Trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem greve de 24 horas no domingo

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

“A greve vai decorrer no dia 26, domingo, entre as 00:00 e as 24:00, mas as perturbações no serviço devem começar ainda no sábado”, adiantou Sara Gligo, da Fectrans.

Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) cumprem no domingo uma greve 24 horas contra a falta de condições de trabalho e reivindicando aumentos salariais, disse hoje à Lusa fonte da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

“A greve vai decorrer no dia 26, domingo, entre as 00:00 e as 24:00, mas as perturbações no serviço devem começar ainda no sábado”, adiantou Sara Gligo, da Fectrans. A empresa não divulgou, até hoje de manhã, informações sobre alterações ao serviço.

Sara Gligo referiu que os trabalhadores decidiram manter a paralisação, prevista há algumas semanas, apesar do anúncio pelo Metropolitano de Lisboa de que já iniciou a contratação de maquinistas e o reforço das equipas de manutenção.

As contratações decorrem de uma autorização concedida pelo Governo, no âmbito do Plano de Atividades e Orçamento de 2022, para a contratação de 58 trabalhadores: 34 agentes de tráfego, 13 oficiais de manutenção, dois inspetores de obra e nove técnicos especializados.

“A contratação de trabalhadores por si só não resolve todos os problemas. Paralelamente a este processo negocial decorre o processo de negociação coletiva para este ano, no qual a empresa, para reduzir o conflito, apresentou mais um ano de vigência do Acordo de Empresa”, contou a sindicalista.

Outro dos assuntos que não têm a concordância das organizações sindicais é o aumento salarial de 0,9% proposto pela empresa, que consideram estar “muito abaixo da inflação do país”. No entanto, Sara Gligo sublinhou que os trabalhadores “continuam, como sempre, disponíveis para dialogar e resolver os problemas”.

Além da paralisação de 24 horas, os trabalhadores cumprem até ao final deste mês uma greve ao trabalho suplementar e eventos especiais. Na semana passada, o Metropolitano de Lisboa garantiu que está disponível para procurar “soluções conjuntas de melhoria das condições de trabalho e de remuneração” e ainda para o “aumento de efetivos”.

Em comunicado, a administração explicou que tem procurado “ativamente soluções”, apelado “à ponderação das propostas realizadas” e mantido “a disponibilidade para a construção de uma solução que sirva ambas as partes”. A empresa referiu que de março a maio de 2022 foram efetuadas pelos trabalhadores da área da operação, maquinistas e chefias um total de oito greves parciais, entre as 05:00 e as 09:00.

Além destas greves, nos meses de maio e junho, foram apresentados pré-avisos de greves ao trabalho suplementar e aos eventos especiais, recordou ainda a empresa, lamentando “os incómodos e transtornos que estas greves causam aos cidadãos na cidade de Lisboa e concelhos limítrofes”.

A paralisação do próximo domingo, dia 26, ocorre num fim de semana em que se realiza o festival Rock in Rio, no Parque da Bela Vista. O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e as 01:00.

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Agendas mobilizadoras vão ter apoio de três mil milhões do PRR

Costa garantiu que ao júri foi dada a indicação de escolher os projetos apenas com base no mérito sem ter em conta limitações de recursos.

As agendas mobilizadoras que têm subjacente uma proposta de investimento de 7,5 mil milhões de euros vão receber três mil milhões de euros em apoios públicos, anunciou o primeiro-ministro na apresentação pública dos 51 projetos que foram selecionados pelo júri.

“O apoio público será distribuído entre apoio às empresas e à investigação e desenvolvimento e instituições científicas. Assim, destes 3 mil milhões, cerca de dois mil milhões são incentivos à I&D e mil milhões são para entidades dos sistemas científico e tecnológico”, explicou António Costa.

O primeiro-ministro garantiu que ao júri foi dada a indicação de escolher os projetos apenas com base no mérito sem ter em conta limitações de recursos. Isto porque as agendas mobilizadoras apenas têm 930 milhões de euros de dotação inicial. Mas, o primeiro-ministro já tinha anunciado que a verba adicional do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de 1,6 mil milhões de euros seria alocada às agendas mobilizadoras. Esta verba adicional é explicada por uma parte da distribuição das subvenções do PRR que dependia da variação do PIB em 2020 e 2021. Apurados os números de 2021, a conclusão é que Portugal recebe mais, dado que registou uma contração maior do que o previsto anteriormente.

