Wall Street negoceia em alta no início da sessão

  • Lusa
  • 17 Junho 2022

No arranque da última sessão da semana, Dow Jones subia 0,61%, Nasdaq avançava 1,51% e o S&P 500 valorizava 0,35%.

A bolsa de Wall Street negociava esta sexta-feira em alta no início da sessão, depois dos bancos centrais terem decidido aumentar as taxas de juro como resposta à subida da inflação.

Pelas 14:46 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 0,61% para 30.105,88 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq avançava 1,51% para 10.803,79 pontos. Já o índice alargado S&P 500 fixava-se em 3.679,57 pontos, mais 0,35%.

Esta quarta-feira, a Fed decidiu subir a sua taxa de juro de referência em 75 pontos base, o terceiro aumento desde março e o maior desde 1994. Na sequência, o Banco da Inglaterra elevou a sua taxa em 0,25 pontos percentuais, a quinta subida desde dezembro. Pela primeira vez em 15 anos, o Banco Central da Suíça aumentou em meio ponto as suas taxas.

Em declarações à agência Associated Press (AP), o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou ver “sinais de otimismo” no que concerne à economia, mas ressalvou que uma recessão “não é inevitável”.

Na quinta-feira, a bolsa nova-iorquina encerrou em baixa, com o Dow Jones a perder 2,42% para 29.921,07 pontos, sendo que não ficava abaixo dos 30.000 pontos desde janeiro.

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Parlamento chumba projetos-lei que previam acabar com isenções fiscais dos partidos

  • Lusa
  • 17 Junho 2022

O projeto-lei do PSD prevê que nas campanhas eleitorais só possam ser contraídos empréstimos associados à conta das despesas comuns e centrais ou que sejam contraídos pelos próprios partidos.

O parlamento aprovou esta sexta-feira na generalidade projetos-lei do PSD e do PAN que alteram a lei de financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais, mas rejeitou todos os outros que propunham acabar com as isenções fiscais.

O diploma dos sociais-democratas foi aprovado com os votos favoráveis de PSD, Chega e do deputado único do Livre, voto contra da IL, e abstenções de PS, PCP, BE e da deputada única do PAN.

Dos sete projetos-lei votados, o do PSD era mais cirúrgico, propondo, por exemplo, que nas campanhas eleitorais só possam ser contraídos empréstimos bancários associados à conta das despesas comuns e centrais ou que sejam contraídos pelos próprios partidos e “entregues às campanhas sob a forma de adiantamentos”, que terão de ser reembolsados depois de os partidos receberem as subvenções.

Quanto à repartição das subvenções, os sociais-democratas acrescentam à lei que nas receitas das campanhas de grupos de cidadãos os donativos sejam equiparados a angariação de fundos, “não sendo admissível a existência de lucro de campanha”.

O texto do PAN prevê a “obrigação de os partidos de divulgarem publicamente através dos seus sítios oficiais na internet as suas contas anuais e os orçamentos das respetivas campanhas eleitorais”, e mereceu os votos favoráveis do Chega, BE e Livre, contra do PCP, e abstenções de PS, PSD e IL.

O diploma do Chega que pretendia acabar com a maioria das isenções fiscais previstas, nomeadamente o imposto do selo, contribuição autárquica ou o imposto automóvel, foi rejeitado com os votos contra de PS, PSD, PCP e Livre e votos favoráveis a IL, BE e PAN.

O projeto do Bloco para acabar com isenções fiscais foi rejeitado com os votos contra de PS, PSD e PCP, e votos favoráveis das restantes bancadas e deputados únicos. O diploma IL, que era o mais radical por querer revogar todas as isenções fiscais para os partidos, foi chumbado com os votos contra de PS, PSD, PCP e Livre, votos favoráveis de Chega, e BE, e abstenção do PAN.

Também foi rejeitado um projeto-lei do PCP que visava associar o valor das subvenções ao do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), alterando o regime atual que calcula as subvenções em função do valor do salário mínimo (votos contra de PS, PSD, BE e Livre, abstenção de PAN e votos favoráveis dos proponentes, Chega e IL).

