Golden adquire a gestora de fundos de pensões Previsão

  • Lusa e ECO Seguros
  • 20 Outubro 2022

ASF autorizou a aquisição da Previsão, sociedade gestora de fundos de pensões do grupo Altice Portugal, pela Golden Wealth Management, que considera esta uma "fusão por incorporação".

A ‘holding’ do grupo Golden Wealth Management anunciou hoje que comprou a Previsão, sociedade gestora dos fundos de pensões do grupo Altice Portugal, após a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) ter autorizado a operação.

Com a aprovação da ASF, a Previsão será integrada na SGF, sociedade gestora de fundos de pensões detida maioritariamente pela Golden, através de uma “fusão por incorporação”, esclarece a Golden em comunicado.

A Golden, com a conclusão desta operação, ao gerir um valor superior a 1200 milhões de euros em ativos,consolida” assim a “sua posição de liderança no ‘ranking’ das gestoras de património independentes” em Portugal.

Com esta fusão, a SGF passa, por sua vez, a gerir mais de 200 milhões de euros de Planos Poupança Reforma (PPR), fundos de pensões abertos e fechados, tornando-se “numa das mais relevantes sociedades portuguesas independentes” de gestão de poupanças.

A Previsão detém mais de 11 mil beneficiários e possui sob gestão cerca de 70 milhões de euros de fundos de pensões que passam a ser geridos pela SGF, continuando a MEO – Serviços de Comunicações e Multimédia, entidade do grupo Altice Portugal, a ser o associado desses fundos de pensões que tem a “responsabilidade do pagamento” das pensões aos respetivos beneficiários, esclarece o comunicado.

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CEO da Servihabitat apela a jurisdição estável em habitação

  • Servimedia
  • 20 Outubro 2022

Na sessão 'Real Estate in a Consumer Society', Iheb Nafaa, CEO da Servihabitat, apelou a um consenso político para estabelecer um quadro jurídico estável em matéria de habitação.

A necessidade de acelerar a colaboração público-privada, de garantir um quadro legal estável a longo prazo e de expandir a oferta de habitação são alguns dos desafios colocados pelos principais gestores de património que assistiram à sessão ‘Real Estate in a Consumer Society no The District show, noticia a Servimedia.

O CEO da Servihabitat, Iheb Nafaa, salientou que “a fim de garantir o acesso à habitação, que é atualmente um problema no nosso país, todos temos de procurar fórmulas eficazes que tornem o mercado mais dinâmico e alinhem os objetivos entre atores públicos e privados”.

Neste sentido, salientou que “a regulação dos preços de aluguer já foi demonstrada em diferentes iniciativas europeias e locais não como sendo uma forma eficaz, mas sim como tendo o efeito contrário, gerando um aumento da pressão sobre os preços”.

No que diz respeito ao quadro jurídico, voltou a exigir que o mais importante é ter uma regulamentação estável e salientou que “para que isto aconteça, é necessário um consenso entre os diferentes partidos políticos, tanto a nível regional como estatal”.

Iheb Nafaa destacou, também, a resiliência que o setor imobiliário continua a demonstrar: “O ritmo das vendas e os atuais baixos rácios de incumprimento são alguns dos indicadores que confirmam a força do nosso setor, que, num ambiente inflacionista, é reforçado como um porto seguro”.

A aplicação dos critérios do ESG foi outro dos aspetos chave da apresentação. A certificação de casas com critérios ambientais, iniciativas sociais como o cancelamento de rendas para mais de 5 mil rendas durante o covid-19 e serviços de apoio para mais de 10 mil famílias vulneráveis em termos de habitação social, e avanços na governação empresarial são algumas das ações levadas a cabo pela Servihabitat no domínio da sustentabilidade.

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Altice recebe 42 novos estagiários. “Uma organização como a nossa necessita de se rejuvenescer”

Ter curiosidade para aprender e coragem para perguntar são os dois conselhos que a líder da companhia deixa aos jovens que integram agora a Altice.

