos, mas ainda não são usadas por todos nós”, explicou o administrador que tem o pelouro dos meios de pagamentos do supervisor bancário.

“As transferências imediatas e os dispositivos serão o novo normal”, disse na conferência que teve lugar na sociedade de advogados Morais Leitão, em Lisboa.

Um dos serviços de transferências mais utilizados em Portugal é o MB Way, disponibilizado pela SIBS. Contudo, os bancos começaram a cobrar comissões por operações realizadas através da plataforma da SIBS, isentando, ainda assim, as transações feitas nas suas próprias aplicações.

Rosalino quer que os bancos portugueses continuem na linha da frente na área dos pagamentos e das soluções inovadores, pois é “uma área central do negócio bancário” e que ajuda a atrair os clientes.

Europa quer alternativa à Visa e Mastercard

Rosalino revelou ainda que a nível europeu se está a avançar para uma revisão da diretiva de pagamentos, naquilo que será a PSD3. “Procurará corrigir aquilo que não foi conseguido com a PSD2”, disse.

Um dos objetivos desta revisão passa pela criação de uma solução de pagamentos europeia, capaz de responder aos grandes operadores americanos, a Mastercard e a Visa.

Bruxelas quer “criar uma marca europeia de pagamentos”, mas o “processo é complexo e difícil”, reconheceu Rosalino. “Está numa fase ainda muito embrionária”, disse.

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BRANDS' ECO

PME nacionais e a importância da sua reputação no mercado

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  • 29 Março 2022

A iniciativa Heróis PME tem vindo a melhorar a reputação de muitas PME´s. O ECO foi conhecer o testemunho da OKsofás, finalista dos Heróis PME em 2017, e, agora, uma das embaixadoras da iniciativa.

Ao longo das suas últimas três edições, o Prémio Heróis PME já conseguiu dar visibilidade e reconhecimento a muitas pequenas e médias empresas, que foram distinguidas pela sua coragem, ambição, persistência e resiliência.

Além das empresas vencedoras do prémio, existem ainda oportunidades para as restantes participantes, que também reconhecem “um antes e um depois” da sua participação neste concurso, que tem agora a decorrer a sua quarta edição.

A OKsofás é um dos exemplos de empresas candidatas ao Heróis PME que, mesmo não tendo ganho o prémio no ano da sua participação (2017), conseguiu ser uma das finalistas e, com isso, transmitir ao seu público uma maior confiança, o que acabou por determinar melhores resultados, quer internos, quer externos.

Hoje em dia, a OKsofás é uma das embaixadoras da iniciativa e, em entrevista ao ECO, Vítor Rego, CEO da OKsofás, explicou o motivo desta decisão, bem como as mudanças positivas que a participação no Heróis PME 2017 trouxe à sua empresa.

1. Em 2017, a OKsofás foi uma das empresas candidatas ao Prémio Heróis PME. O que vos levou a querer participar nesta iniciativa?

Os Heróis PME são o reflexo das empresas bem sucedidas, e nós sabiamos que a OKsofás tinha essa característica, por isso fazia todo o sentido participar neste projeto. Foi também a primeira edição deste projeto e encaramos isso mesmo como um desafio e uma experiência que nos faria perceber melhor o nosso próprio posicionamento e visão externa relativamente à nossa empresa.

2. Nessa participação, a OKsofás ficou entre os finalistas. O que acha que contribuiu para conseguirem essa posição de destaque?

Definitivamente o reconhecimento do público, que nos ajudou a percebermos que a nossa história tinha algo de diferenciador.

3. O que é que mudou na empresa depois da participação nos Heróis PME 2017?

Para além de uma equipa motivada, o brand awareness teve um crescimento considerável, levando a nossa marca a outros palcos.

4. E como é que isso se traduziu na capacidade de produzir resultados?

O facto de sermos finalistas desta edição já trouxe um cunho bastante positivo à nossa marca, o que transmite ao público um sentido de confiança e qualidade.

5. Acreditam que participar numa iniciativa como esta, além de trazer vantagens externas, pode ajudar na parte interna de uma empresa?

Toda a nossa equipa ganhou uma motivação extra graças ao prestígio associado a este projeto. Surgiram também novas parcerias que elevaram o nosso nome.

