Walk Talks. Como manter a calma na tormenta?

  • Trabalho
  • 13 Junho 2022

João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, explicam como manter a calma e lidar da melhor forma com situações desafiantes e inesperadas.

“Nunca podemos saber quando um desafio nos vai surgir, mas podemos ter algumas técnicas que nos permitem enfrentar da melhor maneira a situação”, começa por dizer João Perre Viana. Mas, com que técnicas nos podemos munir para estarmos melhor preparados para uma eventual tormenta?

Rotular a tormenta, autoquestionar-se, reaprender a respirar e caminhar são apenas algumas das dicas sugeridas por João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes. Esta semana, os partners e mentores da Walking Mentorship falam-nos de tormentas, e de como manter a calma e lidar, da melhor forma possível, com situações realmente desafiantes e inesperadas.

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

http://videos.sapo.pt/gLOzO8uwMo6QIEw2dAJp

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Mercado do Bolhão reabre a 15 de setembro no Porto

  • ECO e Lusa
  • 13 Junho 2022

Depois de quatro anos de obras de requalificação no valor de 22,3 milhões de euros, o histórico mercado do Porto vai reabrir no final do verão com bancas de produtos frescos, lojas e restaurantes.

O presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, adiantou esta segunda-feira que o Mercado do Bolhão reabrirá portas no dia 15 de setembro, depois de quatro anos de obras de requalificação. “Podem marcar na agenda”, aconselhou o presidente da Câmara aos vereadores, em reunião do executivo.

Segundo o autarca, neste momento estão a decorrer obras nos restaurantes que se encontram “na ferradura sobre o primeiro andar” do equipamento, sendo que as mesmas estão ainda em curso porque a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) “exigiu que cada um dos projetos tivesse um parecer autónomo”.

No início do mês de maio, a Câmara do Porto anunciou que o Mercado do Bolhão reabria em setembro, depois de quatro anos de obras de requalificação, para garantir “um maior número de espaços a funcionar” e dar “tranquilidade à transferência dos comerciantes”.

Construído no início do século XX e inaugurado em 1914, no início da I Guerra Mundial, foi alvo de uma obra de restauro consignada a 15 de maio de 2018, prevendo-se, à data, um prazo de dois anos para a conclusão dos trabalhos. A empreitada de restauro e modernização do Mercado do Bolhão foi adjudicada ao consórcio formado pela Lúcias e pela Alberto Couto Alves, por 22,379 milhões de euros, com um prazo global de execução de 720 dias.

Em janeiro, a empresa municipal GO Porto – Gestão e Obras do Porto lançou concursos públicos para a atribuição de licenças de utilização de bancas e contratos de utilização de restaurantes e de arrendamento comercial de lojas no Mercado do Bolhão. No total, faltavam ocupar 16 bancas, nove lojas e três restaurantes no histórico mercado da cidade Invicta.

Comerciantes aguentaram quatro anos na cave de shopping

O Mercado do Bolhão está classificado como imóvel de interesse público desde 2006. O edifício de arquitetura neoclássica ocupa um quarteirão inteiro no centro do Porto – delimitado pelas ruas de Sá da Bandeira, da Formosa, de Alexandre Braga e de Fernandes Tomás – e vai continuar a funcionar como mercado de frescos, complementado por espaços comerciais e de restauração.

De regresso ao Bolhão original estão os históricos comerciantes que nos últimos quatro anos mantiveram a atividade num espaço temporário instalado a 200 metros do original em restauro, na cave do centro comercial La Vie (antigo shopping GranPlaza).

Em julho de 2021, a Câmara aprovou uma verba de 2,13 milhões para ajudar estes comerciantes a executar obras de adaptação dos espaços do edifício. O Executivo municipal avançou com duas modalidades de apoio financeiro: uma para obras de adaptação do espaço de restaurante aos comerciantes do interior (cerca de 268 mil euros) e outra para obras de reposição das lojas do exterior aos respetivos inquilinos (até 1,86 milhões de euros), a distribuir por 25 comerciantes.

Feiródromo construído até final do ano em Campanhã

Por outro lado, o vereador da Economia da Câmara Municipal do Porto, Ricardo Valente, disse hoje esperar ter construído “até ao final do ano” o Feiródromo, espaço na freguesia de Campanhã que irá albergar as feiras da Vandoma e do Cerco.

De acordo com o vereador, a autarquia está neste momento a negociar “parcelas privadas” para a aquisição do terreno, processo que espera ver “fechado” até ao final deste mês. Sem adiantar o local exato do novo espaço, Ricardo Valente, afirmou apenas que o mesmo se situará na freguesia de Campanhã.

Questionado pelo vereador do BE, Sérgio Aires, sobre o Feiródromo, Ricardo Valente afirmou que o município se encontra “dependente” do processo de avaliação dos terrenos para proceder à aquisição e, consequentemente, empreitada. Também o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acrescentou na altura que o “sítio é bom” e que está “bem servido de transportes públicos”.