O PAN tinha apresentado um segundo diploma para indexar o limite das despesas em campanhas a 5.000 vezes o valor do IAS em campanhas presidenciais e 30 vezes nas legislativas, mas acabou rejeitado com os votos contra de PS, PSD e PCP, e favorável dos restantes partidos.

No debate que antecedeu a votação, o líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, considerou que eliminar as isenções fiscais para os partidos “é da mais elementar justiça” e que as forças políticas têm de “partilhar o fardo fiscal com o cidadão”.

O liberal Bernardo Blanco defendeu que “acabar com as isenções fiscais é um pequeno custo para os partidos, mas um grande ganho para a democracia” e pediu à bancada do PS – que tem maioria absoluta e, por isso, tinha nas mãos a aprovação ou rejeição dos diplomas – que “abdique de 1% de tudo aquilo que já recebe do Estado para estar igualdade com os portugueses”.

Sem se referir ao Chega, o deputado social-democrata Hugo Carneiro criticou os partidos que utilizam “o pior que existe na política – descredibilizar todo o sistema –, pensando que com isso vão lograr sobressair como melhores do que os outros”.

Já o socialista Pedro Delgado Alves recusou “fazer o exercício de ver o que é cada um os outros partidos gasta”. “Não me cabe a mim dizer ao vizinho o que o vizinho deve fazer”, respondeu o deputado socialista em tom jocoso, questionando de seguida as bancadas da IL e do Chega sobre se propõem acabar com as isenções fiscais todas no país, nomeadamente para confissões religiosas e estabelecimentos de ensino, uma vez que apregoam a equidade entre os partidos e a população.

Pela bancada do PCP, Alma Rivera sustentou que os partidos políticos já são “as entidades mais fiscalizadas”. O partido propunha no seu diploma a redução do “montante máximo das despesas admitidas em campanha” e insurgiu-se contra o financiamento admitido através de outras fontes.

Já o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, considerou que “existe uma desigualdade que é incompreensível nos benefícios fiscais”, razão pela qual o partido prometeu acompanhar todas as iniciativas que tivessem a intenção de os eliminar.

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“Mantemos as projeções” do OE2022, diz Medina

As metas do Governo português para o défice e dívida pública para 2022 mantêm-se. Medina diz que Portugal vai voltar a ter um défice inferior ao da Alemanha este ano.

Para já, o ministro das Finanças, Fernando Medina, não planeia atualizar as projeções económicas subjacentes ao Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), ainda que as previsões publicadas desde então revejam em alta tanto o PIB como a taxa de inflação este ano, o que deverá ter implicações no défice e na dívida pública.

Neste momento mantemos as projeções que estão constantes no Orçamento de Estado que, espero, entrará em vigor muito em breve“, afirmou Fernando Medina, à saída do encontro com os ministros das Finanças da União Europeia, assinalando que tanto o défice como a dívida pública vão baixar em 2022.

O Ministério das Finanças previa no OE2022 que o défice ia baixar de 2,8% em 2021 para 1,9% do PIB em 2022 e a dívida pública ia reduzir-se de 127,4% para 120,7% do PIB este ano.

“Estamos bem a fazer a nossa parte”, garantiu o ministro das Finanças, reagindo a uma questão sobre as declarações do ministro das Finanças alemão em que este pedia aos Estados-membros para fazerem a sua parte na melhoria das contas públicas.

“Aliás, tive a oportunidade de referir algo que não muitas vezes acontece na nossa história: Portugal teve já no ano passado um défice inferior ao da Alemanha e este ano teremos de novo um défice público inferior ao da Alemanha“, acrescentou Medina.

Nas declarações à imprensa transmitidas pela RTP3, o ministro referiu que nesta reunião ficou consolidada a futura adesão da Croácia ao euro, o 20.º país a aderir à Zona Euro, “o que é um passo importante para a moeda única. Ficou também resolvida a aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência da Polónia, “na sequência de alterações do Governo polaco quanto ao rule of law [estado de direito]”.

Porém, houve um assunto que ficou novamente parado. Trata-se da tributação mínima dos lucros das empresas através da implementação de um IRC mínimo em todos os 27 Estados-membros. “Superado o bloqueio da Polónia, surge um inesperado bloqueio da Hungria“, explicou Medina, elogiando o esforço da Presidência francesa do Conselho da União Europeia neste processo.

