Benfica SAD paga 5,75% em novo empréstimo obrigacionista de 40 milhões

A SAD liderada por Rui Costa vai pagar uma taxa de juro fixa bruta de 5,75% ao ano, acima dos 4,6% da última emissão de obrigações para o retalho.

O Benfica anunciou esta quarta-feira o lançamento de um novo empréstimo obrigacionista no valor inicial de até 40 milhões de euros, num total de oito milhões de obrigações ao valor nominal unitário de cinco euros. A SAD encarnada paga uma taxa de juro fixa bruta de 5,75% ao ano, acima dos 4,6% da última emissão de obrigações para o retalho.

As Obrigações Benfica SAD 2023-2026 serão emitidas no âmbito de duas ofertas que decorrem entre 2 e 12 de maio de 2023:

  • Uma oferta pública de subscrição tendo como objeto até 8.000.000 de obrigações, com o valor nominal unitário de 5 euros e global inicial de até 40 milhões de euros;
  • Uma oferta pública de troca, no mesmo montante, de obrigações emitidas pela Benfica SAD em 15 de julho de 2020, com data de reembolso em 17 de julho de 2023, “correspondendo a cada Obrigação Benfica SAD 2020-2023, a título de contrapartida, uma Obrigação Benfica SAD 2023- 2026 e os juros corridos desde 15 de janeiro de 2023, inclusive, até à data de emissão e liquidação, exclusive, no montante de €0,067777778 por cada Obrigação Benfica SAD 2020- 2023, encontrando-se este pagamento sujeito a impostos, comissões e outros encargos”.

Em junho de 2020, em plena crise provocada pela pandemia de Covid-19, a SAD do Benfica tinha lançado uma emissão de dívida destinada a investidores de retalho, oferecendo na altura uma taxa de juro de 4%. Já em maio do ano passado, os encarnados emitiram obrigações no valor global de 60 milhões de euros, com um prazo de três anos, pagando um juro bruto anual de 4,6%.

No prospeto agora enviado à CMVM, a Benfica SAD explica que as ordens de subscrição e/ou de troca transmitidas em aceitação da respetiva oferta e devidamente validadas estarão “sujeitas aos critérios de alocação de ordens e de rateio aplicáveis e serão satisfeitas de acordo com os mesmos”, caso a procura exceda as Obrigações Benfica SAD 2023- 2026 disponíveis.

Como é habitual neste tipo de operações, o valor de 40 milhões de euros poderá ser aumentado, por opção do emitente e oferente, mediante publicação de adenda ao prospeto que seja aprovada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e divulgada até 10 de maio de 2023.

Nesta operação coordenada pelo Haitong Bank e em que participam como “colocadores” o ActivoBank, Banco Best, Carregosa, Banco Invest, Montepio, CaixaBI, Crédito Agrícola, CGD, EuroBic, HaitongBank, Millennium bcp e o Novobanco, o pagamento de juros será realizado a 17 de maio e 17 de novembro de cada ano, esclarece ainda o clube da Luz, que segue na liderança da Primeira Liga de futebol, com quatro pontos de vantagem sobre o FC Porto.

No primeiro semestre do exercício relativo à época desportiva de 2022/23, a SAD do Benfica registou um prejuízo de 13,3 milhões de euros, que representou, ainda assim, uma melhoria de 58% em relação aos resultados que a sociedade liderada por Rui Costa tinha obtido em igual período do ano passado.

A sociedade lisboeta ressalvou, na altura, que a mais-valia obtida com a alienação dos direitos do jogador argentino Enzo Fernández, vendido ao Chelsea depois do Mundial do Qatar por 121 milhões de euros, apenas terá impacto no resultado do segundo semestre, uma vez que a transferência apenas ficou fechada em janeiro de 2023.

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ASF lança 5.ª edição da Folium

  • ECO Seguros
  • 26 Abril 2023

A publicação trimestral do supervisor, em formato eletrónico, é dirigida a quem inicia ou quer aprofundar conhecimentos nas áreas dos seguros e fundos de pensões.

A Biblioteca da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) anunciou a 5.ª edição do boletim Folium, uma publicação trimestral, em formato eletrónico, destinada quem tem interesse em iniciar ou aprofundar a sua relação com a área dos seguros e fundos de pensões.