Em julho de 2021, o vereador Ricardo Valente adiantou que a cidade precisava de “pensar um espaço de grande dimensão” para realizar as feiras da Vandoma e do Cerco. “A cidade tem de pensar um espaço de dimensão, que chamaria de Feiródromo. Já estamos a pensar nisso, num espaço suficientemente grande onde pudéssemos ter um dia a feira do Cerco e outro dia a feira da Vandoma”, disse o vereador.

A Câmara e a Assembleia Municipal do Porto aprovaram o encerramento definitivo da feira do Cerco, que ocorreu no final do ano passado. Em dezembro de 2021, o executivo garantiu que os feirantes poderiam vender noutro local a partir de 15 de janeiro, tendo também em conta o período de contingência decretado pelo Governo para as primeiras duas semanas do ano, devido à pandemia de covid-19.

Nesse mês, um movimento de feirantes reuniu cerca de 600 assinaturas num abaixo-assinado, entregue na Câmara do Porto, contra o encerramento da feira do Cerco, e admitiu fazer uma manifestação se, após o dia 15 de janeiro, não reabrissem a feira.

Em 13 de janeiro, a Câmara do Porto anunciou que os comerciantes da extinta feira do Cerco iriam poder vender, a partir do dia 15, no recinto da feira da Vandoma, sendo esta uma situação provisória até ser encontrado um novo recinto, o designado Feiródromo.

A feira da Vandoma tem 600 vendedores e a feira do Cerco, que se realizava na Alameda de Cartes, na freguesia de Campanhã, junto ao bairro com o mesmo nome,​​​​ 200 comerciantes.

(Notícia atualizada às 15:25 com informações sobre o Feiródromo)

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Euribor a seis meses continua a aumentar e pressiona famílias no crédito à habitação

  • ECO e Lusa
  • 13 Junho 2022

Euribor a seis meses, a mais utilizada nos créditos à habitação em Portugal, está a subir há uma semana, quando voltou a valores positivos após sete anos. Maturidades a 12 e três meses também avançam.

A Euribor a 6 meses, que é a mais usada nos créditos da casa em Portugal, estando associada mais de 40% dos contratos, segundo dados do Banco de Portugal relativos a 2020, cresceu hoje mais 0,025 pontos, fixando-se já em 0,108%, depois de subidas consecutivas nos últimos dias.

A Euribor a seis meses entrou em terreno positivo na segunda-feira da semana passada, depois de ter estado negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). Esta taxa fechou o ano passado nos -0,546% e apenas em meio ano passou a estar acima da linha de água, com impacto direto no bolso das famílias.

Esta inversão reflete sobretudo as expectativas dos mercados em relação ao aperto da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) no próximo mês, altura em que a autoridade liderada por Christine Lagarde vai começar a subir as taxas de juro de referência na Zona Euro — 25 pontos base em julho e também em setembro, num ritmo ainda por definir –, num esforço para tentar controlar a escalada dos preços na região.

Para as famílias com taxa variável no contrato do crédito da casa, e que já vêm sentido o efeito da subida das Euribor desde o início do ano no agravamento da prestação mensal paga ao banco, este é mais um sinal de que esta trajetória ascendente das Euribor está bem viva e não ficará por aqui, depois de um longo período em que beneficiaram de condições muito favoráveis na aquisição de habitação.

O montante dos novos empréstimos concedidos a particulares caiu em abril, mas a taxa de juro média do novo crédito para a casa continuou a subir, segundo os dados divulgados recentemente pelo Banco de Portugal (BdP). A taxa atingiu 1,06% no quarto mês do ano, o valor mais elevado desde julho de 2020.

Por sua vez, esta segunda-feira, a taxa Euribor a 12 meses ascendeu a 0,792%, mais 0,112 pontos, face a sexta-feira. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

No prazo de três meses, as Euribor estavam a subir 0,017 pontos para -0,281%.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE).

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 6 de novembro de 2015 e 5 de fevereiro de 2016, respetivamente. E registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Reino Unido avança com solução unilateral para “resolver problemas” no acordo do Brexit

  • Lusa
  • 13 Junho 2022

Governo britânico apresenta legislação "para resolver os problemas com o Protocolo da Irlanda do Norte e restaurar a estabilidade política”, no âmbito do Brexit. PIB volta a recuar em abril.

A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, manifestou hoje disponibilidade para negociar com a União Europeia uma solução para a Irlanda do Norte, ao mesmo tempo que vai avançar com legislação que vai alterar unilateralmente o acordo do Brexit.

Num telefonema esta manhã com o vice-presidente da Comissão Europeia, Maroš Šefčovič, Truss informou-o de que o Governo vai apresentar esta tarde no Parlamento legislação “para resolver os problemas com o Protocolo da Irlanda do Norte e restaurar a estabilidade política”.