Em relação à eleição do novo diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade — na corrida está o ex-ministro das Finanças português, João Leão –, o ministro das Finanças reiterou que não foi possível tomar uma decisão. “Veremos nos próximos dias e semanas. Portugal será sempre parte de uma solução e não do problema“, afirmou.

Por fim, o ministro das Finanças deixou um elogio a Christine Lagarde pelas suas recentes afirmações e decisões em nome do conselho de governadores do Banco Central Europeu: “Muito importante a afirmação da senhora governadora do BCE sobre a determinação para evitar a fragmentação dos mercados da dívida soberana (…) Tenho confiança que o BCE fará aquilo que for necessário e que será suficiente para evitar esses riscos“, concluiu Medina.

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Galp contrata holandeses para regenerar antiga Refinaria de Matosinhos

A “nova cidade” que vai nascer na antiga refinaria, será focada na inovação. Projeto irá contar com a colaboração de mais cinco empresas, duas delas portuguesas.

A Galp Energia contratou a holandesa MVRDV para avançar com o projeto de regeneração urbana que dará origem ao novo Innovation District da petrolífera. O projeto, que vai nascer nos terrenos da antiga Refinaria de Matosinhos, vai contar com a ajuda de dois escritórios de arquitetura portugueses, o OODA e o A400.

De acordo com o comunicado divulgado esta sexta-feira, a MVRDV foi a vencedora de um concurso internacional para a escolha do conceito “que melhor refletisse o objetivo de transformar os terrenos da Refinaria de Matosinhos num “World Class Innovation District”.”

A “nova cidade” dentro da cidade de Matosinhos será focada na inovação e “terá um desenvolvimento faseado”, que irá ocorrer em colaboração direta com Câmara Municipal de Matosinhos, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e a Universidade do Porto.

“Este é mais um passo importante no compromisso da Galp com o futuro de Matosinhos. Estamos certos de que, com a ajuda do MVRDV, seremos capazes de criar um distrito de inovação de classe mundial, focado em energia sustentável e em tecnologias avançadas. Este distrito irá criar novas oportunidades de negócio e emprego potenciando o tecido económico e social da comunidade”, cita o comunicado as declarações do CEO da petrolífera, Andy Brown.

Além das duas subcontratadas portuguesas, a Galp informa que o projeto contará também com internacionais como Thornton Tomasetti (cujo portefólio inclui o projeto Hudson Yards, em Nova Iorque, e as sedes da Google e da Microsoft), a LOLA (LOst LAndscapes, responsável pelo Forest Sports Park, Shenzen e pela sede da Adidas World Sports), e os especialistas de integração com a comunidade LiveWork.

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APPM lança Marketing Awards

A Associação Portuguesa de Profissionais de Marketing (APPM) considera que "ainda existe espaço no mercado nacional para estes prémios e que as marcas e as agências os vão valorizar".

A Associação Portuguesa de Profissionais de Marketing (APPM) vai lançar os Marketing Awards, prémios que tem como objetivo premiar o que de melhor se faz na área de Marketing em Portugal.

Nesta primeira edição dos Marketing Awards há 38 categorias a concurso, divididas em cinco grandes áreas: Marketing, Inovação, Advertising, Media e Comunicação. Será também atribuído o troféu Marca do Ano, Marketer do Ano, Agência de Publicidade do Ano, Agência de Media do Ano e Agência de Comunicação /PR do ano.

Tiago Simões (Continente), Filipa Appleton (Galp), Leonor Dias (Vodafone), Teresa Cortes (Sociedade Ponto Verde) Nuno Jerónimo (Escritório), Diogo Anahory (Ano Sabático), Bernardo Rodo (OMD), Rui Freire (Initiative), Salvador da Cunha (Lift), Francisco Véstia (Samyroad), Tiago Froufe (Louvin), Pedro Janela (WY Group) Pedro Rodrigues (Desafio Global) Mónica Serrano (SIC) e Rudolf Gruner (Observador) são os jurados desta primeira edição. O júri é presidido por Carolina Afonso (Gato Preto) e Sandra Alvarez (PHD Media), ambas diretoras da APPM.