Nesta edição, é dado destaque à divulgação das Orientações da ASF relativas à Avaliação e Registo Prévio para o Exercício de Funções Reguladas.

Com a sua emissão e divulgação, a ASF tem por objetivo conseguir um conjunto alargado de melhorias dos procedimentos de avaliação e registo prévio, junto desta Autoridade, das pessoas que exercem funções reguladas à luz de requisitos de adequação predefinidos, no interesse da sociedade, dos tomadores de seguros e pessoas seguras e dos beneficiários, participantes e associados.

A 5.ª edição da Folium está disponível aqui.

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Plataforma Telegram vai ser suspensa no Brasil

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

A decisão, anunciada pelo ministro da Justiça brasileiro, surgiu na sequência das investigações relativas aos recentes ataques nas escolas.

O ministro da Justiça do Brasil anunciou esta quarta-feira que a plataforma Telegram será suspensa no país na sequência das investigações relativas aos recentes ataques nas escolas.

“Há poucas horas, uma decisão judicial, sobre grupos nazistas e neonazistas que atuam em redes sociais, particularmente em uma delas, a Polícia Federal pediu e o poder judiciário deferiu que a rede social que não está cumprindo as decisões, no caso o Telegram, tenha uma multa de 1 milhão de reais [cerca de 240 mil euros] por dia e suspensão temporária das atividades“, afirmou, Flávio Dino, à imprensa local.

De acordo com o jornal O Globo, a Diretoria de Inteligência da Polícia Federal vai enviar ainda um ofício às empresas de telecomunicação do país para que suspendam o Telegram das plataformas de aplicações da Google e Apple. Em 13 de abril, o Governo brasileiro já tinha anunciado que iria exigir às plataformas de redes sociais a retirada de conteúdos de apologia à violência nas escolas, na sequência dos recentes ataques a instituições de ensino.

Estas ações surgem depois de no início de abril ter havido um segundo ataque em 10 dias, desta vez com o homicídio de quatro crianças.

Este novo ataque chocou o Brasil e até teve efeitos na comunicação social, com vários órgãos de comunicação social como o Estadão, ou o grupo Globo, a anunciarem não publicar fotografias, vídeos, nomes ou outras informações sobre o autor do ataque em Blumenau.

O Brasil tem tido uma série de ataques semelhantes a escolas nos últimos meses. Em 25 de novembro, um adolescente de 16 anos matou a tiro quatro pessoas em dois ataques sucessivos a duas escolas próximas em Aracruz, no estado sudeste do Espírito Santo. Dois meses antes, um homem armado com um revólver e duas facas invadiu uma escola cívico militar e matou um estudante, no estado da Bahia.

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Documentos pedidos ao Governo já chegaram à CPI da TAP. Vieram num CD e numa “pen”

A comissão parlamentar de inquérito à TAP já recebeu a documentação pedida ao Governo sobre o processo de demissão da CEO e do chairman da TAP. Informação chegou em CD e numa "pen drive".

O presidente da comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP confirmou que os documentos requeridos pelos partidos ao Governo, sobre o processo de demissão da antiga CEO da TAP e do presidente do conselho de administração, já chegaram. A informação disponibilizada pelo ministério da Presidência veio num CD e a das Finanças numa pen drive.

“Tenho a informação de que a comissão recebeu a informação. Não sei em que condições e com que classificação”, afirmou Seguro Sanches, presidente da CPI esta quinta-feira. Segundo os deputados, a informação chegou em CD e os serviços da comissão estavam a ter dificuldade em abri-los. Este foi o formato escolhido pelo Ministério da Presidência. O presidente da CPI, Jorge Seguro Sanches, afirmou no final dos trabalhos que o Ministério das Finanças enviou uma pen drive.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, tinha afirmado, horas antes no Parlamento, que a informação iria ser disponibilizada ainda esta quarta-feira. “Ainda hoje a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) terá acesso a todos os documentos”, anunciou o ministro das Finanças. Fernando Medina esclareceu que o acesso a esses documentos envolve “aqueles que [a CPI] solicitou na primeira vez, e aqueles que não solicitou da primeira vez, que constituem a espinha dorsal do processo de demissão dos administradores da TAP.”

