Portal das matrículas dos alunos já funciona

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

A tutela decidiu alargar o prazo de inscrição dos alunos que transitam para o 5.º ano, mas ainda não indicou os novos prazos.

O Ministério da Educação informou esta sexta-feira que o portal das matrículas já está a funcionar, após um problema informático que impediu os encarregados de educação dos alunos que transitam para o 5.o ano de fazerem a matrícula. Numa informação à Lusa, fonte oficial do Ministério da Educação referiu que o portal já se encontra em funcionamento desde o meio da tarde.

Devido a este problema, a tutela decidiu alargar o prazo de inscrição dos alunos que transitam para o 5.º ano, mas ainda não indicou os novos prazos.

A inscrição dos alunos que terminaram o 4.º ano começou na quinta-feira e tinha como prazo limite o dia 10 de julho, segunda-feira, mas vários encarregados de educação relataram à Lusa que o portal das matrículas estava a bloquear a meio, não permitindo concluir o processo.

As matrículas são exigidas para os alunos que mudam de ciclo de ensino ou que pretendam mudar de escola e, neste momento, estão a decorrer apenas as inscrições dos estudantes que vão para o 5.º ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Generali compra gestora de ativos à maior seguradora de Taiwan

  • ECO Seguros
  • 7 Julho 2023

O grupo italiano acaba de comprar o braço de investimentos da Cathay Life, a maior seguradora Vida de Taiwan. Os ativos sob gestão da Generali atingem agora os 775 mil milhões de euros.

A Generali Investments (GIH), sub-holding do grupo segurador italiano para a gestão de investimentos, acaba de adquirir à Cathay Life, a empresa Conning e suas afiliadas especializadas em gestão de ativos para seguros e outros clientes institucionais.

O acordo foi estabelecido por 10 anos e vai permitir aumentar o total de ativos sob gestão da Generali para 775 mil milhões, valor comparável a três vezes o PIB de Portugal.

A Conning e as filiadas Octagon Credit Investors, Global Evolution e Pearlmark gerem atualmente cerca de 144 milhões de euros de ativos para seguradoras, e outros investidores institucionais essencialmente na Ásia e Estados Unidos. Como contrapartida a Cathay Life ficará com uma posição – sujeita a ajustamentos – de 16,75% no capital da GIH.

A Cathay Life Insurance é líder no mercado Vida em Taiwan e parte da Cathay Financial Holding, uma das maiores financeiras da ilha, com ativos totais de 392,8 mil milhões de dólares. As principais subsidiárias da empresa incluem, para além da Cathay Life Insurance, a Cathay United Bank, a Cathay Century Insurance, Cathay Securities, Cathay Securities Investment Trust e Cathay Venture.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Musk ameaça processar Meta devido ao lançamento do Threads

O Twitter ameaçou processar a Meta, acusando-a de "apropriação indevida de segredos comerciais" do Twitter e outras propriedades intelectuais" para criar o Threads.

Numa carta dirigida ao CEO e fundador da Meta, Mark Zuckerberg, o Twitter ameaçou processar a dona do Facebook, acusando-a de “apropriação indevida de segredos comerciais” da rede social e outras propriedades intelectuais” para criar o Threads.

No documento, citado pelo Expansión, o advogado do Twitter acusa a Meta de “apropriação indevida sistemática, intencional e ilegal de segredos comerciais do Twitter e outras propriedades intelectuais”.

A empresa detida por Elon Musk acusa ainda a Meta de ter contactado com “dezenas” de ex-funcionários do Twitter com acesso a informações altamente confidenciais sobre a plataforma e encarregá-los de os ajudar na criação do Threads.

Recorde-se que desde que Elon Musk assumiu as “rédeas do Twitter”, a empresa já cortou cerca de dois mil postos de trabalho. Por sua vez, o porta-voz da Meta negou as acusações, garantindo que nenhuma das pessoas que ajudou a desenvolver o Threads trabalhou anteriormente para o Twitter.

