Von der Leyen comete gafe ao avançar baixas no exército ucraniano

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Novembro 2022

Von der Leyen afirmou, num discurso em vídeo, que "100.000 soldados ucranianos foram mortos" desde o início da guerra. Pouco depois, estas palavras foram cortadas do vídeo.

Mais de 100 mil oficiais militares ucranianos foram mortos até agora” na invasão russa da Ucrânia. Esta estimativa foi avançada pela presidente da Comissão Europeia num vídeo publicado esta manhã na rede social Twitter, no qual anunciou a proposta de estabelecer um tribunal especial para julgar os “crimes horríveis” da Rússia na Ucrânia. O vídeo foi entretanto apagado e posteriormente republicado, mas sem as declarações de Ursula von der Leyen sobre o número de ucranianos mortos desde o início do conflito.

Numa publicação na mesma rede social, a diretora para a Comunicação Política do Executivo comunitário clarificou as declarações de Von der Leyen sobre as baixas ucranianas na guerra, agradecendo “àqueles que assinalaram a inexatidão em relação aos números numa versão anterior do vídeo”. “A estimativa utilizada, de fontes externas, deveria referir-se a vítimas, ou seja, mortos e feridos, e pretendia mostrar a brutalidade da Rússia“, esclareceu Dana Spinant.

Na sequência das estimativas avançadas por Bruxelas, o jornal Ukrainska Pravda pediu um comentário ao Estado Maior General das Forças Armadas Ucranianas, que, na pessoa do chefe do departamento de Relações Públicas, Bohdan Senyk, reiterou a posição de sigilo operacional da Ucrânia em relação aos números de baixas.

Não podemos confirmar este número. Sublinhamos que as perdas do exército ucraniano são informações classificadas e estão sujeitas a restrições de publicação. Ao mesmo tempo, se a informação anunciada pela presidente da Comissão Europeia nos permitir levar o país agressor à Justiça, só podemos apoiar ações que contribuam para a punição legal daqueles que organizaram o genocídio do povo ucraniano”, afirmou Bohdan Senyk.

Bruxelas propõe aplicação de ativos congelados para financiar reconstrução da Ucrânia

No vídeo divulgado esta quarta-feira, Von der Leyen propôs também aos Estados-membros da União Europeia (UE) o arresto temporário dos ativos congelados a oligarcas russos, no âmbito das sanções adotadas contra Moscovo, e a respetiva aplicação para financiar a reconstrução da Ucrânia. A intenção é criar, a curto prazo, uma “estrutura para administrar” os bens confiscados e investi-los, usando os lucros para financiar a Ucrânia, explicou.

“A Rússia deve pagar pelos seus crimes horríveis. Iremos trabalhar com o TPI (Tribunal Penal Internacional) e ajudaremos a estabelecer um tribunal especializado para julgar os crimes da Rússia. Com os nossos parceiros, faremos com que a Rússia pague pela devastação que causou, com o congelamento de fundos de oligarcas e ativos do seu banco central”, lê-se na descrição que acompanha o vídeo.

De acordo com dados de Bruxelas, até 25 de novembro, o montante total dos bens privados russos congelados no âmbito da UE, ao abrigo da Política Externa e de Segurança Comum, ascendia a quase 18,9 mil milhões de euros.

As reservas em moeda estrangeira do banco central russo imobilizadas – tanto no G7 (grupo dos sete países mais ricos) como na UE – rondam um montante total estimado de 300 mil milhões de dólares (cerca de 289 mil milhões de euros, ao câmbio atual).

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Grupo Águas de Portugal aumenta salários em 1,2% com retroativos a janeiro

A decisão surge após os vários meses de negociações para revisão do Acordo Coletivo de Trabalho ainda não terem levado a um acordo entre as partes.

O grupo Águas de Portugal (AdP) decidiu proceder a uma atualização salarial de 1,2% para o ano ainda em curso e rever a base remuneratória mínima para os 732 euros (27 euros acima do Salário Mínimo Nacional). Será igualmente atualizada a base remuneratória da carreira profissional de Técnico Superior de 902 euros para 1.268 euros. As medidas terão efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2022, anunciou a empresa numa comunicação interna a que o ECO/Pessoas teve acesso.