E porquê o lançamento destes prémios? “Sendo a APPM a Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing a questão seria antes ‘porquê que não existem ainda uns prémios de marketing da APPM?’, responde ao ECO Sandra Alvarez, membro da direção da APPM, associação que já desenvolveu prémios setoriais no passado, retomando agora a iniciativa após um interregno de 15 anos. “A APPM tem vindo a desenvolver, ao longo dos anos, várias iniciativas que visam divulgar, valorizar e elevar o profissional de marketing e o seu trabalho e considera que estavam em falta uns prémios que valorizem o que de melhor, na área do marketing, se faz em Portugal. É desta forma que nascem os APPM Marketing Awards”, prossegue. Segundo a também diretora executiva da PHD, a associação “considera que ainda existe espaço no mercado nacional para estes prémios e que as marcas e as agências os vão valorizar”.

Sandra Alvarez não avança objetivos quanto ao número de inscrições, mas mostra-se confiante na adesão da indústria. “As expectativas são elevadas e esperamos que haja boa recetividade por parte do mercado, dada a credibilidade e notoriedade da APPM. Não conseguimos quantificar, uma vez que se trata da primeira edição e não existe ainda histórico, mas estamos confiantes que terão boa adesão por parte de todo o mercado”, diz.

O lançamento dos Marketing Awards decorre na próxima segunda-feira, na Casa da Praia, do WyGroup. O prazo para as inscrições é de 20 de junho a 31 de julho, a votação do júri terá ligar entre 1 e 20 de setembro e a gala de entrega dos prémios está agendada para 30 de setembro.

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Reitores ‘chumbam’ doutoramentos nos politécnicos

  • ECO
  • 17 Junho 2022

Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas considera que proposta não contribui para a "valorização do ensino superior" e lamenta "universidades de primeira e de segunda".

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) chumba os doutoramentos nos institutos politécnicos. A entidade considera que a iniciativa não contribui para a “necessária valorização do ensino superior”.

Em causa está uma proposta para que institutos politécnicos passem a atribuir o grau de doutoramento, algo até agora exclusivo das universidades em Portugal. A proposta subscrita por mais de 20 mil pessoas será levada a discussão na próxima semana em Assembleia da República pelo grupo parlamentar do PS, segundo avança o Público.

A proposta apresentada contém uma contradição insanável. Pretende valorizar o ensino politécnico e manter o sistema binário, mas propõe uma solução que hierarquizará o sistema em universidades de primeira e universidades de segunda“, assim entende o CRUP em comunicado.

Os reitores defendem ainda que, caso a proposta seja aceite, “a natureza e as funções das instituições que integram o sistema perderão legibilidade, não contribuindo, assim, para a necessária valorização do ensino superior”.

Desde a revisão de 2018 da Lei de Graus e Diplomas que foi incluída a possibilidade de os institutos politécnicos passarem a poder conferir o grau de doutor. Para que isso aconteça será necessário demonstrar que estas entidades produzem ciência na área e tenham pelo menos a avaliação de muito bom junto da Fundação para a Ciência e Tecnologia, lembra o mesmo jornal.

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Espanha anuncia quarta dose de vacina contra a Covid-19 para toda a população

  • Lusa
  • 17 Junho 2022

Espanha anuncia generalização da quarta vacina contra a Covid-19, e torna-se primeiro país a generalizar quarta dose. Início da administração será “provavelmente” no outono, diz ministra da Saúde.

Espanha vai dar uma quarta vacina contra a Covid-19 a toda a população, a partir do outono, sendo o primeiro país do mundo a anunciar a generalização de nova dose a todas as pessoas.

“Haverá quarta dose para toda a população”, afirmou a ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, que acrescentou que falta agora “decidir quando”, mas que “provavelmente, será no outono”, coincidindo com “a chegada de novas vacinas adaptadas a variantes”.

Espanha já tinha anunciado a quarta dose de vacina contra o coronavírus da Covid-19 para as pessoas mais vulneráveis, portadoras de determinadas doenças consideradas graves.

Até agora, nenhum país tinha avançado com o anúncio da generalização de mais uma dose de reforço (a quarta, para a maioria da população) para todos, embora países como os Estados Unidos já a estejam a administrar as pessoas com mais de 50 anos.