A Meta, que é proprietária das redes sociais Instagram e Facebook e da aplicação móvel de mensagens e chamadas WhatsApp, lançou na quinta-feira o Threads, um aplicação rival do Twitter. Desde então, a aplicação já ultrapassou a barreira dos 30 milhões de perfis.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores do handling da Ryanair em greve no fim de julho e início de agosto

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

A greve dos trabalhadores de assistência em terra da Ryanair está marcada para os dias 30 e 31 de julho e 5 e 6 de agosto.

Os trabalhadores da Ryanair/Groundlink, que prestam assistência em terra (handling) à companhia aérea low-cost, convocaram uma greve total nos dias 30 e 31 de julho e 5 e 6 de agosto, além de uma paralisação parcial até outubro.

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) adiantou que “foi entregue hoje um pré-aviso de greve para as empresas Ryanair e Groundlink, a todo o trabalho suplementar, com início às 00:00 do dia 24 de julho de 2023 e até 31 de outubro de 2023, bem como paralisação total nos dias 30 e 31 de julho e 05 e 06 de agosto”.

O sindicato acusa a empresa de recuar em matérias já acordadas, no contexto das negociações para a assinatura de um acordo de empresa (AE). “Em março de 2023 foram retomadas as negociações (interrompidas pela pandemia em 2020) com vista à assinatura de um acordo de empresa entre a Ryanair/Groundlink e o Sitava”, referiu.

Segundo o sindicato, as negociações decorreram até final de abril “num espírito construtivo que criou expectativa”, com o “objetivo de ser celebrado o acordo de empresa até final de abril, com aplicação de imediato no mês de maio”. No entanto, não tendo sido possível assinar o AE até final de abril, “estabeleceu-se como objetivo que o mesmo ocorresse até final de maio, o que também se revelou impossível”.

Depois disso, “no dia 21 de junho, surpreendentemente, a empresa recuou em inúmeras matérias pecuniárias já acordadas, o que consideramos configurar má-fé negocial”, disse o Sitava, que, “num sinal de boa-fé”, comunicou “à empresa a sua disponibilidade para assinar o AE até 7 de julho [hoje], nos termos que já estavam discutidos e acordados pelas partes”.

Na ausência de resposta positiva da empresa, não resta aos trabalhadores outra alternativa que não seja lutarem pelos seus direitos”, lamentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Professores marcam primeira greve do próximo ano letivo para 6 de outubro

O secretário-geral da Fenprof anunciou que, na ausência de respostas do Governo às principais reivindicações, os docentes vão manter a contestação e marcou uma greve para 6 de outubro.

A plataforma de nove organizações sindicais de professores assegurou esta sexta-feira que a contestação se irá manter no próximo ano letivo, na ausência de respostas do Governo, e anunciou a primeira greve para 06 de outubro.

As organizações sindicais, que incluem as federações nacionais dos Professores e da Educação (Fenprof e FNE) estiveram esta sexta-feira reunidas durante a manhã, em Lisboa, para fazer um balanço do ano letivo e decidir como continuar a luta a partir de setembro.

“Os problemas principais têm afetado os professores e, no fundo, ao afetarem os professores têm implicação na própria forma como a escola se organiza e na qualidade que as aprendizagens dos alunos se dão”, admitiu o secretário-geral da Fenprof, em conferência de imprensa.

Mário Nogueira lamentou que durante este ano letivo “nenhum dos problemas” tivesse “sido resolvido”, dando como exemplo a recuperação do tempo de serviço e a falta de professores nas escolas. “O dossier do tempo de serviço será encerrado quando os professores autorizarem a ser encerrado. E só autorizarão quando tiverem recuperado o seu tempo de serviço”, insiste.

Recorde-se que o Ministério da Educação recusou devolver o tempo de serviço que está congelado, mas avançou com um diploma que visa corrigir as assimetrias decorrentes dos dois períodos de congelamento da carreira. Este diploma foi aprovado em maio, sendo que o Presidente da República tem até ao final de julho para decidir se se promulga, veta ou envia para o Tribunal Constitucional. Marcelo já pediu uma “solução equilibrada” e enviou questões ao Governo, tal como fez com o diploma dos concursos.