A decisão surge após vários meses de negociações para revisão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), com a participação ativa das estruturas sindicais subscritoras e do Grupo Águas de Portugal, e que ainda não levaram a um acordo entre as partes. Contudo, a companhia defende que não quis deixar de concretizar a atualização salarial para o corrente ano de 2022, considerando que esta decisão, além de necessária, defende a melhoria das condições de trabalho das pessoas.

A proposta dos sindicatos para o próximo ano está, no entanto, em valores superiores. Os trabalhadores das empresas do grupo AdP reclamam um aumento salarial de 90 euros a partir de 2023 e um salário base de 900 euros.

Sustentando que “em 2021 o grupo AdP lucrou 83,3 milhões de euros (um aumento de 6% face ao ano anterior) e mais de 400 milhões de euros nos últimos 10 anos, o que diz bem da sua saúde financeira”, os sindicatos denunciam que a empresa “insiste em praticar uma política de estagnação salarial, numa estratégia assente no conceito de ‘milhões para os acionistas, migalhas para os trabalhadores'”.

Ainda é reclamado o respeito pelas normas de segurança e saúde no trabalho, a melhoria das condições laborais, a aplicação do acordo de empresa da EPAL a todos os trabalhadores ao serviço desta empresa e um período de trabalho de sete horas diárias e 35 horas semanais no grupo AdP.

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BCP paga 8,75% para emitir dívida a 10 anos

  • ECO
  • 30 Novembro 2022

Através de uma operação de troca de dívida, o BCP vai emitir 133,7 milhões de euros em obrigações que vencerão em 2033. Nos primeiros cinco anos as obrigações pagarão uma taxa de cupão fixa de 8,75%.

O Banco Comercial Português BCP 0,00% vai emitir 133,7 milhões de euros em títulos de dívida com maturidade de 10,25 anos, como resultado da oferta de troca de dívida que anunciou a 22 de novembro sobre umas “notes” com data de maturidade em 2027, atualmente a negociar com um desconto de 14%.

Numa nota enviada esta quarta-feira à CMVM, o BCP revelou que as “new notes” pagarão uma taxa de cupão fixa de 8,75% durante os primeiros 5,25 anos e, a partir daí, os títulos de dívida pagarão uma taxa de juro variável indexada à taxa mid-swap de cinco anos prevalecente mais um spread de 6,051%, por ano.

O banco liderado por Miguel Maya tem ainda a opção de realizar um reembolso antecipado durante um período de três meses a partir do final do quinto ano. Caso não exerça essa opção, os títulos de dívida irão vencer em março de 2033.

A última vez que o BCP foi ao mercado para emitir dívida foi a 18 de outubro, tendo na altura pago 8,5% pela colocação de 350 milhões de euros em dívida sénior para reforçar o rácio de proteção do banco contra perdas.

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Líder da COTEC quer acabar com “complexo de que somos pequenos”

António Rios Amorim, que substituiu Isabel Furtado na COTEC, aposta em estimular a cultura de inovação empresarial, que diz ser a única receita para aumentar a escala e valor da produção nacional.

“Temos de perder o complexo de que somos pequenos, que ‘isto não é para nós’, como muitas vezes a gente ouve. Somos pequenos, mas podemos ser grandes. E só pela inovação é que conseguimos aumentar a dimensão, a escala e o valor daquilo que produzimos”, alertou esta quarta-feira o presidente da direção da COTEC Portugal.

Na abertura do 12º Encontro PME Inovação, que decorre esta tarde no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, em Matosinhos, António Rios Amorim sublinhou que “a escala é absolutamente fundamental para criar valor para a economia” portuguesa e pediu aos empresários que tenham a “crença de que é sempre possível questionar o que [fazem], procurar novas soluções e exceder as melhores expectativas”.

António Rios Amorim, presidente da direção da COTEC PortugalVítor Hugo Teixeira 30 novembro, 2022

Se uma cultura de inovação empresarial se faz com “uma liderança assente em ousadia, que recusa temores despropositados e tem orgulho nas vitórias, no sucesso e no reconhecimento”, notou o sucessor de Isabel Furtado na liderança da organização, a transferência de conhecimento exige um “diálogo contínuo” entre os centros de investigação e as empresas. Que, por seu lado e “sem reservas mentais”, devem abrir as portas aos investigadores.

