Concorrência acusa Cabelte, Quintas & Quintas e Solidal de fixarem preços

  • ECO
  • 30 Novembro 2022

A Autoridade da Concorrência acusa três empresas fornecedoras de cabos de Muito Alta Tensão por terem feito um acordo em procedimentos de contratação pública.

Cabelte, Quintas & Quintas e Solidal foram acusadas pela Autoridade de Concorrência (AdC) de terem fixado preços e repartido o mercado em concursos públicos lançados pela REN. O regulador, em comunicado esta quarta-feira, indica que emitiu uma “nota de ilicitude (acusação) por um acordo ou prática concertada restritivos da concorrência” às três empresas fornecedoras de cabos de Muito Alta Tensão.

A AdC avança que “existe uma probabilidade razoável de estas empresas virem a ser sancionadas” por terem coordenado a estratégia “no âmbito dos procedimentos de contratação pública lançados pela REN, pelo menos, entre junho de 2015 e maio de 2020”.

O processo do regulador foi aberto a 13 de abril de 2021 e, um mês depois, houve buscas e apreensão de equipamento nas empresas.

O acordo entre a Cabelte, Quintas & Quintas e Solidal – que detém 100% da Quintas & Quintas – passava pela fixação de preços e repartição do mercado nos concursos “lançados para o fornecimento de cabos para o transporte de energia elétrica por parte da REN, na totalidade do território nacional, com o objeto de impedir, falsear ou restringir, de forma sensível, a concorrência”.

Nesta fase do processo, a entidade ainda liderada por Margarida Matos Rosa indica que vai dar a “oportunidade” às empresas de exercerem o seu direito de audição e defesa em relação ao ilícito que lhes é imputado e à sanção ou sanções em que poderão incorrer”

Já esta quarta-feira a AdC tinham acusado a Affidea, Lifefocus e Lifeplus de combinarem preços em concursos públicos de telerradiologia. Duas outras empresas do setor confessaram.

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Pensões aumentam entre 3,89% e 4,83% em 2023. IAS também sobe mais que o esperado

  • ECO e Lusa
  • 30 Novembro 2022

Valores da inflação e do crescimento do PIB foram mais elevados que o estimado inicialmente pelo Governo para 2022, o que influenciou a atualização das pensões e do IAS.

As pensões vão subir entre 3,89% e 4,83% a partir de 1 de janeiro de 2023, uma revisão em alta face aos valores já anunciados por causa do valor final da inflação de novembro. De acordo com um comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, esta atualização do aumento das pensões custará mais 110 milhões de euros ao orçamento da Segurança Social.

Também o Indexante de Apoios Sociais (IAS) vai aumentar mais que o inicialmente previsto pelo Governo. Na nota, o MTSSS indica que o IAS vai aumentar 8,4% em janeiro, passando de 443,20 euros para 480,43 euros. O Governo tinha determinado inicialmente que o IAS ia subir 8% no próximo ano para 478,70 euros, segundo o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).

Com esta atualização, as pensões até 960 euros (dois IAS) terão uma atualização de 4,83%, mais quatro décimas face ao previsto. Já nas pensões entre 960 euros e seis IAS, o aumento será de 4,49% – contra os 4,07% estimados. E nas pensões de mais de seis IAS o aumento será de 3,89% (a previsão inicial era de 3,53%).

“Uma pensão de 500 euros terá um aumento de cerca de 24 euros”, exemplificou a ministra Ana Mendes Godinho, à margem do Encontro de Centros Qualifica, em Santarém.

Em termos mensais, um pensionista com uma reforma cujo valor atual é de 440 euros, passa a receber a partir de janeiro 461,25 euros (mais cerca de dois euros do que ditava o aumento de 4,43%). E uma pensão de 1.300 euros aumenta em janeiro para 1.358,37 euros (mais cerca de 5,5 euros do que indicava a atualização inicialmente definida pelo Governo).

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social garantiu ainda não haver “qualquer corte nas pensões” e que vai ser publicada “uma portaria com estes valores diferenciais para acertar, de forma a garantir que na soma entre as duas parcelas, entre a meia pensão [que já foi paga] e esta atualização que é feita em 2023, se garante exatamente o mesmo valor [que] daria na aplicação da fórmula”.