Perante a ausência de respostas do Governo às principais reivindicações, o secretário-geral da Fenprof garante que a contestação vai continuar no próximo ano letivo. “No próximo mês de setembro teremos de ter um debate com os colegas sobre como vamos lutar ao longo pelo ano”, referiu Mário Nogueira, acrescentando que até já darão ao Ministério da Educação tempo para ver se “está disponível para resolver os problemas por via negocial”.

“Se não estiver a primeira semana de outubro vai ser uma semana de forte de luta dos professores”, apontou Mário Nogueira, referindo que a primeira greve nacional já está agendada para 6 de outubro, depois do Dia Mundial do Professor, que se assinala na véspera.

Ainda assim, não descarta “outras greves nessa semana e outras ações de luta” que se vão prolongar até à discussão do Orçamento de Estado para 2024.

(Notícia atualizada com mais informação às 19h12)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Streetwear é a roupa mais usada por portugueses nos festivais

A Klarna, perante a aproximação do Super Bock Super Rock (13 a 15 de julho), festival que patrocina, "desafia os participantes a arrojarem nos seus looks, apostando nas tendências do momento".

A moda streetwear é o principal estilo de roupa escolhido pelos portugueses para levar a um festival (53%), seguido de roupa original (47%). Com a geração Z a eleger os itens humorísticos e divertidos (55%) como a principal aposta de look, os óculos de sol (42%) são os mais eleitos como o acessório que não pode faltar.

Estas são algumas das conclusões de um estudo da Klarna, que refere que os portugueses estão no pódio dos que mais participam em festivais, juntamente com os americanos e os finlandeses. Embora a geração mais jovem se destaque pela presença mais assídua, 42% dos portugueses em geral planeiam ir a um festival.

A Klarna, perante a aproximação do Super Bock Super Rock (13 a 15 de julho), festival do qual é patrocinadora, “desafia os participantes a arrojarem nos seus looks, apostando nas tendências do momento“, refere em nota de imprensa.

O marca de pagamentos e serviços de compras, convida ainda todos os presentes a participarem nas principais tendências do TikTok, entre as quais destaca #RaveGirl (238k visualizações), #FestivalOutfit (182k visualizações) ou #FestivaFashion (166k views) em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo soberano da Noruega aumenta participação na EDP para 5,06%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Julho 2023

A posição do Norges Bank na elétrica portuguesa vale agora 910 milhões de euros, o que torna o fundo soberano da Noruega no quinto maior acionista da EDP.

O Norges Bank, fundo soberano da Noruega, elevou a sua participação na EDP de 2,21% para 5,06%, segundo a informação enviada esta sexta-feira pela empresa liderada por Miguel Stilwell d’Andrade à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“No dia 6 de julho de 2023, o Norges Bank comunicou à EDP, nos termos do artigo 16.º do Código dos Valores Mobiliários, que aumentou a respetiva participação para 5,06% do capital social e dos respetivos direitos de voto da EDP”, lê-se no comunicado, que indica ainda que “o patamar de 5% foi ultrapassado pela referida sociedade no dia 5 de julho de 2023”.

O fundo soberano da Noruega detém agora direitos de voto sobre 211.862.946 ações da elétrica portuguesa e torna-se, assim, o quinto maior acionista da empresa, depois da China Three Gorges (20,86%), da espanhola Oppidum Capital (6,82%), da gestora de ativos norte-americana Blackrock (6,82%) e o fundo de pensões Canada Pension Plan Investment Board (5,61%).

Com uma capitalização em bolsa de, atualmente, 18,2 mil milhões de euros, a posição do Norges Bank na EDP está agora avaliada em 910 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lula da Silva confirmado em Bruxelas para cimeira da UE com América Latina

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

A agenda da cimeira entre a UE e a América Latina ainda tem arestas para limar, entre as quais a presença do presidente ucraniano ou a referência à guerra no comunicado final.

O Presidente do Brasil, Lula da Silva, confirmou a sua presença na cimeira da União Europeia (UE) com os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), este mês em Bruxelas, disseram à Lusa fontes diplomáticas.

