Paulo Valério é candidato a bastonário da Ordem dos Advogados

O sócio da Valério, Figueiredo & Associados, Paulo Valério, anunciou esta sexta-feira a sua candidatura a bastonário da Ordem dos Advogados.

O sócio da Valério, Figueiredo & Associados, Paulo Valério, anunciou esta sexta-feira a sua candidatura a bastonário da Ordem dos Advogados (OA). O advogado assume os objetivos da corrida à liderança da OA “sem calculismo eleitoral, sem medo das palavras e sem infantilizar os advogados, em cuja inteligência e generosidade confio”.

Não venho para engrossar o desfile de discursos cinzentos que marca, anualmente, a abertura do ano judicial. E também não me candidato para impor insígnias numa longa carreira. A advocacia debate-se com importantes desafios e eu sei que tenho hoje a vontade e a energia para os cumprir que não sei se terei daqui a vinte anos”, começou por anunciar na sua página do LinkedIn.

O advogado anuncia cinco objetivos claros com a sua candidatura: defensor público para os mais desfavorecidos, previdência justa e solidária, remuneração obrigatória dos advogados estagiários, proteção laboral dos advogados associados e transição digital na advocacia.

“É injusto que as advogadas e os advogados não sejam protegidos na doença ou na parentalidade. É inaceitável um modelo em que a base da pirâmide se limite a financiar as pensões de reforma de quem está no topo, sem acesso a proteção social adequada“, refere o advogado relativamente ao objetivo da previdência justa e solidária.

Para Paulo Valério, a transição digital já chegou à advocacia. “Mas não é justo que só as grandes sociedades possam fazer este investimento. Por isso, é de elementar justiça que a Ordem conceba e financie uma solução de software, que permita o acesso de todos os advogados a ferramentas digitais, procurando, assim, que ninguém fique para trás”.

“Lendo o discurso de sucessivos Bastonários e candidatos a Bastonário, todos querem credibilizar e unir a advocacia, mas não apontam caminhos concretos para o fazer. Pelo contrário: as eleições na Ordem dos Advogados são o momento da divisão por excelência. Acredito que tenho um caminho. E esse caminho é um caminho natural: a Justiça. Justiça no modo como nos tratamos uns aos outros – advogados e advogadas, ricos e pobres, jovens e menos jovens, lisboetas ou beirãos. Justiça no modo como servimos os mais desfavorecidos. Justiça na intervenção social”, concluiu.

António Jaime Martins, o atual bastonário Luís Menezes Leitão, Fernanda de Almeida Pinheiro, Paulo Pimenta e Rui Silva Leal também já formalizaram a intenção de ir a votos pela liderança da OA. O ato eleitoral está marcado para novembro de 2022.

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Metro do Porto já submeteu Estudo de Impacto Ambiental da Linha Rubi à APA

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

O estudo inclui já a nova ponte sobre o Rio Douro, que unirá as margens nas zonas da Arrábida (Gaia) e Campo Alegre (Porto).

A Metro do Porto já submeteu à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto da linha Rubi, que inclui uma nova ponte sobre o Douro, disse esta sexta-feira à Lusa fonte oficial da empresa. Nos próximos dias, o estudo deverá ficar disponível para consulta pública, período que legalmente dura 100 dias úteis, aguardando-se depois a emissão de uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) por parte da APA.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, já tinha dito na segunda-feira, no Porto, que a Metro iria avançar esta semana com a entrega do estudo junto da APA. Segundo o governante, o estudo inclui já a nova ponte sobre o Rio Douro, que unirá as margens nas zonas da Arrábida (Gaia) e Campo Alegre (Porto).

A linha Rubi será uma nova linha do Metro do Porto entre Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia) e Casa da Música (Porto), com passagem na estação ferroviária das Devesas, em Gaia. No dia 16 de maio o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, já tinha dito que o EIA “é de toda a linha, onde se inclui a ponte”, e que o projetista da travessia está a dialogar com o arquiteto Siza Vieira, autor da Faculdade de Arquitetura, sobre a inserção da nova estrutura no Campo Alegre.

