Algoritmo vai inventar nomes das “empresas na hora”

  • ECO
  • 28 Setembro 2022

A medida está incluída no programa Simplex e visa utilizar um algoritmo de inteligência artificial que vai gerar listas de nomes para empresas de forma automática.

Um algoritmo de inteligência artificial vai assumir a escolha dos nomes das empresas criadas na hora, sistema disponibilizado no Portal da Justiça, noticia o Jornal de Negócios. O trabalho era, até aqui, assegurado manualmente por dois funcionários, no mínimo.

A medida está incluída no programa Simplex e vai ser apresentada pela ministra da Justiça esta quarta-feira, sendo que o objetivo é permitir “progressivamente libertar quatro funcionários para tarefas de maior valor acrescentado”, dado que “o algoritmo poderá gerar, de uma só vez, uma quantidade muito maior de nomes do que uma pessoa seria capaz num só dia”, explica o Governo.

Desde que foi criada a modalidade de Empresa na Hora, mais de 80 mil empresários já utilizaram esta possibilidade e por dia estão no mínimo dois funcionários afetos a esta tarefa. A nova ferramenta informática foi desenvolvida por startup, constituída por antigos alunos do Instituto Superior Técnico e deverá facilitar a vida aos empresários que têm vindo a ter dificuldades em arranjar um nome que se adeque ao seu ramo de atividade.

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Multipessoal lança Clan para uma procura de emprego e contratação 100% digital

O objetivo desta solução de emprego 100% digital é que a digitalização não se fique por apenas algumas fases do recrutamento e contratação, e que se adote uma abordagem que seja realmente 360º.

Ciente que o futuro mercado de trabalho passa, cada vez mais, pelo plano digital, a Multipessoal acaba de lançar o Clan, uma solução de emprego 100% digital para candidatos e colaboradores. Todos os passos da jornada de emprego, desde o momento em que são candidatos até ao que se tornam colaboradores, podem, agora, ser realizados e acompanhados na plataforma online. Até mesmo a assinatura do contrato de trabalho e o processo de admissão. O objetivo é que a digitalização não se fique por apenas algumas fases do recrutamento e contratação, e que se adote uma abordagem que seja realmente 360º.

“Há três anos, iniciámos um processo de transformação, tendo consciência de que, inevitavelmente, o futuro do trabalho passaria cada vez mais pelo meio digital. A pandemia veio não só mostrar que esta aposta era acertada, mas também acelerar o processo de transformação, trazendo novos desafios para as empresas, no sentido de se adaptarem às novas realidades, modelos de trabalho e expectativas e necessidades dos profissionais”, começa por explicar Eduardo Marques Lopes, diretor de marketing e comunicação da Multipessoal, à Pessoas.

“Tendo antecipado as novas tendências do mercado, o Clan vem consolidar todo o trabalho desenvolvido até aqui numa solução única e inovadora, que tira partido dos recursos tecnológicos que temos, hoje, ao nosso dispor, e de todas as aprendizagens dos últimos anos, para garantir um serviço cada vez mais próximo e alinhado com o perfil das pessoas que nos procuram e confiam em nós”, esclarece.

Ao integrarem o Clan, os profissionais têm acesso a uma linha de atendimento e a outros canais de apoio, como um assistente virtual disponível 24/7. Estando registados no website, tanto os candidatos como os colaboradores dispõem de uma área reservada personalizada, que proporciona uma comunicação regular, permite editar e melhorar o perfil individual, e possibilita o acesso a informação crítica, como é o caso da situação contratual e dos respetivos recibos de vencimento.

Processo de admissão totalmente digital

A começar pela procura de emprego, através do Clan, os candidatos têm acesso a novas formas de pesquisa bem como de qualificação do seu perfil, permitindo o mapeamento entre o emprego que procuram e as ofertas que estão disponíveis.

O processo de candidatura é “simples e intuitivo”: os profissionais podem registar-se em apenas três passos e acompanhar online o estado dos seus processos de recrutamento.

Quanto à etapa de contratação, a principal novidade é que, para além da garantia de que todos os colaboradores podem assinar digitalmente os seus contratos de trabalho, o processo de admissão, que obriga à validação de vários documentos, passa a ser feito de forma 100% online, “sempre acompanhados de um suporte presente em todos os canais de contacto”, alerta a empresa especializada em recursos humanos.