De acordo com as fontes diplomáticas europeias, o Presidente brasileiro confirmou esta quinta-feira oficialmente que participará presencialmente naquela que será a primeira reunião de alto nível entre os dois blocos em oito anos, prevista para 17 e 18 de julho em Bruxelas.

Fontes comunitárias já haviam dito à Lusa que o Brasil, enquanto maior país da CELAC, teria de estar presente neste encontro, em que se pretende um reforço das relações europeias com a América Latina.

A preparação da cimeira UE-CELAC esteve esta sexta em cima da mesa na reunião dos representantes permanentes dos Estados-membros da UE, em Bruxelas, e nessa ocasião foi discutida a possibilidade de convidar o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a juntar-se ao encontro, mas ainda não se sabe se isso acontecerá e de que forma poderia acontecer (se via participação digital ou presencialmente).

Isto porque, adiantaram as fontes diplomáticas europeias à Lusa, esta é uma questão complexa para os países da América Latina, e, “para que a cimeira seja um sucesso, toda a gente precisa de estar acordo”. No início desta semana, num encontro com jornalistas europeus (incluindo a Lusa) em Madrid a propósito da presidência espanhola do Conselho da UE, fontes do executivo espanhol disseram esperar um “elevada participação” da América Latina nesta cimeira UE-CELAC.

Depois de oito anos sem reuniões de alto nível, a cimeira da UE com a CELAC, juntará dentro de duas semanas os 27 líderes dos Estados-membros europeus e, espera-se, dos 33 países da América Latina e Caraíbas, além dos presidentes das instituições europeias.

Para Madrid, a cimeira será, além do maior evento da presidência espanhola, uma janela de oportunidade para todos os países, principalmente da América Latina, com destaque para o maior país da região, o Brasil, dada a mudança na Presidência brasileira e a sua maior abertura ao mundo e à Europa. A ideia é nesta ocasião firmar uma declaração conjunta com uma referência ao acordo da UE-Mercosul, o Mercado Comum do Sul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, mas segundo um rascunho consultado pela Lusa não há qualquer menção específica.

Em vez de mencionar o acordo da UE-Mercosul, o rascunho mais atualizado dessa declaração conjunta apenas indica que “a ratificação e a correta aplicação dos acordos existentes são uma prioridade”. Ainda assim, a expectativa é que a cimeira seja um ponto de partida para eventuais desenvolvimentos durante este semestre na conclusão do acordo UE-Mercosul, que abrange 25% da economia global e 780 milhões de pessoas, quase 10% da população do mundo.

O acordo comercial foi estabelecido pelas partes em 2019, altura em que foram concluídas as negociações, mas a sua ratificação está paralisada por causa das reservas ambientais e também por receios comerciais de países europeus.

No seu todo, a região da América Latina e Caraíbas é responsável por mais de 50% da biodiversidade do planeta, representando também 14% da produção mundial de alimentos e 45% do comércio agroalimentar internacional líquido. É ainda uma potência para energias renováveis, com as fontes alternativas a serem responsáveis por cerca de 60% do cabaz energético da região. Espanha assume a presidência do Conselho da UE neste segundo semestre de 2023.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores informáticos da função pública em greve dia 24

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

As estruturas sindicais defendem que a proposta do Governo para estas carreiras é “inaceitável e profundamente injusta”.

Os trabalhadores da informática na Administração Pública vão estar em greve no dia 24 de julho, contra o que dizem ser a tentativa do Governo de destruição desta carreira, exigindo soluções que dignifiquem a profissão e o setor.

“A FNSTFPS [Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais], o STAL [Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional] e o STML [Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa] convocaram uma paralisação nacional de 24 horas para o próximo dia 24, tendo ainda decidido avançar com um abaixo-assinado, no âmbito desta luta contra a imposição da carreira e a sua desvalorização e pela dignificação dos trabalhadores e dos serviços públicos onde exercem as suas funções”, lê-se num comunicado conjunto.