A Altice já deu o pontapé de saída para a edição deste ano do seu programa de estágios DarWIN. Entre mais de mil candidatos foram selecionados 42 jovens, que, ao longo de 12 meses, irão passar pelas diversas áreas da companhia, desde comercial a marketing e comunicação, passando ainda por logística e compras e pelos recursos humanos.

“Uma organização como a nossa que tem a objetivos tão ambiciosos necessita de se rejuvenescer. A entrada de novos quadros significa a entrada de novas pessoas, novas formas de pensar, novas gerações que vão, no fundo, ajudar-nos também a pensar diferente, a sermos melhor, a sermos mais competitivos no mercado e a mantermos a nossa liderança”, afirma Ana Figueiredo, presidente executiva da Altice Portugal, em declarações à Pessoas.

Para os novos estagiários que acabam de ingressar na empresa, Ana Figueiredo deixa alguns conselhos: “terem sempre curiosidade de aprender não só do ponto de vista técnico, mas com os colegas e com toda a organização”, e “terem a coragem de perguntar, de arriscar, de fazer, de ultrapassar dificuldades ou desafios e aceitarem desafios e projetos que sejam aliciantes e ambiciosos”.

Conferência de imprensa de apresentação da nova CEO da Altice Portugal, Ana Figueiredo - 18MAR221

O programa de estágios inclui um acompanhamento contínuo e one-to-one de cada um dos estagiários, o envolvimento de orientadores com feedback permanente, reuniões regulares e momentos de formação, que vão desde a comunicação à geração de ideias.

“É um momento importante na vida deles. Eu, felizmente, ainda consigo lembrar-me do meu primeiro dia de trabalho e, portanto, sei que é um dia de nervos, de algumas inseguranças, muita vontade de fazer coisas acontecer, de ter impacto, de fazer coisas interessantes, de aprender muito… Portanto, o que eu diria era manter a mente aberta, não perder nunca a curiosidade, fazer as perguntas que entenderem que são necessárias para o seu desenvolvimento nem que seja só para sua satisfação da sua curiosidade intelectual e ouvir, estar preparado para ouvir muito para integrar e beber todas as experiências que eles possam para enriquecer o seu próprio conhecimento”, aconselha João Zúquete da Silva, chief corporate officer da Altice Portugal.

Após conclusão do programa, os jovens que mais se destacarem pelo seu desempenho poderão obter a efetividade, integrando uma das áreas de negócio da empresa de telecomunicações. Nos últimos três anos, o programa deu oportunidade de desenvolvimento e crescimento profissional a mais de 70 trainees na empresa.

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Semana da Literacia Financeira quase a começar

  • ECO Seguros e Lusa
  • 20 Outubro 2022

A Semana da Formação Financeira 2022 arranca na segunda-feira com mais de 470 atividades, incluindo conferências, workshops, webinars e campanhas de sensibilização sobre gestão financeira.

A Semana de Formação Financeira 2022, promovida anualmente pelos supervisores financeiros – Banco de Portugal (BdP), Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) – e pelos parceiros do Plano Nacional de Formação Financeira (PNFF), está pronta para começar.

O objetivo da iniciativa é sensibilizar a população para a importância da literacia financeira.

O lema escolhido para o evento é “Na formação financeira Todos Contam!”, e pela primeira vez, tem a participação da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), explicou à agência Lusa a representante da CMVM, São Igreja.

O programa da semana de formação continua em atualização, mas conta já com 351 escolas, 26 entidades, oito campanhas e 471 atividades, que pretendem abordar todas as matérias respeitantes à aquisição de produtos financeiros, incluindo a sustentabilidade financeira.

Não temos uma visão estática dos conteúdos formativos”, explicou a representante do BdP, Lúcia Leitão, precisando que o Plano Nacional de Formação Financeira – que começou nas escolas em 2011 – é muito flexível para responder às necessidades atuais, como a subida de preços e das taxas de juro.

Na terça-feira está agendada a sessão solene da semana, com um painel sobre a Revisão do Referencial de Educação Financeira, documento orientador publicado em 2013 para a introdução da educação financeira nas escolas.