Hoje em dia, processos demasiado longos, complicados e burocráticos, a par de falta de feedback e suporte contínuos, geram frustração e, em última análise, podem colocar em causa a atração e retenção de talento. É cada vez mais importante estar atento às tendências do mercado e às atitudes dos profissionais, e ter a capacidade de responder ágil e adequadamente.

Eduardo Marques Lopes

Diretor de marketing e comunicação da Multipessoal

“A realidade do mercado de trabalho alterou-se profundamente e, como sabemos, emergiram novos modelos e regimes que, embora inicialmente tenham sido encarados como algo temporário, se vieram a consolidar e a tornar mais permanentes. Os profissionais de hoje têm hábitos, preferências e expectativas diferentes e é inquestionável que as rotinas, quer pessoais, quer profissionais, transitam cada vez mais para o digital. Ora, não faz sentido proporcionar fases da jornada de recrutamento e de contratação online, sem contemplar todo o processo. A abordagem deve ser, a nosso ver, 360º”, defende Eduardo Marques Lopes.

“Hoje em dia, processos demasiado longos, complicados e burocráticos, a par de falta de feedback e suporte contínuos, geram frustração e, em última análise, podem colocar em causa a atração e retenção de talento. É cada vez mais importante estar atento às tendências do mercado e às atitudes dos profissionais, e ter a capacidade de responder ágil e adequadamente”, continua. “O meio digital permite-nos sermos mais ágeis e oferecermos maior acessibilidade e comodidade, que consideramos serem elementos-chave no que ao trabalho diz respeito.”

O Clan está disponível a partir de www.clan.pt.

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Operação Lex: Debate instrutório marcado para 3 de novembro

  • Lusa
  • 28 Setembro 2022

O debate instrutório da Operação Lex terá início pelas 10h00 do dia 3 de novembro. O caso conta com 17 arguidos, incluindo o ex-juiz Rui Rangel e o antigo presidente do Benfica Luís Filipe Vieira.

O debate instrutório do processo Operação Lex, com 17 arguidos, incluindo o ex-juiz Rui Rangel e o antigo presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, ficou marcado para 3 de novembro, revelou fonte do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A mesma fonte do STJ precisou à agência Lusa que o debate instrutório da Operação Lex terá início pelas 10h00 desse dia.

Na semana passada, teve início a fase de instrução do processo Operação Lex com a inquirição de testemunhas arroladas pelo vice-presidente do Benfica Fernando Tavares e pelo advogado Jorge Rodrigues Barroso, ambos arguidos neste processo que corre termos no Supremo Tribunal de Justiça.

A instrução do processo, a cargo do juiz conselheiro Sénio Alves, começou praticamente dois anos após ter sido deduzida a acusação do Ministério Público (MP) a 17 arguidos.

Entre os acusados encontram-se três antigos desembargadores – Rui Rangel (expulso pelo Conselho Superior da Magistratura), Fátima Galante (ex-mulher de Rangel e aposentada compulsivamente pelo órgão de gestão e disciplina dos juízes) e Luís Vaz das Neves (ex-presidente da Relação de Lisboa, entretanto jubilado) –, bem como o ex-presidente do Benfica Luís Filipe Vieira, o vice-presidente “encarnado” Fernando Tavares e o empresário José Veiga.

Em causa no processo estão os crimes de corrupção passiva e ativa para ato ilícito, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder, usurpação de funções, falsificação de documento, fraude fiscal e branqueamento, segundo divulgou a Procuradoria-Geral da República (PGR) num comunicado em 18 de setembro de 2020.

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Rússia anuncia vitória ampla do “sim” em todos os referendos

  • ECO e Lusa
  • 28 Setembro 2022

As autoridades pró-Rússia nas regiões ucranianas de Zaporijia, Kherson e Lugansk reivindicaram a vitória do "sim" à anexação pela Rússia. Josep Borrell reitera que os referendos são "ilegais".

As autoridades pró-Rússia nas regiões ucranianas de Zaporijia, Kherson e Lugansk reivindicaram uma vitória do “sim” à anexação pela Rússia, estando ainda a aguardar-se pelos resultados da quarta região ucraniana ocupada pela Federação Russa.

Em duas publicações feitas através do Twitter, Josep Borrell, Alto Comissário para a Política Exterior da União Europeia, reitera que os referendos promovidos por Moscovo são “ilegais” e que as fugas nos gasodutos Nord Stream 1 e 2 “não são uma coincidência”. “Elogiamos a coragem dos ucranianos que continuam a opor-se e a resistir à invasão russa”, acrescenta o responsável pela diplomacia europeia.