Reconhecendo que “há muito a mudar para que as empresas possam produzir com ainda mais valor acrescentado” e atrair os investigadores para a “resolução de problemas práticos e objetivos das empresas”, salientou que a COTEC pode ter um “papel relevantíssimo na conversão de conhecimento científico em valor económico”, nomeadamente nas áreas da Indústria 4.0 ou da digitalização.

Na agenda do encontro estava prevista a presença do secretário de Estado da Economia, João Neves, que foi demitido na véspera. Apesar da ausência muito notada de membros do Governo – no encerramento estará Marcelo Rebelo de Sousa –, António Rios Amorim reiterou o “compromisso” da COTEC para “aprofundar a relação frutuosa construída com o Ministério da Economia”. Em particular, ajudando a que “as políticas públicas cheguem efetivamente ao terreno empresarial e as intenções políticas sejam implementadas na base”.

Apesar da ameaça de novos riscos, as empresas têm de prosseguir novos esforços de inserção em mercados globais mais exigentes. Com os pés assentes na terra e com o pragmatismo necessário.

António Rios Amorim

Presidente da COTEC

Numa alusão ao tema do encontro (“Em contraciclo”), que vai terminar com o anúncio do vencedor do Prémio PME Inovação COTEC-BPI 2022, o também presidente da Corticeira Amorim pediu aos empresários e gestores nacionais presentes na sala que “não tenham receio em afirmar-se em contraciclo”, mesmo admitindo que os próximos anos irão exigir um esforço constante de adaptação.

“Apesar da ameaça de novos riscos, as empresas têm de prosseguir novos esforços de inserção em mercados globais mais exigentes. Com os pés assentes na terra e com o pragmatismo necessário. Move-nos um sentimento de confiança e de otimismo nos empresários e nas suas equipas”, concluiu o presidente da COTEC Portugal.

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PS chumba audições de Mariana Vieira da Silva e Pedro Nuno Santos na AR

  • Lusa
  • 30 Novembro 2022

Em causa esta o requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PSD para audição de Mariana Vieira da Silva sobre a eficácia das medidas de combate à pandemia.

Os deputados do PS ‘chumbaram’ os requerimentos para audição, na Assembleia da República, da ministra da Presidência, sobre a eficácia das medidas de combate à pandemia, e do ministro das Infraestruturas, sobre a multa aplicada pelos EUA à TAP.

Em causa está o requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PSD para audição da ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, sobre a eficácia das medidas de combate à pandemia, na sequência das falhas apontadas pelo Tribunal de Contas, votado e ‘chumbado’ esta quarta-feira na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

Foi também ‘chumbado’ o pedido do Chega para “audição urgente do ministro das Infraestruturas e Habitação, da CEO [presidente executiva] da TAP, Christine Ourmières-Widener, e do presidente do Conselho de Administração da ANA Aeroportos, José Luis Arnaut”, sobre a multa de cerca de 550.000 euros aplicada à TAP pelo Departamento de Transportes dos EUA (DoT), por atraso nos reembolsos a clientes no valor de 122 milhões de euros.

Foi igualmente ‘chumbado’ outro requerimento do Chega, para “audição urgente da presidente da Comissão Executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, e do presidente da Companhia Aérea White, José Miguel Costa”, na sequência do fim do contrato de prestação de serviços.

Adicionalmente, aquela comissão aprovou por unanimidade o requerimento do grupo parlamentar do PSD, para audição do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, sobre a reprivatização da Efacec.

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CMVM multa auditoras e CGD por violação dos seus deveres

  • Lusa
  • 30 Novembro 2022

A multa ao banco público é de 25 mil euros mas “integralmente suspensa pelo período de dois anos”. CMVM acusa CGD de violar "o dever de prestação, aos clientes, da informação devida".

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) publicou cinco decisões relativas a processos de contraordenação, sendo que quatro são “por violação de deveres de atuação dos auditores” e uma por “violação de deveres dos intermediários financeiros” à CGD.