A chefe da diplomacia britânica disse na rede social Twitter que a “preferência é uma solução negociada”, mas insistiu que “a UE deve estar disposta a mudar o próprio Protocolo”.

Šefčovič respondeu que a UE “sempre prestou a máxima atenção ao impacto que o Brexit tem na Irlanda do Norte, oferecendo soluções viáveis” e avisou que “a ação unilateral é prejudicial à confiança mútua e uma fórmula para a incerteza”.

O Governo britânico vai apresentar hoje uma proposta de lei para alterar unilateralmente o Protocolo da Irlanda do Norte, a qual garante que não vai violar o direito internacional.

A legislação vai dar aos ministros poderes para desaplicar partes do Protocolo, que foi desenhado entre o Reino Unido e UE como parte do Acordo de Saída do Reino Unido do bloco europeu para manter a fronteira terrestre na Irlanda aberta.

O acordo assinado em 2020 introduz controlos e documentação adicional sobre mercadorias que circulam entre o Reino Unido e a província da Irlanda do Norte, atrito que foi criticado por empresas e pelos partidos unionistas, que são pró-britânicos.

O protocolo mantém, na prática, a Irlanda do Norte dentro do mercado único de mercadorias da UE, ficando o território sujeito a normas e leis europeias.

Preocupado com o afastamento económico e político da região do resto do país, o Partido Democrata Unionista (DUP) bloqueou em protesto a formação de um novo governo regional após as eleições de maio até que o Protocolo seja alterado. ​​​​​​​

Truss disse, em telefonema esta manhã com o homólogo irlandês, Simon Coveney, que a proposta de lei que vai “proteger a paz e a estabilidade na Irlanda do Norte e manter o Acordo de Belfast (Sexta-feira Santa)”. “Continuamos abertos a negociações com a UE, mas não podemos esperar para resolver as questões que o povo da Irlanda do Norte enfrenta”, justificou

Embora não seja conhecido o conteúdo, a imprensa britânica avança que a legislação vai remover todos os processos alfandegários de mercadorias do Reino Unido destinados à Irlanda do Norte, mas mantém controlos aos bens que se destinam ao mercado único europeu.

A legislação deverá também reduzir o papel do Tribunal de Justiça Europeu na vigilância do Protocolo.

PIB cai 0,3% de março para abril

O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido caiu 0,3% em abril face a março, recuando pelo segundo mês consecutivo e registando a maior quebra desde janeiro de 2021, informou hoje o Office for National Statistics (ONS). A quebra de 0,3% em abril segue-se à contração de 0,1% registada em março.

Segundo o ONS, esta evolução reflete a queda na produção sofrida pelo setor de serviços, considerado o pilar económico do país, principalmente devido ao fim dos testes à Covid-19 por parte do Governo, ao programa de rastreio de casos de coronavírus e à menor atividade de vacinação no país.

Em abril, registaram-se também quebras na atividade dos setores industrial e da construção, que caíram 1% e 0,4%, respetivamente, sendo o setor industrial o mais impactado pelo aumento de preços e por problemas na cadeia de suprimentos.

“A grande quebra no setor de saúde, devido ao abrandamento do programa de testagem e de rastreio, colocou a economia britânica em território negativo em abril”, afirmou o diretor de estatísticas económicas do ONS, Darren Morgan.

Este especialista referiu ainda que “a indústria também sofreu e algumas empresas indicaram ter sido afetadas pelo aumento dos preços dos combustíveis e da energia”. “Esta situação foi parcialmente compensada pelo aumento das vendas de automóveis, que recuperaram de um março significativamente mais fraco”, acrescentou.

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Quase 26 mil funcionários públicos vão reformar-se até 2023

  • ECO
  • 13 Junho 2022

Secretária de Estado diz que 26 mil trabalhadores do Estado vão atingir idade da reforma em dois anos. Não se compromete com aumentos ao nível da inflação e anuncia nova plataforma de emprego público.

O Governo avança que quase 11 mil funcionários públicos vão atingir este ano a idade da reforma, dos quais 2.800 são das carreiras gerais e os restantes das carreiras especiais, e que em 2023 mais cerca de 15 mil trabalhadores do Estado podem reformar-se, calculando desta forma uma perda de 26 mil pessoas em dois anos.

“A nossa ideia é reforçar o planeamento para percebermos [onde será preciso reforçar dos recursos humanos]. Cada setor vai ter de fazer esse esforço de antecipação das necessidades, atendendo às saídas e às necessidades que se mantêm. Na educação já existe esse planeamento”, sublinha Inês Ramires, secretária de Estado da Administração Pública, em entrevista ao Público (acesso pago).