Já o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou esta quarta-feira os Estados Unidos e a Europa de optarem pelo “suicídio económico” com o propósito de punir Moscovo pela invasão da Ucrânia.

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Maduro acusa EUA e Europa de “suicídio económico” para punir a Rússia

  • Lusa
  • 28 Setembro 2022

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusa Estados Unidos e Europa de optarem pelo "suicídio económico" com o propósito de punir Moscovo pela invasão da Ucrânia.

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou os Estados Unidos e a Europa de optarem pelo “suicídio económico” com o propósito de punir Moscovo pela invasão da Ucrânia.

“Na Europa anunciam uma recessão da economia, porque a Europa e os Estados Unidos optaram pelo suicídio económico, tentando matar a Rússia”, disse o governante, durante um ato público transmitido pela televisão estatal venezuelana.

Maduro previu que “se anuncia uma grande recessão mundial”, numa altura em que a Venezuela “bate o recorde mundial de crescimento económico da economia real, não petrolífera”, que disse ser superior a 20% no atual trimestre. “Há que estudar as repercussões da recessão mundial sobre a economia da América Latina e da Venezuela”, frisou.

“A Europa e os Estados Unidos decretaram o suicídio económico e social das suas sociedades, das suas economias, para prejudicar, para acabar com a Rússia”, insistiu o Presidente da Venezuela.

Maduro sublinhou que ainda que “por causa de uma obsessão russofóbica, preferem a crise energética, os apagões, a crise económica, a inflação sem controlo do que negociar a paz com a Rússia, dar ‘garantias’ à Rússia” para alcançar “um acordo de paz, de concórdia”.

Maduro vincou que foi por isso, numa “carta à humanidade” enviada recentemente à ONU, se juntou à iniciativa lançada pelo Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, para criar um Comité Internacional para o Diálogo e a Paz, no seio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para procurar “uma negociação de paz justa entre a Rússia e a Ucrânia e para toda a humanidade”.

“Há que reativar os mecanismos da diplomacia, do diálogo, da política com um ‘P’ maiúsculo e não permitir que o conflito continue a escalar do militar para o económico, do económico para o social, do social para o político, do político para o militar, e um dia nos vejamos envolvidos numa grande guerra mundial de natureza nuclear”, explicou. O Presidente da Venezuela exclamou “Deus Santo! Não permita que isso aconteça! Não o permita!”

“A humanidade clama pela paz, compreensão, diálogo e diplomacia, e nós, desde a Venezuela, como guerreiros que somos, clamamos pelo diálogo, pela diplomacia e paz. É tão simples quanto isso”, disse.

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Alemanha prolonga funcionamento de duas centrais nucleares até meados de abril

  • Lusa
  • 28 Setembro 2022

Foi revertido oficialmente o plano de encerrar as suas centrais nucleares até ao final do ano. Ministro d'Os Verdes reconhece que é um passo “necessário” para evitar uma potencial falta de energia.

O governo alemão pretende manter duas das três centrais nucleares a funcionar até meados de abril para ajudar a prevenir uma eventual escassez de energia no inverno, disse terça-feira o ministro da Economia e Ação Climática.

O anúncio de Robert Habeck significa que o governo reverteu oficialmente o plano de encerrar as suas centrais nucleares até ao final do ano.

Habeck disse que a decisão de manter a funcionar as duas centrais no sul da Alemanha – a Isar 2, na Baviera, e a Neckarwestheim, a norte de Estugarda – no próximo ano é um passo “necessário” para evitar uma potencial falta de energia na rede.

Desde há muito que o partido de Habeck, Os Verdes, se opõe à energia nuclear. Nos últimos meses, contudo, reconheceu que vários fatores poderiam conduzir a uma redução severa do fornecimento de energia dura Net este inverno.

Os partidos da oposição têm defendido a manutenção das centrais nucleares em funcionamento e alguns avançam mesmo a reabertura de algumas já fechadas e a construção de mais.

O plano de encerramento da terceira central que ainda funciona, a Emsland no Estado da Baixa Saxónia, no norte do país, no final do ano mantém-se.

