Euribor a seis e 12 meses atingem máximo de dezembro de 2008

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2023

As subidas têm cada vez mais impacto nos consumidores com crédito à habitação com taxa variável.

As taxas Euribor desceram nesta quinta-feira a três meses e subiram a seis e a 12 meses para novos máximos desde dezembro de 2008, de 3,103% e 3,486%, respetivamente. As subidas têm impacto nos consumidores com crédito à habitação com taxa variável.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, fixou-se em 3,486%, mais 0,035 pontos e um novo máximo desde dezembro de 2008. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,018% em dezembro para 3,338% em janeiro, mais 0,320 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje, para 3,103%, mais 0,049 pontos do que na quarta-feira e também um novo máximo desde dezembro de 2008. A média da Euribor a seis meses subiu de 2,560% em dezembro para 2,864% em janeiro, mais 0,304 pontos. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, desceu hoje, ao ser fixada em 2,607%, menos 0,001 pontos, depois de ter subido para 2,608% na quarta-feira, um novo máximo desde janeiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,063% em dezembro para 2,354% em janeiro, ou seja, um acréscimo de 0,291 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 02 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE tinha aumentado pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Inflação atira défice comercial de Portugal para valor recorde

Tal como em 2021, as importações portuguesas voltaram a aumentar a um ritmo superior ao das exportações feitas no ano passado. Taxa de cobertura é a mais baixa desde a chamada da troika.

As exportações portuguesas aumentaram 23,1% no conjunto do ano de 2022, enquanto as importações cresceram a um ritmo superior (31,2%), o que compara com as progressões homólogas de 18,3% e 22% no ano anterior. Em consequência, o défice da balança comercial agravou-se em 11.256 milhões, para 30.783 milhões de euros, atingindo “o valor mais elevado desde que há registos”.

No destaque publicado esta quinta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) assinala ainda o decréscimo de 4,7 pontos percentuais (p.p.) registado na taxa de cobertura. A economia portuguesa fechou assim o ano com uma percentagem de 71,8% neste indicador comparativo entre compras e vendas, o que corresponde à mais baixa taxa de cobertura desde 2011, o ano em que Portugal pediu ajuda externa à troika.

Fonte: INE

Excluindo combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações cresceram, respetivamente, 19,6% e 23,2% em 2022 (+16,9% e +18,6% em 2021, pela mesma ordem). O défice da balança comercial, excluindo combustíveis e lubrificantes, situou-se em 19.205 milhões de euros, aumentando 5 386 milhões de euros face a 2021”, assinala o INE.

Ainda assim, em dezembro do ano passado, pelo segundo mês consecutivo, o crescimento das exportações em termos nominais (9,5%) foi ligeiramente superior ao das importações (9,1%). Valores que mostram, por outro lado, um abrandamento face a novembro, “refletindo uma desaceleração nos preços”: os índices de valor unitário (preços) registaram variações homólogas de 9,3% nas exportações e de 12,6% nas importações.

O INE assinala, por outro lado, que esta desaceleração no comércio internacional poderá também ter sido influenciada pela greve nos portos nacionais – iniciada em meados de dezembro, acabou por ser desconvocada a 9 de janeiro, depois de uma reunião com João Galamba, novo ministro das Infraestruturas – e ainda pelo facto de o último mês do ano ter tido menos um dia útil em 2022 do que em 2021.

Fonte: INE

No que toca aos parceiros comerciais, os registos relativos ao último trimestre do ano passado evidenciam que Espanha continua a ser, a larga distância, o principal cliente das empresas portuguesas – e também o maior fornecedor –, equivalendo a mais do dobro das compras feitas neste período pelos franceses e pelos alemães, que completam o pódio. O ranking dos melhores mercados entre outubro e dezembro fica completo com os EUA, Reino Unido, Itália, Países Baixos, Bélgica, Angola e Polónia.