“Considero deplorável a adjetivação que tenho ouvido sobre o envio dos documentos”, referiu Fernando Medina após interpelado por vários deputados sobre o processo de demissão dos dois administradores da companhia bandeira nacional.

No final dos trabalhos da CPI, Paulo Moniz, do PSD, voltou a questionar se os documentos foram ou não todos enviados e se estavam legíveis. “Já chegaram bastantes documentos. Alguns estão aqui em formato digital. Já confirmei que são confidenciais. Amanhã, a partir das 9h, a sala de segurança estará disponível para os senhores deputados procederem à consulta”, afirmou Jorge Seguro Sanches.

Bernardo Blanco, deputado da Iniciativa Liberal, considerou “deplorável” a forma como o Governo está a tratar a comissão, ao não enviar informação. “Gostava que os documentos fossem disponibilizados hoje”, apelou. O presidente da CPI reforçou a necessidade de cumprir os procedimentos previstos, remetendo a consulta para quinta-feira.

(notícia atualizada às 22h40)

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“Apenas 6% das culturas agrícolas estão cobertas por seguros”

Apesar dos prémios bonificados e de um resseguro por parte do Estado, os agricultores continuam longe de aproveitar os seguros de colheitas e as seguradoras continuam com pouco apetite por este risco.

O ministério da Agricultura acaba de atualizar as tabelas de preços de referência e de produtividades de referência a aplicar no âmbito do sistema de Seguros de Colheitas Agrícolas para 2023. Estes seguros são apoiados pela União Europeia através de um subsídio aos prémios atribuídos aos agricultores que, por outra via, tem uma garantia opcional de o Estado funcionar como ressegurador das companhias que exploram este ramo dos seguros agrícola.

3ª Conferência Anual ECO Seguros - 20OUT22
Filipe Charters de Azevedo da Safe-Crop.Hugo Amaral/ECO

As seguradoras interessadas não são muitas. Tranquilidade, Fidelidade e CA Seguros repartiram quase todo o mercado que valeu em prémios cerca de 28 milhões de euros em 2022. No ano passado também começaram a entrar neste ramo a Caravela e a UNA. No lado dos corretores destacou-se a corretora Atlas, agência subscritora de especilaização agrícola liderada por Frederico Bernardino, que estabeleceu parceria com a seguradora japonesa Sompo International e a sua plataforma AgriSompo. Ainda participante tradicional é a Cegrel de Miguel Fino e do Grupo Villas Boas e, mais recentemente, a Safe-Crop de Filipe Charters de Azevedo.

Os valores a segurar por cada exploração começam nas tabelas de referência publicadas pelo Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP) do Ministério da Agricultura e Alimentação (MAA). Para as campanhas de 2023 foram agora publicadas e multiplicando a produtividade por hectare de cada cultura estimada pelo preço de referência, pode calcular-se os capitais a segurar por cada cada cultura em determinada área existindo ainda 5 divisões geográficas do país, com diferentes riscos e tarifas.

Os riscos mais frequentemente cobertos são os causados por fenómenos extremos de granizo, geada, queda de neve, incêndio, queda raio, tromba d’agua e tornado. Segundo dados do IFAP, em 2021 os agricultores portugueses colocaram no seguro produções no valor de 364 milhões de euros e pagaram 22,5 milhões em prémios tendo recebido uma bonificação subsidiada pela União Europeia de 12,89 milhões.

Por concelho e por cultura estes foram 20 casos mais significativos em Portugal continental, sendo a maior preocupação e volume as culturas de Tomate para a Indústria, Arroz e Olival.

No entanto, para as seguradoras o seguro agrícola é sempre fonte de prejuízo. No ano passado os custos com sinistros foram de 28,16 milhões de euros, semelhantes aos prémios recebidos. Para calcular o resultado técnico falta adicionar os custos de funcionamento, resultantes das comissões pagas à mediação agrícola e aos peritos de sinistros com trabalhos especialmente onerosos pelas características particulares do setor agrícola.

Para que se mantivessem seguradoras a conseguir prestar serviços aos agricultores, o Estado criou há décadas o mecanismo de compensação de sinistralidade que tem como objetivo atribuir a empresas de seguros uma compensação financeira quando a sinistralidade atinge uma determinado valor. Depois de muita evolução, este mecanismo que no caso das empresas de resseguro se apelida de stop loss, estabelece que o Estado compensa as seguradoras quando o valor dos sinistros de seguros de colheitas for de 150% o valor dos prémios em algumas regiões do continente e de 85% noutras regiões.