Espana tem 93% da população com mais de 12 anos com a vacinação completa contra a Covid-19 e 53% das pessoas já receberam uma dose de reforço, ou seja, a terceira dose, na maioria dos casos.

Esta é uma das mais altas taxas de vacinação do mundo contra a Covid-19.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, houve 12,5 milhões de infeções com o vírus da Covid-19 e 107.239 pessoas morreram com a doença em Espanha, que tem cerca de 47,5 milhões de habitantes.

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Governo britânico aprova extradição de Julian Assange para os Estados Unidos

  • Lusa
  • 17 Junho 2022

Porta-voz do Ministério britânico do Interior confirma que ministra Priti Pratel já assinou o documento de extradição. Julian Assange tem agora 14 dias para apresentar recurso.

O Governo britânico confirmou esta sexta-feira a extradição do fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos onde é procurado pela divulgação de uma grande quantidade de documentos confidenciais.

“De acordo com a Lei de Extradição de 2003”, o governo deve assinar uma ordem de extradição “se não houver motivos que parem a ordem”, disse um porta-voz do Ministério britânico do Interior confirmando que a ministra Priti Pratel já assinou o documento de extradição.

A decisão é um momento que pode por termo à longa batalha legal de Assange que tentou durante os últimos anos, no Reino Unido, evitar a extradição para os Estados Unidos.

Formalmente, Julian Assange, de 50 anos, preso no Reino Unido, tem 14 dias para apresentar recurso.

Em reação à ordem de extradição, o portal WikiLeaks já considerou que se trata “de um dia negro para a liberdade de imprensa e para a democracia britânicas”.

“Qualquer pessoa, neste país, que se preocupe com a liberdade de expressão deve estar profundamente envergonhada com o facto de a ministra do Interior ter aprovado a extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, um país que planeou assassiná-lo”, refere o comunicado divulgado pelo portal WikiLeaks.

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.PT lança programa digital para acelerar recuperação económica através da tecnologia

Programa vai abranger micro e pequenas empresas, sobretudo em regiões marcadas pela assimetria geográfica, mulheres em situação de vulnerabilidade e jovens com necessidades especiais.

O .PT, com o apoio do Google.org, o braço filantrópico da Google, lançou o programa “Rampa Digital”, com o objetivo de contribuir para acelerar a recuperação económica através da tecnologia. O programa integra um conjunto de ações de formação e mentoria, bem como de acesso gratuito a ferramentas digitais, e destina-se a micro e pequenas empresas, em particular de regiões marcadas pela assimetria geográfica, mulheres em situação de vulnerabilidade e jovens com necessidades especiais.

“A tecnologia terá, nos próximos anos, um papel decisivo na recuperação económica, no reforço da competitividade e no desenvolvimento social do país. Por essa razão, a qualificação dos recursos humanos, através da capacitação digital, tem de ser uma prioridade de empreendedores e empresas para melhor responder aos desafios da transformação digital”, refere Luisa Ribeiro Lopes, presidente do conselho diretivo do .PT e coordenadora-geral do INCoDe.2030, em comunicado.

A responsável acrescenta, ainda, que é necessário descentralizar as políticas públicas e levar este tipo de iniciativas mais longe. “Programas como o ‘Rampa Digital’, que hoje lançamos, têm de ter a capacidade de chegar onde são mais necessários para gerar um impacto real no crescimento e na sustentabilidade das nossas micro e pequenas empresas, mas também na criação de oportunidades para os mais vulneráveis, em particular as mulheres e os jovens”, salienta.

Cursos online em vídeo, casos de estudo, sessões de acompanhamento e de formação online e presenciais são algumas das ações que fazem parte do programa, que adotará ainda uma abordagem de proximidade, através de sessões individuais e em pequenos grupos.

“Temos o prazer de apoiar o ‘Rampa Digital’ através do Google.org, mais uma das nossas contribuições para elevar as aptidões digitais do tecido empresarial português, de forma a que essas empresas possam melhor competir eficazmente no mercado global e levar os seus fantásticos produtos e serviços às cerca de cinco mil milhões de pessoas que usam a internet globalmente”, diz Bernardo Correia, country manager da Google Portugal.