Na sessão solene, a encerrar pelo Ministro da Educação, João Costa, vão ser anunciados os vencedores da 11.ª edição do concurso Todos Contam, que distingue projetos de educação financeira das escolas para o ano letivo 2022/2023.

Mas a formação financeira não se esgota nesta semana, ressalva o representante da ASF, Eduardo Pereira, explicando que há iniciativas a decorrer todo o ano, incluindo formação de formadores em literacia financeira: “Na Semana da Formação Financeira é dada uma especial atenção, sensibilizando mais para o tema, mas o Plano [PNFF] decorre o ano todo”.

O programa inclui um workshop dirigido a estudantes, subordinado ao tema “Que cuidados deves ter quando estás online?”, organizado pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), e um webinar dedicado a “Sobreviver à inflação!” destinado à população em geral, organizado pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco).

Também está previsto o lançamento de uma campanha nas redes sociais para divulgar a nova área do portal Todos Contam. Serão partilhados conteúdos sobre impostos e fiscalidade, a divulgar pelo CNSF – Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) e pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

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Governo muda regras para contratos públicos

O Governo voltou a fazer alguns ajustes ao Código dos Contratos Públicos. Entre as mudanças consta a criação de um novo regime de conceção-construção. 

O Governo voltou a fazer alguns ajustes ao Código dos Contratos Públicos, de modo a “simplificar e agilizar os procedimentos de contratação pública”. Entre as mudanças consta a criação de um novo regime de conceção-construção especial.

“Foi ainda aprovado o decreto-lei que altera o Código dos Contratos Públicos, a lei que aprova medidas especiais de contratação pública e o decreto-lei que procede à simplificação de procedimentos administrativos necessários à prossecução de atividades de investigação e desenvolvimento“, anunciou o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, em conferência de imprensa, esta quinta-feira.

Segundo explicou André Moz Caldas, o objetivo é “simplificar e agilizar os procedimentos de contratação pública”, através de alterações “em linha com a agenda do trabalho digno e de valorização dos jovens no mercado de trabalho”, da “criação de um novo regime de conceção-construção”, bem como da “introdução de alguns ajustes” para coincidir com as diretivas europeias.

Em julho, o Governo tinha mexido no Código dos Contratos Públicos, mas o secretário de Estado sublinha que as alterações agora em causa “são fundamentalmente ajustamentos ou da experiência já da execução da lei” em vigor (Lei 30/2021)”, pelo que a “única transformação de fundo” face ao que tem sido discutido, inclusivamente, na Assembleia da República, diz respeito ao regime de conceção e construção.

“O que está em causa aqui é conseguir um regime dentro das medidas especiais. Em julho, propúnhamos que esse regime fosse já consagrado no Código, agora determinámos que esse regime integra as medidas especiais e, portanto, tem para já uma natureza temporária até 31 de dezembro de 2026 e período no qual será avaliado o seu impacto“, explicou o governante.

Nesse sentido, o secretário de Estado destacou ainda que haverá “uma alteração de fundo” no que toca ao “caderno de encargos do procedimento de conceção-construção”, dado que antes o Executivo propunha que “fosse apenas integrado por um programa preliminar” e agora propõe que “seja integrado por um estudo prévio”. Ou seja, antes de lançar o concurso de conceção-construção a “entidade pública tem que, pelos meios que entender”, adquirir o estudo prévio, de modo a que fiquem “consagradas as principais linhas orientadores da solução arquitetónica urbanística a implementar”. “Só depois é que pode recorrer ao desenvolvimento desse estudo prévio em projeto de execução no âmbito de um procedimento de conceção e construção”, afirmou.