A atualização das pensões que ocorrerão em janeiro de 2023 reflete uma percentagem mais baixa do que a resultaria da fórmula prevista na lei – que tem em conta a inflação média sem habitação conhecida em 30 de novembro e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) –, tendo sido complementada com o pagamento extra de um valor equivalente a meia pensão e que já foi disponibilizado em outubro.

Valor máximo do subsídio de desemprego sobe 93 euros, para 1.201,08 euros

Já o cálculo do IAS tem em conta os mesmos indicadores que a atualização das pensões: o crescimento real do PIB, correspondente à média da taxa do crescimento médio anual dos últimos dois anos e a variação média dos últimos 12 meses do IPC, sem habitação. Se o crescimento do PIB for superior a 3%, que é o caso, a atualização corresponde ao IPC mais 20% da taxa de crescimento real do PIB.

O IAS serve de referência a vários apoios e prestações sociais, entre as quais os valores mínimo e máximo do subsídio de desemprego. Assim, o valor máximo do subsídio de desemprego vai avançar 93 euros, para 1.201,08 euros.

Estando o valor mínimo do subsídio de desemprego balizado em 1,15 IAS, a atualização do indexante fará com que a partir de janeiro esta prestação social, que atualmente é de 509,68 euros, passe para 552,49 euros. Já o valor máximo, fixado em 2,5 IAS, subirá dos atuais 1.108 euros para 1.201,08 euros.

Os ajustamentos, quer na atualização do IAS quer das pensões, têm por base os dados da inflação divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e que indicam que a inflação média dos últimos 12 meses, sem habitação (que tipicamente serve de referência para a atualização do IAS e das pensões) foi de 7,46% em novembro, acelerando face aos 6,83% do mês anterior.

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Semapa vai distribuir 1,252 euros por ação

  • Lusa
  • 30 Novembro 2022

O valor será pago a partir de 13 de dezembro. Acionistas da Semapa aprovaram a distribuição de reservas no montante de quase 100 milhões de euros.

Os acionistas da Semapa aprovaram esta quarta-feira, em assembleia-geral, a distribuição de reservas no montante de quase 100 milhões de euros, foi comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Informamos que na assembleia-geral extraordinária da sociedade, que teve lugar hoje, às 15:00, foi aprovada a proposta de distribuição de reservas no montante líquido por ação de 1,252 euros, a que corresponde o montante total líquido de 99.996.445 euros, a distribuir pelos acionistas na proporção das suas participações, com exclusão das ações próprias em carteira”, lê-se no comunicado remetido à CMVM.

O valor em causa será pago a partir de 13 de dezembro e, desde o dia 09 do mesmo mês, as ações serão transacionadas em bolsa “sem conferirem direito ao pagamento de reservas”.

A proposta foi apresentada pela Sodim, que já tinha justificado a sua posição com o facto de a Semapa ter inscrito na rubrica “outras reservas”, do balanço aprovado no final de 2021, 1.164.631.426 euros e de apresentar um “desempenho favorável” no exercício em curso.

“A Semapa tem disponibilidades financeiras compatíveis com a distribuição de reservas e não se verificam impedimentos legais ou estatutários ou de conservação de capital quanto à distribuição parcial de reservas”, apontou, num comunicado enviado à CMVM no início do mês.

Na sessão da bolsa, as ações da Semapa avançaram esta quarta-feira 2,14% para 14,34 euros.

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Fed prepara-se para baixar ritmo de subida das taxas de juro

Apesar de reconhecer que a inflação ainda está longe dos valores desejados, Jerome Powell abre a porta a uma redução do ritmo de subida das taxa de juro.

Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed).EPA/JIM LO SCALZO

Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), revelou que o tempo de abrandar o ritmo de subida das taxa de juro poderá chegar após a reunião de dezembro.

Atualmente, os contratos de futuros sobre a taxa de juro do dólar revelam uma probabilidade de 75% de a Fed realizar uma subida das taxas de juro em 50 pontos base na reunião de 14 de dezembro versus uma probabilidade de 25% de essa subida ser novamente de 75 pontos base.

No entanto, no decorrer de uma intervenção no Brooking Institution esta quarta-feira, o presidente da Fed referiu que a política monetária terá de permanecer restritiva durante algum tempo. “Fizemos progressos significativos com uma política suficientemente restritiva, mas ainda temos muito caminho pela frente”, sublinhou Powell.