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Há mais 35 casos de Monkeypox em Portugal que sobem para 276

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os casos identificados se mantêm "em acompanhamento clínico" e que estão "estáveis".

Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta sexta-feira mais 35 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 276 casos confirmados. Portugal era o segundo país europeu com mais casos confirmados a seguir a Espanha, de acordo com os últimos dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, mas que datam de 8 de junho.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas em nota publicada no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

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Energia e bens intermédios provocam disparo de 24,5% nos preços industriais

“Fortemente influenciado” pela subida dos preços da energia e dos bens intermédios, o índice de preços na produção industrial disparou 24,5% no mês passado.

Os preços na produção industrial dispararam 24,5% em maio em termos homólogos, “fortemente influenciados” pela subida dos preços da energia e dos bens intermédios, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Sem estas duas componentes, os preços na indústria cresceram 10,3% no mês passado, acima dos 9,5% registados em abril.

Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram contributos positivos, adianta o INE. Mas os agrupamentos da energia e dos bens intermédios deram os maiores impulsos, com contributos de 11,5 pontos percentuais e 8,8 pontos percentuais, respetivamente, “decorrentes de taxas de variação homóloga de 58% e 23,5%”.

Os preços dos bens de consumo subiram 12% e dos bens de investimento aumentaram 5,6%, ambos acelerando face ao mês transato.

Sem a energia, a variação dos preços na produção industrial foi de 16,4% em maio, um ligeiro crescimento em relação à taxa de 16% registada em abril.

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Atividade económica acelera no arranque de junho

Depois de ter desacelerado na segunda quinzena de maio, a atividade económica voltou a acelerar no arranque de junho. Desempenho poderá estar relacionado com o dinamismo do turismo.

A economia portuguesa acelerou novamente na semana terminada a 12 de junho, em comparação com a semana anterior, de acordo com os dados do indicador diário de atividade económica (DEI) do Banco de Portugal. A atividade económica “recupera” assim da perda de fôlego que ocorreu na segunda quinzena de maio.

“Na semana terminada a 12 de junho, o indicador diário de atividade económica (DEI) aponta para uma taxa de variação homóloga da atividade superior à observada na semana anterior“, revela o banco central de acordo com a nota divulgada esta quinta-feira.

Após um pico a meio de abril (ver gráfico), a economia portuguesa começou a desacelerar significativamente em comparação com o mesmo período do ano passado, mas voltou a inverter a tendência. Agora cresce 4,8% em termos homólogos, de acordo com a média móvel semanal do DEI – indicador diário de atividade económica do Banco de Portugal — a 9 de junho.

Já o último valor diário, relativo a 12 de junho, apontava para um crescimento homólogo de 9,2%, sinalizando que nas próximas semanas pode continuar a acelerar.

Estes dados sugerem que as ondas de choque da invasão russa à Ucrânia poderão estar a castigar a atividade económica portuguesa, mas sem ditar uma contração. A subida dos preços da energia agravada pelo conflito deverá, ainda assim, travar a expansão económica, tal como outros efeitos indiretos através de exportações de bens e serviços, potenciais repercussões da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), entre outros fatores.

Também a taxa bienal, que permite comparações com o nível pré-pandemia, mostra mais resiliência, voltando a registar valores positivos tanto na média móvel semanal (-3,3%) como no último valor diário (3,8%).

Este novo indicador divulgado pelo banco central incorpora diversas séries de informação: o tráfego rodoviário de veículos comerciais pesados nas autoestradas, o consumo de eletricidade e de gás natural — o que poderá ser afetado pelo aumento dos preços acentuado pela guerra —, a carga e correio desembarcados nos aeroportos nacionais e as compras efetuadas com cartões em Portugal por residentes e não residentes.

O impacto da pandemia gerou uma maior necessidade de recurso a este tipo de indicadores económicos de divulgação mais frequente, como é o caso do DEI. Isto acontece porque um dos mais relevantes, o Produto Interno Bruto (PIB), é apenas apurado e divulgado trimestralmente. A próxima divulgação do DEI está marcada para 23 de junho.

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