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Macron diz que isolamento da Alemanha “não é bom” para a Europa

  • Lusa
  • 20 Outubro 2022

Presidente francês disse estar determinado em preservar “a amizade e a aliança” franco-alemã e a “unidade europeia”.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, considerou esta quinta-feira “não ser bom” para a Europa que a Alemanha se isole, e reafirmou a intenção de trabalhar de forma estreita com o chanceler alemão Olaf Scholz. “Penso que não é bom nem para a Alemanha nem para a Europa que ela se isole”, declarou à chegada a Bruxelas para uma cimeira dos 27 Estados-membros dedicada à crise motivada pelo aumento exponencial dos preços da energia.

Num momento em que as relações entre os dois países atravessam um momento difícil, Macron disse estar determinado em preservar “a amizade e a aliança” franco-alemã e a “unidade europeia”. “Temos muito trabalho à nossa frente”, reconheceu no entanto o Presidente francês, que tinha um encontro previsto com Scholz antes do início da cimeira.

De momento cada um está a fazer coisas no plano nacional. Penso que é melhor consultarmo-nos, coordenarmo-nos”, prosseguiu, após sublinhar o “verdadeiro desejo” de encontrar “caminhos de convergência”. As divergências que se têm acumulado entre Paris e Berlim implicaram na quarta-feira o adiamento para janeiro do conselho de ministros franco-alemão previsto para 26 de outubro na cidade francesa de Fontainebleau.

“Sempre considerei que o meu dever consiste em tudo fazer para que encontremos os caminhos do acordo entre a Alemanha e a França, que permitam de seguida construir acordos europeus”, insistiu. As respostas a conceder à crise energética, cooperação militar ou projetos comuns de armamento, denunciaram divergências entre os dois países.

Para além dos desacordos sobre “toda uma série de sujeitos”, Berlim justificou o adiamento do conselho de ministros comum por “dificuldades logísticas” para diversos ministros. “Como existiam ministros que não estavam disponíveis do lado alemão, preferimos adiar para também preparar as decisões”, indicou Macron, ao referir-se exclusivamente a um “adiamento técnico”.

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Diretor da PJ alvo de processo disciplinar pelo Conselho de Deontologia da Ordem dos Advogados

Declarações de Luís Neves “são tanto mais graves quanto são proferidas por um funcionário público que dirige uma polícia de investigação criminal”, afirma Alexandra Bordalo Gonçalves, da OA.

A presidente do Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados, Alexandra Bordalo Gonçalves, considera que as declarações do diretor Nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, à Rádio Observador “atacam os fundamentos do Estado de Direito, são antidemocráticas e ferem as liberdades públicas” em Portugal.

Na estreia do podcast “Justiça Cega” da Rádio Observador, o diretor Nacional da PJ, Luís Neves, defendeu mudanças na lei para evitar que os advogados possam recorrer a expedientes dilatórios que arrastam processos, classificando esta atitude como “terrorismo judiciário”.

Em consequência disso, o bastonário da Ordem dos Advogados, Menezes Leitão, apresentou uma participação disciplinar contra o diretor da PJ ao Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados, uma vez que Luís Neves é advogado inscrito na Ordem dos Advogados, encontrando-se com a inscrição suspensa a seu pedido desde 1995.

No seu comunicado aos advogados, Alexandra Bordalo Gonçalves informa que a participação do bastonário “foi autuada com o nº 810/2022-L/AL” no Conselho de Deontologia de Lisboa e que, como as demais, “seguirá agora a devida tramitação”.

Seguidamente a presidente escreve que o Conselho de Deontologia de Lisboa “repudia veementemente as considerações do Senhor Diretor da Polícia Judiciária, o qual, na sua qualidade de funcionário público, que bem vincou na aludida entrevista, está obrigado ao dever de correção”.

Segundo Alexandra Bordalo Gonçalves, as declarações de Luís Neves, “para além de atacarem o bom nome dos advogados e de denegrirem a sua missão de defender os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos no Estado de Direito, pretendem diminuir, corroer e abafar os direitos de defesa dos arguidos que estão consagrados constitucionalmente”.

Para além disso, a presidente do Conselho de Deontologia de Lisboa afirma que as declarações de Luís Neves “são tanto mais graves quanto são proferidas por um funcionário público que dirige uma polícia de investigação criminal, dando um péssimo exemplo aos inspetores da Polícia Judiciária quanto à observância da lei, nomeadamente no que diz respeito à presunção de inocência e ao respeito que é devido a todos os cidadãos”.