A ministra da Presidência explicou ao ECO como vai funcionar a solução de financiamento das agendas. “Para além dos 930 milhões de euros, estava previsto recorrer aos 1,6 adicionais e o recurso aos empréstimos se necessário”, sublinhou Mariana Viera da Silva. Portugal deixou pré-reservado junto de Bruxelas 2,3 mil milhões de euros da componente de empréstimos da bazuca que apenas poderão ser utilizados para as empresas. “Foi assim que informámos o júri para que não se condicionasse ao dinheiro disponível”, corroborou.

Mariana Vieira da Silva está convencida de que será possível utilizar a totalidade do 1,6 mil milhões de euros apesar de algumas condicionantes que a Comissão ainda poderá impor ao nível do volume de verbas a dedicar à energia. “Com este nível de investimentos na área da energia e na área climática, são muitos e de grande dimensão, acho difícil que não dê. Mas se não der temos os empréstimos para complementar”, acrescentou a ministra à margem da apresentação feita no Pavilhão do Conhecimento. Um local que António Costa fez questão de assinalar tendo em conta que teve responsabilidades governativas na organização da Expo 98 e a posterior transformação do espaço em Parque das Nações. Uma história de sucesso que na sua opinião comprova que “o otimismo não é uma questão de fé”.

“Para quem há 25 anos tinha dúvidas do sucesso da Expo, não tenham duvidas que de que estas projetos e serviços [das agendas mobilizadoras vão estar prontos para ir para o mercado a tempo e horas”, sublinhou António Costa, parodiando com o “otimismo irritante” de que é acusado.

Perante um anfiteatro repleto, estavam presentes representantes dos líderes dos 51 consórcios que avançam agora para a fase de negociação, António Costa sublinhou que não há região do país que não tenha uma agenda mobilizadora, ainda que haja claramente uma maior concentração no Norte e no Centro e que daqui vai resultar o fortalecimento de três polos industriais no país: Matosinhos, Setúbal e Sines. O primeiro-ministro sublinhou que até 2026 serão criados 2.207 novos serviços, produtos ou patentes, 17 mil novos empregos, dos quais 11 mil altamente qualificados e um volume de negócios adicional de 3,6 mil milhões de euros.

Estes 51 projetos que agora foram selecionados têm de passar agora por um processo negocial já que os montantes de apoio a atribuir a cada um dependente da composição dos mesmos. Ou seja, as verbas a atribuir às grandes empresas será sempre menor face às PME ou às universidades e outras entidades do sistema científico, os consórcios no interior, no Norte ou no Alentejo também podem ter majorações superiores. “Há um trabalho a fazer, porque há ajudas de Estado e muitas condicionantes técnicas que vão ser vistas“, explicou ao ECO, a ministra Mariana Vieira da Silva. O ministro da Economia, António Costa Silva, que também esteve na cerimónia, sinalizou o objetivo de “assinar os primeiros contratos o mais depressa possível”.

O júri deu um parecer não favorável a 13 projetos, que tinham uma proposta de investimento de 813 milhões de euros, mas António Costa fez questão de lhes deixar uma palavra especial e recordar que há outros programas europeus de que poderão socorrer-se para os apoiar em algumas vertentes dos seus projetos.

“Há muita margem, porque sobretudo na área climática e da investigação e Desenvolvimento o Portugal 2030 também tem apoios e repostas”, lembrou ao ECO a ministra da Presidência que tem a tutela dos fundos comunitários. “Exatamente como são não é possível” ter financiamento no próximo quadro comunitários de apoio, até porque “as regras são distintas”, mas, ao nível da “descarbonização ou do I&D, dimensões destes projetos podem encontrar lá financiamento”, acrescentou.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Açores começam a cobrar taxa turística regional em 2023

  • Joana Abrantes Gomes
  • 21 Junho 2022

Criação de taxa turística nos Açores terá duas modalidades: uma taxa de dormida de um euro por noite e uma taxa de chegada por via marítima de dois euros por passageiro.

O decreto que regulamenta a criação de uma taxa turística nos Açores, aprovada no Parlamento regional em 21 de abril, foi publicado esta terça-feira em Diário da República. A partir de 2023, os hóspedes e passageiros a partir dos 14 anos que visitarem a ilha terão de pagar pelo menos um euro diário até ao máximo de quatro euros.

De acordo com o decreto legislativo, a taxa turística terá duas modalidades: uma taxa de dormida de um euro por noite; e uma taxa de chegada por via marítima, em navio de cruzeiro ou embarcações de recreio em escala, no valor de dois euros por passageiro. Caso sejam acumuladas ambas as modalidades, será apenas cobrada a taxa de chegada por via marítima.