6. A reputação é crucial para uma PME que quer sublinhar dia após dia a sua força e resiliência. Aproveitaram esta iniciativa para comunicar junto de fornecedores, clientes, Banca?

Aproveitamos esta oportunidade e comunicamos nas nossas redes sociais, no nosso website, e criámos, inclusive, um dístico “Heróis PME”, que está presente em todas as nossas lojas, identificando-nos diretamente ao projeto.

7. Este ano são embaixadores dos Heróis PME. Por que quiseram dar este passo?

Da mesma forma que a nossa participação neste projeto nos deu motivação, queremos nós também criar motivação nas outras empresas.

8. De forma geral, como vê o futuro das PME?

Vejo o futuro das PME com bons olhos e com otimismo. Haverá uma maior competitividade e uma grande transformação.

9. E no caso das PME que participam em iniciativas como esta, vê o futuro delas da mesma forma?

Com certeza. Dá uma motivação extra e demonstra ambição no sentido de procurarem querer mais, que é isso que uma empresa tem de fazer.

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Internacional

Nas notícias lá fora: KPMG, criptomoedas e Petrobras

  • ECO
  • 29 Março 2022

KPMG oferece aos funcionários em Espanha a oportunidade de trabalhar quatro semanas por ano num local à escolha dentro do país vizinho. Valor de mercado das criptomoedas passa dois biliões de dólares.

A KPMG vai oferecer aos funcionários em Espanha a oportunidade de trabalhar quatro semanas por ano num local à escolha dentro do país vizinho. O valor total do mercado das criptomoedas passou na sexta-feira os dois biliões de dólares (1,82 biliões de euros). O Governo brasileiro decidiu trocar a administração da petrolífera estatal Petrobras, numa altura em que sobem os preços dos combustíveis. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta terça-feira.

Expansión

KPMG vai permitir trabalhar quatro semanas por ano em qualquer lugar de Espanha

A KPMG vai oferecer aos 5.000 colaboradores em Espanha a oportunidade de trabalhar quatro semanas por ano num local à escolha dentro do país vizinho. Esta decisão faz parte de um conjunto de medidas pensadas pela empresa para um modelo híbrido, que inclui ainda flexibilidade de horários, a tarde livre no dia de aniversário e duas tardes por mês sem reuniões internas. Antes de voltarem ao espaço físico, e para assegurarem que se cumprem as medidas de segurança, os trabalhadores devem reservar um lugar previamente através de uma aplicação.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso condicionado, conteúdo em espanhol)

Reuters

Valor de mercado das criptomoedas passa os dois biliões de dólares

O valor total do mercado das criptomoedas passou na sexta-feira os dois biliões de dólares (1,82 biliões de euros), de acordo com a plataforma CoinMarketCap. Apesar de ser um valor bastante alto, continua a ser inferior ao histórico de três biliões de dólares alcançado a 10 de novembro de 2021, quando a bitcoin atingiu os 69 mil dólares (62,9 mil dólares). A capitalização de mercado da bitcoin atingiu os 902 mil milhões de dólares, havendo ainda um caminho a percorrer até recuperar o bilião de dólares alcançado em novembro passado.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Banqueiros a ficarem em Londres após o Brexit superou expectativas

O êxodo pós-Brexit de banqueiros da cidade de Londres não aconteceu, tal como se esperava. Nos meses seguintes à votação do referendo, as transferências de empregos anunciadas chegaram a 12.500, enquanto bancos e empresas se preparavam para um divórcio caótico. Mas, em dezembro de 2021, o número total de realocações esperadas tinha caído para 7.400, de acordo com os dados da EY.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Valor Econômico

Brasil troca responsáveis da Petrobras em plena subida de preço dos combustíveis

O Governo brasileiro decidiu trocar a administração da estatal petrolífera Petrobras, numa altura em que o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, enfrenta críticas relativamente à subida de preços dos combustíveis. Numa nota oficial divulgada pelo Ministério de Minas e Energia lê-se que Adriano Pires será indicado presidente exercício da Presidência, após a Assembleia Geral Ordinária, agendada para 13 de abril, substituindo Joaquim Silva e Luna entre os conselheiros da empresa indicados pelo acionista maioritário, o Estado brasileiro. A presidência do conselho de administração ficará a cargo de Rodolfo Landim, presidente do Clube de Regatas do Flamengo.

Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso condicionado)

Reuters

Xangai aperta medidas de confinamento após ressurgimento de casos de Covid-19

A cidade mais populosa da China apertou as regras da primeira fase de um confinamento composto por duas, pedindo a alguns residentes do centro financeiro de Xangai para que permaneçam em casa a não ser que tenham de ser testados à Covid-19, uma vez que o número de novos casos diários ultrapassa os 4.400. Os habitantes desta zona da cidade entraram em confinamento na segunda-feira e saem apenas na sexta, dia em que entra em confinamento de cinco dias a área de Xangai a oeste do rio Huangpu.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Banca

BCP vai pagar 13,6 milhões em dividendos. Dá 0,09 cêntimos por ação

Instituição vai distribuir ainda 5,69 milhões de euros pelos colaboradores, relacionados com a devolução prometida aquando do corte de salários entre 2014 e 2017.

O BCP vai pagar aos acionistas 13,6 milhões de euros em dividendos, o equivalente a 0,09 cêntimos por ação. O presidente da instituição já tinha anunciado que o dividendo a distribuir seria “bastante moderado” e a confirmação chegou esta segunda-feira, no Relatório e Contas de 2021.

Na sequência de um lucro individual de cerca de 90 milhões de euros no ano passado, o conselho de administração do BCP propõe a distribuição de 13.602.590,96 euros aos acionistas, o que resulta num dividendo por ação de 0,0009 euros (0,09 cêntimos), refere o documento.

Em fevereiro deste ano, Miguel Maya e Nuno Amado já tinham anunciado que o banco iria pagar um dividendo “bastante moderado”. “A intenção é voltar aos dividendos, mas de forma bastante moderada”, disse o chairman Nuno Amado, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados.

O banco nota, contudo, que “não é possível determinar com exatidão o número de ações próprias que estarão em carteira à data do pagamento de dividendos”.

O conselho de administração propõe ainda a distribuição de 5,69 milhões de euros pelos colaboradores, um montante que tem a ver com a devolução prometida quando o banco cortou os salários durante o período de ajustamento entre 2014 e 2017. “A determinação concreta do montante concreto a atribuir a cada colaborador seja fixado pela Comissão Executiva, sendo liquidado juntamente com a remuneração correspondente a junho de 2022″.

O BCP alcançou em 2021 um lucro consolidado de 138 milhões de euros, o equivalente a uma descida de 25% face a 2020. A instituição justifica este resultado com com os encargos de 532,6 milhões de euros para se proteger dos riscos associados à carteira de créditos em francos suíços concedidos pela subsidiária na Polónia.

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Impostos

Governo retoma reembolsos do IRS em 12 dias

  • ECO
  • 29 Março 2022
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Os quase 5,8 milhões de agregados familiares que entregaram declaração de IRS no ano passado começam a fazer contas com o Estado a partir desta sexta-feira, dia 1 de abril.

O Governo vai retomar os prazos de reembolso do IRS que estavam a ser praticados antes da pandemia de Covid-19, segundo adiantou fonte do Ministério das Finanças ao Correio da Manhã (acesso pago). A mesma fonte aponta como objetivo reembolsar os 5.479.417 agregados familiares num prazo médio de 17 dias.

Os prazos de reembolso reduziram em comparação com a campanha de 2021, referente aos rendimentos de 2020: os contribuintes que aderirem ao IRS automático, com declaração pré-preenchida, serão reembolsados em 12 dias, enquanto aqueles que tiverem de fazer o IRS manual terão um prazo de 19 dias para os reembolsos.

Tal como nos últimos anos, o prazo para entrega do IRS termina a 30 de junho, quer para trabalhadores dependentes quer independentes, sendo apenas permitida a entrega da declaração de imposto através da internet. O prazo para reclamar dos valores das faturas calculadas e validadas pela Autoridade Tributária termina na quinta-feira, dia 31 de março.

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Mercados

Lisboa no verde em dia de ganhos na Europa

Bolsa nacional está a valorizar 0,5%, em linha com as praças do Velho Continente. BCP trava maiores ganhos de Lisboa.