Além disso, depois de anunciar que a Fed estima que a inflação nos EUA nos últimos 12 meses terá atingido em outubro 6% e a inflação core terá ficado nos 5%, Powell referiu como “provável que as taxas de juro acabem por ser um pouco mais elevadas do que pensaríamos em setembro.”

Para Powell, a inflação ainda está muito longe da meta definida pelo banco central dos EUA e que a Fed ainda tem um longo período de tempo pela frente antes de restaurar a estabilidade dos preços, sublinhando que “a história adverte-nos contra um relaxamento precipitado da política monetária.”

Também esta quarta-feira, Lisa Cook, membro do Comité de Governadores da Fed, numa intervenção no “Detroit Economic Club”, referiu que a Fed tem tomado medidas agressivas para manter a inflação sob controlo, mas sublinhou que a inflação mantém-se ainda “demasiado elevada e que o foco principal da Fed é reduzir as pressões sobre os preços.”

Apesar de reconhecer que os dados mais recentes sobre a inflação mostrarem sinais de alguma melhoria no controlo dos preços, Lisa Cook refere que “ainda é demasiado cedo para dizer que a tendência da inflação está a melhorar”.

Controlar os preços e estabilizar o emprego

A Fed tem vindo a aumentar rapidamente as taxas de juro do dólar como forma de estancar a subida da taxa de inflação nos EUA. No entanto, ao contrário do Banco Central Europeu, a Fed tem também a responsabilidade de garantir a sustentabilidade do mercado de trabalho.

Sobre esse tema, Powell revela que “até agora, apenas se observaram sinais preliminares de moderação na procura de emprego e de crescimento dos salários.” Para o presidente da Fed, “os aumentos salariais estão agora a ser compensados pela inflação para a maioria dos trabalhadores.”

Até agora, o mercado de trabalho nos EUA tem-se mostrado resiliente, com a taxa de desemprego a figurar nos 3,7%, o valor mais baixo em décadas. No entanto, o número de empregos ainda não recuperaram os níveis pré-pandémicos e vive-se um ambiente contraditório, com algumas empresas a anunciarem despedimentos massivos e muitos outros revelam que têm dificuldade em arranjar mão-de-obra.

Esta realidade leva Powell a referir que é difícil determinar a taxa de desemprego natural nos EUA. Porém, revela que “a Fed continua a acreditar que o número de vagas disponíveis versus o número de desempregados é significativo.”

No seguimento da sua intervenção no “Detroit Economic Club”, Lisa Cook salientou que o crescimento dos salários está acima dos níveis que são consistentes com a meta da Fed de 2% para a inflação.

Os mercados acionistas norte-americanos estão a reagir positivamente ao discurso de Powell, com o Dow Jones Industrial Average a valorizar 1% e o Nasdaq a subir 2,5%.

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Remodelação no Governo “é a coisa mais natural do mundo”, diz Marcelo

Presidente da República lembra que tem uma intervenção limitada na apreciação dos novos membros do Governo e que o primeiro-ministro “vai adaptando as suas escolhas em função das lições da prática”.

Marcelo Rebelo de Sousa considera que a mini remodelação operada esta semana pelo primeiro-ministro “é a coisa mais natural do mundo”, pois “à medida que o tempo corre vai descobrindo que há coisas a corrigir na orgânica, no funcionamento ou nas pessoas”.

Em declarações aos jornalistas em Matosinhos, à margem de um encontro organizado pela COTEC, questionado sobre o facto de, em maioria absoluta, Costa perder quase um governante por mês, o Presidente da República começou por responder que a justificação para as mudanças tem de ser feita ao primeiro-ministro, uma vez que só intervém para “apreciar se os nomes propostos levantam alguma questão jurídica, constitucional ou ética, que suscite uma objeção”.

“Mas quem faz as mudanças, faz à espera de haver melhores soluções. E o povo vai tomando notas e depois votará. E como vamos ter [votações] nas europeias em 2024, nas autárquicas em 2025 e nas legislativas em 2026, no fim faz a soma do que se mudou ou não mudou e dá uma classificação”, resumiu o chefe de Estado.

São escolhas do primeiro-ministro, que vai adaptando as suas escolhas em função das lições da prática.