Numa nota divulgada no seu site, a CMVM indicou que publicou “cinco decisões relativas a processos de contraordenação, quatro das quais em regime de anonimato”.

De acordo com o regulador, destes processos, quatro são “por violação de deveres de atuação dos auditores, nomeadamente o dever de documentação, o dever de realização de revisão legal de contas de acordo com as normas internacionais de auditoria, o dever de expressar uma opinião com reservas por limitação de âmbito, o dever de incluir ênfases na opinião emitida, o dever de obtenção de prova apropriada e suficiente, o dever de prestação de informação com qualidade à CMVM, o dever de assinatura da certificação legal de contas pelo sócio revisor orientador ou executor, o dever de redução a escrito de contrato de prestação de serviços e o dever de não prestar serviços distintos de auditoria de aconselhamento fiscal a entidade controlada por entidade de interesse público a quem são prestados serviços de revisão legal de contas”.

De acordo com a CMVM, “foram aplicadas três coimas no valor de 25.000 euros, sendo uma delas suspensa na sua execução em 10.000 euros, outra em 15.000 euros e outra integralmente suspensa na sua execução, todas pelo período de dois anos”, tendo sido ainda “aplicada uma coima de 10.000 euros”.

Além disso, o regulador publicou “um processo por violação de deveres dos intermediários financeiros, nomeadamente o dever de prestação, aos clientes, da informação devida”, neste caso à Caixa Geral de Depósitos, segundo informação publicada no site da CMVM. Assim, “foi aplicada uma coima no valor de 25.000 euros, integralmente suspensa pelo período de dois anos” ao banco.

A CMVM publicou também “duas Sentenças do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, uma delas relativa ao processo de contraordenação nº 20/2017, que confirma a decisão da CMVM e outra relativa ao processo de contraordenação nº 14/2017, que confirma parcialmente a decisão da CMVM, alterando as sanções aplicadas”.

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Compras online crescem 36% em 2021. Gastámos dez mil milhões de euros

  • Mariana Marques Tiago
  • 30 Novembro 2022

No último ano os portugueses gastaram dez mil milhões de euros em compras online. Mulheres já superam os homens no comércio eletrónico, representando 52% do total de operações.

Os portugueses gastaram dez mil milhões de euros na compra de bens e serviços online no ano passado, mais 36,2% do que em 2020, revela o relatório anual dos CTT CTT 0,00% sobre o comércio eletrónico. De acordo com a análise, divulgada esta quarta-feira, os hábitos de consumo virtual dos portugueses estão agora mais equiparados aos dos países europeus mais desenvolvidos.

Mesmo perante um ano atípico, ainda marcado pela Covid-19 e pelo aumento da inflação, cerca de cinco milhões de adultos portugueses fizeram compras pela internet em 2021, mais meio milhão do que no ano anterior, gastando em média cerca de 54,50 euros por compra.

O relatório estima também uma “ligeira subida” do valor total das compras online no ano completo de 2022, com base, sobretudo, na venda de serviços.

No que toca aos hábitos de consumo, 73% dos portugueses que aderem ao comércio eletrónico admitem fazer pelo menos uma compra por mês e 13% fazem compras na internet todas as semanas.

Segundo o estudo, pela primeira vez os principais consumidores são mulheres, representando 52% do total de compras online. Relativamente à faixa etária, os principais consumidores das lojas virtuais têm entre 18 e 44 anos. Para os CTT, coloca-se “um novo desafio às marcas”, que vão ter de desenvolver formas eficazes de “captar o cliente mais sénior”, que até ao momento continua a preferir consumir nas lojas físicas, mas “assumirá um papel importante no futuro”.

O tipo de produto mais procurado pelos consumidores na internet é o vestuário e calçado, refere o relatório dos CTT, sendo apontado por 73% dos inquiridos que compram online. Segue-se o equipamento eletrónico e informático; os livros e filmes; e, por último, os produtos de higiene e cosmética.