A bolsa nacional abriu a sessão desta terça-feira em terreno positivo, com apenas duas cotadas no vermelho. A travar uma subida mais acentuada do índice estão os títulos do BCP. Lisboa acompanha, assim, a tendência do resto da Europa.

O PSI está a valorizar 0,39% para 5.928,28 pontos, um dia em que o índice de referência europeu, Stoxx-600, está a subir 0,92% para 458,36 pontos. Este desempenho alastra-se a outros índices, como o espanhol Ibex-35 e o francês CAC-40 que ganham 1,06% e 1,17%, respetivamente.

Em Lisboa, o destaque desta sessão são as ações da EDP, que valorizam 0,41% para 4,394 euros, mas também da Galp Energia, que crescem 0,6% para 11,42 euros, no dia em que o preço do barril de petróleo está a aliviar nos mercados internacionais. A EDP Renováveis sobe 0,09% para 22,74 euros.

Destaque ainda para o setor do papel, com a Navigator a subir 0,71% para 3,412 euros, enquanto a Semapa cresce 0,67% para 12,06 euros. Por sua vez, a Altri avança 1,08% para 6,10 euros.

A Nos sobe 0,67% para 3,914 euros e os CTT valorizam 2,53% para 4,665 euros, naquela que é a maior subida desta sessão.

Por outro lado, a impedir uma subida mais expressiva do índice está o BCP, que perde 0,67% para 0,1628 euros — representando a maior descida desta sessão, e contrariando a tendência de abertura. O banco informou esta segunda-feira à noite que vai distribuir 13,6 milhões de euros em dividendos aos acionistas, o equivalente a 0,09 cêntimos por ação.

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Banca

New money. Como a indústria financeira está a adaptar-se à mudança

  • ECO
  • 29 Março 2022

Acompanhe aqui em direto a conferência "New Money. Como a indústria financeira está a adaptar-se à mudança".

O dinheiro é cada vez mais digital. A pandemia acelerou a mudança nos serviços financeiros, obrigando os bancos a responder à exigência crescente dos consumidores. Os neobanks estão atrás do negócio dos incumbentes, seja oferecendo aplicações de serviços bancários mais generalistas, seja apostando em segmentos como os pagamentos, gestão de poupanças ou empréstimos a particulares e PME. As Fintech também se assumem como parceiras, desenvolvendo soluções tecnológicas para os players do setor. Para discutir estes e outros temas, o ECO promove uma conferência sobre o chamado “new money” e as mudanças na indústria financeira.

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Se está a ler está notícia na App, entre aqui para ver indireto: https://eco.sapo.pt/2022/03/29/new-money-como-a-industria-financeira-esta-a-adaptar-se-a-mudanca/

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Atualidade

Hoje nas notícias: IRS, apoios e novo Governo

  • ECO
  • 29 Março 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Executivo vai retomar os prazos de reembolso do IRS que estavam a ser praticados antes da pandemia. O novo apoio de 60 euros a pagar em abril, com o objetivo de ajudar a mitigar o aumento dos preços dos alimentos para as famílias carenciadas, pode excluir casais com rendimentos baixos e famílias sem contrato de luz em seu nome. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Governo retoma reembolsos do IRS em 12 dias

O Governo vai retomar os prazos de reembolso do IRS que estavam a ser praticados antes da pandemia de Covid-19, segundo o Ministério das Finanças, que aponta o objetivo de reembolsar toda a gente num prazo médio de 17 dias. Os contribuintes que aderirem ao IRS automático (com declaração pré-preenchida) serão reembolsados em 12 dias, enquanto aqueles que tiverem de fazer o IRS manual terão um prazo de 19 dias para os reembolsos.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Apoio de 60 euros pode excluir famílias pobres

O apoio extraordinário de 60 euros a pagar em abril, criado pelo Governo com o objetivo de ajudar a mitigar o impacto da subida dos preços dos bens alimentares, destina-se a famílias beneficiárias da tarifa social de eletricidade no mês de março de 2022. Contudo, as regras desta tarifa podem excluir casais com salários mínimos e incluir algumas famílias de rendimentos médios ou altos, excluindo famílias sem contrato de luz em seu nome.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo mantém duas secretarias de Estado no interior