“Os projetos estão a ser alinhados neste momento, em termos de estudo prévio, e até ao final de setembro, início de outubro, acreditamos já ter o projeto final, para avançarmos até ao final do ano com o projeto de execução da empreitada, que será também uma única empreitada”, acrescentou então o responsável à Lusa. A futura linha Rubi deverá retirar 5,2 milhões de pessoas do carro em 2026, ano previsto para o seu arranque.

De acordo com o estudo de procura disponível no site da Metro do Porto, em 2026, ano em que se prevê o arranque da linha, estão previstos 11,4 milhões de passageiros para o traçado. Em 2026, com o efeito da entrada em operação da linha Rubi, o número de passageiros em transportes públicos (na Sociedade de Transportes Coletivos do Porto [STCP}, nos operadores privados e na CP – Comboios de Portugal) também aumenta em dois milhões.

No entanto, o estudo define o ano cruzeiro da operação como 2029, e aí “o potencial de captação da linha Casa da Música – Devesas – Santo Ovídio é de 12,7 milhões de passageiros em 2029, sendo que destes 3,5% advém da procura de indução”.

Ainda em 2029, “relativamente aos modos concorrenciais verifica-se uma diminuição nos utilizadores de transporte individual, de 5,8 milhões de passageiros, em paralelo com um aumento nos utilizadores de transporte público (considerando os passageiros da STCP, operadores privados e comboio) de 2,2 milhões de passageiros”.

Em Gaia, as estações previstas para a linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música. A construção da linha Rubi, prevista no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), custará 300 milhões de euros mais IVA.

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Sonae faz ação especial de recrutamento de refugiados ucranianos em Lisboa. Tem 1.000 vagas

Grupo Sonae tem 1.000 ofertas de emprego em aberto, 300 na região de Lisboa. Ação visa "acelerar a integração profissional dos refugiados ucranianos em Portugal".

A Sonae vai realizar na próxima segunda-feira, 6 de junho, uma ação especial de recrutamento de refugiados ucranianos na Praça do Município, em Lisboa. O grupo tem neste momento 1.000 ofertas de emprego em aberto, 300 na região de Lisboa. Ação visa “acelerar a integração profissional dos refugiados ucranianos em Portugal”.

A ação, no âmbito do Sonae For Ukraine, realiza-se na Praça do Município de Lisboa, entre as 10h00 e as 18h00, e visa “acelerar a integração profissional dos refugiados ucranianos em Portugal que procuram oportunidades de trabalho que lhes permitam minimizar os impactos da guerra na sua vida”, justifica a Sonae.

“O processo de recrutamento está focado nas competências profissionais e conhecimentos dos candidatos, procurando corresponder o seu perfil com oportunidades de emprego no Grupo Sonae”, refere a companhia.

O grupo tem atualmente “cerca de mil oportunidades de emprego em aberto em todo o país, 300 delas na região de Lisboa, e em diversas funções e setores de atividade, as quais podem ser aproveitadas pelos refugiados”, informa.

Em março, Portugal foi o nono Estado-membro da União Europeia (UE) que a conceder o maior número de estatutos de proteção temporária a refugiados ucranianos, num total de 23.930, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat. Porém, foi o terceiro país onde os números mais diminuíram no mês seguinte (menos 15.635), depois da Polónia (menos 249.465 pessoas face a março) e da Eslováquia.

Em Portugal, o IEFP tem uma plataforma disponível para as empresas anunciarem as ofertas de emprego disponíveis. Neste momento estão listadas 18.905 ofertas de emprego.

A iniciativa de recrutamento do grupo empresarial decorre no âmbito do Sonae For Ukraine, programa que conta com a mobilização de recursos e know-how do grupo para apoiar os refugiados da guerra na Ucrânia, através de três eixos de atuação — Chegada, Acolhimento, Emprego — conta “com a colaboração de dezenas de colaboradores das várias empresas do Grupo para a sua operacionalização”.

“Os eixos de Chegada e Acolhimento têm sido trabalhados em coordenação, nomeadamente com o Alto Comissariado para as Migrações, autarquias locais e centros de acolhimento em várias regiões do país”, refere a Sonae. Quanto ao eixo emprego, o grupo empresarial criou uma plataforma bilingue para facilitar os processos de recrutamento.