Alexandra Bordalo Gonçalves conclui afirmando as palavras de Luís Neves são “aparentemente gratuitas”, uma vez que “não foram recebidas neste Conselho participações de qualquer tribunal quanto a manobras dilatórias de advogados, que conduzissem ao entorpecimento ou denegação da justiça em processos daquela natureza”.

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Conselho de Ministros aprova Estratégia Nacional de Ciberdefesa

  • Lusa
  • 20 Outubro 2022

A estratégia prevê a criação de uma escola de ciberdefesa no âmbito do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros a Estratégia Nacional da Ciberdefesa, cuja implementação ficará a cargo do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) e que prevê a criação de uma escola neste âmbito.

A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, em conferência de imprensa no final da reunião, adiantou que este é “um documento orientador para reforçar o desenvolvimento da capacidade nacional de ciberdefesa” aumentando desta forma a “resiliência e soberania” do país nesta matéria.

A governante afirmou que esta estratégia será estruturada através da “consagração da organização do ciberespaço como um domínio de operações militares”, bem como “da formalização do reforço da capacidade de ciberdefesa nacional”.

O documento prevê também a “criação de uma escola de ciberdefesa no âmbito do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA)” e a “promoção da investigação, desenvolvimento e inovação no ciberespaço e de soluções de duplo uso”.

“Esta resolução estipula também mecanismos que nos permitem avaliar e monitorizar regularmente os objetivos propostos, para além de mandatar o EMGFA a desenvolver um plano de ação para a implementação desta estratégia, assegurando uma materialização concreta do seu conteúdo”, detalhou.

Helena Carreiras adiantou que o documento vai também “contribuir para a cooperação dos vários organismos do Estado e das diferentes entidades relevantes, articulando-se com as estratégias já existentes no âmbito da cibersegurança e fomentar o desenvolvimento industrial, científico e tecnológico, quer seja em Portugal, seja no espaço euro-atlântico ou mesmo no contexto da CPLP”.

Questionada sobre os recentes ciberataques ao EMGFA, Helena Carreiras respondeu que “continuam as averiguações” e “há processos em curso”. “Vamos deixar a Justiça trabalhar”, apelou.

O Ministério Público abriu no passado dia 13 de setembro um inquérito ligado ao ciberataque contra o Estado-Maior-General das Forças Armadas em que documentos classificados da NATO foram extraídos e colocados à venda na darkweb.

Segundo uma notícia veiculada no início do mês de setembro pelo Diário de Notícias, o Governo português foi informado da situação pelos serviços de informações norte-americanos, por intermédio da embaixada em Lisboa, através de uma comunicação que terá sido feita diretamente ao primeiro-ministro, António Costa, em agosto passado.

O mesmo jornal mencionou que este caso é considerado de “extrema gravidade” e terão sido os ciberespiões norte-americanos a detetar “à venda na darkweb centenas de documentos enviados pela NATO a Portugal, classificados como secretos e confidenciais”.

Em 28 de setembro, o DN voltou a noticiar um segundo ciberataque à rede do EMGFA, “existindo a possibilidade de extradição de documentos e relatórios”.

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Portal das Finanças diz que não tem rendimentos? É a Segurança Social que lhe paga o cheque de 125 euros

Mensalmente, a Autoridade Tributária fará nova tentativa de transferir 125 euros para os portugueses cuja transferência foi devolvida por ter o IBAN incorreto. Operação será feita por seis meses.

Abriu o Portal das Finanças e não tem qualquer indicação sobre o pagamento do apoio extraordinário de 125 euros, porque não é titular de rendimentos? Não se preocupe. Vai ter direito ao apoio na mesma. Se é beneficiário de uma prestação social a transferência de 125 euros será feita a partir de segunda-feira pela Segurança Social.