Alemanha baixa peso relativo nas compras e vendas nacionais

Numa análise específica ao comportamento do mercado alemão, que desacelerou o crescimento do PIB em 2022, o INE destaca que este que tem sido o terceiro principal cliente e o segundo maior fornecedor externo de bens a Portugal baixou no ano passado o seu peso nas exportações nacionais para 10,9% (-0,1 p.p. face ao ano anterior) e para 11,2% nas exportações (-1,2 p.p.), “correspondendo aos pesos mais baixos, em ambos os fluxos”, dos últimos cinco anos.

À boleia da inflação, as exportações para a Alemanha aumentaram 21,7% em 2022, face ao ano anterior. No entanto, desde 2020, o ano do início da pandemia, que as taxas de variação homóloga nas vendas para clientes germânicos têm ficado “abaixo das observadas no total das exportações nacionais, embora se tenha observado alguma convergência no último ano”.

“Do total de empresas portuguesas que exportaram bens para a Alemanha, 6% tinham um grau de exposição a este país superior a 80%, correspondendo a 14% das exportações nacionais para a Alemanha. A maior parte das empresas portuguesas que exportaram bens para Alemanha em 2022 (73% das empresas) concentravam neste mercado até um quinto das suas exportações, correspondendo a 25% do total das exportações nacionais para aquele país”, lê-se na publicação do INE.

No que toca aos quatro principais grupos de produtos exportados para a maior economia europeia, mantiveram-se os mesmos de 2021: máquinas e aparelhos (peso de 27,1%), veículos e outro material de transporte (18,7%), ótica e precisão (9,7%) e produtos químicos (7%). Os metais comuns (6,3%) ultrapassaram os plásticos e borrachas, passando a ser o quinto grupo exportado para ali, enquanto o maior aumento verificou-se nas exportações de veículos e outro material de transporte (+410 milhões de euros; +34,6%).

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Morte súbita de piloto da TAP pode dar indemnização a passageiros

Advogada-geral do Tribunal de Justiça da UE considera que morte súbita de piloto não cabe no conceito de "circunstância extraordinária" para cancelamento do voo. Decisão final caberá aos juízes.

A advogada-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) defende que a morte súbita de um piloto da TAP não está abrangida pelo conceito de “circunstâncias extraordinárias”, que iliba uma companhia aérea da responsabilidade de indemnizar os passageiros por cancelamento de um voo. Decisão final caberá aos juízes.

O caso remonta a 17 de julho de 2019, quando foi cancelado o voo TP597, entre Estugarda e Lisboa, com partida prevista para as 06h05, devido à morte súbita do copiloto, encontrado sem vida no seu quarto de hotel quando o foram buscar para o aeroporto. A tripulação disse não estar em condições de fazer o voo, e uma vez que estava fora da base da TAP (em Lisboa) não existia uma tripulação de substituição. Segundo foi noticiado na altura, o piloto era Duarte Pato, tinha 38 anos, era pai de família, e já tinha sido operado ao coração, sendo depois considerado apto.

Os passageiros foram transportados às 16h40 num voo de substituição. Duas empresas de assistência jurídica a passageiros aéreos alemãs, a flightright GmbH e a Myflyright GmbH exigiram à TAP o pagamento de uma indemnização para três dos passageiros, ao abrigo do regulamento europeu. A companhia aérea foi condenada pelo Tribunal de Primeira Instância de Nürtingen, mas recorreu para o Tribunal Regional de Estugarda, que considerou que a morte súbita do copiloto, de meia idade, mas que tinha passado sem dificuldade os exames médicos periódicos obrigatórios, era completamente imprevisível e surpreendente para todos.

O Tribunal Regional de Estugarda pediu, no entanto, que o Tribunal de Justiça esclarecesse se a morte súbita e imprevisível do copiloto constitui uma “circunstância extraordinária” que exima a transportadora aérea da obrigação de indemnizar os passageiros. A solução jurídica proposta pela advogada-geral do TJUE é de o cancelamento do voo não está abrangido por aquele conceito.