O mecanismo de compensação de sinistralidade esteve para terminar em 2019 mas agora foi de novo estendido até dezembro de 2024. Filipe Charters de Azevedo não o tem utilizado, afirma que “no nosso caso, somos uma agência de subscrição e vendemos seguros com a Caravela. Abdicamos de qualquer resseguro do Estado o que nos permite uma maior autonomia para criar produtos sem apoio do Estado e, ao mesmo tempo, de sermos mais prudentes na venda

O gestor reforça a sua ideia: “o governo compreendeu que este resseguro promove alguma reação adversa”, acrescentando que “o resseguro deveria terminar, e deveria ser flexibilizada a apólice uniforme que está subjacente ao seguro de colheitas”. Para Filipe Azevedo, “com o resseguro do Estado há uma maior necessidade de controlar o risco – afinal é o Estado que paga – mas esta necessidade leva a um produto pouco flexível no que diz respeito a franquias, definição de sinistro, e demais detalhes. No final ficamos com um produto com, por vezes, pouca adesão ao mercado”.

Talvez por isso, Filipe Charters de Azevedo, estima um enorme insurance gap, a diferença entre capitais seguráveis e os efetivamente seguros: “Apenas 6% das culturas agrícolas estão devidamente seguradas”, diz.

Para o gerente da Safe-Crop, a liberalização deve ser o caminho: “No caso dos preços, o valor de compensação por quilo perdido, é também tabelado. Esse valor não inclui diferentes variedades ou qualidade do bem. Os produtos biológicos, por exemplo, são vendidos a um preço mais caro, mas nestas tabelas têm o mesmo preço. Podemos usar os valores contratados com a indústria, mas Portugal não tem essa tradição de preço garantido”, adiantando que “para resolver estes casos, poderíamos assumir bandas de variação em torno dos valores de tabela, por exemplo. Há mais detalhes que requerem uma revisão dos seguros de colheitas”, conclui Filipe Azevedo.

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Seguros de Viagem Allianz Partners disparam 80%

  • ECO Seguros
  • 26 Abril 2023

8,2 mil milhões de euros em receitas e resultado operacional de 260 milhões foram números Allianz Partners relativos a 2022. Negócio beneficiou de investimentos significativos em viagens e digital.

Todas as áreas de negócio da Allianz Partners cresceram em 2022, em termos homólogos. O negócio de viagens foi o que mais se expandiu devido à recuperação do ramo nos E.U.A. e ao aumento exponencial da procura de viagens em todo o mundo, consequência do levantamento de restrições fronteiriças.

“Continuamos no nosso percurso para sermos o parceiro nº 1 em seguros e assistência no novo mundo digital” afirma Tomas Kunzmann, CEO da Allianz Partners.

O forte crescimento na área Mobilidade foi impulsionado, principalmente, pelos mercados do Reino Unido e da China. O segmento tradicional International Private Medical Insurance (iPMI) impulsionou os resultados do negócio de Saúde com mais investimentos através da parceria com a Aetna International.

Ramo viagem cresceu substancialmente

A área de Seguros de Viagens cresceu substancialmente em 80%, quando comparado com 2021, com 3,053 mil milhões de euros de receitas em 2022. O crescimento foi impulsionado pela excecional recuperação das viagens e pela crescente procura de proteção e seguros relativas às mesmas, à medida de que a maioria dos países abriu fronteiras e levantou restrições de viagens.

O crescimento foi liderado pela América do Norte e particularmente pelos E.U.A., em todos os canais, devido aos segmentos das companhias aéreas e venda de bilhetes para eventos. O aumento da procura global exponenciou fortes resultados em todos os mercados e regiões, tanto entre os atuais como os novos clientes, incluindo e-commerce, banca e companhias aéreas.

Assistência e Mobilidade

A área de Assistência e Mobilidade registou 2,61 mil milhões de euros em receitas – +5,0% vs. 2021.