“A Segurança Social vai fazer o pagamento do apoio dia 24, próxima segunda-feira, a todos os beneficiários”, indicou o gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, na acrescentando que em causa estão 1,6 milhões de pessoas.

O apoio é pago por transferência bancária, através do IBAN que conste no sistema de informação da Segurança Social, mas, caso não seja possível, será feito por vale postal.

Entre os beneficiários de prestações sociais com direito ao apoio estão as pessoas que recebem subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego, subsídios de doença, Rendimento Social de Inserção (RSI), prestação social para a inclusão, Complemento Solidário para Idosos (CSI) e subsídio de apoio ao cuidador informal principal. Mas o seu rendimento bruto não pode exceder os 2.700 euros por mês.

Entre a Autoridade Tributária e a Segurança Social, o Estado vai fazer cerca de seis milhões de pagamentos, revelou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, em entrevista à CNN esta manhã.

Os portugueses podem consultar no Portal das Finanças a informação precisa e individual sobre o estado do seu apoio, nomeadamente quanto têm a receber em função do número de filhos que têm — cada criança até completar 25 anos, desde que dependente dos pais, tem direito a um apoio de 50 euros – e se já foi processada.

Aliás, o número de acessos ao portal foi tão elevado esta manhã que o site teve alguns momentos de indisponibilidade.

Na entrevista à CNN, Mendonça Mendes explicava que o Governo estava “a aproveitar toda a máquina bem oleada relativa ao pagamento do IRS, que tem sido rápida no pagamento dos reembolsos para fazer o pagamento desta prestação extraordinária”, que não está sujeita a tributação em sede de IRS.

Se no espaço de dez dias não receber a prestação a que tem direito também não se deve preocupar porque foi montando um esquema de segurança. “Temos identificado que algumas pessoas poderão ter o IBAN errado ou não tenham feito essa atualização e por isso a AT, durante os próximos seis meses, todos os meses irá fazer nova tentativa de fazer essa transferência”, explicou António Mendonça Mendes, deixando o conselho: os contribuintes devem ir ao Portal das Finanças verificar o estado do pagamento e se no cadastro têm identificado o IBAN correto.

No cadastro pode estar registado o IBAN onde normalmente recebe os reembolsos do IRS ou um IBAN de uma conta entretanto cancelada. É por isso que o Executivo tem feito vários apelos para que as pessoas verifiquem no portal se o IBAN é o correto.

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Ministra da Justiça diz que não faltou papel e que tribunais podem fazer compras individuais

  • Lusa
  • 20 Outubro 2022

Catarina Sarmento e Castro insistiu que não faltou papel nos tribunais e que se verificou apenas uma baixa de ‘stocks’, e sublinhou que foi dada autorização às comarcas para compras individuais.

A ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, insistiu esta quinta-feira que não faltou papel nos tribunais e que se verificou apenas uma baixa de ‘stocks, e sublinhou que, apesar da prática de compras centralizadas, foi dada autorização às comarcas para compras individuais.

Não faltou papel, os ‘stocks’ é que estiveram mais em baixo”, repetiu por várias vezes a ministra da Justiça à margem da abertura do congresso do Conselho Superior da Magistratura (CSM), que decorre até sexta-feira em Vila Nova de Gaia, comentando as notícias que dão conta de falta de papel para impressão de diligências e processos nos tribunais.

As declarações da ministra aconteceram já depois de o Ministério da Justiça ter emitido ao final da noite de quarta-feira um comunicado a reiterar a mesma ideia.

Catarina Sarmento e Castro insistiu que não faltou papel e que apesar da gestão de compras centralizadas de papel para todo o território nacional, com a subsequente distribuição consoante as necessidades manifestadas, há poder de gestão nas comarcas.

“As comarcas depois têm poder de gerir. Fazemos reunião com as comarcas, temos canal aberto com as comarcas, que fazem esta gestão. E as comarcas quando fazem chegar essa indicação [de falta de papel], então aí dá-se indicação para a comarca poder exercer a sua autonomia. Foi isso que se fez, deu-se essa instrução à comarca. […] Assim que a Direção-Geral [da Administração da Justiça] teve conhecimento desse assunto permitiu que se pudesse comprar individualmente em cada uma das comarcas”, afirmou a ministra.