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AML lança rede para a transição alimentar de olhos postos na sustentabilidade

Área Metropolitana de Lisboa (AML) lança FoodLink, rede para a transição alimentar, em prol de um sistema sustentável, resiliente e economicamente dinâmico.

O planeamento alimentar, em toda a área metropolitana de Lisboa, vai passar a “ganhar uma relevância acrescida nas políticas de ordenamento e desenvolvimento territorial”, mediante a criação da FoodLink, rede para a transição alimentar, anunciou a Área Metropolitana de Lisboa (AML).

“A visão da FoodLink para 2030 prevê que possa ser assegurado cerca de 15% do aprovisionamento alimentar da área metropolitana“, revela a AML em comunicado enviado às redações. E tendo por base modos de produção sustentáveis – produção biológica, proteção integrada e agroecologia, assim como soluções inovadoras – redução de fitofármacos e conservação do solo e adaptação climática.

O objetivo desta rede passa assim por “caminhar para um sistema alimentar sustentável, resiliente e economicamente dinâmico, em sintonia com o protagonismo que os sistemas alimentares têm vindo a ganhar na agenda política internacional, no atual contexto global de crise económica, climática, pandémica e, mais recentemente, geoestratégica”. É este o objetivo desta rede que é oficialmente lançada, no próximo dia 7, na AML, refere esta entidade.

Durante a cerimónia, que conta ainda com presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, as entidades aderentes vão assinar a carta de princípios e de compromissos da rede. A AML pretende aumentar o atual número de parceiros – três dezenas -, “de modo a abarcar uma maior diversidade de agentes do sistema alimentar metropolitano“.

Entre os propósitos da FoodLink está também a criação de oportunidades inovadoras de recreio e de turismo gastronómico e cultural em todo o território, além da valorização socioecológica e económica da região, e o fortalecimento de sinergias urbano-rurais.

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Pilotos recusam nova proposta da TAP para trabalho em dias de descanso

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

87% dos 875 pilotos presentes ou representados por procuração votaram contra a nova proposta negociada entre a empresa e o sindicato (SPAC).

Os pilotos da TAP recusaram uma nova proposta da companhia no sentido de um acordo para a operação deste verão, que previa a majoração do trabalho prestado em dias de folga, férias alteradas ou feriado em 25%, 50% e 100%, respetivamente.

“Uma vez mais, ficou absolutamente claro que os pilotos não pretendem abdicar de folgas ou tempo livre, essenciais ao equilíbrio entre as exigências da profissão e a vida pessoal, a troco do que lhes foi subtraído com pressupostos que hoje não se verificam”, lê-se num comunicado enviado pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) aos associados, a que a Lusa teve acesso, com data de quinta-feira.

O SPAC votou, na quarta-feira, uma nova proposta da TAP, que, segundo um comunicado interno da Comissão Executiva da TAP, a que a Lusa teve acesso, prevê que “o trabalho prestado em dias de folga, férias alteradas ou feriado” seja “majorado em 25%, 50% e 100%, respetivamente”. Numa assembleia que durou quase 10 horas, 87% dos 875 pilotos presentes ou representados por procuração votaram contra a nova proposta negociada entre a empresa e o SPAC.

Recorde-se que, no âmbito do plano de reestruturação da companhia aérea, os pilotos assinaram um Acordo Temporário de Emergência (ATE), que permitiu à empresa aplicar-lhes cortes salariais de 50%, no primeiro ano da sua aplicação.

Segundo o SPAC, “a boa vontade da classe não existe, esmagada que foi pela forma como tem sido tratada pela gestão da TAP e pelas violações sucessivas aos Acordos assinados”, apelando assim aos associados para que não aceitem convites em dias de folga ou férias, “alterações pedidas ou violações do RUPT [Regulamento de Utilização e Prestação de Trabalho], planeadas ou resultantes de irregularidade”.

Em meados de maio, os pilotos tinham rejeitado uma proposta da TAP, que previa a suspensão imediata do corte adicional de 20% nas remunerações em contrapartida da flexibilização de folgas, considerando-a uma “ofensa à dignidade coletiva”, como a Lusa noticiou.