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Rendimentos anuais isentos de IRS deverão subir para 10.500 euros

  • ECO
  • 28 Setembro 2022

Daqui a dois anos, cerca de 2,5 milhões de trabalhadores (um quarto da população) vão ficar livres de pagar IRS porque estarão abaixo do mínimo de existência.

A manter-se o aumento do salário mínimo proposto pelo Governo, de 705 para 750 euros em 2023, o patamar até ao qual os portugueses estão isentos de IRS deverá disparar 630 euros, de 9.870 para 10.500 euros anuais em 2024, adianta o Dinheiro Vivo.

Daqui a dois anos, cerca de 2,5 milhões de trabalhadores (um quarto da população) vão ficar livres de pagar IRS porque estarão abaixo do mínimo de existência.

Se o governo aplicar os 7,7% de aumento no salário mínimo, este valor subiria para 759 euros, mais nove euros do que o previsto, o que elevaria o mínimo de existência para 10.629,9 euros. A proposta final deverá ser apresentada na reunião desta quarta-feira da Concertação Social.

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Wall Street recupera com queda dos juros da dívida dos EUA

  • ECO
  • 28 Setembro 2022

Banco de Inglaterra (BoE) vai comprar obrigações de longo prazo para tentar acalmar os investidores, que têm estado a vender títulos de dívida pública britânica. Siga aqui o dia nos mercados.

O Banco de Inglaterra anunciou esta quarta-feira que vai intervir para tentar acalmar os mercados, por via da compra de dívida pública britânica com maturidades mais longas. O mercado cambial também volta a estar em destaque, à medida que os investidores procuram o refúgio do dólar, atirando a divisa norte-americana para máximos de 20 anos.

Acompanhe aqui as últimas notícias dos mercados.

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Hoje nas notícias: Ministra da Coesão, portagens e IRS

  • ECO
  • 28 Setembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Duas empresas detidas pelo marido da ministra da Coesão — que tutela as entidades responsáveis pela gestão dos fundos comunitários — receberam centenas de milhares de euros de fundos europeus, mas Ana Abrunhosa não vê incompatibilidades. O Governo espanhol travou travou a transferência de água do rio Douro para Portugal. No ano passado, as receitas das portagens voltaram a passar a fasquia dos mil milhões de euros. Os rendimentos anuais isentos de IRS deverão subir para 10.500 euros, caso o salário mínimo aumente para 750 euros no próximo ano.

Espanha travou a transferência de água do rio Douro para Portugal

O Ministério da Transição Ecológica espanhol deu ordem para “interromper a transferência” de água do rio Douro para Portugal, que estava a decorrer no âmbito da da Convenção de Albufeira, que rege as relações entre os países ibéricos nos rios que partilham. Esta decisão surge após algumas comunidades regantes e municípios ribeirinhos terem ameaçado avançar com com “mobilizações imediatas” das populações caso o envio de água para Portugal não fosse interrompido.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Empresas de marido de ministra da Coesão recebem fundos da UE

Duas empresas detidas parcialmente pelo marido da ministra da Coesão receberam centenas de milhares de euros de fundos europeus. Ao Observador, Ana Abrunhosa afirma que “não acompanha os negócios que são do marido”, mas não vê qualquer incompatibilidade, fazendo ainda referência a um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) que considera que não é ilegal o marido concorrer a fundos, embora o mesmo documento fale em “obscuridade” da lei.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Algoritmo passa a escolher nomes de empresas na hora

Um algoritmo de inteligência artificial vai assumir a escolha dos nomes das empresas criadas na hora, sistema disponibilizado no Portal da Justiça. Até agora, havia quatro funcionários responsáveis pela lista de nomes da Bolsa de Firmas e Denominações, gerida pelo Instituto dos Registos e Notariado e que já foi utilizada por mais de 80 mil empresários.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Receitas das portagens voltam a superar mil milhões de euros

As portagens das autoestradas portuguesas voltaram a gerar receitas superiores a mil milhões de euros em 2021. No último ano, o alívio das restrições de circulação levou o encaixe com as portagens para 1,005 mil milhões de euros, mais 9,5% em comparação com 2020. As concessionárias, contudo, ainda não recuperaram do ano pré-pandemia, em que a faturação foi de 1,205 mil milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Rendimentos anuais isentos de IRS deverão subir para 10.500 euros

A manter-se o aumento do salário mínimo, proposto pelo governo, de 705 para 750 euros em 2023, o patamar até ao qual os portugueses estão isentos de IRS, vai disparar 630 euros, de 9.870 para 10.500 euros anuais, em 2024. Daqui a dois anos, cerca de 2,5 milhões de trabalhadores (um quarto da população) vão ficar livres de pagar IRS porque estarão abaixo do mínimo de existência.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

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Apoio do PRR para edifícios mais sustentáveis vai ser reforçado

Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis tem agora uma dotação global de 96 milhões de euros e recebeu 106.133 candidaturas. Fundo Ambiental já pagou mais de 56 mil candidaturas.