Por outro lado, o valor da taxa de dormida será reduzido para metade nas dormidas realizadas entre 1 de novembro e 31 de março – ou seja, nesse período, os hóspedes pagarão 50 cêntimos por dormida. Além disso, esta taxa será cobrada “até um limite máximo de quatro noites seguidas” em empreendimentos turísticos, estabelecimentos de alojamento local, parques de campismo ou parques de caravanismo em toda a região, “independentemente de serem ou não realizadas no mesmo local ou ilha”.

Isentos do pagamento da taxa de dormida estão pessoas cuja estadia seja motivada por tratamentos médicos, atletas e membros dos clubes desportivos para prático de desporto, hóspedes desalojados ou despejados, estudantes a frequentar estabelecimentos de ensino na região e pessoas com deficiência ou com incapacidade para o trabalho temporária ou permanente, igual ou superior a 60%.

Os valores arrecadados com a cobrança destas taxas deverão ser utilizados “para apoiar projetos de entidades, públicas ou privadas, que tenham como objetivo a preservação ambiental“, estabelece ainda o decreto, detalhando que 85% reverterá para a direção regional com competência em matéria de ambiente e 15% para a Inspeção Regional das Atividades Económicas, que fiscalizará o cumprimento da taxa.

A criação de uma taxa turística nos Açores foi aprovada no parlamento regional em 21 de abril com 28 votos a favor, do deputado do PAN, autor da versão inicial do documento, do PS, BE e deputado independente.

Votaram contra a cobrança de um euro diário até ao máximo de quatro euros, a partir de 2023, o deputado da Iniciativa Liberal (IL), o deputado do Chega e as bancadas dos partidos do Governo (PSD/CDS-PP/PPM), que somam 27 parlamentares. A proposta foi aprovada com alterações apresentadas por outras bancadas, nomeadamente do PS e do deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega).

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Portugal reitera “não” ao carvão, após “sim” da Alemanha

Alemanha e Áustria decidiram reativar as respetivas centrais a carvão para fazer face aos cortes no gás russo. Portugal continua a colocar o regresso a esta energia fóssil fora de hipótese.

O ministério do Ambiente e da Ação Climática afirma, em declarações ao ECO/Capital Verde, que se mantém a posição já defendida, de que Portugal não pretende voltar a recorrer ao carvão para a produção de eletricidade, numa altura em que a Alemanha anunciou que vai reativar as suas centrais a carvão para fazer face às necessidades criadas pelas sanções russas ao país.

“Não pretendemos reativar as centrais a carvão que tantos, tantas vezes, insistem que consideremos. Os defensores de uma economia dependente e de uma descarbonização adiada nem pensam no preço absurdo que a eletricidade atingiria, tendo em conta os seus custos da produção, e também não consideraram a falta de segurança que representaria a dependência de um mercado, o do carvão, dominado pela Rússia”.

Estas declarações, proferidas pelo ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, no passado mês de abril, são reiteradas por fonte oficial do ministério no contexto atual, em que a Alemanha e a Áustria regressam ao carvão para a produção de eletricidade.

Portugal não produz eletricidade a partir de carvão desde o final de novembro de 2021, quando se deu o encerramento da central termoelétrica do Pego, a última em atividade no país, depois de a central de Sines ter sido encerrada em janeiro do mesmo ano.

Berlim anunciou este domingo que vai aprovar um conjunto de medidas para mitigar os efeitos negativos dos cortes ao fornecimento de gás que foram avançados pelo Kremlin. Uma dessas medidas é a reabertura das centrais a carvão paradas, de forma a garantir a geração de eletricidade. Nas contas do Executivo alemão, incluir o carvão no mix energético do país pode adicionar até 10 gigawatts de capacidade em caso de uma situação crítica no fornecimento de gás.

Na Áustria, o chanceler anunciou que o Governo vai trabalhar com o grupo Verbund, o maior produtor de energia, para retomar a produção na central da cidade de Mellach, onde se situa a última unidade a carvão a operar na Áustria, desativada em 2020.

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Euribor sobem e a três, seis e 12 meses para novo máximo desde maio de 2020

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

As taxas Euribor a três, seis e 12 meses subiram esta terça-feira face a segunda-feira, no prazo mais curto para um novo máximo desde maio de 2020.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje para 0,289%, mais 0,016 pontos e contra 0,291% em 17 de junho, um máximo desde setembro de 2014.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022). No mesmo sentido, no prazo de três meses, a Euribor subiu hoje, ao ser fixada em -0,163%, mais 0,015 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde maio de 2020.