O negócio de assistência em viagem automóvel registou um ligeiro declínio nas receitas devido à perda de um cliente relevante, que foi principalmente compensado por crescimento orgânico e novos negócios. As desafiantes condições do mercado e os acontecimentos climáticos adversos afetaram especificamente a linha ‘Home’ em Espanha e França, face a 2021. O efeito negativo foi compensado pelo crescimento na Alemanha, Áustria, República Checa e Austrália.

O negócio ‘Easy Living’ registou taxas positivas de crescimento na Alemanha, Suíça e Áustria. O negócio da mobilidade registou um desempenho extraordinário, apesar dos fortes desafios neste mercado, com forte crescimento no Reino Unido, França, China e Hong Kong, bem como no negócio para empresas (frota/nova mobilidade).

Saúde impulsionada por expatriados, parceria e estudantes

O ramo Saúde cresceu +25,7%, com receitas de 2,384 mil milhões de euros no ano passado. O tradicional segmento de negócio International Private Medical Insurance (iPMI) contribuiu para o desempenho, com forte crescimento e retenção no negócio de expatriados. Outras receitas vieram da parceria com a Aetna International e do forte crescimento do negócio internacional de estudantes à medida que as fronteiras foram reabrindo na Austrália.

Canais diretos beneficiaram com recuperação

Os canais diretos Allianz Partners alcançaram 334 milhões de euros em receitas, com +78% de crescimento anual. Campanhas de marketing orientadas para a recuperação das viagens pós-pandemia foram fator chave para o desempenho, com o maior crescimento nos E.U.A., Austrália, Alemanha e Brasil. Todas as regiões apresentaram crescimento em 2022, em comparação com 2021, em todos os segmentos de negócio. As Américas do Norte tiveram o maior aumento, impulsionado pela forte procura de viagens nos E.U.A. O crescimento na APAC foi motivado pelas aberturas das fronteiras na Austrália e Nova Zelândia. A performance na Europa Ocidental e na América Latina foi promovido pelo Reino Unido e pela recuperação pós-pandemia, e o desempenho no Norte da Europa Central e Oriental foi impulsionado pela Alemanha, incluindo também a recuperação global.

Tomas Kunzmann, CEO da Allianz Partners, diz: “este desempenho recorde demonstra o sucesso e valida o nosso modelo de abordagem global enquanto continuamos no nosso percurso para sermos o parceiro nº 1 em seguros e assistência no novo mundo digital. Isto só foi possível devido ao empenho de toda a equipa da Allianz Partners, o que permite ao negócio cumprir na sua promessa global de acompanhar os clientes na sua vida diária com soluções que oferecem tranquilidade apenas a um clique de distância”.

O líder descreveu que “olhando para o futuro, prevejo um crescimento contínuo e um excelente desempenho em todas as nossas áreas de negócio graças à crescente confiança dos nossos parceiros e clientes. Continuando a prosseguir a nossa transformação empresarial e o lançamento de plataformas de ecossistemas que oferecem serviços digitais, para além dos seguros tradicionais, asseguraremos a nossa posição de liderança ao longo de 2023 e nos próximos anos”.

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Novobanco vai ser o patrocinador principal da Lisbon Design Week

A primeira edição da LDW vai decorrer de 24 a 28 de maio, em cerca de 50 espaços da cidade de Lisboa, como o Príncipe Real, Alcântara ou Chiado.

O Novobanco vai ser o patrocinador principal (main sponsor) da Lisbon Design Week (LDW), feira anual de design que apresenta uma seleção de obras contemporâneas de artesãos e criadores, nacionais e estrangeiros, instalados no país.

“O Novobanco enquanto banco de proximidade, focado no apoio ao empreendedorismo e à produção nacional, pretendeu com este patrocínio dar visibilidade à qualidade da criatividade de empresas e artesãos portugueses e ao design produzido em Portugal“, explica ao +M Paulo Vaz Tomé, diretor de comunicação e marca do Novobanco.

Trata-se de uma iniciativa que “contempla preocupações de sustentabilidade, tanto na sua dimensão de promoção e coesão social e territorial, e ambiental, na seleção de materiais naturais e de se privilegiar a economia circular, todos aspetos onde o Novobanco está empenhado em reforçar o seu envolvimento”, prossegue o responsável.

A primeira edição da LDW vai decorrer de 24 a 28 de maio, em cerca de 50 espaços da cidade de Lisboa, como o Príncipe Real, Alcântara ou Chiado.