Podem ser qualificados de “circunstâncias extraordinárias” os acontecimentos que, devido à sua natureza ou à sua origem, não são inerentes ao exercício normal da atividade da transportadora aérea operadora em causa e escapam ao controlo efetivo dessa transportadora. Segundo o Tribunal de Justiça, estes dois requisitos são cumulativos. A advogada-geral considera que a ausência súbita de um copiloto constitui uma parte ordinária da atividade de uma transportadora aérea e esse acontecimento, seja qual for a sua causa, deve ser considerado inerente ao exercício normal da atividade da transportadora aérea.

É, no entanto, reconhecido que a morte do copiloto constitui um acontecimento cuja probabilidade de ocorrência era baixa, pelo que deve ser considerado imprevisível para a transportadora aérea. A advogada-geral recomenda ainda que na hipótese de o Tribunal de Justiça considerar que a morte do copiloto é uma circunstância extraordinária, deverá ser examinado o conceito de medidas razoáveis que uma transportadora aérea deve tomar.

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Salário médio atingiu 1.411 euros em 2022. Encolheu 4% em termos reais

Salário médio bruto mensal por trabalhador cresceu para 1.411 euros no ano passado, mas a subida esconde uma queda real de 4% da remuneração média em Portugal se for tido em conta efeito da inflação.

Salário médio dos trabalhadores portugueses perdeu poder de compra em 2022

A remuneração bruta total mensal média por trabalhador em Portugal cresceu 3,6% no ano passado, em comparação com o ano anterior, tendo atingido 1.411 euros. Porém, em termos reais — isto é, se for tido em conta o impacto da inflação –, o salário médio em 2022 encolheu 4%, ilustrando a perda de poder de compra que tem castigado a vida financeira de milhões de portugueses (ver gráfico).

Os dados foram atualizados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e têm em conta 4,5 milhões de postos de trabalho, correspondentes aos beneficiários da Segurança Social e aos subscritores da Caixa Geral de Aposentações. Para comparação, em 2021, o salário médio tinha crescido 3,5% em termos nominais e 2,2% em termos reais. Além disso, desde que a série do INE começou em 2015, nunca se tinha registado uma queda real do salário médio mensal para um determinado ano.

Na divisão por componentes, no ano completo de 2022, a componente regular da remuneração (que inclui subsídio de alimentação e prémios, por exemplo, mas exclui os subsídios de férias e Natal) subiu 3,1%, para 1.140 euros, em termos nominais. Já a componente base subiu 3%, para 1.070 euros.

Variação homóloga da remuneração bruta total mensal média por trabalhador em termos nominais e reais

Fonte: INE

Apesar da perda de poder de compra do salário médio, os dados sinalizam que as remunerações cresceram ao longo de 2022. Observando apenas o quarto trimestre, concluído em dezembro, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador também aumentou em termos homólogos, com um aumento de 4,2%, e atingiu 1.575 euros, valor superior ao salário médio da totalidade do ano. Novamente, a inflação deteriorou o poder de compra dos trabalhadores, com o salário médio do quarto trimestre a encolher 5,2%, calcula o INE.

Ganha-se quase o quádruplo na energia do que na agricultura

O relatório do INE vai ainda mais a fundo na análise aos salários médios pagos no mercado de trabalho português. Uma das conclusões que é possível tirar da análise do documento é que, no final de 2022, o salário médio nas atividades ligadas à agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca era de 933 euros, o mais baixo entre os diferentes tipos de atividade. Pelo contrário, nas atividades de eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio, a remuneração média era de 3.521 euros, quase quatro vezes mais.

Função Pública teve dos menores aumentos do salário médio

O relatório do INE destaca ainda que, em dezembro de 2022, em comparação com o mês homólogo de 2021, os menores aumentos do salário médio foram observados nas atividades de Administração Pública e Defesa e na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca. Já as atividades de alojamento, restauração e similares e de informação e comunicação tiveram os maiores crescimentos. Mesmo assim, houve diminuições do salário médio real em todas as atividades económicas, principalmente na Administração Pública, cuja diminuição chegou aos 8,8%.

