Mais dois leões para Portugal no Festival Criatividade de Cannes

A Stream and Tough Guy e a This is Pacifica, com o projeto conjunto CO2AT para a Azgard9, conquistaram dois Leões em Design no The Cannes Lions International Festival of Creativity.

A Stream and Tough Guy e a This is Pacifica, com o projeto conjunto CO2AT para a Azgard9, conquistaram dois Leões em Design no The Cannes Lions International Festival of Creativity. Um ouro em Promotional Item Design e um bronze em Lifestyle, Fashion, Leisure, Sports & Outdoor. Este projeto, um casaco que absorve dióxido de carbono da atmosfera e produz oxigénio, já foi também distinguido nos ADCE Awards e no The One Show. A Solid Dogma, com o Festival Iminente, também chegou a finalista em Design.

Ontem, recorde-se a FCB Lisboa, com o trabalho Reconstituição Portuguesa, ganhou o grande prémio de Design no The Cannes Lions International Festival of Creativity. É a primeira vez que uma agência portuguesa consegue o troféu máximo no Cannes Lions, o maior festival de criatividade do mundo. Além do Grand Prix de Design, a Reconstituição Portuguesa foi ainda distinguida com um Leão de Bronze na categoria Industry Craft.

Quando uma empresa chega ao topo mundial significa que toda uma indústria, todo um sem número de talentos, todo um país chega ao topo junto. Este Grand Prix é da FCB Lisboa mas também de uma multidão. A todos agradecemos e reafirmamos a nossa ambição de que juntos podemos ir ainda mais longe”, diz Edson Athayde, CEO e CCO da FCB Lisboa.

Reconstituição Portuguesa é um trabalho no qual, “inspirados na técnica de blackout poetry, um coletivo de poetas e ilustradores liderado pela dupla criativa da FCB Lisboa, Viton Araújo e Diego Tórgo, aplicou o lápis azul sobre as palavras da Constituição de 1933, distorcendo e subvertendo as suas palavras, rasurando e desenhando, até que dela se erguessem, apenas, poemas e ilustrações exaltando os valores de Abril”. A iniciativa deu origem a um livro, publicado pela Companhia das Letras e lançado no Museu do Aljube, no âmbito das comemorações dos 48 anos do 25 de abril.

Logo no arranque do festival a Havas Lisboa ganhou uma prata na categoria de Outdoor, com a campanha The Day-After-Women’s-Day Newspapers, para a associação Raparigas da Bola.

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Seis minutos para convencer recrutadores. ITSector quer acelerar ‘silly season’ nas candidaturas

A ação de speed recruitment “Ready, Set, Pitch” decorre online a 6 de julho. Tecnológica procura profissionais de engenharia informática.

A ITSector, tecnológica do Porto, vai realizar online a 6 de julho uma ação de speed recruitment dirigida a profissionais de engenharia informática, para acelerar a “silly season de candidaturas”. A ITSector tem previstas 30 vagas, adianta fonte oficial da empresa à Pessoas.

“O objetivo desta iniciativa é aproximar a ITSector de candidatos que procuram abraçar novos projetos e apreciam serem desafiados por novas tecnologias, novas áreas de negócio e uma nova cultura organizacional. Surge como o corolário de um conjunto de iniciativas que temos vindo a criar junto da comunidade de IT, com o intuito de inovar no processo de recrutamento e seleção e desafiar os formatos mais tradicionais”, começa por referir Stéphanie Dérmagne, head of talent acquisition da tecnológica sedeada no Porto e com escritórios em Lisboa, Braga, Bragança, Aveiro e Castelo Branco.

Assistimos a uma mudança no paradigma do processo de empregabilidade e temos vindo a privilegiar o acompanhamento dessa dinâmica, desafiando a nossa criatividade na forma de conhecer as soft e as hard skills dos candidatos”, conclui a responsável, citada em comunicado.

A ação “Ready, Set, Pitch” — em que os candidatos têm seis minutos para fazer “o seu pitch e mostrar ao departamento de Talent Acquisition da empresa que é a contratação certa” — decorre online, ao longo do dia 6 de julho, com inscrições até 27 de junho. “Todas as inscrições ficam sujeitas a validação posterior por e-mail por parte da ITSector.