Apesar de o primeiro-ministro, António Costa, ter decidido concentrar os gabinetes governativos no edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional e a Secretaria de Estado da Conservação da Natureza e Florestas ficarão, respetivamente, nos distritos de Bragança e de Castelo Branco. A primeira substitui a Secretaria de Estado da Valorização do Interior, que deixa de existir no Executivo que toma posse na quarta-feira, e será tutelada por Isabel Ferreira, enquanto a segunda fica no lugar da Secretaria de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território e será tutelada por João Paulo Catarino.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Estado demorou mais de três anos a contratar psicólogos e nutricionistas

O Estado demorou mais de três anos a contratar psicólogos e nutricionistas, profissionais que se destinam a resolver carências nos centros de saúde. O atraso deve-se à burocracia própria destes concursos para o Estado, nomeadamente com a realização de milhares de entrevistas, um processo iniciado em 2018.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Chuva em março tirou Portugal da seca extrema

Este mês deixou de ser o mais seco de sempre para passar para o terceiro lugar graças à precipitação que houve em março, segundo o vice-presidente da Agência Europeia do Ambiente. “Estamos mais tranquilos, mas temos de continuar vigilantes, economizar água e tornarmo-nos mais eficientes, porque o futuro nos reserva menos água”, sublinha Pimenta Machado. No final de fevereiro, 66,2% de Portugal continental estava em seca extrema, 29,3% em seca severa e 4,5% em seca moderada.

Leia a notícia completa no Inevitável (ligação indisponível).

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Mercados

Preço do petróleo alivia para 108 dólares, o valor mais baixo dos últimos dez dias

Ouro negro cotado em Londres está nos 108 dólares, enquanto os futuros de Nova Iorque estão ainda mais baixos: 105 dólares.

Os preços do petróleo continuam a descer e estão agora na cotação mais baixa dos últimos dez dias. O barril cotado em Londres está nos 108 dólares, enquanto o barril cotado em Nova Iorque está nos 105 dólares. A contribuir para este alívio nos preços estão vários fatores, vindos de várias partes do mundo, mas o mais recente foi o confinamento anunciado pela China, que levanta preocupações quanto à redução da procura por parte de Pequim.

Às 7h30 de Lisboa, o barril de Brent, cotado em Londres, que serve de referência às importações nacionais, está a perder 0,9% para 108,50 dólares, o valor mais baixo desde 18 de março, dia em que cotou nos 107,93 dólares. A mesma tendência alastra-se ao WTI, cotado em Nova Iorque, que está a desvalorizar 1,07% para 104,83 dólares, também a cotação mais baixa desde 18 de março (104,7 dólares).

Esta segunda-feira, no arranque da semana, o barril de Brent caiu para os 112 dólares e o WTI para os 105,96 dólares.

Este desempenho acontece numa altura de especulação de uma eventual escassez de petróleo tendo em conta a recusa de vários países europeus em comprarem hidrocarbonetos à Rússia.

Esta terça-feira, a contribuir ainda mais para a descida do preço do petróleo, confinamento iniciado pela China à população de Xangai, aquela que é a maior cidade chinesa, com 25 milhões de habitantes. Isto provocou receios de que a pandemia reduza a procura de petróleo a partir da China.

Em Portugal, a subida do preço do petróleo tem levado a sucessivos disparos nos preços dos combustíveis, tendo o Governo avançado com reduções no ISP para aliviar a fatura aos portugueses. Esta semana, os combustíveis ficaram mais caros outra vez: o litro de gasóleo subiu 16,4 cêntimos, já considerando o alívio de 1,3 cêntimos no ISP anunciado pelo Governo. Já a gasolina encareceu 6 cêntimos por litro.

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Política

Luís Montenegro vai ser candidato à liderança do PSD

  • Lusa
  • 29 Março 2022
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Esta será a segunda vez que Luís Montenegro se candidata à liderança do PSD, depois de ter disputado a presidência do partido em janeiro de 2020, perdendo para o atual presidente, Rui Rio.

O antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro confirmou esta terça-feira à Lusa que será candidato a presidente do partido nas próximas eleições diretas, marcadas para 28 de maio.