Empresas maiores pagam mais aos trabalhadores

Outro ângulo de análise possível é que, no último mês de 2022, as empresas com entre um e quatro trabalhadores registavam um salário médio mensal de 1.027 euros, enquanto as empresas com 250 a 499 trabalhadores pagavam, em média, 1.909 euros.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h00)

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Portugal acolheu apenas 895 refugiados ucranianos em dezembro

A Polónia foi o que concedeu o número mais elevado de autorizações de residência com 31.860, seguida da Alemanha (25.110), Roménia (11.260) e França (6.070).

Portugal concedeu proteção temporária, com a atribuição automática de autorização de residência, a 895 cidadãos ucranianos, uma redução de 7,2% face aos 965 concedidos no mês anterior. Este valor contrasta com os 23.930 refugiados acolhidos em março do ano passado, logo depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, revelam os dados do Eurostat publicados esta quinta-feira.

Entre os vários países da União Europeia, a Polónia foi o que concedeu o número mais elevado de autorizações de residência com 31.860, seguida da Alemanha (25.110), Roménia (11.260) e França (6.070).

Face a novembro, o número de refugiados acolhidos desceu em 21 dos 26 Estados-membros com dados disponíveis. Sendo que as maiores quedas foram também entre os países que acolhem desde sempre o maior número de ucranianos: Alemanha (-11.275), Polónia (-8.510) e Itália (-4.675). No extremo oposto, os maiores aumentos registaram-se na Dinamarca (+640), Roménia (+515) e Irlanda (+440).

A ofensiva militar causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Há cerca de 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

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Multipessoal reforça equipa de recrutamento e seleção especializado

A empresa pretende dar resposta às necessidades emergentes do mercado, com foco no recrutamento e seleção de quadros médios e superiores e de perfis C-level.

A Multipessoal tem uma nova estrutura no segmento de recrutamento e seleção especializado, dedicado ao recrutamento e seleção de profissionais de quadros médios e superiores, e C-level. Além de uma reorganização das áreas de especialização já existentes, a equipa, liderada por Ricardo Carneiro, senior director, conta com novos serviços e áreas de especialização.

“O ambicioso plano de transformação, que temos vindo a implementar nos últimos anos, passa não só pela otimização e digitalização de processos, mas também pelo reforço das nossas áreas mais estratégicas. O recrutamento e seleção especializado é um segmento em que identificámos não só um desafio, mas também uma oportunidade para crescermos e potenciarmos a qualidade e especialização dos serviços que proporcionamos aos clientes que confiam em nós e no nosso trabalho”, explica Ricardo Carneiro, citado em comunicado.

Assim, junta-se agora às áreas de especialização em Finance, HR & legal, que mantém como responsável Rute Belo, engineering, logistics & manufacturing, que passa a ser liderada por Teresa Fernandes, transitando de sales & marketing, information tecnhologies, também a cargo de Rute Belo, bem como a nova área de hospitality & leisure. Rúben Trilho, que anteriormente tinha a função de senior consultant em Finance & Banking, assume agora o leme desta área enquanto manager.

A estratégia da Multipessoal para 2023 traz também novidades ao nível do seu portefólio de serviços, com a aposta no serviço de executive search, dedicado a trabalhar perfis C-level. Marco Arroz, national senior manager, vai liderar esta missão, deixando as funções na área de engineering & manufacturing, que assumia anteriormente.

“O mercado de trabalho tem vindo a tornar-se cada vez mais competitivo, com as empresas a depararem-se com desafios sem precedentes ao nível da atração de talento especializado. Na Multipessoal, queremos assegurar que dispomos de todos os recursos necessários para apoiarmos os nossos clientes no recrutamento e seleção dos melhores profissionais, e estamos certos de que, com estas apostas, estamos vamos conseguir aumentar e melhorar a nossa capacidade de resposta”, conclui Ricardo Carneiro.