A tecnológica procura “pessoas na área de engenharia informática e similares – quer sejam juniores ou seniores, estudantes ou profissionais.”

“A ITSector tem previstas 30 vagas para preencher, sem limitação de grau de senioridade (estão abertos tanto a perfis junior como senior)”, adianta fonte oficial da empresa à Pessoas.

Os candidatos deverão no tempo definido “conseguir transmitir o seu potencial, assim como o valor que poderá eventualmente acrescentar à equipa serão alguns dos critérios considerados.”

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Há mais mulheres no desemprego que não procuram trabalho do que homens

"Doença ou incapacidade" e "outros motivos" são as principais razões que inibem 10,8% das mulheres portuguesas de procurar emprego. Apenas a Eslovénia e a Suécia têm valores mais baixos.

Em 2021, a percentagem de mulheres na União Europeia (UE), entre os 25 e os 54 anos, fora da força de trabalho que não procuravam emprego era muito superior ao valor registado no caso dos homens: 18,5% versus com 8,2%. Portugal, onde a diferença não é tão acentuada, está no top 3 dos países mais igualitários a este nível: 10,8% (mulheres) comparado com 7,6% (homens). “Doença ou incapacidade” e “outros motivos” são as principais razões que inibem as mulheres portuguesas de procurar emprego, revela o Eurostat esta quarta-feira.

Um total de 3,2 pontos percentuais (p.p) separam a percentagem de mulheres e a de homens em Portugal desempregados que não procuram trabalho. No caso das mulheres, “outros motivos” (3,7%), “doença ou incapacidade” (3%), “responsabilidades de cuidados” (2,2%) e “outros motivos familiares” (1,7%) são as principais razões que impedem o grupo de mulheres de procurar trabalho. No caso masculino, os motivos prendem-se com “outros motivos” (4,1%), “doença ou incapacidade” (3%) ou “responsabilidades de cuidados ou outros motivos familiares” (0,5%).

Os valores registados em Portugal são, ainda assim, bastante mais igualitários do que a média da UE. Apenas a Eslovénia e a Suécia estão em posições mais favoráveis, em primeiro e segundo lugares, respetivamente.

Na ponta oposta, com as proporções mais desiguais, está a Itália, a Roménia e a Grécia. Em Itália, 32,3% das mulheres fora da força laboral não estavam à procura de trabalho, comparando com 12,4% de homens.

De uma forma geral, podem ser observadas diferenças significativas nas razões que homens e mulheres fora da força de trabalho com idades compreendidas entre os 25-54 anos têm para não procurarem emprego. As percentagens de mulheres fora da força de trabalho que não procuraram emprego devido a responsabilidades de cuidados (5,7%) e outras razões familiares (2,9%) foram significativamente mais elevadas do que as dos homens.

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57% dos portugueses dizem que o seu nível de vida caiu com guerra na Ucrânia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 22 Junho 2022

Segundo o Eurobarómetro, quase 60% dos portugueses sentem que as consequências da guerra na Ucrânia já reduziram o seu nível de vida e preveem que continue no próximo ano.

Depois da Bulgária, Portugal surge, a par com o Chipre, como o segundo país da União Europeia (UE) onde a população diz mais sentir o impacto das consequências da guerra na Ucrânia no seu nível de vida. De acordo com o Eurobarómetro Especial do Parlamento Europeu Primavera 2022, publicado esta quarta-feira, 57% dos portugueses consideram que os efeitos da invasão russa já reduziram o seu nível de vida e preveem que isso continuará ao longo de 2023, contra 40% dos europeus que diz já ter sentido as consequências do conflito.

Mas não é só nessa questão que os portugueses se distanciam da generalidade dos cidadãos europeus. Por serem dos primeiros a dizerem sentir as consequências da guerra, olham também de forma diferente para o que devem ser as prioridades da UE. Enquanto 59% dos europeus defendem que a liberdade e a democracia devem ser uma prioridade mesmo que isso afete os preços e o custo de vida, apenas 49% dos portugueses desejam o mesmo. Aliás, questionados se manter os preços e o custo de vida deve ser uma prioridade ainda que afete os valores europeus comuns, 45% de portugueses entendem que sim, contra a média europeia de 39%.