Catarina Sarmento e Castro reiterou ainda que não houve instruções para cortes nas impressões nos tribunais. “Nem podíamos. O Governo não pode dar ordens aos magistrados no sentido do que eles fazem ou não fazem”, disse. A titular da pasta da Justiça acrescentou ainda que “está em curso uma nova contratação”.

Vamos continuar a debater-nos sempre com as questões do mercado internacional. É uma questão que não afeta só a Justiça”, alertou, já depois de ter sublinhado as dificuldades de oferta nos mercados por falta de matérias-primas e materiais.

O Ministério da Justiça, em comunicado, admitiu dificuldades em gerir os ‘stocks‘ de papel nos tribunais, apontando a escassez de matéria-prima, mas disse que nunca foi dada qualquer indicação às comarcas para cessarem a impressão de atos processuais.

Numa nota enviada às redações depois de ter sido noticiado que a falta de papel atrasou 20 processos cíveis no Tribunal de Braga, o Ministério da Justiça lembrou que a flutuação de preços tem “potenciado a dificuldade em determinar o preço-base dos procedimentos a lançar” e também está a resultar na celebração de contratos de curto termo (não superior a dois meses), pois “aos concorrentes não interessam contratos mais duradouros, que os vinculariam a preços unitários que rapidamente ficariam desajustados”.

Disse ainda que o fornecimento do papel “não tem sido contínuo” e sublinhou a importância de gerir bem os ‘stocks‘ existentes para “acautelar períodos transitórios entre contratos”.

Esta quinta-feira, depois de referir na sua intervenção na sessão de abertura do congresso o reforço de meios para a Justiça alocados na proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE203), a ministra foi questionada sobre as condições de alguns edifícios da Justiça, tendo afirmado que os levantamentos em curso são necessários, apesar de sucederem a outros já existentes.

Se as coisas não evoluírem possivelmente algumas ter-se-ão agravado, portanto é preciso voltar a fazer esse levantamento. A questão às vezes é na falta de manutenção das coisas. Se os edifícios não forem mantidos, vão-se degradando e não se vão degradando todos à mesma velocidade. Nós não estamos só a fazer um levantamento, estamos a fazer também uma definição de prioridades”, disse, sublinhando o foco nos serviços prisionais, com 12 visitas a estabelecimentos prisionais em seis meses.

Há também avaliações de necessidades em curso relativas a recursos humanos e apontou para breve novidades sobre a contratação de funcionários judiciais.

“Estamos neste momento a conversar com as finanças sobre a tal planificação que fizemos e contamos a breve trecho ter mais novidades sobre essa questão”, disse a ministra.

Revelando-se “satisfeita” por a proposta do OE2023 contemplar um aumento de verbas significativo para a área da Justiça, Catarina Sarmento e Castro disse, no entanto, que “todos os ministros querem, naturalmente, sempre mais meios para poderem prover às necessidades”, mas o ato do governar implica “fazer boas escolhas”.

Ainda questionada sobre as carências e falhas identificadas no mais recente relatório da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização dos Centros Educativos, a ministra sinalizou, como já o tinha feito no discurso de abertura do congresso, mudanças nesta área, incluindo legislativas, que não devem passar por alterações orgânicas, mas por reforço de meios humanos, nomeadamente técnicos especializados, ainda que não se tenha comprometido.

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UTAO: Se nada mudar inflação será 7,8%, acima da estimativa do Governo

Tendo em conta a variação no nível de preços no decorrer do quarto trimestre, cálculos da UTAO apontam para uma inflação de 7,8% este ano.

A inflação poderá fixar-se nos 7,8% em 2022, se o nível de preços não variar ao longo do último trimestre do ano, estima a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO). Este valor é superior à estimativa que o Governo inscreveu na proposta de Orçamento do Estado, que aponta para uma taxa de 7,4% este ano.