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UE não tem direito de frustrar expectativas de adesão da Ucrânia, diz António Costa

  • Lusa e ECO
  • 9 Fevereiro 2023

Com Zelensky em Bruxelas para participar no Conselho Europeu, o primeiro-ministro português considerou que a "pior coisa" que a UE podia fazer era frustrar as expectativas de adesão da Ucrânia.

António Costa considerou também fundamental a União Europeia (UE) preparar-se para novos alargamentos, pois “a pior coisa” que podia fazer era frustrar as “grandes expectativas” criadas quanto ao processo de adesão da Ucrânia.

A última coisa que podemos fazer, que nenhum de nós tem direito a fazer, é frustrar as expectativas que agora foram criadas. Foram criadas, agora temos de as honrar”, declarou o primeiro-ministro à chegada à sede do Conselho Europeu, em Bruxelas, para uma cimeira que contará com a presença do Chefe de Estado ucraniano.

Além de previsivelmente aproveitar esta oportunidade para pedir mais apoio militar aos 27 para fazer face à ofensiva russa, Zelensky deverá reiterar o pedido para que as negociações formais para a adesão da Ucrânia tenham início ainda este ano, mesmo com o seu país em guerra.

Segundo António Costa, não é só a Ucrânia, mas também o conjunto da União Europeia que se deve preparar para uma adesão que vê agora como um compromisso que tem de ser honrado, mas que acarreta muitas implicações.

É cada vez mais urgente que a UE faça a reflexão não tanto sobre se a Ucrânia está a cumprir os critérios de adesão, mas se a UE está a preparar-se adequadamente para essa adesão, porque a pior coisa que podíamos fazer era criarmos agora grandes expectativas sobre o futuro europeu da Ucrânia e que fossem enormes frustrações a prazo”, sublinhou.

O primeiro-ministro reforçou que, “se é essencial que a Ucrânia preencha os requisitos para poder aderir, há um outro passo que é tão ou mais importante, que é a UE preparar-se ela própria para o que significa acolher um país da dimensão da Ucrânia”.

“E seguramente que esse alargamento à Ucrânia implicará necessariamente o alargamento a um conjunto de outros países, designadamente dos Balcãs Ocidentais. E, portanto, isso exige, para que tudo corra bem e não acabe numa enorme frustração para os países candidatos, que a UE se prepara do ponto de visa da sua arquitetura institucional e da sua capacidade orçamental para que esses processos sejam processos de sucesso e não uma frustração coletiva para todos nós”, declarou.

Questionado sobre se é realista o cenário de abertura de negociações a breve prazo com a Ucrânia, país ao qual a UE decidiu atribuir o estatuto de país candidato em junho de 2022, já em plena guerra, António Costa apontou que “essa avaliação só a Comissão Europeia pode fazer”, mas insistiu que “é claro que a UE criou entretanto um nível de expectativas relativamente ao futuro europeu da Ucrânia que neste momento não é possível frustrar”.

António Costa disse ainda que vai reiterar ao Presidente ucraniano, “todo o apoio à luta que a Ucrânia está a travar“, pois “seria uma tragédia para o mundo se o resultado desta guerra fosse uma vitória” da Rússia. “O dia de hoje vai ser obviamente marcado pela oportunidade de falar diretamente com o Presidente Zelensky”, e, questionado sobre qual a mensagem que transmitirá, disse que será aquela que Portugal tem sempre deixado desde o início da agressão militar russa, há quase um ano: disponibilidade para apoiar nas mais diversas formas a luta da Ucrânia em defesa do direito internacional.

Seria uma tragédia para o mundo se o resultado desta guerra fosse uma vitória daqueles que estão contra o direito internacional, que não respeitam o direito internacional, o direito à integridade dos territórios, o direito de soberania dos povos, o direito à autodeterminação de cada uma das nações. É fundamental assegurar essa vitória. Isso é absolutamente claro”, declarou o chefe de Governo.

De acordo com a CNN, António Costa disse ainda que não se opõe a fornecer aviões de guerra à Ucrânia, mas alertou que Portugal não pode abrir mão de nenhuma das suas aeronaves. Portugal tem 27 caças F-16, mas estes estão vinculados a vários compromissos da NATO, sustentou.