A taxa Euribor a 12 meses também subiu hoje, ao ser fixada em 1,115%, mais 0,024 pontos e contra 1,124% em 17 de junho, um máximo desde agosto de 2012. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 05 de fevereiro de 2016, respetivamente.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Número de desempregados registados no IEFP cai 5,7% em maio

Desemprego registado no IEFP recuou tanto face a abril como face a maio do ano passado. No final de maio estavam registados 296 mil desempregados.

O número de desempregados registados nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas atingiu os 296.394 no final do mês de maio, uma redução de 5,7% face a abril. Já se a comparação for feita com o mesmo mês do ano anterior, a queda é de 26,3%, segundo revelam os dados divulgados pelo IEFP esta terça-feira.

“Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2021, na variação absoluta, contribuíram, com destaque, os grupos dos indivíduos que procuram novo emprego (-101 138), os que possuem idade igual ou superior a 25 anos (-90 371) e os que estão inscritos há menos de um ano (-71 309)”, explica o IEFP.

Em reação a estes números, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social salienta que o “desemprego registado pelo IEFP em maio desceu em todas as comparações, registando o valor mais baixo em maio desde 2003″, em comunicado.

“O desemprego jovem (pessoas com menos de 25 anos) regista nova diminuição em cadeia de -8,6% em maio (-2.781 jovens) e uma diminuição de -34,2% (-15.418 jovens) face ao período homólogo. Verifica-se igualmente uma diminuição de -1,4% na comparação com maio de 2019″, destaca ainda o Ministério liderado por Ana Mendes Godinho.

Olhando para a distribuição regional, o desemprego registado no país caiu em todas as regiões, tanto em termos homólogos como em relação ao mês anterior. Face ao ano passado, o destaque vai “para as regiões do Algarve (-54,8%) e da região autónoma da Madeira (-40,3%)”, segundo o IEFP locais onde a atividade do turismo representa uma grande fatia da economia. Em relação ao mês anterior, a maior variação também acontece no Algarve (-19,4%).

O IEFP adianta ainda que “as ofertas de emprego por satisfazer, no final de maio de 2022, totalizavam 21 891, nos Serviços de Emprego de todo o País”, número que corresponde a um aumento anual (+878; +4,2%) e face ao mês anterior (+1 707; +8,5%) das ofertas em ficheiro.

Ao longo de maio, as ofertas de emprego recebidas ao longo totalizaram 15.277 em todo o país, sendo que as atividades económicas com maior expressão nas ofertas recebidas foram: as “Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (20,0%), o “Alojamento, restauração e similares (16,4%) e o “Comércio por grosso e a retalho” (11,4%).

(Notícia atualizada pela última vez às 13h25)

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Moody’s sobe rating “BCA” do Novobanco em dois níveis

Agência de notação financeira diz que "estratégia financeira do Novobanco (...) tem apresentado resultados positivos".

A Moody’s subiu em dois níveis o rating do Novobanco, passando de “caa1” para “b2”, lê-se num comunicado publicado pela agência de notação financeiro e noutro enviado pelo banco à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A agência “elevou hoje o rating de depósito de longo prazo do Novo Banco (…) para Ba3 e o rating de dívida sénior sem garantia para B3″. Além disso, subiu ainda o rating de Baseline Credit Assessment (BCA) e o BCA ajustado para b2, bem como os ratings de dívida subordinada, que passaram para B3.

Esta melhoria nas classificações “reflete a melhoria do perfil de crédito do Novobanco, como resultado da contínua redução do risco do balanço e da significativa reestruturação das operações nos últimos anos”, refere a Moody’s. Ao elevar os ratings, a agência “também considerou que, desde o ano passado, a estratégia financeira do Novobanco (…) tem apresentado resultados positivos, o que contribui para dissipar preocupações”.

A Moody’s afirma ainda que a “a elevação do BCA do Novobanco para b2 reflete o sucesso do banco na concretização do seu plano de reestruturação que visava manter o banco em atividade até 2021″, lê-se. “Isto reflete-se na melhoria significativa das métricas de qualidade dos ativos do Novobanco e nos níveis de rentabilidade melhorados, com o banco a reportar lucros por cinco trimestres consecutivos desde o início de 2021“.

A agência nota que a rentabilidade do Novobanco “melhorou significativamente em resultado da reestruturação das operações”, com a instituição a reportar um lucro de 192 milhões de euros em 2021, comparando com um prejuízo de 1.329 milhões de euros um ano antes.