O número de folgas após voos de longo curso está regulamentado por uma fórmula que resulta de estudos científicos sobre estes efeitos nefastos, considerando os pilotos que esta redução compromete a longo prazo a segurança de voo, quando prolongada no tempo”, apontou então, em comunicado, o SPAC.

Numa nota adicional enviada à agência Lusa, o SPAC disse que, na conferência da Comissão executiva, na quinta-feira, o diretor de operações (COO) da TAP, Ramiro Sequeira, “deu a entender, novamente, que não há pilotos a mais na empresa” e que os planeamentos de voos para junho foram publicados com a alocação integral dos pilotos.

“No entanto, esqueceu-se o mesmo COO de referir que esses mesmos planeamentos foram publicados em inadmissível violação aos Acordos de Empresa, com especial gravidade no desrespeito pelo regime de folgas”, realçou o sindicato, indicando que “há múltiplos casos de número de folgas mensais abaixo do mínimo regulamentado, número de dias de assistência acima do máximo permitido e número de períodos de trabalho noturno semanal igualmente acima do limite em vigor, resultante de mais uma interpretação criativa da definição de período de trabalho noturno”.

Segundo o SPAC, a TAP está a fazer um “planeamento artificial” dos voos atribuídos aos pilotos para o verão, numa “tentativa de ocultar o desajuste do número de pilotos necessários” para a época alta, face à realidade, “gerando inúmeras irregularidades operacionais no decorrer do mês que resultam, frequentemente, em cancelamento de voos”.

Os principais sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP, incluindo o SPAC, reúnem-se esta sexta com a administração da empresa, depois de uma reunião com a tutela, na quinta-feira, para defender que os acordos temporários com os trabalhadores sejam “adaptados à realidade”, “numa altura em que a empresa atinge índices operacionais muito positivos, com níveis pré-pandemia” de covid-19.

Em meados de maio, a TAP propôs aos pilotos a suspensão imediata do corte adicional de 20% que têm nas remunerações, de 45% para 25%, tendo como contrapartida a flexibilização de folgas nos meses de pico de operação. Depois da recusa do SPAC, cerca de uma semana depois a TAP resolveu abrir “um novo pacote de medidas voluntárias” para os pilotos, segundo uma nota interna, a que a Lusa teve acesso.

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Costa à espera de Montenegro para fechar localização do novo aeroporto

"Há estudos para todos os gostos, há ótimos argumentos para todos. Só falta decidir e fazer", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro defende que é necessário avançar com as decisões para o novo aeroporto de Lisboa, colocando o ónus na oposição: “Por mim é o que oposição decidir”. António Costa sinalizou que aguarda o novo líder da oposição para saber qual é o acordo, salientando que é necessário existir consenso entre os dois maiores partidos.

O tema surgiu na sequência de uma questão de um empresário, num almoço-debate na Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola. “Temos por princípio que grandes infraestruturas têm de ser objeto de acordo entre maiores partidos e ter acordo de dois terços do Parlamento”, respondeu Costa, apontando que “é necessário entendimento sobre a matéria”.

“Há estudos para todos os gostos, há ótimos argumentos para todos. Só falta decidir e fazer“, disse. O primeiro-ministro defende que esta é uma decisão que “para ser estável deve ser feita envolvendo os dois maiores partidos e enquanto lideranças são estáveis”, já que “basta uma mudança na liderança e já não é suficiente”.

Já à saída do almoço, Costa foi questionado pelos jornalistas sobre se esta posição queria dizer que pode cair a avaliação ambiental, ao que o primeiro-ministro respondeu que não iria “estar a antecipar”. “Quando cheguei ao Governo tomei decisão, que acho acertada, que é manter decisão do Governo anterior, de Passos Coelho”, recordou Costa, salientando ainda que existiu um problema como foi interpretada a lei com o poder de veto dos municípios e havia posições diversas no PSD sobre o aeroporto.

Agora, é preciso saber se Luís Montenegro, eleito líder do PSD, “mantém posição de Rui Rio, se toma a posição de Passos Coelho, se tem posição própria que não é de nem um nem de outro”, sinalizou o primeiro-ministro.