As diferenças são ainda mais notórias no que toca ao que gostariam de ver como prioridades políticas do Parlamento Europeu. No topo das escolhas, surge a luta contra a pobreza e a exclusão social: 38% dos europeus escolheram este tópico como prioritário, contra 66% dos portugueses. Seguem-se a saúde pública (escolhido por 53% dos portugueses contra apenas 35% dos europeus) e o apoio à economia e criação de novos empregos, que é priorizado por 52% de portugueses contra 30% de europeus. A democracia e o Estado de direito aparecem como a terceira prioridade na média europeia, mas para os portugueses foram a 11.ª escolha.

Quanto aos valores prioritários que devem ser defendidos pelos eurodeputados, os portugueses privilegiam a proteção dos direitos humanos a nível da UE e mundial (42% contra 27% dos europeus), a solidariedade entre os Estados-membros e as suas regiões (29% contra 20% dos europeus) e a democracia (28% contra 38% dos europeus).

Outro resultado a destacar é o sentimento dos europeus quanto à adesão do seu país ao bloco comunitário. Quase dois terços dos europeus (65%) veem a adesão à UE como positiva, sendo o resultado mais elevado desde 2007, o que indica que a invasão russa da Ucrânia reforçou o apoio público da UE. Porém, este número sobe entre os portugueses: 80% da população nacional vê a adesão à UE como uma coisa boa. Além disso, 73% dos portugueses tem uma imagem positiva do bloco, contra 52% dos europeus.

Este Eurobarómetro é um especial do Parlamento Europeu realizado na primavera, tratando-se da primeira avaliação ponderada do sentimento dos europeus face à guerra na Ucrânia e aos sinais da crise económica que se instala em alguns setores. As entrevistas foram realizadas entre 19 de abril e 16 de maio, tendo sido recolhidos resultados de 26.580 europeus, entre os quais 1.006 portugueses.

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Empresas Sonae prometem zero desflorestação nas atividades até 2030

Modelo Continente, Worten e Sonae Arauco são algumas das empresas que se comprometem com esta meta.

As empresas do grupo Sonae assinaram o compromisso “Zero Desflorestação” que visa assegurar a conservação das florestas no decorrer das atividades e operações. MC (Modelo Continente), Zeitreel, Worten, Sierra, Sonae Capital e Sonae Arauco subscrevem a iniciativa, que também envolve os fornecedores.

De acordo com a nota divulgada esta quarta-feira, para alcançar os objetivos propostos, as empresas “vão colaborar com as suas cadeias de abastecimento, com enfoque na produção local onde a ausência de desflorestação deve ser assegurada”. Assim, o compromisso prevê um esforço concertado com os vários intervenientes “para assegurar a rastreabilidade e monitorização dos materiais que são adquiridos, nomeadamente através da adoção de mecanismos de controle e de outros procedimentos, incluindo, por exemplo, a certificação de matérias-primas”.

Este compromisso “reflete o empenho das empresas Sonae no combate à desflorestação” através de estratégias que promovam a “preservação das florestas no decorrer da atividade das suas cadeias de abastecimento associada à produção de matérias-primas críticas”, entre elas gado bovino, madeira, óleo de palma e soja, num horizonte até 2030.

Além de promover uma produção sustentável, o “Zero Desflorestação” procura garantir o desenvolvimento de novas infraestruturas e de contribuir positivamente para a conservação e restauro das florestas.

Isabel Barros, presidente do grupo consultivo de Sustentabilidade das empresas Sonae considera que “o combate à desflorestação requer uma ação urgente e integrada de todos”, defendendo uma “mobilização global para assegurar a conservação das florestas, que têm um papel crucial ao nível da promoção da biodiversidade e do combate às alterações climáticas, através da retenção de carbono”.

 

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AIE alerta Europa para que se prepare para corte definitivo do gás

Face à decisão de reduzir o abastecimento do gás a vários países europeus, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia não exclui um corte definitivo, apelando a que os governos se preparem.

A Agência Internacional de Energia (AIE) alertou ao bloco europeu que se prepare para um corte definitivos do fornecimento de gás russo, apelando a que os governos adotem medidas para reduzir a procura e manterem abertas antigas centrais nucleares.