O Governo vai reforçar “em breve” a dotação do Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis para satisfazer as candidaturas submetidas, avançou ao ECO fonte oficial do Ministério do Ambiente.

A segunda fase deste programa encerrou a 2 de maio, com uma dotação global de 96 milhões de euros e recebeu 106.133 candidaturas. “Até à data, o Fundo Ambiental recebeu 106.133 candidaturas, das quais já pagou mais de 56 mil candidaturas“, detalhou fonte oficial do gabinete de Duarte Cordeiro.

“A verba disponível será reforçada em breve para fazer face às restantes candidaturas em avaliação”, revelou a mesma fonte.

Este programa financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) visa promover a reabilitação, descarbonização, eficiência energética, eficiência hídrica e a economia circular, contribuindo para a melhoria do desempenho energético e ambiental dos edifícios. Em concreto, pretende-se com as obras executadas reduzir, em média, pelo menos 30% do consumo de energia primária nos edifícios intervencionados.

Assim, é possível ter um apoio de 85% para substituir janelas para modelos eficientes, de classe energética igual a «A+», com um limite de 1.500 euros; para aplicar ou substituir o isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos, isto se recorrer a materiais de base natural (ecomateriais) ou que incorporar materiais reciclados. Se optar por outro tipo de materiais então o apoio cai para 65%.

Todas estas operações têm diferentes limites máximos: três mil euros para paredes e 500 euros para coberturas e pavimentos. Já substituir uma porta de entrada tem um apoio de 85% com um limite de 750 euros. Já a instalação de sistemas de aproveitamento de águas pluviais tem um apoio de 85% com um limite de 1.500 euros.

A primeira fase deste programa teve uma procura enorme. A dotação final foi de 9,5 milhões de euros, após um reforço de cinco milhões, e com ela foi possível alavancar cerca de 21 milhões de euros de investimento.

Esta “gaveta” do PRR, a componente C13, financia ainda um outro programa de Eficiência Energética na Administração Pública com uma dotação de 40 milhões de euros (de um total de 200 milhões). “Foram submetidas 214 candidaturas, que passarão agora para a fase de verificação da elegibilidade e de avaliação de mérito dos projetos”, explicou ao ECO fonte oficial do Ministério do Ambiente. O montante total do investimento é de 232 milhões e o montante solicitado para apoio financeiro é de 219 milhões, mas ainda decorre o período de avaliação das candidaturas.

Também em período de avaliação das candidaturas está o programa de Eficiência Energética no setor dos Serviços. Tem uma uma dotação de 20 milhões de euros (de um total de 40 milhões) e recebeu mais de 1000 candidaturas.

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Operadores logísticos temem “portos obsoletos” com atraso nos investimentos

De Viana do Castelo a Lisboa, comunidades portuárias atacam falta de financiamento público que está a impedir avanço das obras projetadas para aumentar capacidade e eficiência nos portos.

“O Porto de Leixões não está a conseguir o imprescindível financiamento para que aconteçam em tempo útil as principais obras, que necessitam de elevados investimentos e de caráter urgente. Corre o sério risco de se tornar numa berma, em vez de uma via de autoestrada marítima, nem conseguindo segurar parte das escalas atuais. (…) Passará rapidamente de um porto imprescindível a um porto obsoleto se não forem realizados”. O alerta é deixado por Mário Sousa, porta-voz da Comunidade Portuária de Leixões, e partilhado pelos representantes das estruturas de Norte a Sul do país, que dramatizam a falta de garantias de financiamento público para a concretização dos projetos de investimento.