Com o objetivo de se adaptarem a uma maior procura nas lojas virtuais, as marcas viram-se ainda obrigadas a repensar a sua estratégia, segundo os CTT. Por isso mesmo, houve um alargamento da oferta e das opções de entrega, assim como de devoluções, nota a empresa postal, que vê no segmento de Expresso e Encomendas o futuro do seu negócio.

Para o futuro, o relatório prevê que se registará uma menor sazonalidade da venda online, assim como um aumento do número de compras feitas por consumidor. Inclusivamente, 48,6% dos comerciantes que vendem na internet preveem um aumento das vendas em 2023, mesmo com a reabertura total das lojas físicas.

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Conversas com Energia. Hortas próximas e verticais: produzir mais com menos pegada

  • Capital Verde
  • 30 Novembro 2022

Fundadores da Upfarming consideram que através da agricultura sustentável, é possível produzir "dez vezes mais" alimentos e recomendam que sistema seja implementado nas escolas.

Um terço das emissões de gases de estufa vem da forma como os alimentos são produzidos e transportados, fazendo deste setor um dos principais responsáveis pelo agravamento da crise climática. Uma das soluções passa pela agricultura sustentável e de proximidade e os fundadores da Upfarming desafiaram os alunos da Escola Básica Pedro D’Orey da Cunha, do Agrupamento de Escolas da Damaia, a implementar essa prática no recinto.

De que forma é que podemos comer melhor na vossa escola e aproveitar o espaço livre [do recinto]?” começou por questionar Tiago Sá Gomes aos alunos do 5º e do 6º ano, durante a sua intervenção no Conversas com Energia, uma iniciativa organizada pela Fundação EDP e da qual o ECO/Capital Verde é media partner.

Entre as soluções sugeridas, os alunos propuseram a criação de uma horta vertical para a plantação de alimentos que, após a colheita, poderiam ser usados para a confeção de alimentos na cantina da escola. Esta técnica, explicou Margarida Villas-Boas, permite produzir “dez vezes mais” do que horizontalmente, além de permitir, poupar também, mais água.

“Com uma horta vertical só usamos a água que precisamos, porque todas as plantas estão a receber apenas a água que precisam para viver”, explicou Tiago Sá Gomes.

Além da horta, os alunos sugeriram também a plantação de árvores de fruta ou a criação de uma quinta ecológica. “Desta forma”, concordou Tiago Sá Gomes, “passaríamos a produzir na escola o que comeríamos no refeitório“, disse, explicando que a solução permitiria reduzir a pegada carbónica resultante do transporte de alimentos.

Mas a produção de alimentos é apenas parte da solução. Outra, prende-se com a redução do desperdício alimentar que poderia ser colmatada através da compostagem, “o ouro da agricultura”, considerou o responsável.

Com estas ideias todas, referiu Tiago Sá Gomes, “estamos a criar uma escola mais circular, porque não estamos só a comer o que produzimos e compostar, mas estamos, também, a usar materiais recicláveis para criar uma horta”.

O Conversas com Energia faz parte da segunda edição da iniciativa lançada pela Fundação EDP, projeto que já contou com a participação de o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, e a artista plástica, Joana Vasconcelos. Esta segunda edição decorre na Central Tejo, no âmbito da exposição Retroactivar, uma coprodução do Maat e da Trienal de Arquitetura de Lisboa 2022, patrocinada também pela ERP Portugal e pela Novo Verde.

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Governo aprova estratégia para reforçar funcionários portugueses em organizações internacionais

  • Trabalho
  • 30 Novembro 2022

Resolução, aprovada esta quinta-feira, pretende "corrigir o défice de representação de funcionários portugueses nas instituições europeias".

O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros a estratégia de reforço de funcionários portugueses nas instituições europeias e em organizações internacionais.

Com a aprovação desta resolução, o Executivo liderado por António Costa pretende “corrigir o défice de representação de funcionários portugueses nas instituições europeias e promover a sua presença nas organizações internacionais de que Portugal faça parte, acompanhando-os e incentivando-os a concorrer a posições nestas instâncias” e, deste modo, “contribuir para a consolidação e crescimento sustentados da influência nacional na definição e execução da agenda europeia e internacional”, pode ler-se na resolução de Conselho de Ministros.