Em entrevista ao Financial Times, o diretor-geral da AIE argumenta que a decisão da Rússia de reduzir o fornecimento de gás aos países europeus, tomada na semana passada, pode ser um precursor de cortes adicionais, à medida que Moscovo procura ganhar “alavancagem” no cenário de guerra na Ucrânia.

“A Europa deve preparar-se caso a Rússia corte o gás por completo. Quanto mais perto nos aproximamos do inverno, mais percebemos as intenções da Rússia”, cita a publicação britânica as declarações do responsável.

Na mesma entrevista, Birol considera que os cortes acontecem como forma de comprometer o abastecimento de gás europeu necessário para a época mais fria – uma prática que também aconteceu no ano passado, altura em que a AIE acusou Moscovo de manipular o fornecimento de gás na Europa.

Na sequência da redução do fornecimento de gás, vários países europeus acionaram planos de emergência que incluem medidas como o racionamento do gás ou a reativação das centrais a carvão – uma decisão que para o diretor-geral da entidade é “justificada” perante a escalada da crise energética. Ainda assim, relembrou que a medida será “temporária” e que vai ajudar a preservar as reservas de gás precisas para aquecimento no inverno.

Quanto ao aumento de emissões de dióxido de carbono adicionais resultantes da queima de carvão, Faith Birol defende que esta será compensada por uma aceleração dos planos da Europa para cortar a sua dependência das importações de combustíveis fósseis e elevar a sua capacidade de geração de energia renovável, acrescentou.

Apesar dos passos tomados até agora, o responsável alertou que podem não ser suficientes se as exportações da Rússia cesssarem por completo, defendendo por isso que os governos europeus devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para assegurar o abastecimento agora, de modo a garantir que os armazéns podem ser enchidos antes dos meses de inverno.

“Acredito que vão ser tomadas medidas adicionais e mais profundas ao nível da procura à medida que o inverno se aproxima”, afirmou o chefe da IEA, perante alertas sobre os impactos económicos que um corte pode ter. Depois de uma redução de 40% no abastecimento de gás, através do Nord Stream, surgem alertas de que a Alemanha pode enfrentar uma recessão se a torneira ao gás russo for fechada. De acordo com a Reuters, o cenário levou a Itália a considerar oferecer apoio financeiro para ajudar as empresas a reabastecer o armazenamento de gás de forma a evitar uma crise mais profunda no inverno.

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Renováveis deverão captar investimento recorde em 2022. Mas carvão também sobe

O investimento em energias limpas está a acelerar, nota a AIE. No entanto, alerta que também se tem verificado um aumento na aposta no carvão.

O investimento em energias limpas subiu 12% desde 2020, depois de ter registado um crescimento lento (2%) desde a assinatura do Acordo de Paris, em 2015. De acordo com relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado esta quarta-feira, a aposta recorde em energia limpa, que se espera que ascenda aos 1,4 biliões em 2022, deverá representar quase três quartos do crescimento de energia no seu todo.

O investimento global em energia, na estimativa da AIE, deverá crescer 8% e atingir os 2,4 biliões de dólares (cerca de 2,29 biliões de euros) ainda este ano.

Segundo o documento, o aumento dos recursos foi sustentado através do apoio fiscal dos governos e auxiliado pelo crescimento das finanças sustentáveis, especialmente nas economias avançadas. As energias renováveis, as redes elétricas e armazenamento representam mais de 80% do investimento total do setor de energia. No entanto, alerta a AIE, o investimento não é abrangente e está atualmente a acontecer em economias mais desenvolvidas. Em 2021, a China (380 biliões de dólares), a União Europeia (260 biliões de dólares), e os Estados Unidos (215 biliões de dólares) fizeram os maiores investimentos em energias limpas.

A entidade liderada por Faith Birol nota ainda um rápido crescimento no investimento em tecnologias emergentes, principalmente baterias, hidrogénio verde e armazenamento de captura de carbono. Espera-se que o investimento em armazenamento de energia mais do que duplique e atinja quase 20 mil milhões de dólares (cerca de 19,05 mil milhões de euros) em 2022.