(Notícia atualizada às 11h05 com declarações de António Costa sobre adesão da Ucrânia à UE)

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Vodconi junta-se ao DCA para promover tecnologia blockchain na Catalunha

  • Servimedia
  • 9 Fevereiro 2023

O Vocdoni, um projeto de votação digital em cadeia, junta-se ao Digital Catalonia Alliance para promover uma democracia em linha acessível, segura e verificável através da blockchain.

O projeto de votação digital Vocdoni juntou-se à Digital Catalonia Alliance (DCA), uma iniciativa que reúne os principais setores tecnológicos emergentes na Catalunha numa aliança de comunidades tecnológicas inovadoras, visionárias, disruptivas e colaborativas, noticia a Servimedia.

O DCA nasceu para se tornar uma força motriz para os setores económicos digitais da Catalunha, e por esta razão trabalha para resolver os desafios comuns às empresas do setor. Já a Vocdoni foi fundada em 2018 por um grupo de empresários e especialistas em criptografia e tecnologias descentralizadas, com a intenção de desenvolver um protocolo de votação digital avançado que proporcione maior segurança, verificabilidade e transparência em comparação com os sistemas de votação tradicionais.

Durante 2018, a primeira versão do protocolo de votação Vocdoni foi concebida e testada com sucesso numa assembleia geral de uma associação com um recenseamento de 30 mil eleitores. Dois anos mais tarde, em 2020, Vocdoni conseguiu implementar a sua plataforma e tecnologia de votação digital numa grande votação: a Assembleia Geral e eleições do Òmnium Cultural, com um censo de mais de 180 mil membros.

Em 2021, projetos como o ’14Fruites’, um teste piloto digital em formato de inquérito, foram desenvolvidos paralelamente às eleições no Parlamento da Catalunha no 14-F. Essa ação tornou-se o primeiro teste de votação digital realizado inteiramente com tecnologias descentralizadas em Espanha. Já em 2022, Vocdoni executou uma votação internacional com o Futbol Club Barcelona e a primeira votação totalmente digital organizada por um organismo público em Espanha, a Câmara Municipal de Bellpuig.

Desde dezembro de 2022, as empresas e organizações podem aceder a todo o potencial da infraestrutura de votação da empresa graças ao lançamento do ‘Vocdoni SDK’. A empresa indicou que este produto permite integrar facilmente o protocolo de votação em software de terceiros e assim organizar a votação – ou oferecer este serviço a terceiros – com os mais elevados padrões de segurança, escalabilidade, anonimato dos eleitores, resistência à censura e verificabilidade universal, “a um custo reduzido”.

Com a sua participação na Digital Catalonia Alliance, Vocdoni pretende promover a inovação e expansão na tecnologia de blockchain. Junta-se a este grupo motor, criado dentro do Blockchain Centre Catalonia, com o objetivo de “criar sinergias que promovam o desenvolvimento da tecnologia blockchain no ecossistema digital da Catalunha. Através da colaboração com outras empresas líderes em tecnologia digital, Vocdoni pode aproveitar as oportunidades de crescimento e inovação para experimentar novas oportunidades”.

Segundo Jordi Geli, Gestor de Projetos do Centro Blockchain da Catalunha, “o DCA pode expandir o mercado para as suas entidades membros, uma vez que a organização tem uma extensa rede de membros e potenciais clientes. Isto pode ser especialmente útil para a promoção de projetos de votação digital, uma vez que o DCA pode também servir como plataforma para a promoção da blockchain nas esferas democráticas”.

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Cristina Teófilo, DRH da Sitel: “Fazer com que os colaboradores sintam uma experiência diferenciada é o que me motiva”<span class='tag--premium'>premium</span>

Na indústria dos contact centers, a DRH regional de Portugal, Espanha, Grécia e Itália da Sitel tem a missão de desenvolver as pessoas e proporcionar-lhes uma experiência diferenciada.