Quanto aos timings, Costa apontou que “o congresso do PSD é em julho, para quem está à espera da decisão há 50 anos, não é por mais um mês”.

(Notícia atualizada às 16h30)

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Resíduos plásticos deverão quase triplicar até 2060, estima OCDE

A falta de "políticas ousadas" resultará em que o consumo global de plásticos aumente de 460 milhões de toneladas, em 2019, para 1.231 milhões, em 2060, estima OCDE.

A quantidade de resíduos plásticos produzidos globalmente deverá quase triplicar até 2060, com cerca de metade a terminar em aterros e menos de um quinto a ser reciclado.

Os dados foram divulgados esta sexta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), através da publicação do Global Plastics Outlook: Policy Scenarios to 2060. No estudo, lê-se que a produção global de plásticos “cresceu implacavelmente nas últimas décadas”, explicando que a isso deve-se ao papel que desempenham no nosso dia a dia: na preservação de alimentos, nas construções ou na produção tecnológica e eletrónica.

De forma geral, o relatório projeta que o consumo global de plásticos aumente de 460 milhões de toneladas (mt), em 2019, para 1.231 mt, em 2060, potenciado pela falta de “políticas ousadas” que limitem não só a produção excessiva de plásticos, mas também facilitem a sua gestão.

Porém, este crescimento será mais notório nos países em desenvolvimento e emergentes como em África e na Ásia, “embora os países da OCDE ainda produzam muito mais resíduos plásticos por pessoa”. Em média, a entidade indica que cada indivíduo irá produzir mais 238 quilos por ano, em 2060, do que os países não pertencentes à OCDE, cifra que se situa nos 77 quilos.

Este aumento projetado tanto no consumo como nos resíduos de plástico, acontece apesar de se ter assistido a um esforço para usar este material reciclado na produção de novos bens, bem como nos avanços tecnológicos e mudanças económicas a nível setorial que, juntos, “podem significar uma redução estimada de 16%, até 2060, na quantidade de plástico necessária para criar um dólar de produção económica”.

Resíduos plásticos reciclados deverá aumentar 17%

A parcela de resíduos plásticos que são reciclados com sucesso está projetada para aumentar de 9% em 2019 para para 17% em 2060, enquanto a incineração e o aterro continuarão a representar cerca de 20% e 50% dos resíduos plásticos, respetivamente, estima a OCDE. Já a proporção de plástico que escapa aos sistemas de gestão de resíduos – que acabam assim em depósitos de lixo não controlados, queimados em valas abertas ou escoadas para o solo ou ambientes aquáticos – deve cair de 22% para 15%, no mesmo período.

Para contrariar o agravamento da situação, a organização intergovernamental defende “uma ação radical”, sugerindo políticas como a impostos sobre plásticos, incentivos para reutilizar e reparar itens de plástico, aumento das taxas de recolha de lixo ou um aumento de infraestrutura de gestão de resíduos aprimorada.

O documento divulgado esta sexta-feira analisa o impacto do consumo excessivo de plásticos, e a respectiva poluição, em dois cenários potenciais.

O primeiro, traduz-se num cenário de ação regional, compreendendo que uma combinação de políticas fiscais e regulatórias principalmente nos países da OCDE poderia diminuir os resíduos plásticos em quase um quinto e cancelar mais de metade do escoamento de plástico no meio ambiente, tudo isto evitando um “impacto substancial” no PIB global, que seria menor em 0,3 % até 2060.

O segundo, um cenário de ação global que inclui políticas mais rigorosas implementadas em todo o mundo, poderia diminuir os resíduos de plástico em um terço e eliminar quase completamente o escoamento de plástico para o meio ambiente. Esta medida, encolheria o PIB global em cerca de 0,8%.

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Bruxelas aprova ajuda estatal portuguesa de 160 milhões a empresas de gás intensivo

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

O apoio destina-se a empresas industriais cujos custos unitários de gás entre fevereiro e dezembro deste ano sejam pelo menos o dobro dos custos médios.