“Após algum tempo de reflexão pessoal e política, tomei a decisão de me candidatar a presidente do PSD”, anunciou Luís Montenegro, numa declaração à Lusa.

O antigo líder parlamentar social-democrata disse ter tomado a decisão depois de “escutar muitos militantes, autarcas e cidadãos e após ter recebido incentivos e sugestões vindos de dentro e de fora do PSD”.

Montenegro adiantou ainda a sua intenção de não falar publicamente antes de se dirigir diretamente aos militantes do PSD, o que acontecerá, em princípio, na próxima semana.

Esta será a segunda vez que Luís Montenegro se candidata à liderança do PSD, depois de ter disputado a presidência do partido em janeiro de 2020, perdendo para o atual presidente, Rui Rio.

Nessa ocasião, obrigou Rio a uma inédita segunda volta no PSD (Miguel Pinto Luz foi o terceiro candidato que se ficou pela primeira volta, com cerca de 9,5% dos votos) e conseguiu 47% dos votos.

Na noite da derrota, o antigo deputado avisou logo que não valia a pena anunciarem a sua morte política, considerando que essa notícia seria “manifestamente exagerada”, mas manteve-se discreto na sua intervenção política nos dois anos seguintes.

Fez campanha em Espinho, onde reside, ao lado de Rui Rio nas últimas legislativas e, apesar de se ter mantido em silêncio desde a derrota do PSD em 30 de janeiro, a sua candidatura à liderança do partido era dada como praticamente certa.

Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves, 49 anos, e advogado de profissão, destacou-se como deputado – sempre eleito por Aveiro – e, sobretudo, como líder parlamentar do PSD.

Assumiu o cargo de presidente da bancada do PSD já após a vitória de Pedro Passos Coelho nas legislativas, em junho de 2011, e manteve-se até 2017, sendo o presidente de bancada mais duradouro entre os sociais-democratas.

Luís Montenegro deixou o Parlamento em abril de 2018, 16 anos depois de tomar posse como deputado, em 2002, e é agora o primeiro candidato anunciado à sucessão de Rui Rio.

O atual presidente do PSD, que ocupa o cargo desde janeiro de 2018, já anunciou que deixará a liderança do partido depois da derrota nas legislativas de 30 de janeiro. As eleições diretas para escolher o seu sucessor foram marcadas em Conselho Nacional para 28 de maio e o Congresso vai realizar-se entre 01 e 03 de julho, no Porto.

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Guerra na Europa

Rússia promete reduzir tropas junto a Kiev e Chernihiv

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Rússia vai reduzir ataques a Kiev e Chernihiv para criar condições para se negociar um acordo de paz. Os mercados já estão a reagir: petróleo recua quase 5% e as bolsas europeias estão em alta.

O Presidente ucraniano considera que as sanções impostas à Rússia são “passivas” e que os ucranianos estão a pagar com as suas vidas as sanções “fracas”. Na mais recente mensagem à nação esta terça-feira, no dia em que foram retomam as negociações entre a Rússia e a Ucrânia, na Turquia, Volodymyr Zelensky dirigiu duras palavras aos líderes internacionais: “O medo torna-vos cúmplices”.

Mas se as delegações de ambos os lados se voltam a sentar à mesa das negociações, neste 34.º dia de guerra, no terreno, os ataques continuam. Os ucranianos dizem ter contido os avanços das tropas russas nos arredores de Kiev, e feito alguns progressos significativos na região de Sumy, no nordeste de Kharkiv, perto da fronteira com a Rússia. Num gesto de cedência, o ministro russo de Defesa anunciou uma redução da atividade militar em Kiev e Chernihiv para criar condições para o diálogo, avançou a Reuters.

Noutras frentes de guerra, um vídeo com imagens de soldados ucranianos a torturar e matar prisioneiros de guerra russos levanta a questão se as Convenções de Genebra estão a ser violadas; o oligarca russo Roman Abramovich e dois negociadores ucranianos apresentaram sintomas de envenenamento depois de uma reunião realizada em Kiev no início deste mês; Joe Biden recusa voltar atrás nas declarações onde defendeu que Vladimir Putin não deve permanecer no poder e o jornal russo independente, Novaya Gazete, suspendeu a sua publicação.

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