Porta 65 ajudou 42 mil jovens a arrendar casa nos últimos quatro anos

Nos últimos quatro anos, o programa Porta 65 já ajudou 42 mil jovens a arrendar casa, adiantou esta sexta-feira a ministra da Habitação, no Parlamento. Este número não inclui ainda o concurso que aconteceu em dezembro de 2022.

“Nos últimos três anos, retirando o concurso de dezembro, o Porta 65 chegou a 33 mil jovens. Em quatro anos chegámos a 42 mil jovens“, disse Marina Gonçalves, durante a reunião plenária agendada para debater o Programa Nacional de Habitação.

A ministra respondia, assim, às críticas apontadas pelo PSD, referindo que enquanto os social-democratas estiveram no Governo, entre 2012 e 2015, o Porta 65 chegou a 30 mil jovens. Menos do que os 33 mil jovens já beneficiados pelo Executivo socialista, nos cálculos da governante.

O Porta 65 Jovem é uma das medidas previstas no Programa Nacional de Habitação, que prevê ajudar os jovens portugueses a arrendar casa no país. A meta do Governo é “duplicar, até final de 2026, o número de jovens apoiados”. Concretizar este objetivo deverá custar 182,8 milhões de euros.

Em dezembro, o Conselho de Ministros aprovou a subida dos tetos máximos de rendas do Porta 65, uma medida já prevista no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). Na altura, Pedro Nuno Santos, ainda ministro, deu alguns exemplos: um T2 em Lisboa passaria de um limite de 756 euros para 1.150 euros, enquanto no Porto o limite máximo de renda passaria de 581 euros para 1.000 euros.

O Porta 65 nasceu em 2007 e atribui aos jovens um subsídio equivalente a uma percentagem da renda. Conta com três concursos anuais e, para serem elegíveis, os candidatos não podem ter um rendimento mensal corrigido superior a quatro vezes o valor da renda máxima admitida para cada zona, sem exceder quatro vezes o salário mínimo nacional.