A Comissão Europeia aprovou esta sexta-feira um regime de auxílio estatal de Portugal de 160 milhões de euros para avançar com subvenções diretas a empresas de gás intensivo devido aos impactos no setor energético da guerra da Ucrânia. “A Comissão Europeia aprovou um esquema português de apoio às empresas de gás intensivo no contexto da invasão russa da Ucrânia, no valor de 160 milhões de euros. O regime foi aprovado ao abrigo do Quadro Temporário de Crise dos Auxílios Estatais […] reconhecendo que a economia da UE está a sofrer uma grave perturbação” devido à guerra, anuncia a instituição em comunicado.

De acordo com Bruxelas, esta medida de apoio público “consistirá em montantes limitados de ajuda sob a forma de subvenções diretas”, estando disponível para “empresas que operam na indústria transformadora que dependem particularmente do gás para o seu funcionamento diário e que são afetadas pelos elevados preços da energia causados pela atual crise geopolítica” causada pela guerra.

“A Comissão concluiu que o regime português é necessário, adequado e proporcional para sanar uma perturbação grave da economia de um Estado-membro”, adianta o executivo comunitário. Previsto está que o auxílio estatal não exceda os 400 mil euros por beneficiário e que seja concedido o mais tardar até 31 de dezembro de 2022.

A ‘luz verde’ surge depois de, em abril passado, o Governo ter anunciado a criação de uma subvenção para apoiar o aumento dos custos de gás para as empresas intensivas em energia, com 160 milhões de euros de apoio, que chegará a 3.000 empresas.

De acordo com o Governo, o apoio é destinado a empresas industriais com estabelecimentos no território continental cujos custos unitários de gás entre fevereiro e dezembro deste ano sejam pelo menos o dobro dos custos médios de 2021 e que estejam inseridas em setores com utilização intensiva de gás ou que tenham um custo total nas aquisições de gás em 2021 superior a 2% do volume de negócios anual.

Citada no comunicado divulgado, a vice-presidente executiva com a pasta da Concorrência, Margrethe Vestager, vinca que “as empresas com utilização intensiva de gás da indústria transformadora foram particularmente atingidas pelos elevados preços da energia causados pela invasão russa da Ucrânia e pelas sanções conexas”.

“Este esquema de 160 milhões de euros permitirá a Portugal apoiar essas empresas”, salienta Margrethe Vestager, prometendo que Bruxelas continuará “a trabalhar em estreita colaboração com os Estados-membros para assegurar que as medidas nacionais de apoio possam ser implementadas de forma atempada, coordenada e eficaz, protegendo ao mesmo tempo a igualdade de condições no mercado único”.

A comunicação da Comissão Europeia surge numa altura de conflito na Ucrânia provocado pela invasão russa, tensões geopolíticas essas que têm vindo a pressionar o mercado energético europeu, já que a UE importa 90% do gás que consome, sendo a Rússia responsável por cerca de 45% dessas importações, em níveis variáveis entre os Estados-membros.

A Rússia é também responsável por cerca de 25% das importações de petróleo e 45% das importações de carvão da UE. Bruxelas tem vindo a defender a necessidade de garantir a independência energética da UE face a fornecedores não fiáveis e aos voláteis combustíveis fósseis, como a Rússia. Ao mesmo tempo, a Comissão Europeia tem apelado aos países para adotarem medidas de apoio aos consumidores, nomeadamente aos mais frágeis.

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Fenprof diz que novo regime de mobilidade por doença é “perverso”

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

Associação Sindical de Professores Licenciados também se manifestou contra o novo regime que classificou como “uma corrida de obstáculos” para os professores com doenças incapacitantes.

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou esta sexta-feira que as alterações ao regime de mobilidade dos docentes por motivo de doença aprovadas na quinta-feira são perversas e assegurou que irá apoiar os profissionais prejudicados.

O Conselho de Ministros anunciou na quinta-feira a aprovação de um decreto-lei que altera o regime que permite aos professores com doenças incapacitantes, ou familiares próximos nessa situação, mudar para uma escola mais próxima. As novas regras, que entram em vigor já no próximo ano letivo, definem uma área geográfica a partir da qual os docentes podem pedir a mudança de escola e fazem depender a sua colocação da capacidade de acolhimento dos estabelecimentos de ensino.