“Olhando para o futuro, a Moody’s espera que a lucratividade do banco beneficie da recuperação económica e do aumento das taxas de juro, embora a alta inflação pressione os custos operacionais e a lucratividade final continue a ser afetada negativamente pelo alto custo do risco”, lê-se.

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Primeira-ministra francesa pediu demissão mas Macron não aceitou

  • Lusa
  • 21 Junho 2022

O presidente francês, Emmanuel Macron, vai enfrentar o segundo mandato sem a maioria absoluta parlamentar de que dispunha anteriormente, que perdeu na segunda volta das legislativas de domingo.

A primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, apresentou esta terça-feira a demissão, mas o chefe de Estado, Emmanuel Macron, não aceitou o pedido, que ocorre na sequência das eleições legislativas francesas de domingo.

A France Presse, que cita fontes do Eliseu, indica ainda que Macron vai procurar com “os líderes do partido (coligação que apoia o chefe de Estado) soluções construtivas”, após o resultado das eleições.

O presidente francês, Emmanuel Macron, vai enfrentar o segundo mandato sem a maioria absoluta parlamentar de que dispunha anteriormente, que perdeu na segunda volta das legislativas de domingo.

A união de partidos de esquerda é a primeira força da oposição, enquanto a extrema-direita liderada por Marine Le Pen conseguiu um resultado histórico.

As forças coligadas que apoiam a política do Palácio do Eliseu perderam mais de uma centena dos 350 deputados que tinham e ficam longe dos 289 lugares que permitiriam a força política necessária na Assembleia Nacional.

A Nova União Popular Ecológica e Social (NUPES), liderada por Jean-Luc Mélenchon e que é composta pelo partido França Insubmissa, socialistas, comunistas e ecologistas triplicou o número de deputados em relação aos resultados das últimas eleições gerais.

O Parlamento francês está mais dividido do que nunca, num sistema que prima por maiorias e que obriga o chefe de Estado a negociar apoios externos.

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PME

A importância da profissionalização das PME

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  • 21 Junho 2022

A profissionalização das PME tem vindo a tornar-se cada vez mais relevante dentro do mercado português. Promover o crescimento, a expansão e o desenvolvimento destas empresas é o principal objetivo.

De acordo com dados publicados pelo INE, em 2020 existiam em Portugal mais de 1 milhão e 300 mil empresas do setor não financeiro, das quais 99,9% eram PME. Além de evidenciarem a grande prevalência de PME em Portugal, estes números acabam por justificar a razão pela qual a profissionalização das PME tem vindo a ganhar cada vez mais importância.

Ainda em 2020, as grandes empresas eram responsáveis por 39% do PIB do país e o volume de negócios das PME representava 61%. As microempresas representavam em número e em volume de negócios 96,1% e 31,5% respetivamente. Por fim, o número de pequenas empresas (43.351) e de médias empresas (7.062) contribuía com um volume de negócios respetivo de 32,9% e 35,6%.

Esta tendência mantém-se e é, por isso, importante conseguir profissionalizar as PME, a fim de lhes trazer o crescimento necessário para possam desenvolver-se e expandir-se dentro do mercado e terem ainda melhores resultados, tanto para a sua indústria como para o PIB do país.

Mas como é que consegue profissionalizar uma PME? E qual a sua importância para o país e empresas? Vitor Santos, Senior Partner da DFK, uma empresa de auditoria e consultoria com larga experiência no trabalho realizado com médias e pequenas empresas, respondeu a estas e outras questões em entrevista ao ECO.

O que é que o termo “profissionalização de PME” significa em concreto?

Uma parte significativa das PME portuguesas e mundiais estão assentes numa estrutura de um número reduzido de sócios, sendo a sua grande maioria de cariz familiar. Estes sócios são tipicamente os fundadores e quem tem a visão do negócio, e embora reconheçam o que em teoria deve ser feito em cada dimensão de gestão da empresa (área financeira, recursos humanos, estratégia, etc.), a verdade é que não conseguem, sem um suporte estruturado, formalizar todas as melhores práticas e atuar em simultâneo nas diversas dimensões. Compete aos fundadores e gestores destas organizações manterem o foco no conhecimento que têm do negócio e da sua visão, mas devem otimizar cada uma destas áreas para que a organização ganhe mais valor e possa crescer de forma sustentável.

Qual a importância de profissionalizar as PME´s?