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Ricardo Loureiro nomeado novo vogal da ERSE

A nomeação do antigo membro da Secretaria de Estado da Energia foi aprovada esta quarta-feira em Conselho de Ministros. Ricardo Loureiro é o novo vogal da ERSE.

Ricardo Loureiro, antigo membro do gabinete do secretário de Estado da Energia, foi nomeado para o cargo de vogal do regulador de energia. A decisão foi aprovada esta tarde, em Conselho de Ministros.

“Foi aprovada a resolução que procede à nomeação de Ricardo Jorge Sobral Marques Loureiro para vogal do conselho de administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos“, lê-se no comunicado divulgado após de Conselho de Ministros desta quarta-feira.

A aprovação de Ricardo Loureiro acontece depois da divulgação de um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) onde foi feita uma avaliação às autoridades reguladoras das telecomunicações (Anacom), da energia (ERSE) e da Concorrência e ficou concluído que, entre os três, o regulador da energia é o mais “mais politizado”.

Ao longo dos mais de vinte anos de vida da entidade, 50% das nomeações para o conselho de administração correspondem a indivíduos com experiência política, na sua maioria em cargos no Governo, como Secretário de Estado ou membro de gabinetes governativos”, lê-se nas conclusões do relatório.

Ricardo Loureiro também teve a oportunidade de garantir perante os deputados na comissão parlamentar de Ambiente e Energia, no Parlamento, a 12 de outubro, “total independência” durante o seu mandato, rejeitando as críticas do PSD de que a sua ação na ERSE seria condicionada pela sua passagem pelo Governo.

A independência “está na génese da criação das entidades reguladoras, a independência é o fundamento da existência das entidades reguladoras, porque se não houvesse independência, sobretudo face ao Governo, não havia a necessidade das entidades reguladoras”, começou por responder Ricardo Loureiro. “É, para mim, a independência um valor inegociável a qualquer momento, isso para mim é bastante claro e posso aqui garantir perante esta comissão a minha total independência face ao Governo e face às empresas reguladas”, assegurou, na altura, o agora vogal da ERSE.

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Novos candidatos à reprivatização da Efacec devem manifestar interesse até 2.ª feira

  • Lusa
  • 30 Novembro 2022

Depois de encerrada a venda da empresa à DST, os novos candidatos têm agora até à próxima segunda-feira para manifestar interesse na reprivatização da Efacec.

Os potenciais candidatos à reprivatização da Efacec devem enviar as manifestações de interesse à Parpública até às 17:00 de segunda-feira, segundo um anúncio publicado na imprensa, após o fracasso da venda da empresa ao grupo DST.

Nos termos do ‘Anúncio de Reprivatização da Efacec’ publicado pela Parpública, “as manifestações de interesse deverão respeitar os termos e condições constantes do documento para o efeito disponibilizado no sítio da Internet da Parpública, no separador sob o título Reprivatização, tendo de ser enviadas, conjuntamente com os documentos acessórios (em língua portuguesa ou inglesa) que o potencial interessado entenda servirem de suporte relativamente aos critérios de idoneidade e capacidade financeira constantes da Resolução do Conselho de Ministros n.º 107-A/2022 de 21 de novembro”, até as 17:00 (GMT) do dia 05 de dezembro de 2022”.

O envio deve ser feito para o endereço de correio eletrónico EFACEC-Reprivatização@parpublica.pt.

No anúncio, a Parpública recorda que “foi determinada a anulação, sem concretização da venda direta, do processo de reprivatização” da Efacec que tinha determinado a venda da empresa ao grupo bracarense DST, tendo sido “aprovado o novo caderno de encargos da venda direta […] das ações representativas da sua participação no capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, SA”.

No dia 28 de outubro, o executivo anunciou que a venda da Efacec ao grupo DST não foi concluída “dado não se terem verificado todas as condições necessárias à concretização” do acordo de alienação. No mesmo dia, a DST sublinhou o empenho de todas as partes envolvidas na compra da Efacec, notando que não foi possível verificar as condições para o acordo de venda da empresa”.