Há mais de 20 anos que Cristina Teófilo encontrou na Sitel uma "segunda casa". E, em mãos, um grande desafio: iniciar em Portugal o departamento de recursos humanos da empresa de contactcenter. No início do milénio, a Sitel Portugal era uma empresa ainda “pequenina”, com cerca de 200 colaboradores, e onde, do recrutamento ao processamento salarial, todas as responsabilidades de RH se concentravam numa única pessoa, Cristina Teófilo. A DHR foi crescendo a par e passo com a própria companhia. Hoje, a Sitel emprega cerca de 4.000 trabalhadores só em Portugal e, em julho do ano passado, Cristina Teófilo passou a assumir a direção de RH regional de Portugal, Espanha, Grécia e Itália da Sitel. Tem a seu cargo a liderança de RH de 7.500 pessoas. A dimensão do desafio mudou, mas passado todos

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Regiões ultraperiféricas da UE querem mais apoio e equidade

Comité das Regiões Europeu aprova parecer de Pedro de Faria e Castro para UE atualizar as políticas de apoio e os instrumentos para as regiões ultraperiféricas, de modo "a haver maior equidade".

O subsecretário regional da Presidência do Governo Regional dos Açores quer que a União Europeia (UE) atualize as políticas de apoio e os instrumentos de investimento para as regiões ultraperiféricas europeias, como as ilhas dos Açores e da Madeira. Pedro de Faria e Castro apresentou um parecer nesse sentido ao Comité das Regiões Europeu, em Bruxelas, que obteve luz verde por unanimidade.

Em declaração aos jornalistas à margem da 153.ª reunião plenária do Comité das Regiões, no Parlamento Europeu, o governante alertou para o facto de as regiões ultraperiféricas estarem mais “vulneráveis” devido à sua localização geográfica. “Têm, no geral, características de maiores dificuldades económicas sociais do que as regiões dos respetivos Estados-membros”, notou.

Para o subsecretário regional da Presidência do Governo Regional dos Açores, “estas características vêm agora “colocar em perigo a recuperação económico-social” destes territórios. “É uma drama sermos regiões com constrangimentos muito especiais, pois temos uma dependência enorme dos transportes”, destacou. A somar a tudo isto, acrescentou Pedro de Faria e Castro, a economia destas regiões “ainda está muito dependente do setor agrícola e das pescas”.

Estas características tornam estes territórios mais vulneráveis e colocam agora em perigo a sua recuperação económico-social.

Pedro de Faria e Castro

Subsecretário regional da Presidência do Governo Regional dos Açores

Por tudo isto, realçou Faria e Castro, “precisam de um apoio especial por parte da União Europeia”, sendo esta “uma questão de equidade“. Recordou, contudo, que “são territórios que, no atual quadro geopolítico e de alterações sistémicas da economia europeia e internacional, oferecem um manancial de oportunidades à UE”.

Durante o plenário, o responsável enumerou outros constrangimentos ao desenvolvimento económico destas regiões como o impacto da pandemia de Covid-19, a “pressão acrescida” decorrente dos efeitos da guerra na Ucrânia e o “número crescente de catástrofes naturais tornam urgente a aplicação de uma estratégia de apoio renovada e ambiciosa”. Assim como o aumento dos combustíveis e “a dificuldade de obter equipamentos no mercado para continuar a desenvolver a realização de infraestruturas essenciais para as nossas economias”.

Todas estes constrangimentos afetam cerca de cinco milhões de cidadãos da UE que vivem nas regiões ultraperiféricas (Guadalupe, Guiana Francesa, Martinica, Maiote, Reunião, São Martinho, Açores, Madeira e ilhas Canárias) que, por si só, já “enfrentam vulnerabilidades específicas” devido às suas características geográficas. Como é o caso do “afastamento, insularidade e pequena dimensão destes territórios”.

O presidente do Comité das Regiões Europeu, Vasco Cordeiro, frisou, por sua vez, que “as regiões ultraperiféricas da UE são territórios de grande riqueza, que reúnem em si mesmos aqueles que são grandes desafios, grandes oportunidades, grandes ativos da UE”. Natural dos Açores e membro da sua Assembleia Legislativa Regional, Vasco Cordeiro deu ainda conta que “o Comité das Regiões tem sido um forte defensor de uma atenção própria e dedicada a estas regiões”.