O nosso portfólio de clientes é representativo do tecido empresarial das pequenas e médias empresas. Na proximidade que mantemos com os clientes e na experiência evidenciada pela prática, percebemos que o crescimento e a sustentabilidade dos negócios, e a consequente evolução no escalão das PME, depende da capacidade e ambição dos donos das empresas, ou dos gestores, na preparação das suas organizações para novos desafios. Este contexto exige investimento e, fundamentalmente, capacidade de partilhar, de delegar e responsabilizar. A profissionalização de um negócio consiste na adoção de metodologias práticas que permitam melhorar o índice de maturidade de gestão da empresa numa procura constante de crescimento com mais e melhores resultados.

E porque é que se fala tanto em profissionalizar PME´s agora?

Em Portugal, as grandes empresas representam 29% do PIB, em Espanha 38% e na Alemanha 50%. Portanto existe uma forte necessidade de termos em Portugal um número maior de grandes empresas. O tecido empresarial de Portugal é composto, na sua quase totalidade, por pequenas e médias empresas, as PME. Segundo dados do INE, relativos a 2020, 99,9% do total de empresas são precisamente PME e, destas, 96,1% são microempresas, 3,3% pequenas empresas e 0,5% médias empresas. Também em 2020, as PME representavam, no total, 61% do PIB e eram responsáveis por 78,7% da taxa de empregabilidade.

Estes indicadores traduzem a importância destas empresas para a economia portuguesa, contudo existem fragilidades que persistem há anos e é, por isso, necessário que as entidades governamentais criem condições para o desenvolvimento saudável das empresas. Nomeadamente através de benefícios fiscais que promovam, por um lado, a capitalização e a sustentabilidade e, por outro, incentivem e promovam ações de capacitação das pessoas (lideranças e quadros) para acelerar o processo de transformação das empresas no sentido da sua evolução nos escalões de dimensão, permitindo assim uma economia mais robusta e mais produtiva.

 

Um dos caminhos a apontar é sem dúvida o caminho da profissionalização da gestão das empresas, para ajudar os empresários das pequenas e médias empresas a crescer de forma sustentável. Um outro caminho passará pela criação de mecanismos que facilitem os processos de consolidação empresarial — fusões, aquisições e reestruturações.

Que ações as PME devem adotar para conseguirem a profissionalização dos seus negócios?

A profissionalização de empresas é um processo que faz parte do desenvolvimento de uma organização atuando para torná-la mais forte, mais competitiva e rentável. É muito comum que um negócio comece com poucas pretensões e expectativas e, por isso, esteja repleto de práticas e políticas que, com o crescimento ou em confronto com uma crise, se mostrem inadequadas para a empresa, ficando esta em risco de desaparecer do mercado. Ainda assim, a profissionalização de empresas é essencial para o crescimento do negócio, na medida em que promove confiança e aporta credibilidade da empresa perante o mercado e perante os credores e também na melhoria da produtividade dos processos e melhor integração dos próprios colaboradores.

Que tipo de prejuízos as PME´s que não fizerem esta profissionalização podem ter?

As consequências de não profissionalizar o negócio é a estagnação do mesmo com tendência para perda de valor ou até mesmo o desaparecimento da empresa no mercado. Respostas como: “Para quê mudar se tudo nos corre bem a fazer as coisas como fazemos agora?”, “Para quê pensar em estratégia se apenas temos tempo para sobreviver?”, “Não tenho recursos, nem humanos nem financeiros, para crescer”, “Os mercados internacionais estão fora do meu alcance”, “Implementar novas práticas de gestão é muito caro e não se aplicam à minha empresa”, “Se crescer vou pagar mais impostos”, “Não tenho tempo para formação”, “Não acredito em planos estratégicos nem em práticas de controlo de gestão são apenas perda de tempo, porque o futuro é imprevisível”. Tudo isto são afirmações que impedem um mindset dos gestores ou fundadores para o caminho da profissionalização dos seus negócios.

Que serviços a DFK oferece que ajudam/facilitam esta profissionalização?

Na área de auditoria da DFK mantemos o objetivo de que a nossa prestação de serviços profissionais confira confiança, rigor e transparência. Esta atitude permite que os nossos clientes melhorem os seus processos de análise e mitigação dos riscos e de divulgação da informação económica e financeira, fatores que facilitam a profissionalização de qualquer negócio. Já na área de consultoria estamos organizados para prestar serviços de consolidação empresarial, fusões, aquisições e reestruturações com o suporte da nossa área fiscal também disponível para os desafios permanentes de otimização fiscal das empresas.