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

E a escolha de Mendonça Mendes reflete uma dificuldade no recrutamento de quadros para o Executivo socialista? “Não. Reflete uma escolha do primeiro-ministro. Decidiu escolher quem entendia para um cargo que é muito próximo dele, alguém que num tempo importante em termos económicos e financeiros, com fundos a aplicar, achou que era o colaborador direto [ideal]. Mas são escolhas do primeiro-ministro, que vai adaptando as suas escolhas em função das lições da prática”, respondeu.

Já sobre as ligações familiares no conselho de ministros – o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro é irmão da ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes -, Marcelo sublinhou que “já estavam os dois no Governo há nove meses”. Salvaguarda que “como prática generalizada, em princípio toda a gente tem a ideia de que não é o ideal”, mas lembra que não é o caso e que pode entender-se que “cada um tem o seu mérito próprio”.

Bons sinais na inflação, sem OE retificativo

Por outro lado, no dia em que se ficou a saber que a inflação abrandou em novembro para 9,9%, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à do mês anterior, colocando fim à tendência verificada nos últimos meses, o Presidente da República referiu ser uma boa notícia, esperando para ver se “começamos a ter ao longo do primeiro trimestre de 2023 números que sejam muito mais próximos do desejável”.

No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa, que só em meados de dezembro deve receber no Palácio de Belém o Orçamento do Estado (OE) para 2023 para efeitos de promulgação, crê que não será necessário haver um orçamento retificativo. É que “o OE é tão flexível, foi concebido para ser tão moldável a vários cenários, que prevê cenários mais e menos positivos e pode ajustar-se mais num setor ou outro, com mais ou menos dispêndio”, rematou.

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Grupo Inapa compra a francesa LOOS

  • ECO
  • 30 Novembro 2022

A compra enquadra-se no plano estratégico 2022-2024, que destaca como uma das prioridades explorar oportunidades de crescimento por aquisição nas áreas de embalagem e comunicação visual.

O Grupo Inapa concluiu a aquisição da LOOS, empresa especializada na comercialização de equipamento de impressão e consumíveis para comunicação visual (Viscom) em França.

Este é um passo importante na estratégia de diversificação para negócios complementares, através da aposta na comunicação visual e na LOOS. Reconhecemos neste segmento elevado potencial de criação de valor. Com a conclusão desta operação, aumentamos de forma relevante o volume de negócios em Viscom em França (atualmente feito através da Inapa France) e desenvolvemos condições para criação de sinergias comerciais e ao longo da cadeia de fornecimento”, afirma Diogo Rezende, CEO do Grupo Inapa, no comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) no qual participam a compra da empresa fundada em 1964 em Mulhouse, França.

A compra, explica a Inapa, enquadra-se no plano estratégico para o triénio 2022-2024, que destaca como uma das prioridades explorar oportunidades de crescimento por aquisição nas áreas de embalagem e comunicação visual.

O grupo reforça assim esta área em França, onde está presente no setor da distribuição de papel através da Inapa France, e no setor da embalagem com a Inapa Packaging SAS, a Semaq e a Embaltec SAS, prossegue a empresa no comunicado enviado à CMVM.

Diogo Rezende, recorde-se, já tinha adiantado ao ECO, no início de outubro, que o grupo estava a analisar a compra de empresas nos setores das embalagens e da comunicação visual, sobretudo fora de Portugal, que permitissem “criar valor através do alargamento quer da presença geográfica, quer do portefólio de produtos”. Uma área de atividade em crescimento (ao contrário do que acontece no papel), mais fragmentada e onde o gestor antevê “mais oportunidades” de consolidação.

Para além de França, a Inapa tem empresas especializadas em comunicação visual na Alemanha (Inapa ComPlott) e em Portugal (Inapa Comunicação Visual), atuando em Espanha na área da comunicação visual a partir da Inapa España.

O valor da operação não foi comunicado ao mercado na nota publicada no site da CMVM. A LOOS tem cerca de 30 trabalhadores e gera um volume de negócios anual a rondar os oito milhões de euros.

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+M

Direito à diferença na campanha de Natal do Meo

  • + M
  • 30 Novembro 2022

Assinada pela Partners, produzida pela Blanch Filmes e realizada por Pedro Varela, a campanha vai estar presente em TV, rádio, redes de exterior, imprensa, meios digitais e em ponto de venda.

“Todos temos direito às diferenças e que isto não faça diferença” é o claim da campanha de Natal do Meo. Depois de, a propósito do Mundial do Qatar, ter lançado a campanha “Não esquecemos os Direitos Humanos”, a operadora lembra agora os artigos 18 e 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e lança uma campanha focada na aceitação e nas diferenças que nos tornam seres únicos e especiais.