O número de funcionários públicos estão no nível mais elevado desde 2005, com o aumento de 15 mil trabalhadores entre março de 2021 e de 2022 assente quase totalmente nas áreas da saúde, educação, ciência e tecnologia, e forças de segurança. Porém, a governante assinala que, “apesar de [se estar] a atingir os valores de 2011, o peso do emprego das administrações públicas na população empregada é menor e o perfil [dos trabalhadores] mudou muito”, com as funções do Estado a serem “repensadas” por causa da pandemia.

Sem se comprometer com aumentos salariais ao nível da inflação para o próximo ano — as atualizações serão conjugadas com as medidas para reter os funcionários públicos, que terão um “grande impacto orçamental” –, a secretária de Estado anunciou uma nova plataforma para substituir a Bolsa de Emprego Público (BEP) e que “permitirá desmaterializar a aplicação dos métodos de avaliação”, passando a ser os serviços a fazer a entrevista de avaliação de competências para o preenchimento do perfil.

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É oficial. Venda de Darwin ao Liverpool pode render 100 milhões ao Benfica

O clube da Luz confirmou esta madrugada a venda do avançado uruguaio aos ingleses do Liverpool. Acordo fechado por 75 milhões de euros, com 25 milhões em remunerações variáveis.

O Benfica confirmou esta madrugada que chegou a acordo com o Liverpool FC para a alienação da totalidade dos direitos de Darwin Nuñez pelo montante de 75 milhões de euros.

Como o ECO tinha adiantado, está ainda prevista a possibilidade de um pagamento adicional de 25 milhões de euros, condicionado ao cumprimento de determinadas metas, que não foram detalhadas, o que poderá fazer este negócio chegar aos 100 milhões de euros.

“Mais se informa que o referido acordo está dependente da celebração de contrato de trabalho desportivo do jogador com o Liverpool FC”, lê-se num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O avançado uruguaio vai assinar um contrato de cinco temporadas e auferir um salário anual líquido em torno dos seis milhões de euros.

Em entrevista ao ECO, publicada a 12 de maio, Domingos Soares Oliveira, co-CEO da SAD do Benfica, garantia que “o Benfica não [estava] obrigado a vender o Darwin para, de alguma forma, compor os números”.

“Em relação à venda de jogadores, temos nos últimos dez anos uma relativa estabilidade nos números que apresentamos: 70 milhões, 80 milhões, às vezes 100 milhões de euros — e, em algumas exceções, até pode ultrapassar este valor. (…) Mas não foi assim no verão do ano passado pela primeira vez (…) Aquilo que não fizemos no verão do ano passado é algo que teremos fazer no verão deste ano, tanto quanto possível a tempo de impactar as contas do clube para que fica em linha com aquilo que foram os últimos anos”, detalhou.

A venda de Darwin Nuñez já permitirá ultrapassar a receita média dos últimos anos, e fechar as contas desta época com resultados positivos, embora nem toda a receita seja do Benfica. Além das comissões a pagar ao agente intermediário, o anterior clube de Darwin, o Almería, da segunda divisão espanhola, também terá direito a uma percentagem, ainda não confirmada, desta receita.

A SAD do Benfica apresentou um prejuízo de 31,7 milhões de euros no primeiro semestre da temporada 2021/22, “significativamente influenciado pelo resultado com transações de direitos de atletas, que sofreram uma diminuição de 69,4 milhões de euros face ao período homólogo”, como indicou o clube da Luz à CMVM. E esta transação, por ser feita até 30 de junho, ainda vai impactar as contas deste exercício.

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Google paga 112 milhões para resolver ação judicial sobre discriminação de mulheres

  • Lusa
  • 13 Junho 2022

Multinacional acusada de discriminar mulheres em termos salariais e hierárquicos. Acordo abrange cerca de 15.500 profissionais que trabalham no estado norte-americano da Califórnia.

A Google acordou pagar 118 milhões de dólares (112,4 milhões de euros) para resolver uma ação judicial na qual se acusa a empresa de discriminar mulheres em termos salariais e hierárquicos no estado norte-americano da Califórnia.

A informação foi confirmada hoje pela Google, depois de um comunicado divulgado na sexta-feira pelas duas sociedades de advogados que intentaram a ação coletiva.

O acordo abrange cerca de 15.500 mulheres empregadas que trabalham na Califórnia desde setembro de 2013, de acordo com a mesma nota.

A empresa também concordou que seja realizada uma auditoria independente às práticas de contratação e compensação.

“Depois de quase cinco anos (…), ambas as partes concordaram que a resolução do caso, sem qualquer admissão [de responsabilidade] ou conclusão, era do interesse de todos, e estamos muito satisfeitos por termos chegado a este acordo”, disse um porta-voz da Google à agência de notícias France-Presse (AFP).

O processo foi instaurado em 2017 num tribunal de São Francisco por antigos funcionários da Google.