“Finda esta etapa, importa sublinhar os esforços de todas as partes envolvidas que desde o primeiro momento, em conjunto com a DST e os seus consultores, estiveram arduamente empenhados na concretização desta operação”, indicou, em comunicado. “Desejamos o melhor para a Efacec”, concluiu o grupo, sem acrescentar mais pormenores.

No passado dia 21, uma resolução de Conselho de Ministros publicada em Diário da República veio encerrar o processo de alienação de ações da Efacec à DST, defendendo que “a melhor solução para alcançar os objetivos definidos para esta venda direta é a de dar por encerrado este processo, começando-se desde já a preparar novo processo, por via de articulação entre o Ministério das Finanças e o Ministério da Economia e do Mar”.

“Em simultâneo”, e “considerando a evolução da situação económico-financeira reportada pela Parpública – Participações Públicas, SGPS, S. A. e pela Efacec, de acordo com documentação remetida pela Parpública sobre o processo de reprivatização decorrido”, a resolução determinou que fosse “equacionada a adoção de medidas de reestruturação com vista à manutenção do valor operacional do grupo e que permitam viabilizar condições para a referida venda”.

O diploma estabeleceu ainda que a Parpública “proponha ao Governo as medidas de reestruturação, incluindo as soluções possíveis, devidamente avaliadas, e, sendo o caso, os respetivos instrumentos jurídicos, que se revelem necessários à concretização da venda, ainda que concomitantes à mesma, de modo a potenciar o valor da empresa, otimizando o esforço financeiro do Estado, e das quais poderão resultar adaptações à estrutura da transação final a ser realizada”.

O Governo autoriza também a Parpública “a assegurar a manutenção da atividade da empresa, nomeadamente em termos de apoio de tesouraria, para viabilizar as condições que permitam a concretização da operação de reprivatização, dotando-a dos respetivos meios financeiros em consonância com a informação” que apresentou.

Finalmente, o executivo determinou que, “até à liquidação física da compra e venda a realizar na venda direta, o Conselho de Ministros pode suspender ou anular o processo de reprivatização, desde que razões de interesse público o justifiquem”, acrescentando que, neste caso, “os potenciais proponentes não têm direito, por algum desses factos, a qualquer indemnização ou compensação, independentemente da sua natureza”.

Nos termos do novo caderno de encargos, a reprivatização “é realizada mediante um processo de alienação de ações representativas do capital social da Efacec”, sendo que este processo “pode ser acompanhado de um eventual aumento de capital, por entradas em dinheiro, a efetuar pelo proponente selecionado para a aquisição das ações”.

“Finda esta etapa, importa sublinhar os esforços de todas as partes envolvidas que desde o primeiro momento, em conjunto com a DST e os seus consultores, estiveram arduamente empenhados na concretização desta operação“, indicou o executivo.

A Efacec sofreu em julho de 2020 um processo de intervenção do Estado e estava em processo de venda à portuguesa DST. A entrada do Estado na Efacec decorreu da saída de Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, da esfera acionista, na sequência do envolvimento no caso ‘Luanda Leaks’, no qual o Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou mais de 715 mil ficheiros que detalham alegados esquemas financeiros da empresária.

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Câmara de Coimbra aprova orçamento de 174,9 milhões de euros para 2023

  • Lusa
  • 30 Novembro 2022

Câmara de Coimbra aprova orçamento de 174,9 milhões de euros para 2023; mais sete milhões do que em 2022 para fazer face aos efeitos da guerra na Ucrânia e à inflação.

A Câmara de Coimbra, liderada pela coligação Juntos Somos Coimbra, aprovou, esta quarta-feira, o orçamento para 2023, no valor de 174,9 milhões de euros, com a abstenção do PS e CDU, que criticaram os cortes previstos e a ausência de projetos.

A proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano (GOP), aprovada em reunião extraordinária do executivo, representa um aumento de sete milhões de euros face a 2022. Apesar desse incremento, é um documento marcado pelos efeitos da guerra na Ucrânia e pela inflação, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt).

Na sua intervenção inicial, o autarca voltou a criticar a ausência de apoios extraordinários para os municípios por parte do Governo, cujos orçamentos são “negativamente afetados pelo quadro macroeconómico do país”, que, no caso de Coimbra, representa um custo de 12 milhões de euros em 2022 e 2023.