Os trabalhadores repudiam o que dizem ser a tentativa do Governo de destruição das suas carreiras, bem como dos cargos “respeitantes ao exercício de relevantes funções específicas”. As estruturas sindicais defendem que a proposta do Governo para estas carreiras é “inaceitável e profundamente injusta” e que a mesma vem “ao arrepio da negociação que deve ocorrer com os sindicatos”.

O Governo submeteu a consulta pública um projeto de decreto-lei para a revisão das carreiras de informática. Contudo, os sindicatos consideram que esta proposta vem desvalorizar o trabalho destes profissionais e eliminar alguns cargos, “além de cometer outras tropelias”.

Os trabalhadores exigem assim a manutenção de carreiras pluri-categoriais, a garantia de integração dos colaboradores da atual categoria de técnico informático adjunto na carreira de técnico de informática, a preservação da categoria de consultor de informática e dos cargos de coordenador técnico e de coordenador de projeto, bem como a previsão dos cargos de responsável de segurança e responsável de ponto de contacto permanente.

Por outro lado, querem a integração na carreira de todos os trabalhadores em funções na Administração Pública “independentemente do vínculo contratual”, a valorização, “imediata e substancial” dos trabalhadores das diversas carreiras e cargos, “permitindo a recuperação do poder de compra perdido desde 2008”, a definição dos respetivos conteúdos funcionais, a revogação do SIADAP – Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública e a sua substituição “por um sistema justo”, e um período experimental equivalente às carreiras gerais.

Soma-se a isto a reivindicação pela manutenção da validade dos concursos de promoção em curso, a eliminação da precariedade e a previsão de formação específica inicial e continuada. “Os trabalhadores e as três estruturas sindicais exigem medidas que dignifiquem os trabalhadores e os serviços públicos, onde exercem as suas funções”, apontaram.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ramirez investe 1 milhão em painéis fotovoltaicos para ser energeticamente autossuficiente

  • Lusa
  • 7 Julho 2023

Gigante das conservas está a investir um milhão de euros na instalação de painéis fotovoltaicos, com o objetivo de se tornar energeticamente autossuficiente.

A Ramirez, que assinala 170 anos de atividade numa cerimónia, esta sexta-feira, na unidade de Lavra, em Matosinhos, está a investir um milhão de euros na instalação de painéis fotovoltaicos, com o objetivo de se tornar energeticamente autossuficiente.

Segundo adiantou à agência Lusa o presidente do Conselho de Administração (CEO) da conserveira, Manuel Teixeira Marques Ramirez, já concluídas estão as duas primeiras fases de instalação dos painéis fotovoltaicos para produção de energia elétrica, cobrindo “todo o teto da fábrica” de Lavra.

A terceira fase de instalação está prevista para o início de 2024, em área livre no solo, ocupando parte dos 20.000 metros quadrados disponíveis.

“No final das três fases, a Ramirez produzirá localmente 70% da energia que a fábrica precisa com recurso a painéis fotovoltaicos, ou seja, 900 megawatts”, salientou o CEO.

Apostada em juntar ao estatuto de “mais antiga indústria de conservas de peixe do mundo em laboração” o de “indústria de conservas de peixe mais ecológica”, a Ramirez tem atualmente 100% da produção assegurada por energia verde, comprada à rede com o respetivo certificado, produzindo ainda energia (calor) com recurso a caldeira de biomassa e dispondo de um sistema de armazenamento e utilização da água da chuva para os circuitos de lavagem de latas e solo.

À Lusa, Manuel Teixeira Marques Ramirez recordou que as conservas de peixe são, tradicionalmente, um produto essencial em períodos de crise – “as duas guerras mundiais revelaram-no de forma clara”, salientou – e referiu que a isenção de IVA no atum em conserva não teve, “por enquanto, um impacto com expressão nas vendas do mercado nacional”.

“Para as famílias representará, seguramente, uma oportunidade de poupança, que poderia ser ainda maior se esta medida não se circunscrevesse apenas às conservas de atum, que é um peixe importado”, afirmou, considerando que “estender a medida às sardinhas e às cavalas, que são pescados na costa portuguesa, seria uma boa medida para, indiretamente, apoiar também a pesca nacional”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Walk Talks. Porque é que nos custa tanto pedir ajuda?