No texto do acordo, divulgado pelos advogados, é indicado que a Google “nega todas as alegações na queixa e sustenta que cumpriu sempre na íntegra com todas as leis, regras e regulamentos aplicáveis”.

“Estamos absolutamente empenhados em pagar, contratar e nivelar todos os empregados de uma forma justa e equitativa”, disse, por seu lado, o porta-voz da Google.

A empresa norte-americana já tinha concordado em 2021 em pagar 3,8 milhões de dólares (3,6 milhões de euros) ao Departamento do Trabalho dos EUA, na sequência de acusações de discriminação contra mulheres e asiáticas.

A Google disse então que a discriminação foi detetada durante uma auditoria interna de rotina e que a empresa concordou em pagar para retificar a situação, mas negou que tivesse infringido a lei.

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Marcelo espera que se evite fecho de serviços de saúde e esperas nos aeroportos no verão

  • Lusa
  • 13 Junho 2022

Para proteger a saúde dos portugueses e também o turismo durante este verão, o Presidente da República aconselha o Governo a "prevenir" novos fechos dos serviços hospitalares ou filas nos aeroportos.

O Presidente da República afirmou hoje esperar que se evite a repetição de fechos de serviços hospitalares e longos tempos de espera nos aeroportos portugueses durante o verão, para proteger a saúde e o turismo.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas na Avenida da Liberdade, em Lisboa, depois de assistir ao desfile das marchas populares durante cerca de quatro horas e meia.

Questionado sobre o encerramento de serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia de vários hospitais públicos, o chefe de Estado referiu que “isso já aconteceu em períodos similares a este, de fins de semana longos em junho”, e defendeu que “há que prevenir para o futuro”.

Segundo o Presidente da República, é importante “prevenir que não suceda durante o verão o que sucedeu agora neste fim de semana longo quanto às estruturas de saúde”.

“A outra coisa que deve ser prevenida é que não haja no verão o que tem havido nos aeroportos, nomeadamente o de Lisboa, que não é nada bom para o turismo português. Portanto, o lado da saúde e o que tem a ver com o turismo são coisas que temos de prevenir, porque estamos a entrar no verão”, acrescentou.

O chefe de Estado tinha ao seu lado o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

Relativamente ao estado dos serviços públicos hospitalares, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que houve “um esforço muito grande do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nestes anos de pandemia” de Covid-19 e que agora se vive “uma normalização” que “tem momentos como este”.

“Há questões que têm a ver com a formação de especialistas, têm a ver com o funcionamento das estruturas, com o cansaço e a fadiga dos profissionais e as baixas que meteram”, apontou.

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Bolsa de Lisboa abre a semana a recuar 0,97%

  • Lusa
  • 13 Junho 2022

A bolsa de Lisboa abria esta segunda-feira em baixa, com o índice PSI a recuar 0,97%, para 6.027,28 pontos. Todas as cotadas em terreno negativo, com o BCP a liderar as perdas na abertura.

A bolsa de Lisboa abria hoje em baixa, com o índice PSI a recuar 0,97% para 6.027,28 pontos e o BCP a liderar as perdas.

As 15 cotadas que integram o PSI estavam todas em terreno negativo na abertura da bolsa. A liderar as perdas estava o BCP, que recuava 11,33% para 0,17 euros.

Na sexta-feira, a bolsa fechou a perder, com o índice PSI a ceder 3,39% para 6.087,96 pontos.

Na semana passada Banco Central Europeu (BCE) decidiu pôr fim ao programa de compra de ativos (asset-purchase program ou APP, na sigla em inglês) a 1 de julho de 2022, prevendo também uma subida dos juros em julho de 25 pontos base, bem como em setembro, num ritmo ainda por definir.

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Ibersol recebe nova proposta para vender restaurantes Burger King

Grupo do Porto vai “avaliar a existência ou não de condições para dar continuidade às negociações” com a Restaurant Brands Ibéria, que apresentou nova proposta vinculativa por quase 160 lojas.

Uma semana depois de mandar para trás uma proposta da Restaurant Brands Ibéria (RBI) para a compra dos quase 160 restaurantes da marca Burger King em Portugal e Espanha, a Ibersol recebeu no domingo à noite uma nova “oferta vinculativa revista” para ficar com estes ativos.

Para comprar as sociedades portuguesa e espanhola que controlam estes restaurantes, a RBI apresentou uma proposta assente num enterprise value de 250 milhões de euros, numa base cash and debt-free, acrescido de sete milhões relativos a créditos fiscais e ainda três milhões do investimento em dois restaurantes adicionais abertos em 2022.