“Vivemos de certa forma, uma crise de valores, num mundo em que a intolerância é crescente e com pouco respeito pela diversidade. A liberdade de pensamento, de consciência, de religião, de expressão e de opinião são direitos humanos, direitos de todos“, diz citado em comunicado João Epifânio, chief sales officer B2C da Altice Portugal, explicando a operadora que “chegados à época mais introspetiva e emotiva do ano, o Meo procura abordar esta temática através de mensagens simples, com o intuito de relembrar que a empatia e a tolerância são indispensáveis para a construção de uma sociedade melhor – mais Humana”.

Com um arranjo baseado num clássico de Natal composto há mais de 100 anos, pelo compositor ucraniano Mykola Leontovych, a campanha começa por retratar duas crianças que defendem as suas crenças, acabando por criar dois movimentos globais a favor e contra cada umas das posições.

“Observamos discursos, multidões pelas ruas, debates em televisão, capas de jornais e revistas, e protestos em centros comerciais. Cientistas fazem cálculos, comentadores dão a sua opinião e influenciadores invadem as redes sociais”, descreve a Meo, lembrando que o Natal “impele-nos a sermos mais humanos, a abrir o coração a outras formas de pensar, percebendo que todos temos direito à diferença, sem que tal faça a diferença”.

Assinada pela Partners, produzida pela Blanch Filmes e realizada por Pedro Varela, a campanha vai estar presente em TV, rádio, redes de exterior, imprensa, meios digitais e em ponto de venda, a partir de amanhã, 1 de dezembro.

 

 

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Crédito à habitação: amortização antecipada custa até 50 milhões ao Estado

Depois de suspender a comissão de reembolso antecipada dos créditos à habitação, Governo revela que a medida terá um custo orçamental entre 20 e 50 milhões pela não cobrança do imposto de selo.

Nas medidas de apoio às famílias, para mitigar o impacto da subida das taxa de juro, o Governo suspendeu a comissão de amortização parcial ou total do crédito à habitação indexados à taxa variável, atualmente cifrada em 0,5% sobre o capital amortizado. E também deixou de cobrar o imposto de selo associado.

A isenção do imposto de selo terá um impacto orçamental entre 20 milhões e 50 milhões de euros, “dependendo do comportamento das famílias na adesão à amortização antecipada”, esclarece o Governo, esta quarta-feira, num documento de perguntas e respostas sobre o diploma.

O Governo lembra que há cerca de 2,1 milhões de devedores com empréstimo à habitação, dos quais 90% têm contratos com taxa de juro variável. “Em 2021, o montante médio do crédito à habitação era de 126.580 mil euros.”

Esta medida, juntamente com todas as outras que o governo adotou para ajudar as famílias com crédito à habitação, entrou em vigor a 26 de novembro com a publicação do decreto-lei em Diário da República no dia anterior e vigorará até ao final do próximo ano.

Saiba tudo o que muda no crédito à habitação com o diploma do Governo através do descodificador que o ECO fez sobre esta matéria.

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Lisboa aprova orçamento para 2023 sem isenção de IMT e com subsídio de renda para jovens

  • Lusa
  • 30 Novembro 2022

Em alternativa, a câmara viabilizou as propostas do PS para a criação de um subsídio de arrendamento jovem com a mesma dotação orçamental prevista para a isenção do IM.

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira a proposta de orçamento municipal para 2023, que prevê uma despesa de 1,3 mil milhões de euros, mas chumbou a isenção do IMT e, em alternativa, viabilizou um subsídio de arrendamento para jovens.

Em reunião privada, a proposta de orçamento municipal de Lisboa para 2023, apresentada pela liderança PSD/CDS-PP, que governa sem maioria absoluta – com sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) entre os 17 elementos que compõe o executivo camarário –, foi votada por pontos, tendo a maioria sido aprovada graças à abstenção dos cinco vereadores do PS.

A maioria dos pontos teve os votos contra da restante oposição, nomeadamente dois do PCP, um do BE, um do Livre e um da vereadora independente do Cidadãos por Lisboa (eleita pela coligação PS/Livre). Depois de aprovada em câmara, a proposta tem que ser submetida a votação na Assembleia Municipal de Lisboa, numa reunião agendada para 7 de dezembro.