Investimento no carvão sobe 10%

Ainda que o investimento em energias verdes esteja a seguir um rápido crescimento, em alguns mercados as preocupações com a segurança energética e o crescente aumento dos preços está a levar a um maior investimento no fornecimento de combustíveis fósseis, principalmente no carvão. Segundo o documento, registou-se um aumento de 10% no investimento em carvão em 2021, potenciado por economias emergentes na Ásia. Em 2022, a AIE antecipa um “aumento semelhante”, denunciando que na China registou-se um “aumento significativo” de nova capacidade de carvão. Apesar de se notar uma “tendência crescente” de investimento em combustíveis fósseis, os valores estão de momento 30% abaixo do verificado em 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris.

“Não podemos ignorar a atual crise energética global ou a crise climática, mas a boa notícia é que não precisamos escolher entre elas – podemos enfrentar as duas ao mesmo tempo”, cita o comunicado as declarações de Fatih Birol. “Um aumento maciço no investimento para acelerar as transições de energia limpa é a única solução duradoura. Esse tipo de investimento está a aumentar, mas precisamos de um crescimento muito mais rápido para aliviar a pressão sobre os consumidores dos altos preços dos combustíveis fósseis, tornar os nossos sistemas de energia mais seguros e colocar o mundo no caminho certo para alcançar as metas climáticas”.

A invasão da Ucrânia resultou num aumento dos preços da energia para muitos consumidores e empresas em todo o mundo, prejudicando famílias e indústrias. A AIE recomenda que seja aumentada a produção de gás natural liquefeito e inauguradas as respetivas infraestruturas noutros países de forma a diversificar a baixa oferta fora da Rússia. Embora o investimento em petróleo e gás tenha aumentado 10% em relação ao ano passado, permanece abaixo dos níveis de 2019.

Perante um cenário “sem precedentes”, a AIE estima que a guerra possa impulsionar de forma significativa as receitas globais no setor do petróleo e gás 4 biliões de dólares (cerca de 3,81 biliões de euros), em 2022, mais do que o dobro da média de cinco anos, com a maior parte das receitas a irem para os principais estados exportadores de petróleo e gás.

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Endividamento da economia aumenta para 782,5 mil milhões de euros

O aumento do endividamento, em abril, foi de 5,1 mil milhões de euros, segundo o Banco de Portugal.

O endividamento da economia portuguesa (todos os agentes económicos exceto a banca) aumentou para 782,5 mil milhões de euros em abril, de acordo com os dados publicados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quarta-feira. A subida foi de 5,1 mil milhões de euros.

“Em abril, o endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou 5,1 mil milhões de euros, para 782,5 mil milhões de euros”, nota o BdP.

Olhando para o endividamento do setor público, este subiu 4,4 mil milhões de euros em abril. Tal reflete o crescimento do endividamento perante o exterior (2,2 mil milhões de euros), o setor financeiro (1,6 mil milhões de euros) e as próprias administrações públicas (1,1 mil milhões de euros). Ainda assim, o “crescimento foi parcialmente compensado pela diminuição do endividamento junto dos particulares (0,6 mil milhões de euros)”, aponta o BdP.

Já o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) aumentou 0,7 mil milhões de euros, para 432,6 mil milhões de euros, diz a instituição liderada por Mário Centeno. Enquanto o endividamento das empresas privadas cresceu 0,3 mil milhões de euros, “sobretudo junto do exterior”, o endividamento dos particulares, que subiu 0,4 mil milhões de euros, deu-se “exclusivamente junto do setor financeiro”.

O ritmo do crescimento do endividamento das empresas privadas abrandou, ao subir 4,4% comparativamente com abril de 2021. Já aquele referente aos particulares estabilizou, aumentando 3,9% relativamente ao período homólogo, valor similar ao verificado em março.

(Notícia atualizada às 11h30)

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Rnters transforma-se em Flecto com ronda de 1,2 milhões e quer triplicar equipa

Startup portuguesa deixa alugueres de produtos entre pessoas e foca-se nas empresas. Equipa vai triplicar até 2023, de 13 para perto de 50 trabalhadores.