Em reação à aprovação do diploma, a Fenprof considerou que as alterações ao regime são perversas, argumentando que os critérios introduzidos vão acabar por “penalizar muitos dos professores que, por razões de doença, mais necessitavam de ser deslocados”. “Para a Fenprof, de imediato, o mais importante seria criar meios de fiscalização/comprovação das situações existentes e aprovar mecanismos que, efetivamente, garantissem a mobilidade de todos os que necessitassem”, escrevem em comunicado.

A federação sindical já se tinha manifestado contra a intenção do Governo, tendo rejeitado todas as alterações apresentadas pela tutela ao longo das três reuniões negociais, na última das quais entregou ao Ministério da Educação um conjunto de propostas alternativas.

Com a medida agora oficialmente aprovada pelo Conselho de Ministros, a Fenprof assegura que irá apoiar os professores com doenças incapacitantes, promovendo iniciativas junto das delegações regionais da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares onde haja professores que não conseguiram colocação numa escola próxima de casa ou de onde recebem tratamento e acompanhamento médico. Referem também que já contactaram a Presidência da República e os grupos parlamentares, para alertar “para os aspetos perversos deste novo regime e solicitando a sua eventual alteração”.

Além da Fenprof, também a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) já se manifestou contra a aprovação do novo regime que classificou como “uma corrida de obstáculos” para os professores com doenças incapacitantes. “A ASPL lamenta a aprovação em Conselho de Ministros de legislação que não só é desadequada para cumprir os objetivos que o governo se propõe (…) como será altamente injusta”, escreve a associação, que considera ainda que a medida será também “altamente lesiva para o sistema público, pois empurra para baixas médicas muitos professores que farão falta no próximo ano letivo”.

Durante a apresentação do diploma, em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, o ministro da Educação justificou as alterações, explicando que o objetivo era o equilíbrio entre a proteção dos docentes e “uma distribuição mais eficaz e racional dos recursos humanos”.

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TKE Elevator Portugal põe filhos dos colaboradores a falar de segurança no trabalho aos pais

  • Trabalho
  • 3 Junho 2022

A empresa de elevadores colocou os filhos dos funcionários a chamarem a atenção dos pais para a importância do cumprimento das regras de segurança no trabalho.

A TKE Elevator Portugal inverteu os papéis e criou um vídeo, que enviou para todos os colaboradores, onde colocou os filhos dos mesmos a chamarem a atenção dos pais para a importância do cumprimento diário das regras e procedimentos de segurança no trabalho.

“Segurança não é só para os mais de mil milhões de pessoas que usam os elevadores e escadas mecânicas todos os dias, mas também para os cerca de 50.000 colaboradores que diariamente trabalham para que este seja o meio de transporte mais seguro do mundo”, afirma a TKE Elevator Portugal, em comunicado.

“As crianças sabem que a mínima distração pode ser fatal e, por isso, relembram os pais que as regras existem e são para cumprir, porque o mais importante é que regressem todos os dias a casa, em segurança, para que possam continuar a brincar.”

Vejo aqui o vídeo da campanha.

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Mercado laboral supera estimativas e assusta Wall Street

S&P 500 e Nasdaq recuam mais de 1%, numa altura em que os investidores contrabalançam os dados acima do esperado do mercado laboral nos EUA e as declarações de Elon Musk sobre o rumo da economia.

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta sexta-feira em terreno negativo, numa altura em que os investidores digerem novos dados que apontam para um mercado laboral pujante nos EUA. As declarações de Elon Musk sobre o rumo da maior economia do mundo estão a castigar o sentimento e as tecnológicas pesam particularmente em Wall Street.

O S&P 500 cede 1,16%, para 4.128,38 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 0,85%, para 32.966,5 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 1,73%, para 12.103,9 pontos.

Dados do departamento do Trabalho dos EUA, publicados antes da abertura das bolsas, indicam que foram criados 390 mil postos de trabalho em maio, excluindo o setor agrícola. Estes números superaram as expectativas dos analistas, agravando os receios de que a economia norte-americana continue em “sobreaquecimento”, apesar de a Fed já ter começado a subir as taxas de juro.