Antes da votação do documento orçamental, o executivo votou as respetivas medidas inscritas na proposta, inclusive a isenção do Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) a jovens até 35 anos para aquisição de habitação própria, no valor máximo de 250 mil euros, com um orçamento previsto de 4,5 milhões de euros, em que o vice-presidente da câmara, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), apresentou uma nova versão em que incluía as sugestões do PS e do BE neste âmbito, mas a mesma foi rejeitada, com os votos contra de todos os vereadores da oposição.

Em alternativa, a câmara viabilizou as propostas do PS para a criação de um subsídio de arrendamento jovem com a mesma dotação orçamental prevista para a isenção do IMT, e do BE, para um programa municipal de apoio a estudantes universitários deslocados, ambas aprovadas com os votos favoráveis de PS, BE, Livre e Cidadãos por Lisboa, e a abstenção do PCP e da liderança PSD/CDS-PP.

Contra a isenção do IMT, o PS propôs um programa municipal de apoio à habitação em Lisboa, para jovens até aos 35 anos, através de subsídio de renda, “até um limite máximo de 300 euros e 450 euros por mês, consoante se trate, respetivamente, de agregado composto por um ou dois ou mais elementos”, que será atribuído “por um período de 12 meses, renovável anualmente por deliberação da câmara municipal”, a quem arrenda casas no mercado livre, assegurando, assim, que “as rendas nunca serão superiores a 30% do rendimento líquido dos jovens inquilinos – a mesma taxa de esforço e escalões de rendimento em vigor na Renda Acessível”.

Segundo os socialistas, a dotação de 4,5 milhões de euros para 2023 “permite o financiamento de mais de 1.000 agregados”. A iniciativa do BE pretende a criação do programa “Viva a República!”, para “um apoio do município a associações de estudantes para fins habitacionais”, atribuindo um valor por cada pessoa que viva nestas habitações.

A proposta da equipa do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), de uma participação de 1,5% no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), ou seja, a devolução de 3,5% do IRS aos munícipes, voltando a aumentar 0,5%, como aconteceu este ano, que passou de 2,5% para 3%, foi aprovada com a abstenção do PS e os votos contra da restante oposição.

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PME

Powerbanks para camiões de frio vencem Prémio PME Inovação da COTEC

Projeto desenvolvido pela Addvolt, empresa fundada em 2014 em Matosinhos e liderada por Bruno Azevedo, venceu a 18ª edição dos Prémios PME Inovação COTEC-BPI.

A Addvolt é a vencedora da 18ª edição dos Prémios PME Inovação COTEC-BPI. A empresa sediada em São Mamede de Infesta, no concelho de Matosinhos, apresentou-se com um projeto de powerbanks para camiões de frio, tendo sido escolhida entre as mais de 200 candidaturas.

O anúncio da empresa distinguida em 2022 foi feito esta quarta-feira por Pedro Barreto, administrador do BPI e presidente do júri, durante o 12.º Encontro PME Inovação COTEC, que se realiza no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões e que tem como tema “Em contra ciclo”.

Fundada em 2014 e liderada por Bruno Azevedo, a empresa nortenha desenvolveu, patenteou e comercializa em mais de dez mercados de três continentes um sistema pioneiro plug-in para alimentar o sistema de refrigeração em modo elétrico, reduzindo o desperdício no transporte, o consumo de combustível e as emissões.

Após receber o prémio das mãos do Presidente da República, Miguel Sousa, diretor de operações da Addvolt, destacou o orgulho e o “momento de felicidade” de ver reconhecida a tecnologia desenvolvida pela empresa, ao fim de “oito anos de esforço, de tanta iniciativa e energia”, agradecendo igualmente aos stakeholders que “acreditaram no projeto”.

Na lista de finalistas ao prémio estavam projetos para garantir a integridade da produção industrial (Controlar, de Braga), na área dos alimentos funcionais de alto valor (ITS-ETSA, de Coruche), para a produção de “vinhos perfeitos” (Casa Niepoort), de vestuário técnico desportivo para alta competição (P&R, de Barcelos) e um produto para transcrição automática da linguagem humana, da lisboeta Voice Interaction.