A Rnters vai deixar o aluguer, através de uma plataforma, de produtos entre particulares para focar-se nas empresas. A startup portuguesa passa a chamar-se Flecto e fechou uma ronda de investimento de 1,2 milhões de euros. A equipa irá triplicar, passando dos atuais 13 trabalhadores para perto dos 50, até ao final de 2023 e, “muito em breve”, o negócio vai escalar para lá da Península Ibérica.

A nova injeção de capital foi liderada por três sociedades de capital de risco: a luso-britânica Mustard Seed Maze, a suíça Übermorgen e os norte-americanos da Techstars. Em maio de 2020, numa anterior ronda de investimento, a startup tinha levantado 200 mil euros.

“A Flecto é um produto completamente novo: passámos de um marketplace feito para pessoas alugarem os seus artigos em que a gestão de reservas era muito básica […] para uma plataforma em que as empresas podem gerir qualquer negócio de aluguer“, explica Guilherme Guerra, um dos fundadores da startup, ao ECO/Pessoas.

Experiência leva a transformação

A mudança do modelo de negócio resultou de uma experiência com o mercado empresarial: no início de 2020, a então Rnters apercebeu-se de que as empresas de aluguer começaram a usar a plataforma junto dos consumidores e nela chegaram a criar lojas virtuais. Em vez de comprarem os produtos e os utilizarem poucas vezes, os consumidores preferem alugá-los, a um preço mais baixo.

“Vimos que havia uma oportunidade e que a nossa plataforma era um ótimo ponto de partida para resolver os principais problemas da indústria de aluguer de equipamento”, recorda Guilherme Guerra.

Só na Europa Ocidental, o mercado da economia circular vale 36 mil milhões de euros. A avaliação justifica a vontade de a Flecto chegar a mais países: “muito em breve estaremos em países como França, Itália e Reino Unido.

A nova plataforma está aberta a freelancers, pequenas e grandes empresas, que “podem gerir reservas, clientes e inventário ou até enviar links de pagamento a clientes”.

Ainda antes do anúncio da mudança, já havia mais de 150 clientes registados, que disponibilizavam artigos como material fotográfico e de vídeo, sistemas de som ou luz, consolas de jogos, computadores, drones ou bicicletas. Os alugueres podem ter seguro incluído, com cobertura do valor integral do produto.

Quando a plataforma funcionava apenas para os utilizadores particulares, as opções eram mais limitadas: apenas era possível “adicionar artigos, tirar fotografias e definir um preço”.

Equipa triplica e é 100% remota

As 13 pessoas que estavam na Rnters transitaram para a Flecto. Mas o número vai aumentar no próximo ano e meio: a equipa vai crescer para 20 trabalhadores até ao final deste ano; para 2023, “a ambição é de sermos aproximadamente 50“.

Na startup, a equipa encontra-se em regime totalmente remoto — apenas reúne em “múltiplos momentos importantes” –, dando a startup condições para que “qualquer pessoa tenha a liberdade de trabalhar onde se sente melhor nesse dia”.

Apesar do foco nas empresas, a Flecto admite que no futuro poderá acrescentar ao negócio algumas das raízes com que começou, em 2016.

“Acreditamos num futuro em que particulares possam usar a Flecto para ter uma fonte adicional de rendimento com artigos que têm parados em casa simplesmente nesta fase ter foco e comunicar numa só voz é essencial”, remata Guilherme Guerra.

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Ucrânia: Agências de energia europeias “preocupadas” com fornecimento no inverno

  • Lusa
  • 22 Junho 2022

No caso de Portugal, o país está ainda “a implementar medidas” para evitar cenários de rutura, embora esteja “muito mais bem posicionado por ter uma dependência menor do gás russo", diz a ADENE.

A Agência Portuguesa da Energia (ADENE) admite existir “uma preocupação” ao nível europeu com o risco de rutura de abastecimento de gás no próximo inverno devido aos problemas no fornecimento russo, salvaguardando existir “mais do que uma alternativa”.

“Existe claramente a preocupação e existe claramente o interesse em que em que isso não aconteça”, declara o presidente da ADENE, Nelson Lage, em entrevista à agência Lusa em Bruxelas.

Numa altura em que a ADENE preside à Rede Europeia de Energia (EnR), composta por 24 agências de apoio aos governos na Europa, o responsável estima que, em termos europeus, haja “mais do que um plano de contingência, mais do que uma alternativa, e estará certamente pensado mais do que um cenário”.