Numa nota enviada esta madrugada à CMVM, o grupo sediado no Porto informa que esta proposta sujeita o pagamento de parte do preço (no valor de 13 milhões de euros) à verificação de condições relacionadas com a evolução futura do EBITDA e/ou geração de cash flows; e faz ainda depender os termos desta oferta à “realização de due diligence adicional e à discussão da documentação contratual da potencial transação”

“A Oferta Vinculativa Revista mantém ainda a proposta não solicitada de aquisição pela RBI, por oito milhões de euros, de cinco ativos imobiliários não incluídos anteriormente no perímetro da potencial transação”, acrescenta o mesmo documento.

Na sequência desta nova proposta, o conselho de administração da Ibersol, que iniciou a 10 de março negociações exclusivas com este grupo para a venda dos restaurantes Burger King, avaliados nessa data em cerca de 250 milhões de euros, decidiu apreciar esta proposta “no sentido de avaliar a existência ou não de condições para dar continuidade às negociações na sequência desta oferta”.

O processo de alienação destes ativos arrancou poucos dias depois de a multinacional Burger King ter rescindido o contrato com a Ibersol para o desenvolvimento da marca em Portugal, invocando incumprimento na abertura e remodelação de restaurantes, numa decisão que a cotada portuguesa considerou “injusta e desajustada”. O contrato de desenvolvimento permitia que a Ibersol construísse mais 27 novos restaurantes durante os anos de 2022 e 2023.

No primeiro trimestre deste ano, o alívio das restrições da pandemia de Covid-19 permitiu à Ibersol, que explora as cadeias de restaurantes Pizza Hut, Burger King ou KFC, entre outras marcas, quase duplicar o volume de negócios para 106 milhões de euros, com os prejuízos a reduzirem-se neste período para 1,7 milhões de euros.

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Gasóleo sobe 13 cêntimos, mas gasolina desce três esta semana

Litro de gasóleo simples deve subir para 2,023 cêntimos e o da gasolina simples 95 descerá para 2,141 euros, de acordo com fonte do setor. Gasóleo supera, pela primeira vez, preço médio de dois euros.

Os preços do gasóleo vão disparar esta segunda-feira e, pela primeira vez, o preço médio do diesel deverá superar os dois euros. Ao que o ECO apurou junto de fonte do setor, esta segunda-feira, o litro de gasóleo deve aumentar 13 cêntimos, mas o da gasolina deverá descer três cêntimos.

Isto significa que os combustíveis voltam a ter um comportamento diferente esta semana. Tendo em conta os valores médios praticados nas bombas na segunda-feira passada, registados pela Direção Geral de Energia e Geologia, o litro de gasóleo simples vai subir para 2,023 cêntimos e o da gasolina simples 95 descerá para 2,141 euros.

Esta semana, ao contrário das anteriores, não houve mexidas decorrentes da fiscalidade. O Ministério das Finanças explicou que por causa dos feriados, não iria fazer a habitual atualização semanal do ISP, pelo que o valor não sofrerá alterações até 17 de junho data em que voltará a ser atualizado através do mecanismo de ajuste que devolve a receita adicional de IVA ditada pelo aumento dos preços dos combustíveis.

Já o desconto do ISP equivalente à redução do IVA para 13% entrou em vigor no início de junho com os valores 0,5 cêntimos no caso da gasolina e 0,3 cêntimos no do gasóleo. Montantes que se manterão ao longo do mês, o último em que a medida se aplica. No entanto, o decreto-lei publicado em Diário da República prevê que a medida possa ser prolongada até dezembro.

O agravamento dos preços do gasóleo é um resultado da subida da cotação do petróleo, que apesar da elevada volatilidade. Os preços têm vindo a aumentar há oito semanas consecutivas. O brent, que se serve de referência ao mercado europeu, fechou a semana a cotar nos 122,01 dólares. Apesar de estar acima dos 120 dólares por barril, o barril de Brent do Mar do Norte até registou uma queda depois de conhecidos os dados da inflação nos Estados Unidos impulsionada pelos preços dos combustíveis e dos alimentos que registaram o maior aumento anual em quase 40 anos. Um desempenho que torna ainda mais expectável que a Reserva Federal dos Estados Unidos voltará a aumentar juros.

O preço da gasolina nos Estados Unidos bateu um recorde histórico com o galão a custar, em média, cinco dólares em todo o país.

“As atenções estão agora voltadas para os indicadores prospetivos dos hábitos dos consumidores. Ainda que a procura por gasolina esteja forte, se os preços não estabilizarem, então os consumidores vão cortar”, alerta Phil Flynn, analista na Price Futures, citado pela Reuters.

A descida dos preços do petróleo também pode ser explicada pelas novas medidas impostas pela China para travar a progressão da pandemia. Xangai recuou e voltou a impor confinamentos em algumas partes da cidade e Pequim anunciou uma ronda de testagem em massa. Sinais de que as importações de petróleo poderão voltar a cair. Em maio, subiram quase 12% em termos homólogos quando nos meses anteriores tinham descido.