Na consultoria de gestão o nosso foco está na prestação de serviços relacionados com o caminho da profissionalização das empresas. Seja na elaboração de um plano estratégico, na definição e implementação de um modelo de governo, na definição de metas e iniciativas conducentes ao cumprimento das mesmas, na análise e otimização de processos, na implementação de sistemas de controlo de gestão ou na execução de ações de formação para melhorar a maturidade da gestão dos quadros das empresas nossas clientes. Por último, criámos uma área de consultoria para aconselhamento nas oportunidades de investimento e financiamento através de projetos de candidaturas a incentivos decorrentes dos fundos comunitários disponíveis.

Qual o fator de diferenciação da DFK no mercado?

A proximidade que temos conseguido manter com os nossos clientes, a agilidade e capacidade da nossa equipa liderada pelo exemplo, a criação de boas condições de trabalho e a promoção de práticas de qualidade na firma são, na minha opinião, os principais fatores diferenciadores da DFK face a outros concorrentes. Importa destacar que tem sido uma preocupação capacitar as nossas pessoas, nomeadamente na atualização constante no que se refere à evolução da tecnologia e das alterações do ambiente regulatório, no pensamento crítico e no desenvolvimento de competências de comunicação, no conhecimento do setor onde o cliente opera, no desenvolvimento de uma relação de confiança com base na transparência, no profissionalismo e, por último, na capacidade de partilhar recomendações que acrescentem valor aos processos dos clientes.

 

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Nas notícias lá fora: Gasolina, criptomoedas e Tesla

  • ECO
  • 21 Junho 2022

Biden está a ponderar suspender o imposto sobre a gasolina. Espanha vai exigir declarações anuais de criptomoedas. Tesla processada por ex-funcionários por "despedimento em massa".

O presidente norte-americano Joe Biden está a ponderar suspender o imposto sobre a gasolina. Espanha vai exigir declarações anuais de criptomoedas. A fabricante de carros elétricos Tesla foi processada por ex-funcionários por “despedimento em massa”. Conheça estas e outras notícias que estão a marcar o dia lá fora.

CNBC

Biden está a ponderar suspensão de imposto sobre gasolina

O Presidente dos Estados Unidos está a ponderar a suspensão de um imposto sobre a gasolina, o que permitiria uma poupança de 18,4 cêntimos por galão (3,78 litros). “Sim. Estou a considerar isso”, admitiu Joe Biden, aos jornalistas, depois de um passeio ao longo da praia, nas proximidades da sua residência, no Estado do Delaware. “Espero ter uma decisão baseada em informação. Estou a apontar para perto do fim de semana”. O governo de Biden tem procurado formas de aliviar os consumidores dos preços elevados na ‘bomba’, que começaram a subir no ano passado, mas aceleraram depois de a Rússia invadir a Ucrânia, no final de fevereiro. A média dos preços da gasolina à escala dos EUA está perto dos cinco dólares por galão.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Taipe Times

Primeiro-ministro da Austrália vai envolver-se diplomaticamente no caso Assange

O primeiro-ministro australiano pretende envolver-se “diplomaticamente” no processo desencadeado pelos EUA com vista a obterem a extradição do fundador da Wikileaks, Julian Assange, que procura evitar ser extraditado. Com cada vez mais vozes na Austrália a exigirem que o primeiro-ministro atue no caso de Assange, um australiano com 50 anos, Anthony Albanese confirmou as afirmações que tinha feito no ano passado, quando estava na oposição. Na altura tinha dito que “o que é demais é demais” e que “não via qual era o interesse de processar Assange”. Agora disse ter “a intenção de dirigir um Governo que se envolva diplomaticamente e de maneira oportuna com os seus interlocutores”.

Leia a notícia completa no Tiape Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Expansión

Espanha vai exigir declarações anuais de criptomoedas desde janeiro

Espanha vai mesmo começar a controlar as moedas virtuais. O Governo está a fechar o regulamento que prevê regras para os detentores de criptomoedas. O documento, tal como está, prevê que as pessoas residentes em Espanha, bem como empresas detidas por residentes no estrangeiro, que prestem serviços para manter ou transferir moedas virtuais sejam obrigados a apresentar uma nova declaração anual, detalhando a totalidade de moedas virtuais detida desde janeiro deste ano.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

Reuters

Tesla processada por ex-funcionários por “despedimento em massa”

Ex-funcionários da Tesla avançaram com uma ação contra a empresa de carros elétricos, alegando que a decisão de realizar um “despedimento em massa” violou a lei, uma vez que a empresa não avisou previamente os trabalhadores — o prazo previsto na lei é de 60 dias. O processo foi aberto no final de domingo no Texas por dois trabalhadores que disseram ter sido despedidos da fábrica da Tesla em Sparks, Nevada, em junho. De acordo com o processo, mais de 500 funcionários foram demitidos na mesma fábrica.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Guardian