“Temos as instituições e temos os vários países a pensar naquilo que serão as suas necessidades para o próximo inverno”, mas esta situação revela que “é preciso haver complementaridade, não pode haver isolamento, e temos que ter em mente que no espaço europeu, como um único espaço de energia, se deve poder tirar partido daquilo que é o ‘mix’ energético que temos na Europa, que é bastante diversificado”, salienta.

De acordo com Nelson Lage, “a Europa está claramente a apostar naquilo que é a questão das fontes de abastecimento e aí está, obviamente, a negociar por um lado com outros países de África e com os Estados Unidos, […] numa lógica de tentar garantir que o fornecimento de gás esteja garantido por outras vias”, estando ainda a “apostar naquilo que é a diversificação” dos recursos de energia.

“E isso é um trabalho que países como Portugal podem contribuir, por serem países que já estão mais avançados naquilo que é a aposta nas energias renováveis e nos resultados que obtiveram”, podendo a “energia renovável disponível suprir estas necessidades no inverno”, acrescenta o presidente da ADENE.

No caso de Portugal, o país está ainda “a implementar medidas” para evitar cenários de rutura, embora esteja “muito mais bem posicionado por ter uma dependência menor do gás russo”, adianta Nelson Lage à Lusa.

Em meados de maio, a Comissão Europeia alertou para o risco de uma “grave rutura de abastecimento” de gás no próximo inverno na UE, devido aos problemas no fornecimento russo, propondo mais armazenamento e admitindo o recurso ao mecanismo de compras conjuntas.

Ao mesmo tempo, a instituição solicitou aos países da UE que atualizem os seus planos de contingência, peçam aos operadores de transporte que acelerem medidas técnicas para aumentar o fluxo e ainda que realizem acordos de solidariedade, já que só 18 dos 27 países têm infraestruturas para armazenar gás natural.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já veio entretanto garantir que a UE “está preparada”, procurando alternativas à Rússia e reforçando o armazenamento comunitário.

A guerra na Ucrânia, causada pela invasão russa do país no final de fevereiro passado, agravou a situação de crise energética em que a UE já se encontrava.

As tensões geopolíticas devido à guerra da Ucrânia têm afetado o mercado energético europeu, já que a UE importa 90% do gás que consome, sendo a Rússia responsável por cerca de 45% dessas importações, em níveis variáveis entre os Estados-membros. Em Portugal, o gás russo representou, em 2021, menos de 10% do total importado.

A ADENE é uma agência pública, sob a tutela do secretário de Estado do Ambiente e da Energia e do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, para apoiar políticas públicas em Portugal no setor energético. Esta agência preside à Rede Europeia de Energia (EnR), constituída por 24 agências, numa “conjuntura muito desafiante” de crise energética na Europa agravada pela guerra na Ucrânia, querendo combater problemas como o da pobreza energética, segundo o presidente.

A EnR é uma rede voluntária com 24 agências de energia nacionais na Europa, responsáveis pelo planeamento, gestão ou revisão dos programas nacionais, que visa ainda apoiar a tomada de decisões políticas ao nível europeu. Desta rede fazia ainda parte a Rússia, que foi expulsa aquando da invasão da Ucrânia em fevereiro passado.

África e interligações europeias com papéis chave

A Agência Portuguesa da Energia (ADENE) fala num “momento decisivo” para avançar com as interconexões energéticas entre Portugal, Espanha e o resto da Europa, esperando que “não sejam travadas” por países como França, como aconteceu no passado. Para Lages, este é o momento “de finalmente Portugal e Espanha poderem ter as interconexões de que necessitam e de que a Europa também necessita”.

Paralelamente, a ADENE considera que África tem um “potencial grande” de ser uma alternativa para a Europa à energia fornecida pela Rússia, como do gás, no curto-prazo. A rede de agências europeias está a promover esta quarta-feira uma mesa redonda de alto nível de decisores políticos UE-África sobre transição energética, esperando que haja um “posicionamento mais bem definido” sobre quais poderiam assumir este papel.