Em destaque estará também o espaço Novobanco (na Pç. Marquês Pombal 3), onde está sediada a galeria e o acervo de fotografia do banco, “uma das coleções mais reputadas a nível internacional”, acrescenta em comunicado.

Uma seleção de obras de fotógrafos portugueses da Coleção de Fotografia (José Manuel Rodrigues, Nuno Cera, Samuel Rama, André Cepeda, Valter Vinagre, Edgard Martins, Gérard Castello Lopes, Gabriela Albergaria, António Ole, Paulo Nozolino) vão ser exibidas durante três dias, numa exposição com curadoria de Further Ther, “colocando-os em diálogo com objetos de design produzidos em Portugal por um grupo de artesãos e designers”.

Mircea Anghel, Further Ther, Alan Louis, Saudade Design, ClaraT. Rego, Persson & Miller, Julien Labrousse, Wesley Sacardi, Barracão, Miguel Saboya e Almerinda Gillet são alguns dos designers presentes no evento.

Estará também presente a exposição de fotografia ” Dream House”, de Gregory Crewdson, da coleção de fotografia do Novobanco.

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Luta política em torno da TAP “afasta clientes e desvaloriza” a empresa, diz presidente do SINTAC

Ruído à volta da companhia aérea "está a levar à saída de pessoas e a afetar a capacidade de contratação", afirma o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil.

O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) considera que as lutas partidárias à volta da TAP estão a tirar valor à companhia aérea e a dificultar novas contratações. Pedro Figueiredo antecipou na comissão parlamentar de inquérito um verão difícil.

É inaceitável que a TAP seja utilizada como instrumento de lutas políticas. Afasta clientes, desvaloriza a TAP e quem paga são os trabalhadores“, afirmou o dirigente sindical na sua intervenção inicial, lembrando que “muitas famílias dependem” da companhia e muitas empresas “gravitam à sua volta”.

“Este clima está a levar à saída de pessoas e a afetar a capacidade de contratação. Com o verão que se adivinha a TAP dificilmente conseguirá cumprir a sua função”, acrescentou o presidente do SINTAC.

Pedro Figueiredo destacou, tal como os outros dirigentes sindicais ouvidos esta quinta-feira, a importância de preservar o hub no aeroporto de Lisboa, dizendo que recebeu essa garantia do ministro das Infraestruturas no âmbito da reprivatização. “Sem este hub estamos convencidos que não há TAP”, sublinhou.

O presidente do SINTAC considerou que a TAP “está a ser colocada em segundo plano” por parte da gestão do grupo Vinci no aeroporto de Lisboa. Pedro Figueiredo afirmou que a TAP tem tido menos mangas na infraestrutura, atribuindo essa perda à passagem da easyJet para o terminal 1, depois de a companhia britânica ter ficado com “slots (faixas horárias de descolagem e aterragem) da transportadora portuguesa”.

“É possível ter gestão mais equitativa para a TAP operar, sabendo que é um player muito importante para os portugueses e para o grupo Vinci”, defendeu.

A comissão parlamentar de inquérito para “avaliar o exercício da tutela política da gestão da TAP” foi proposta pelo Bloco de Esquerda e aprovada pelo Parlamento no início de fevereiro com as abstenções de PS e PCP e o voto a favor dos restantes partidos. Nasceu da polémica sobre a indemnização de 500 mil euros paga a Alexandra Reis para deixar a administração executiva da TAP em fevereiro de 2022, mas vai recuar até à privatização da companhia em 2015. Tomou posse a 22 de fevereiro, estendendo-se por um período de 90 dias.

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BCP reduz na Inapa para posição inferior a 5%

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

O banco reduziu a participação detida pelo BCP e dos inerentes direitos de voto de 5,492% para 4,704%.

O BCP reduziu a sua posição na Inapa, de 5,492% para 4,704%, de acordo com um comunicado divulgado esta quarta-feira no site na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na nota, a Inapa indicou que recebeu do BCP uma comunicação pela qual notifica a empresa “da redução da sua participação qualificada e dos seus direitos de voto para um limiar inferior a 5%”.

“A data em que este limiar foi ultrapassado foi 24 de abril de 2023”, disse Inapa, destacando que a informação do banco “especifica uma redução da participação detida pelo BCP e dos inerentes direitos de voto de 5,492% (posição prévia) para 4,704% (situação resultante), correspondente a uma redução das ações detidas e inerentes direitos de voto para 24.755.097”.