A este custo, soma-se um milhão de euros com a transferência de competências na educação, obrigando a que este seja um orçamento elaborado e condicionado por um clima “de uma profunda indefinição”.

Este não é o orçamento e GOP que poderíamos e gostaríamos de apresentar”, notou José Manuel Silva, realçando ainda o facto de se estar num período de transição entre quadros comunitários.

Entre as medidas para 2023 o autarca apontou a redução em 05% do mapa de pessoal “à custa de lugares não ocupados”, o “maior financiamento de sempre” às freguesias, a aposta na habitação social a partir do Plano de Recuperação e Resiliência e o investimento “prioritário” nos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC).

José Manuel Silva recordou ainda a nova estrutura nuclear da câmara que passa a entrar em vigor em 2023, assim como o trabalho da autarquia para atrair mais investimento e atividade económica para o concelho.

“Obviamente, a melhor forma de aumentar a receita e maximizar a capacidade de investimento da câmara é pela via da dinamização económica, atração de investimento e criação de emprego. É neste caminho que estamos a trabalhar proativamente”, frisou o autarca.

Já o PS, pela voz da vereadora Regina Bento, afirmou que seria expectável que o atual executivo “apresentasse um documento que traduzisse as suas próprias opções políticas”. O que, segundo a vereadora, acaba por não acontecer. “O que só vem demonstrar, uma vez mais, a incapacidade natural da atual maioria para governar a cidade”, critica.

Segundo a vereadora, das 29 propostas apresentadas pelo PS no âmbito da discussão da proposta, apenas sete estão inscritas nas GOP que foram aprovadas, todas com uma dotação simbólica de dez euros.

Regina Bento considerou que o executivo não consegue cumprir as suas promessas eleitorais, apontando para um orçamento de cortes, em áreas como a cultura, desporto, educação e juventude, e constatando que o Plano Municipal para as Alterações Climáticas “é completamente desprezado”.

Regina Bento deixou ainda dúvidas sobre a execução do orçamento para 2023, dizendo acreditar que é um “documento de alto risco”, sendo necessária “uma gestão muito rigorosa e apertada”.

Já o vereador da CDU, Francisco Queirós, com pelouros atribuídos, optou pela abstenção, considerando que o orçamento proposto tem “diferenças consideráveis” face àquilo que é a sua posição em várias áreas.

“Genericamente, na proposta apresentada, não se encontram novos programas ou projetos, designadamente anunciados no programa eleitoral da maioria”, afirmou o vereador comunista. “Vemos com preocupação as dotações propostas na maioria das áreas e nomeadamente na cultura, tanto mais que as políticas anunciadas nesta área são ainda uma incógnita, em nada diminuindo a nossa apreensão”, frisou Francisco Queirós, referindo que a CDU manter-se-á “firme quanto à exigência de novos passos serem dados pelo executivo”.

Também as GOP e orçamento dos SMTUC foram aprovados com os votos a favor da coligação Juntos Somos Coimbra e abstenção do PS e CDU.

Este documento também motivou diversas críticas por parte dos socialistas, com Regina Bento a defender o alargamento das carreiras dos SMTUC à zona noroeste do concelho. Também considerou que os serviços terão alguma poupança em 2023 face à estabilização do preço dos combustíveis e ao facto de ter “60 autocarros parados nas oficinas” que não gastam combustível.

Em resposta, a vereadora e presidente dos SMTUC, Ana Bastos, acusou Regina Bento de fazer “gracinhas” e “humor negro” com “a taxa de [autocarros] imobilizados, que é a dor de cabeça de todos os dias”.

Apanhámos uma frota a cair de podre. Os autocarros [usados] do Barreiro [que a autarquia comprou] foram a tábua de salvação, ao contrário da leva que comprou [Regina Bento foi do conselho de administração no último mandato] da Holanda, que vieram podres”, protestou Ana Bastos.

Os documentos aprovados, na reunião do executivo, seguem agora para votação na Assembleia Municipal, onde a coligação Juntos Somos Coimbra não tem maioria.

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