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Finanças mantêm prémio de produtividade máximo aos funcionários do Fisco

  • Lusa
  • 22 Junho 2022

Bónus aos funcionários do Fisco corresponde a 5% do montante arrecadado com cobranças coercivas realizadas no ano anterior.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais mantém este ano o prémio de produtividade máximo aos funcionários do Fisco, transferindo para o Fundo de Estabilização Tributário 5% das receitas da cobrança coerciva em 2021, segundo uma portaria publicada nesta quarta-feira.

O bónus, que pelo menos desde 2013 tem sido sempre de 5%, é a percentagem do montante das cobranças coercivas, realizadas no ano anterior, derivadas dos processos instaurados pelos serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que constituem receita própria do Fundo de Estabilização Tributário (FET).

A atribuição dessa receita ao FET resulta da avaliação que o Ministério das Finanças faz do desempenho ou produtividade global dos serviços da AT, face ao grau de execução dos planos de atividades e de cumprimento dos objetivos globais estabelecidos ou acordados com a tutela.

“Os resultados, quer da arrecadação efetiva de receita tributária, quer os alcançados no desenvolvimento das atividades globais da AT, são reveladores do elevado grau de cumprimento dos objetivos estabelecidos para a AT no ano de 2021, ano em que se continuaram a verificar condições particularmente adversas provocadas pela pandemia do Covid-19, bem como de um elevado e exigente padrão de competências profissionais e dedicação dos trabalhadores na realização das múltiplas atribuições da AT”, justifica o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, no diploma hoje publicado.

Em 2017, o Governo aprovou uma fusão do FET com o fundo equivalente para os funcionários das alfândegas, o FEA, ambos fundos para financiar suplementos remuneratórios de compensação do grau de especificidade das funções de arrecadação da receita fiscal e aduaneira e de controlo de entrada de bens no espaço europeu.

A decisão da fusão daqueles dois fundos seguiu-se a uma auditoria do Tribunal de Contas, que concluiu existir falta de conformidade e transparência nas contas e que aqueles fundos “acumularam disponibilidades manifestamente excessivas”, de 1.163 milhões de euros no final de 2015, face às necessidades, “ao arrepio das boas práticas de gestão financeira”.

Perante estas conclusões, o tribunal recomendou “iniciativas pertinentes para reapreciar a utilidade” do FET e FEA.

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Parlamento recomenda ao Governo “acompanhamento adequado” do pedido de adesão da Ucrânia à UE

  • ECO e Lusa
  • 22 Junho 2022

O Parlamento recomendou ao Governo o “acompanhamento adequado” do pedido da Ucrânia de adesão à União Europeia, favorecendo a atribuição do estatuto de país candidato, com o voto contra do PCP.

O Parlamento recomendou esta quarta-feira ao Governo o “acompanhamento adequado” do pedido da Ucrânia de adesão à União Europeia (UE), favorecendo a atribuição do estatuto de país candidato, com o voto contra do PCP.

O texto foi aprovado com os votos favoráveis de todas as restantes forças políticas e deputados únicos, à exceção dos comunistas, que anunciaram a entrega de uma declaração de voto escrita.

A votação desta iniciativa estava agendada para a passada sexta-feira (17), dia em que o primeiro-ministro recebeu todos os partidos com representação parlamentar sobre o Conselho Europeu, que se realiza esta semana, e que terá como tema central a discussão da concessão do estatuto de candidato à Ucrânia e à Moldova.

No final, perante uma posição favorável “quase unânime” de todas as forças políticas (o PCP defendeu que a prioridade deve ser “o diálogo” e o “esforço para a paz”), António Costa anunciou que Portugal irá acompanhar o parecer da Comissão Europeia para que seja concedido à Ucrânia e à Moldova o estatuto de países candidatos à União Europeia.

Na iniciativa, que acabou por ser votada hoje já depois desse anúncio, é recomendado ao Governo “o adequado acompanhamento do pedido da Ucrânia de adesão à UE, favorecendo a atribuição do estatuto formal de candidato à UE a este país”, assegurando que “o debate em torno da admissão da candidatura da Ucrânia à UE avança no Conselho Europeu”, e que o executivo “exprima a sua solidariedade com a admissão do pedido de adesão da Ucrânia à UE, cumprindo com o dever histórico que Portugal e a União têm perante a Ucrânia”.

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