Brent acima da fasquia dos 120 dólares por barril

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Há cinco mestrados portugueses entre os melhores do mundo em Finanças. Nova SBE lidera e integra “grupo de elite” do FT

A Nova SBE é a portuguesa melhor classificada, integra agora o "grupo de elite" do FT. Católica está no Top 20 e o ISEG no Top 35. O Iscte escala dez posições e a FEP estreia-se no ranking.

Há cinco escolas de negócios portuguesas que figuram no ranking Masters in Finance“, do Financial Times (FT). Todas ocupam melhores posições do que na edição do ano passado. A Nova SBE é a que chega mais longe. A business school liderada por Daniel Traça figura no 11.º lugar a nível mundial, tendo subido três posições. É a escola portuguesa melhor classificada e integra, agora, o “grupo de elite” do FT. A Católica saltou para o Top 20, o ISEG conseguiu reforçar a sua presença, o Iscte saltou dez patamares e, finalmente, a Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) conseguiu um lugar no ranking.

“Os resultados deste ranking são a prova de que a ambição da Nova SBE de se tornar numa escola Top 10 do ranking do Financial Times é possível. Foi o compromisso que assumimos com a sociedade portuguesa e estamos a cumpri-lo. A nossa aposta em crescer, em internacionalizar e em transformar para as competências do futuro está a gerar excelentes resultados”, afirma Daniel Traça, dean da Nova SBE.

“É ainda importante realçar o feito extraordinário de estarem cinco escolas portuguesas num ranking tão conceituado. É excelente para o nosso país e estamos todos de parabéns”, salienta, em comunicado.

Para os resultados alcançados, a Nova SBE beneficia de uma avaliação elevada e consistente na generalidade dos critérios pontuados. A aposta da escola na exposição internacional coloca-a na 8.ª posição no critério que avalia a “Experiência internacional” e na 9.ª posição no que toca a “Mobilidade internacional”, com 99% de empregabilidade a três meses.

Também a subida no indicador salarial beneficiou a business school. O salário estimado para os finalistas registou um aumento de 15.5%, passando dos 90.000 dólares americanos anuais (o equivalente a cerca de 83.800 euros), registados no ranking de 2021, para os 104.000 dólares americanos (96.834 euros na conversão), em 2022.

Segundo o Financial Times, com esta subida na classificação do ranking, a escola portuguesa passa a integrar o “grupo de elite” de escolas com oferta de mestrados de Finanças. “As 11 melhores escolas, da HEC Paris à Nova School of Business & Economics, formam o grupo de elite de fornecedores de programas de mestrado em finanças”, esclarece o FT.

Católica está no Top 20 e ISEG no Top 35

Um pouco mais abaixo, em 17.º lugar, surge novamente uma escola portuguesa: a Católica Lisbon School of Business and Economics, que sobe seis posições e passa a integrar o Top 20. Para esta classificação contribuem as avaliações obtidas nos critérios “Progressão de carreira”, no qual a escola de gestão logrou o 8.º lugar, e “Experiência internacional”, fator em que ocupa a 11.ª posição.

A Católica-Lisbon é, ainda, a escola com melhor classificação a nível de internacionalização, com 38% de professores internacionais que realizam uma investigação de excelência, sendo que 76% dos alunos deste mestrado são também internacionais.

Este ranking abrange todos os graduados do mestrado em Finanças da Católica, 95% dos quais têm emprego até três meses após o final do programa, com um salário inicial que aumentou 73% nos primeiros três anos, situando-se nos 73.784 dólares americanos anuais (o equivalente a cerca de 68.700 euros).

“É uma honra ter o nosso mestrado em Finanças entre os 17 melhores do mundo e estar no top 4 mundial em progressão salarial dos nossos graduados e no Top 8 do mundo em progressão de carreira. É também notável a nossa ascensão nos rankings, alcançando o topo da qualidade a nível mundial em apenas quatro anos”, começa por destacar Filipe Santos, dean da Católica-Lisbon.

“Continuaremos a nossa missão de receber os melhores alunos de Portugal e de toda a Europa para lhes proporcionar uma carreira em Finanças verdadeiramente internacional, com uma sólida formação analítica, ética, e com impacto positivo na sociedade”, garante.

Em 34.º surge o ISEG – Lisbon School of Economisc and Management, que subiu uma posição comparativamente aos resultados apurados 2021. Consistente nas classificações que tem vindo a obter neste ranking, a escola de gestão que conta com um campus bem no centro da cidade de Lisboa, entre a Lapa e a Assembleia da República, pontua especialmente bem nos nos parâmetros que avaliam a “Relação custo-benefício” e a “Progressão de carreira”, critérios que a colocam em 10.º e 21º lugares, respetivamente.