“Não há evidências claras e convincentes de que a inflação esteja a desacelerar ou que o mercado de trabalho esteja a arrefecer”, comentou Brian Jacobsen, analista da Allspring Global Investments, em declarações à Reuters.

Em foco nesta sessão estão ainda as declarações de Elon Musk, que, num e-mail interno, afirmou ter “um pressentimento super mau” sobre o rumo da economia. O gestor anunciou que vai cortar 10% dos postos de trabalho na Tesla. Face a isto, as ações da fabricante caem 4,13% para 742,99 dólares.

As cotadas ligadas ao setor tecnológico estão entre as mais penalizadas em Wall Street. A título de exemplo, a Meta, dona do Facebook, cede 1,87%, para 195,14 dólares, enquanto a Apple recua 3,24%, para 146,31 dólares por ação.

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Gasóleo sobe 12 cêntimos e gasolina 14 cêntimos na segunda-feira

Litro de gasolina simples 95 vai subir para 2,069 euros e o de gasóleo simples para 1,801 euros. Mas estes valores ainda vão sofrer ajustamentos com os descontos no ISP que as Finanças vão anunciar.

Na próxima semana, quando for abastecer o carro, prepare-se para pagar mais. Com os receios de escassez de oferta de petróleo a alimentar as cotações internacionais nos dias que antecederam a reunião da OPEP+, que até decidiu aumentar a produção, esta segunda-feira pagará mais 12 cêntimos por litro de gasóleo e mais 14 cêntimos por litro de gasolina, apurou o ECO junto de fonte do setor.

Tendo em conta os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, o litro de gasolina simples 95 deverá manter-se acima da fasquia dos dois euros ao custar 2,069 euros e o de gasóleo simples subir para 1,801 euros o litro. Mas estes valores ainda podem sofrer um ajustamento, tendo em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira – ao final da manhã desta sexta-feira, seguia a desvalorizar 0,61%, para 116,89 dólares o barril – e da evolução do mercado cambial.

Brent subiu ao longo da semana

Mas, para saber exatamente quanto vai pagar no momento de abastecer, há ainda que ter em conta o mecanismo semanal que ajusta o valor do ISP para compensar o agravamento da receita de IVA. A redução dos preços que ditará a aplicação da fórmula de cálculo criada em março só será conhecida esta sexta-feira à tarde, depois de o Ministério das Finanças apresentar as contas que visam garantir a neutralidade fiscal desta medida. Ou seja, que os cofres do Estado não ganham nem perdem na sequência da aplicação desta medida que pretende mitigar o efeito do aumento dos preços na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia.

Também o desconto adicional do ISP de 11,5 cêntimos por litro de gasóleo e 12,6 por litro de gasolina, que entrou em vigor no início de maio, verá os valores revistos, já que, neste caso, a atualização é mensal. O desconto que for anunciado e que entrará em vigor na segunda-feira manter-se-á em vigor ao longo de todo o mês de junho, supostamente o último em que vigora esta medida, ainda que o decreto-lei publicado em Diário da República preveja que vigore até dezembro.

Mas, o agravamento dos preços dos combustíveis, em resultado da subida da cotação do petróleo, resulta do acordo a nível europeu relativamente ao sexto pacote de sanções contra a Rússia, na cimeira extraordinária entre os chefes de Estado e de Governo que decorreu no início da semana; do levantamento de restrições impostas na China para travar a propagação da Covid-19 e ainda das persistentes preocupações em torno da oferta. Os investidores têm dúvidas de que a OPEP possa aumentar a produção de petróleo em quantidade suficiente para compensar a quebra na oferta por parte da Rússia. Ainda que a organização tenha surpreendido a semana passada ao decidir aumentar a produção em 648 mil barris por dia, em julho e agosto.

Uma inversão de tendência face às semanas anteriores, nas quais o diesel tem descido, refletindo uma menor procura já que a subida de temperaturas na Europa dispensa o uso de gasóleo para aquecimento, e a gasolina subido. As importações de gasolina dos Estados Unidos têm pressionado os preços em alta, em antecipação da driving season que deverá começar para a semana.

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