O BCP tem vindo a reduzir a sua posição na Inapa que era, em novembro do ano passado, de 14,962%, segundo um comunicado dessa altura. No dia 1 de março, a Inapa comunicou ao mercado que o BCP detinha 9,952% dos direitos de voto.

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Presidente da Colômbia apela à demissão do seu Governo de coligação

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

Gustavo Petro tenta, com dificuldade, adotar diversos projetos-lei, em particular uma reforma do sistema de saúde, a redistribuição das terras e da reforma agrária.

O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, apelou esta quarta-feira à demissão do seu Governo de coligação, após a oposição dos partidos tradicionais aos seus projetos-lei, desencadeando uma crise política inédita desde a chegada ao poder há nove meses.

Este pedido, confirmado à agência noticiosa AFP por altos responsáveis que pediram anonimato, não foi oficializado por Petro, o primeiro Presidente de esquerda da Colômbia. Na terça-feira, no Twitter, tinha já evocado a necessidade de “remodelar o Governo”. No poder deste 7 de agosto, Gustavo Petro – eleito com a promessa de uma “mudança” – tenta com dificuldade adotar diversos projetos-lei, em particular uma reforma do sistema de saúde que originou tensões na sua coligação governamental devido à oposição dos centristas e da direita.

Apesar do voto maioritário nas urnas que apelava à mudança na Colômbia, o Governo tenta impedi-la através da ameaça e do sectarismo. Semelhante situação leva-nos a repensar o Governo”, assinalou. A crise política instalou-se há algumas semanas, tendo como catalisador esta reforma da saúde. O partido liberal, o partido conservador e a U (centrista) – que integram a coligação governamental – opuseram-se de novo na terça-feira a este projeto-lei e ameaçaram expulsar das suas fileiras os deputados que votem a seu favor.

No mesmo dia, o Congresso bloqueou em comissão uma outra proposta de lei sobre a sensível questão da redistribuição das terras e da reforma agrária, suscitando uma forte reação crítica do Presidente Petro. O Presidente já defendeu nas suas tomadas de posição um “governo de emergência pelo facto de o Congresso não ter capacidade de aprovar artigos simples e muito pacíficos” sobre uma distribuição justa das terras.

Ao início da tarde desta quarta, nenhum ministro tinha apresentado oficialmente a demissão, precisou a AFP. O primeiro Executivo formado pelo Presidente de esquerda assenta numa coligação aberta ao centro, à direita moderada e ao mundo universitário. As decisivas pastas da Defesa, Interior, Finanças ou Negócios Estrangeiros foram confiadas a figuras que não são provenientes do “Pacto histórico”, a aliança de esquerda que colocou Petro no poder.

Após a sua chegada à presidência, teve de enfrentar diversas demissões e, no final de fevereiro, afastou três dos seus ministros, incluindo o centrista Alejandro Gaviria, que assumia a pasta da Educação e permanecia muito crítico face à reforma do sistema de saúde. Diversos media perspetivam uma viragem à esquerda na política colombiana, enquanto vários responsáveis políticos, incluindo o presidente do Congresso (Parlamento), Roy Barreras, manifestaram receio de uma “crise sem precedentes” no país, com “alterações que vão agravar a incerteza”.

Em 15 de fevereiro, Gustavo Petro pediu aos seus apoiantes que se manifestassem nas ruas em apoio às suas reformas, e a partir do palácio presidencial, a Casa del Nariño, advertiu que iria continuar a apelar aos protestos até à concretização da “mudança”.

Para além do bloqueio pelo Congresso de diversos dos seus projetos-lei, Petro também regista dificuldades em aplicar o seu plano de “paz total”, para pôr termo em definitivo aos conflitos armados no país. No período em que dirigiu a câmara municipal de Bogotá (2012-2015), Petro também se confrontou com alterações constantes na sua equipa, devido a diversas demissões.

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Britânicos têm de aceitar que estão mais pobres, diz economista-chefe do Banco de Inglaterra

Segundo Huw Pill, os britânicos estão relutantes em aceitar que estão realmente numa situação pior, em que cada um tem de assumir a sua quota-parte. 