“Na eventualidade de não se registar qualquer variação no nível de preços no decorrer do quarto trimestre, Portugal terminará o ano de 2022 com uma taxa de inflação de 7,8% (medida pelo IHPC), um valor que se situa 0,4 p.p. acima da estimativa do Ministério das Finanças constante da POE/2023, que é de 7,4%”, indica a UTAO, no relatório sobre o OE.

Esta projeção foi feita tendo em conta os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística este mês, que indicam o IHPC com referência ao final de setembro de 2022. “De acordo com estes dados, a variação média do IHPC nos últimos 12 meses foi de 6,2% (5,4% no mês anterior)“, pelo que a UTAO calculou que se “o nível de preços se manter inalterado até ao final do ano, isto é, sem qualquer variação do nível do IHPC entre setembro e dezembro, Portugal terminaria o ano de 2022 com uma taxa de inflação de 7,8% (medida pelo IHPC)”.

Este valor já se aproxima mais do número calculado pelo Conselho das Finanças Públicas, que acredita que a inflação em Portugal este ano ficará nos 7,7%. A entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral também já tinha apontado riscos à previsão do Governo para a inflação, nomeadamente no próximo ano, sinalizando que “Portugal sendo uma pequena economia aberta – e price taker por definição – é permeável à inflação externa. “O cenário da POE/2023, que perspetiva um abrandamento da inflação de 7,4% em 2022 para 4,0% em 2023, está assim sujeito a um risco de natureza ascendente”, sublinha.

A UTAO destaca ainda que “o aumento da inflação acima da taxa prevista no PE/2022–26 contribuiu para a revisão em baixa da poupança das famílias no biénio, caindo para mínimos da série estatística iniciada em 1995”. “A taxa de poupança do setor institucional famílias foi revista em baixa para o biénio 2022–2023 (5,6% e 5,8%, respetivamente) para níveis não só inferiores aos registados nos anos anteriores à pandemia de Covid-19, como também atingindo os mínimos da série estatística iniciada em 1995”, apontam, pelo que o cenário das Finanças “prevê que as famílias poupem em 2022 e 2023 abaixo da taxa média dos 28 anos desta série”.

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MdME passa a ter escritório próprio em Portugal e deixa parceria de dez anos com Morais Leitão

A MdME, sociedade internacional de matriz luso-chinesa com presença em Macau e Hong-Kong, reforça a aposta em Portugal com escritório próprio, após 10 anos de parceria com a Morais Leitão.

A MdME, sociedade internacional de matriz luso-chinesa com presença em Macau e Hong-Kong, reforça a aposta em Portugal com escritório próprio, após 10 anos de parceria com a Morais Leitão.

Fundada há mais de 15 anos, a MdME é um dos maiores escritórios em Macau e o único com presença em ambas as regiões administrativas especiais da China. A sociedade abriu novas instalações em Lisboa, na Rua Barata Salgueiro, tendo contratado uma equipa de advogados a algumas das principais sociedades de advogados portuguesas, liderada pelo sócio José Leitão.

“Com este reforço da aposta em Lisboa, a MdME pretende tornar-se na sociedade líder na assessoria ao capital Chinês em Portugal, bem como no apoio ao investimento lusófono na China. ”, indica Rui Pinto Proença, Managing Partner da MdME.

MdME Lawyers, Macau

“Temos um conhecimento profundo da realidade jurídica e económica da Grande China, adquirido ao longo de 15 anos a assessorar clientes empresariais em grandes transações na região, bem como investimentos chave de capital Chinês em Portugal, o que nos confere uma proposta de valor que acreditamos ser única a nível internacional”, explica o Managing Partner.

O escritório de Lisboa assessora Clientes nos seguintes setores: Banca / área Financeira, Tecnológicas, Fundos de investimento, Construção e Infra-estruturas, Ambiente e Renováveis e Investimento Lusófono na China.

No total, são 35 advogados, sendo a equipa total nas três jurisdições de 70 profissionais.

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