No caso da principal infraestrutura do Norte do país, em causa estão obras como o prolongamento do quebra-mar exterior em 300 metros ou a melhoria das acessibilidades marítimas através do aprofundamento do canal de entrada e da bacia de rotação – inicialmente orçamentadas em 147 milhões e cujo custo acaba de ser revisto em alta, em 50 milhões. “Quando os investimentos nos portos estão fora do PRR, algo vai de mal no reino. E no PT2030 só há 120 milhões para distribuir pelos vários portos. O poder político deve repensar a forma de gestão e financiamento dos portos. Para reindustrializar o país não basta pensar em reativar fábricas; precisamos de otimizar as cadeias logísticas intermodais para fazer chegar os produtos em tempo útil e a preços competitivos”, desabafa o responsável.

Leixões corre o sério risco de se tornar numa berma, em vez de uma via de autoestrada marítima. Passará rapidamente de um porto imprescindível a um porto obsoleto se não forem realizados os investimentos.

Mário Sousa

Comunidade Portuária de Leixões

Um pouco mais a Norte, em Viana do Castelo, também se lamenta o “erro crasso” de ter retirado os portos da lista de entidades a apoiar na chamada bazuca europeia, ao contrário do que previa a primeira versão desenhada pelo atual ministro da Economia. “Bastante preocupado” com o aumento dos custos das empreitadas, Manuel Cunha Júnior sublinha que a infraestrutura que serve sobretudo o Alto Minho e até à Galiza está a “ficar para trás na questão da operacionalidade”. E a “perder competitividade para Leixões, Aveiro e Vigo”, não conseguindo atrair as empresas que se têm instalado na região.

No caso de Aveiro, que em 2021 registou um crescimento de 16% e até agosto estava a progredir 3,5% em termos homólogos, Nuno Pires adverte igualmente que “para continuar a crescer é preciso realizar investimentos”, calculando em 58 milhões de euros aqueles que estão projetados para o biénio 2022/2024. Nessa lista, a administração do Porto de Aveiro incluiu a melhoria das condições de navegabilidade, a expansão da Zona de Atividades Logísticas e Industriais (ZALI) com um terminal marítimo-rodo-ferroviário ou a construção de cais com 200 metros.

Para continuar a crescer é preciso continuar a realizar investimentos. E os que a Administração do Porto de Aveiro se propõe realizar para o biénio 2022/2024 ascendem a 58 milhões de euros.

Nuno Pires

Comunidade Portuária de Aveiro

Ficamos preocupados quando investimentos com retorno óbvio não conseguem ser financiados. Ainda mais tratando-se de um montante relativamente reduzido. A autonomia da própria administração portuária é relativamente baixa. Fizemos um concurso para a dragagem, que está à espera do visto do Tribunal [de Contas], apesar de já ter sido adjudicado. Esta dinâmica não encaixa nas dinâmicas privadas das empresas”, concorda Hermano Sousa, líder da Comunidade Portuária da Figueira da Foz, que falava durante um debate promovido pela Transportes & Negócios no âmbito da Porto Maritime Week.

Ficamos preocupados quando investimentos com retorno óbvio não conseguem ser financiados. Ainda mais tratando-se de um montante relativamente reduzido.

Hermano Sousa

Comunidade Portuária da Figueira da Foz

O projeto de melhoria da acessibilidade marítima – para passar a receber navios com calado de oito metros (em vez de 6,5) e de 140 metros de comprimento, em vez de 120 – está avaliado em cerca de 20 milhões de euros, conta com a comparticipação de operadores privados, mas continua sem ter “assegurada a componente pública do financiamento, à volta dos 10 milhões de euros”, aponta o representante máximo da Comunidade Portuária da Figueira da Foz, que descreve um potencial de captação de carga nova à volta de 2,6 milhões de toneladas, além dos atuais dois milhões.

Ninguém pense que se conseguem fazer investimentos nos portos com base nas taxas portuárias. Ou se arranja uma forma de financiar os investimentos necessários ou nunca mais somos competitivos face aos espanhóis.

Rui Raposo

Comunidade Portuária de Lisboa

Na região da capital portuguesa repetem-se as críticas. “Ninguém pense que se conseguem fazer investimentos nos portos com base nas taxas portuárias. Ou se arranja uma forma de financiar os investimentos necessários ou nunca mais somos competitivos face aos espanhóis, que têm uma política de investimento, através dos Puertos del Estado, que nós não temos”, resume Rui Raposo, que em abril foi reeleito presidente da Comunidade Portuária de Lisboa.