O ranking do Financial Times destaca a rápida integração dos graduados do ISEG no mercado de trabalho após a conclusão do mestrado. Neste indicador, a business school portuguesa classifica-se mesmo em primeiro lugar a nível mundial, com a totalidade dos graduados a encontrarem um emprego em menos de três meses. Apesar de partilhar a liderança em termos de empregabilidade com outras escolas a nível mundial, é a única portuguesa que consegue este feito.

Já o salário estimado, no caso do mestrado em Finanças do ISEG, é de 68.525 dólares americanos por ano, o que equivale a cerca de 63.803 euros.

“É uma alegria assistir, em menos de um mês, a dois reconhecimentos da qualidade do ISEG em rankings do Financial Times, posicionando-nos como uma das melhores escolas de economia e gestão do mundo. Isto deve-se, por um lado, à enorme qualidade dos nossos programas, mas também ao trabalho incansável para garantir que atraímos os melhores alunos, em Portugal e no mundo, e que os preparamos para serem pioneiros, como é tradição do ISEG, no comando da economia do futuro. Estes são sinais claros de que estamos a trilhar bem o nosso caminho, com consistência, arrojo, e muita inovação”, refere a presidente da escola, Clara Raposo.

O ISEG está ainda classificado em primeiro lugar no indicador que mede o grau de internacionalização do conselho consultivo das business schools, a única escola em Portugal em que este órgão é totalmente composto por conselheiros internacionais. A representação de mulheres neste órgão é a quarta maior a nível mundial.

Iscte escala dez posições. FEP estreia-se no ranking

O maior salto na tabela em relação ao ranking do ano passado cabe, no entanto, ao Iscte, que escalou dez posições, estando, agora, no 41.º lugar da lista do FT. “Uma subida de dez posições no Financial Times reflete o excelente trabalho desenvolvido e a dedicação que a Iscte Business School tem para com os seus estudantes. É um reconhecimento internacional da qualidade da Escola, assente no seu compromisso com as pessoas, as organizações, a sustentabilidade e a responsabilidade social”, defende Maria João Cortinhal, diretora da Iscte Business School.

À semelhança do ISEG, o Iscte Business School conseguiu elevada classificação, sobretudo, nos critérios de “Progressão de carreira” e “Relação custo-benefício”, nos quais alcançou, respetivamente, a 7.ª e 21.ª posições. Entre as portuguesas, é ainda a escola com maior equilíbrio de género no corpo docente (49% do sexo feminino), e pertence ao grupo de instituições em que, pelo menos, 99% dos docentes possui habilitações ao nível do doutoramento.

Já a empregabilidade a três meses deste mestrado ronda os 93%, enquanto o salário anual expectável situa-se nos 45.083 dólares americanos (41.976 euros).

Finalmente, a Faculdade de Economia da Universidade do Porto estreia-se no ranking do FT com uma entrada direta para o 49.º lugar na edição de 2022. A contribuir para esta estreia está a “Relação custo-benefícios” e a “Experiência internacional”, critérios nos quais a business school do norte do país alcança as 7.ª e 17.ª posições, respetivamente. A empregabilidade a três meses ronda os 90%.

Já o salário anual estimado para os finalistas do mestrado em Finanças nesta escola de gestão é de 37.333 dólares americanos, o equivalente a 34.760 euros. Este é o segundo valor mais baixo dos mestrados que figuram no ranking do FT. Apenas a University of Liverpool Management School, que ocupa o último lugar da lista (55.º), conta com um vencimento inferior: 33.435 dólares americanos (31.130 euros).

Pódio pertence (de novo) ao ensino francês

O pódio pertence, uma vez mas, repetindo-se o Top 3 não só de 2021, mas também de 2020, apenas a escolas com campus em França. Com remunerações estimadas superiores a 100.000 dólares, os três mestrados apresentam uma taxa de empregabilidade a três meses de 100%.

A HEC Paris lidera o ranking. Serviços de carreira, mobilidade internacional e progressão de carreira são os principais fatores que fazem a escola de gestão francesa brilhar. A escola garante um salário médio aos finalistas de 172.693 dólares americanos por ano (equivalente a 160.790 euros).

O segundo lugar do pódio pertence à ESCP Business School. Com uma remuneração anual estimada de 155.113 dólares (144.43 euros), a business school pontua particularmente bem nos critérios que avaliam “Serviços de carreira”, Mobilidade internacional” e “Experiência internacional”. Nestes três critérios de avaliação, a ESCP lidera.

A fechar o pódio, está a Skema Business School. Experiência internacional e mobilidade internacional são os principais pontos fortes do mestrado em Finanças da escola. Já o salário esperado ronda os 106.229 dólares, cerca de 98.910 euros.

O Ranking “Masters in Finance 2022” avalia e lista os 55 melhores mestrados de Finanças de todo o mundo, contemplando 19 indicadores para classificar a qualidade do mestrado e da escola em três principais dimensões: progresso de carreira dos graduados, diversidade da escola e investigação e experiência internacional.

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