O economista-chefe do Banco de Inglaterra, Huw Pill, disse num podcast que os britânicos precisam de aceitar que estão mais pobres, se não os preços vão continuar a aumentar.

“De alguma forma, no Reino Unido, alguém precisa aceitar que sua situação piorou e parar de tentar manter o seu poder de compra real aumentando preços, em salários mais altos ou repassando os custos de energia para os clientes”, disse, citado pela BBC, o economista emBeyond Unprecedented”, um podcast sobre economia global, da faculdade de direito de Columbia, nos EUA.

Segundo Huw Pill, os britânicos estão relutantes em aceitar que estão realmente numa situação pior, em que cada um tem de assumir a sua quota-parte.

A inflação no Reino Unido foi de 10,1% em março, naquele que foi um abrandamento em relação à taxa de 10,4% registada em fevereiro, diz a BBC, referindo que no entanto isso não significa que os preços estão a baixar, mas antes que estão a subir a um ritmo ligeiramente mais lento. E embora os salários tenham subido, não conseguem competir com a inflação, o que significa que as pessoas estão pior.

O economista-chefe do Banco de Inglaterra defende que os aumentos salariais fizeram com que os preços ainda subissem mais em toda a economia.

Huw Pill. Foto: Banco de Inglaterra

Mas Huw Pill não é a primeira figura do Banco de Inglaterra a sustentar que aumentos nos ordenados contribuem para a inflação elevada, refere o The Guardian, acrescentando que, no ano passado, também Andrew Bailey, governador do banco central, incitou a que as pessoas não pedissem grande aumentos salariais, de forma a tentar fazer parar com que os preços subissem descontroladamente.

Estas afirmações foram recebidas com indignação por parte dos sindicatos e o governo britânico optou por se distanciar destes comentários, afirma ainda o jornal britânico.

“Huw é responsável pela análise que se usa para tomar as nossas decisões de políticas monetárias. Também conduz a pesquisa que suporta todas as nossas outras funções”, lê-se no perfil do economista no site do Banco de Inglaterra. Anteriormente, Huw Pill trabalhou na Goldman Sachs ou no Banco Central Europeu.

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Exportações de peixe devem subir 15% e atingir 1.500 milhões este ano

  • Lusa
  • 26 Abril 2023

As exportações nacionais de pescado ultrapassaram 1.300 milhões em 2022, o que "confirma o aumento de competitividade dos produtos de pescado portugueses no mercado internacional", disse a ministra.

O Governo espera que, em 2023, as exportações de peixe aumentem 15%, ultrapassando, pela primeira vez, a barreira dos 1.500 milhões de euros. O anúncio foi feito pela ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, que também tem a tutela das pescas, durante a visita à Seafood Expo Global 2023, em Barcelona, que conta com a presença de mais de 23 empresas portuguesas.

É expectável que, em 2023, as exportações cresçam 15% e que ultrapassem, pela primeira vez, a fasquia dos 1.500 milhões de euros, o que confirma o aumento de competitividade dos produtos de pescado portugueses no mercado internacional”, afirmou Maria do Céu Antunes, citada em comunicado divulgado pelo ministério.

Em 2022, as exportações nacionais de pescado ultrapassaram os 1.300 milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Num outro comunicado, o presidente da Associação Nacional da Indústria pelo Frio e Comércio de Produtos Alimentares (ALIF), Manuel Tarré, saudou os números avançados pela governante, destacando que “no crescimento das exportações portuguesas tem desempenhado um papel muito importante a presença constante da indústria portuguesa nas grandes feiras internacionais”.

Para a ALIF, estes números devem-se também aos investimentos feitos pela indústria nos layouts das fábricas, tornando-as “mais otimizadas nos seus custos de produção”. Manuel Tarré defendeu ainda que o peixe apresentado ao mercado internacional “é cada vez melhor” e que os consumidores percebem e reconhecem essa qualidade.

De acordo com os dados indicados pela ALIF, o pescado português é o segundo produto agroalimentar com mais peso nas exportações, atrás das exportações agregadas de frutas, legumes e flores. A fileira da pesca, aquacultura e transformação do mercado emprega 60.000 pessoas e representa um Valor Acrescentado Bruto (VAB) superior a 2.000 milhões de euros.

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