  • Trabalho
  • 7 Julho 2023

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas. Bem-vindos à Walk Talks.

Se gostamos de ser úteis e de ajudar os outros, porque é que, muitas vezes, nos custa tanto pedir ajuda? O episódio desta semana da Walk Talks é precisamente sobre a nossa capacidade (e, muitas vezes, necessidade) de pedir ajuda.

Estamos sempre a tempo de procurar ajuda à nossa volta, basta ter consciência, em primeiro lugar de que precisamos de ajuda e, em segundo, de que podemos pedi-la. “Muitas vezes as pessoas não pedem ajudam porque não têm consciência de que precisam de ajuda”, diz João Perre Viana, partner e mentor do Walking Mentorship.

“O tempo é sempre útil”, reforça Nuno Santos Fernandes, também partner e mentor da Walking Mentorship. “Sempre que sentimos que precisamos, é uma ótima altura para parar e ir à procura de ajuda à nossa volta (…) E, tipicamente, a resposta é positiva.”

http://videos.sapo.pt/dGovRPfMU9A0ZzGYL8Ko

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Financiamento em debate no Porto

  • BRANDS' ECO
  • 7 Julho 2023

A próxima sessão do Ciclo de Conversas acontece no dia 13 de julho, às 18 horas, no Porto Innovation Hub. Esta é a penúltima de 10 sessões, organizadas pela CM do Porto sobre a neutralidade carbónica.

A penúltima conferência do “Ciclo de Conversas – Rumo à Neutralidade Carbónica 2030” irá decorrer na próxima quinta-feira, dia 13 de julho, pelas 18 horas, no Porto Innovation Hub.

Esta iniciativa acontece no âmbito do Pacto do Porto para o Clima e pretende incentivar a implementação de projetos tendo em vista a neutralidade carbónica da cidade já em 2030.

“Financiamento” é o tema da próxima sessão, moderada por Rui Couto Viana, Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, na qual serão abordados os custos e os investimentos necessários associados à transição climática, energética e digital.

As fontes de financiamento disponíveis são determinantes para garantir o sucesso desta transição. Neste contexto, o financiamento sustentável desempenha um papel crucial ao fornecer recursos financeiros para projetos cujos objetivos estejam alinhados com uma maior sustentabilidade do Planeta.

O financiamento sustentável traz uma série de benefícios para as cidades ao viabilizar investimentos em infraestruturas e tecnologias de baixo carbono, impulsionando a inovação e a criação de empregos verdes. Os investimentos em energia renovável, transportes limpos, eficiência energética em edifícios e outras soluções alinhadas com a neutralidade carbónica dos territórios são determinantes para a transição sustentável nas cidades.

Neste momento, os fundos públicos nacionais e europeus não são suficientes para garantir todos os investimentos necessários e não estão acessíveis a todas as entidades. É, por isso, cada vez mais importante conhecer os requisitos e as diversificadas formas de financiamento, bem como alguns dos instrumentos de financiamento sustentável disponíveis.

Os green bonds, por exemplo, permitem aos investidores financiar projetos com benefícios ambientais diretos e os fundos de investimento sustentável direcionam recursos para empresas e projetos alinhados com os critérios ESG. O incentivo a práticas financeiras responsáveis é um caminho sem retorno que já começa a ganhar forma.

Nesta sessão, os especialistas presentes vão, por isso, procurar adensar o conhecimento sobre novas formas de financiamento, alternativas à limitação do financiamento público, que podem impulsionar projetos de ação climática determinantes para o objetivo da neutralidade carbónica do Porto até 2030.

Para debater estes e outros temas, a nona conferência do Ciclo de Conversas contará com a presença de Sofia Santos, Fundadora da Systemic; Rita Oliveira, Diretora de Marketing e Comunicação da GoParity; e Miguel Gouveia, Diretor de Área da Direção de Experiências de Empresas – Financiar o Crescimento, do Banco BPI.

As inscrições são gratuitas, mas limitadas aos lugares disponíveis. Os interessados podem efetuar reserva aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.