Jovens vão a tribunal europeu para impedir tratado que ajuda investidores de combustíveis fósseis

Jovens vítimas da crise climática vão arrancar esta terça-feira com uma ação no principal tribunal de direitos humanos da Europa contra um tratado de energia que protege os investidores de combustíveis fósseis. Cinco pessoas, com idades entre os 17 e os 31 anos, que sofreram inundações devastadoras, incêndios florestais e furacões, argumentam que a adesão dos seus governos ao Energy Charter Treaty (ECT) é um obstáculo perigoso à ação sobre a crise climática. Esta é a primeira vez que o tribunal de Estrasburgo vai ponderar sobre este tratado.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso pago, conteúdo em inglês)

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Estatuto de candidato da Ucrânia é “outra manifestação política do nosso apoio”, diz Von der Leyen

  • ECO
  • 21 Junho 2022

A líder do Executivo comunitário confia num "resultado positivo" no Conselho Europeu desta semana quanto ao estatuto de candidato à UE que propõe conceder à Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia está “confiante” que os chefes de Estado e Governo dos 27 Estados-membros vão aprovar a sua recomendação para conceder à Ucrânia o estatuto de país candidato à adesão no Conselho Europeu desta semana. Em entrevista ao Público (acesso condicionado) e outros órgãos de comunicação europeus, Ursula von der Leyen sublinha que esta “é outra manifestação política” do “total apoio” de Bruxelas a Kiev.

Para a líder do Executivo comunitário, “é do interesse da União Europeia (UE) ter uma democracia estável” na sua fronteira em vez de um “Estado falhado”. Esse cenário, porém, já não se coloca: “Somos e seremos absolutamente intransigentes para que a Ucrânia vença, é para isso que estamos a trabalhar. Mas a Rússia já perdeu esta guerra“.

Ainda assim, Von der Leyen sublinha que, para entrar na UE, a Ucrânia precisa “muito claramente” de preencher todos os critérios. Reconhecendo que o país “já percorreu um longo caminho, com uma trajetória positiva, no combate à corrupção e à oligarquia”, aponta que o Governo ucraniano “está ciente que ainda há muito trabalho a fazer”. “As instituições foram criadas mas agora têm de ganhar vida. As leis têm que produzir resultados”, sublinha.

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Lisboa no vermelho com EDP a perder 2%

Desempenho da bolsa nacional inverteu e PSI segue agora em terreno negativo, penalizado pelas quedas das cotadas da família EDP.

A bolsa de Lisboa inverteu o desempenho de abertura e segue agora a cotar em terreno negativo, contrariando, assim, a tendência positiva do resto da Europa. O BCP continua a brilhar, ao valorizar mais de 2%, mas as cotadas da família EDP estão a cair cerca de 2%, penalizando o índice.

Depois de ter aberto a valorizar cerca de 0,5%, o PSI está agora a recuar 0,26% para 5.984,04 pontos, com a maioria das cotadas no vermelho. O destaque desta sessão são as ações da família EDP: a EDP cai 2,19% para 4,43 euros, representando a maior descida desta sessão, enquanto a EDP Renováveis perde 1,89% para 22,27 euros.

Ainda nas perdas, a Jerónimo Martins cai 1,38% para 18,6 euros, acompanhada pela GreenVolt, que desliza 1,13% para 6,99 euros, depois de ter sido a maior subida de Lisboa na abertura dos mercados esta manhã. A Sonae perde 0,27% para 1,102 euros.

No lado oposto, e a travar uma descida mais acentuada do índice, está o BCP, que valoriza 2,06% para 0,1787 euros, enquanto a Nos avança 1,33% para 3,804 euros. Destaque ainda para a Galp Energia que avança 1,02% para 11,415 euros, no dia em que o preço do barril de petróleo está a valorizar.

O setor do papel também está pintado de verde. A Semapa valoriza 1,02% para 13,86 euros, a Navigator sobe 0,15% para 3,904 euros e a Altri cresce 0,23% para 6,6 euros.

Lisboa inverteu a tendência de abertura e está agora a contrariar as subidas do resto da Europa, numa altura em que o índice de referência do Velho Continente, Stoxx-600, avança 1,04% para 411,36 pontos.

(Notícia atualizada às 10h32 com novas cotações)

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