Finalistas do Prémio PME Inovação COTEC-BPI 2022Vítor Hugo Teixeira

Jorge Portugal, diretor geral da COTEC, explicou ao ECO que os critérios de seleção incluíram a robustez financeira, o investimento nas várias dimensões da inovação e o desenvolvimento económico. E as potenciais vencedoras tinham cinco características comuns: robustez nas exportações; ritmo de crescimento anual a rondar 10%; produção de riqueza acima da média das PME nacionais; salários acima da média; e investimento em conhecimento.

O Prémio PME Inovação COTEC-BPI distingue anualmente as empresas em todos os setores de atividade económica que se têm notabilizado pela sua liderança, cultura, boas práticas de gestão, crescimento e criação de valor assente na utilização de conhecimento e inovação, de acordo com a organização.

E as vencedoras deste prémio, criado em 2005, evidenciam uma “trajetória de crescimento robusto e sustentado ao longo da última década”, a uma taxa média de 10% ao ano, acrescenta a entidade liderada por António Rios Amorim. Em destaque estiveram já projetos na área das tecnologias de informação, engenharia, agroalimentar, mobilidade, têxteis técnicos, robótica, automação e farmacêutica.

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REN aprova dividendo extra de 6,4 cêntimos por ação

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Novembro 2022

Os acionistas da REN aprovaram esta quinta-feira um dividendo extraordinário pelo valor bruto de 0,064 euros por ação, que será pago a partir de 23 de dezembro.

Os acionistas da REN aprovaram esta quarta-feira o pagamento de um dividendo extraordinário por ação de 6,4 cêntimos, a título de adiantamento sobre lucros, anunciou a empresa em comunicado. O dividendo intercalar relativo ao exercício de 2022 será pago a partir de 23 de dezembro.

De acordo com a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o valor líquido do dividendo é de 4,608 cêntimos para os investidores tributados em sede de IRS (28%) e de 4,8 cêntimos para os tributados em sede de IRC (25%).

A partir de 21 de dezembro (inclusive), as ações representativas do capital social da REN serão negociadas sem direito a dividendos, informa ainda a empresa liderada por Rodrigo Costa.

A REN refere também que a decisão, aprovada esta quarta-feira pelo conselho de administração, está alinhada com “o plano estratégico anunciado pela empresa no dia 14 de maio de 2021”.

(Notícia atualizada às 17h52)

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Irão x EUA é o jogo mais visto de ontem

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  • 30 Novembro 2022

Acompanhe as audiências de todos os jogos do campeonato mundial de futebol no Qatar, numa análise da agência de meios Carat para o ECO/+M, e confira os resultados desportivos.

O Irão x EUA, com transmissão na RTP1 e SportTV2, foi o jogo mais visto de ontem, última Jornada desta 1ª fase. Com 1 milhão e 350 mil telespectadores, 1 milhão e 285 mil pessoas acompanharam o jogo na RTP1, que registou neste período 13,6% de audiência média e 28,1% de share.

Até ao momento a RTP1 (12 transmissões) captou 58% dos telespectadores que estiveram sintonizados a ver o Mundial do Qatar. A SIC, com duas transmissões, captou 9% dos telespectadores e a TVI, com três jogos, regista 19%. A Sport TV1, que transmitiu 34 jogos, tem 14% e SportTV2, com dois jogos, 0,4%. A SportTV2, recorda a Carat, iniciou agora a transmissão dos jogos, que nesta última jornada têm a obrigatoriedade de ser transmitidos à mesma hora.

Ao fim das 36 partidas, analisa a Carat, a estrutura de audiência mantém o seu perfil maioritariamente masculino (58% dos telespectadores vs. 42% de feminino). Acima dos 55 anos continua a registar-se uma audiência de 56%.

No total, 23 milhões e 369 mil telespectadores acompanharam até ao momento os 10 dias de Mundial. Portugal, Uruguai, EUA e Brasil lideram as preferências dos telespectadores. Em contrapartida, as seleções menos vistas até ao momento são Camarões, Tunísia, Arábia Saudita e Coreia do Sul.

O Grupo H, onde está Portugal, lidera as preferências dos telespectadores com 6 milhões e 354 mil telespectadores. Segue-se o Grupo B (Inglaterra, Irão, EUA e País de Gales).

Audiência Jogo a Jogo – 1ª Fase

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

Audiência Jogo a Jogo – 1ª fase

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Audiência por seleção

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Audiência acumulada dia a dia

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

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