Governação, dividendos e municípios

Em Lisboa, os projetos em destaque são a expansão do Terminal de Contentores de Alcântara – envolve a instalação de equipamentos modernos, a reconstrução do pavimento de todo o terminal e o aumento dos fundos para poder receber navios de maior dimensão –; a navegabilidade do transporte fluvial até Castanheira do Ribatejo; o fornecimento de eletricidade aos navios enquanto estiverem atracados; ou a construção do Campus do Mar em Pedrouços, que pretende que venha a ser um espaço de referência internacional nos domínios das ciências marítimas e da economia azul.

Notando que os armadores têm em consideração as taxas cobradas pelos portos, mas que mais relevante é a eficiência com que operam, isto é, “o tempo que leva entre entrar e sair porque não ganham dinheiro enquanto estão parados”, Rui Raposo frisa que “os resultados positivos das administrações portuárias não deviam servir para pagar dividendos ao Estado, mas para serem reinvestidos no próprio porto”. E defende a criação de um sistema de governação dos portos nacionais, para que “não estejam em concorrência uns com os outros – porque os concorrentes são os espanhóis”.

Porto de LisboaHugo Amaral/ECO

O também presidente na Agência Portuguesa do Transporte Marítimo de Curta Distância – Short Sea Promotion Center faz ainda uma alusão à necessidade de melhorar a relação entre os portos e os municípios, sobretudo quando há interesses que conflituam. “Em Lisboa temos 11 municípios com quem discutir os problemas e é complicado porque cada um pensa da sua maneira. Os habitantes querem ter zonas junto ao rio para pôr lá uns jardins e umas coisas muito interessantes. Mas é importante que percebam que um porto é muito dinamizador para o crescimento e para o emprego”, conclui.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Setembro 2022

Esta quarta-feira é marcada pelo arranque das discussões com vista à assinatura do acordo de rendimentos, bem como pela apresentação da linha ferroviária de alta velocidade entre Porto e Lisboa.

O Executivo liderado por António Costa inicia esta quarta-feira as reuniões com os parceiros sociais em prol da assinatura do acordo de rendimentos, no mesmo dia em que o ministro das Infraestruturas estará na estação de Campanhã para a cerimónia de apresentação da linha ferroviária de alta velocidade que ligará Lisboa ao Porto. Há também dados do INE sobre o emprego em agosto e o relatório orçamental da Administração Local em 2021.

Governo discute acordo de rendimentos em concertação social

Inicialmente prevista decorrer na semana passada, o Executivo vai reunir-se esta quarta-feira com representantes dos parceiros sociais para discutir o acordo de rendimentos e competitividade. Este acordo, segundo o primeiro-ministro, deve permitir “fixar para os próximos quatro anos o quadro de políticas públicas, desde a política fiscal às políticas relativas à qualificação e apoio ao investimento”.

Como evoluiu o desemprego em agosto?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga esta quarta-feira os dados relativos ao mercado de trabalho em Portugal no mês de agosto. Em julho, a taxa de desemprego fixou-se em 5,9%, menos 0,1 pontos percentuais face a junho, havendo nesse mês 306,2 mil pessoas (menos 3,5 mil pessoas desempregadas).

Apresentação da nova linha de alta velocidade Porto-Lisboa

Esta quarta-feira decorre a cerimónia de apresentação da nova linha de alta velocidade entre o Porto e Lisboa na estação de Campanhã, com a presença do ministro das Infraestruturas e da Habitação. Em maio, Pedro Nuno Santos afirmava que a linha ferroviária de alta velocidade será transformadora para cidades como Leiria, Coimbra, Aveiro e Braga, bem como para um conjunto de cidades do interior.

Orçamento da Administração Local em 2021

O Conselho de Finanças Públicas (CFP) vai publicar o relatório acerca da evolução orçamental e financeira da Administração Local no ano passado. Em 2020, 298 dos 308 municípios portugueses apresentaram um excedente orçamental total de 239 milhões de euros, o que corresponde a menos de metade do observado em 2019 (570 milhões de euros).

CMVM organiza Roteiro para o Financiamento em Mercado

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) realiza esta quarta-feira o primeiro evento do Roteiro para o Financiamento em Mercado. Trata-se de um encontro com empresas da região de Aveiro, com o objetivo de desmistificar as regras de acesso ao mercado de capitais e sensibilizar para as vantagens deste tipo de financiamento. Este evento insere-se num conjunto de iniciativas de aproximação ao tecido empresarial, no seguimento do lançamento do Guia do Emitente, uma ferramenta digital destinada a apoiar as empresas no acesso ao mercado de capitais.

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