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Portuguesa Sioslife levanta 2,3 milhões de euros. Quer duplicar equipa nos “próximos meses”

As vagas vão destinar-se, sobretudo às áreas de desenvolvimento de produtos e vendas, mas também haverá oportunidades para marketing e comunicação, entre outras. 

A startup nacional Sioslife acaba de fechar uma ronda Série A de 2,3 milhões de euros, que contou com a confiança de investidores como António Murta, a 3xP Global, a Subvisual e o Fundo de Inovação Social. O financiamento permitirá à Sioslife reforçar a oferta no mercado, escalar as operações para outras regiões da Península Ibérica e apostar na melhoria contínua e inovação dos produtos. Duplicar a atual equipa 20 colaboradores também faz parte dos planos a concretizar ao longo dos “próximos meses”.

“Apesar de querermos consolidar posição no mercado nacional, todos os investimentos têm como principal foco a internacionalização. Esta ronda vai permitir acelerar o nosso percurso, nomeadamente com a ativação de canais de distribuição e contas de maior dimensão”, começa por explicar Jorge Oliveira, CEO e fundador da Sioslife.

Reforçar a atual equipa, de cerca de 20 colaboradores, também está nos planos. A empresa prevê duplicar o número de pessoas nos próximos meses, com destaque para as áreas de desenvolvimento de produtos e vendas. Contudo, também existirão oportunidades para marketing e comunicação, entre outras.

A principal missão da Sioslife é “contribuir para a inclusão social e digital, e transformar os cuidados e a saúde das pessoas mais idosas, através de sistemas interativos e plataformas digitais”, lê-se em comunicado. Para isso, a startup fornece soluções tecnológicas que visam aumentar a qualidade de vida dos idosos, bem como dos prestadores de cuidados.

Através da tecnologia, a empresa já conseguiu criar impacto na comunidade onde atua, seja através de serviços de apoio, como acompanhamento profissional remoto, seja através de suporte ao envelhecimento ativo e saúde mental, ajudando assim a diminuir e prevenir o isolamento social.

Fábio Macedo e Jorge Oliveira são os fundadores da Sioslife.

“A mais recente pandemia colocou a descoberto as fragilidades deste setor, mas também desencadeou uma consciencialização da sociedade para a importância da literacia digital e uso da tecnologia, que nunca fora antes vista. Durante o período de isolamento, a Sioslife foi uma ferramenta essencial no dia a dia, fornecendo ferramentas de estimulação e inclusão social aos mais idosos, ferramentas de trabalho digital e remoto aos profissionais de saúde e cuidado, e conforto aos familiares e amigos dos utentes. Só no primeiro mês de pandemia, registamos um aumento superior a 150% no número de familiares registados e a utilizar a nossa aplicação móvel”, indica Jorge Oliveira.

A ronda de 2,3 milhões de euros vai permitir agora acelerar também novas componentes de produto em áreas como a transformação digital dos serviços, com a melhoria do processo de planeamento, registo e monitorização do cuidado de forma totalmente automatizada e com a integração de forma ativa da pessoa idosa no processo.

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Disney vai despedir 7.000 pessoas nos próximos meses

  • ECO
  • 9 Fevereiro 2023

Despedimentos correspondem a mais de 3% da sua força de trabalho e fazem parte de um plano de redução de custos de 5,5 mil milhões de dólares (5,1 mil milhões de euros).

O grupo Walt Disney prepara-se para despedir um total de 7.000 pessoas ao longo dos próximos meses. O grupo de entretenimento norte-americano vai colocar em marcha um plano de redução de custos no valor de 5,5 mil milhões de dólares (5,1 mil milhões de euros). O orçamento para conteúdos de entretenimento também vai diminuir, o que poderá afetar, por exemplo, os filmes e séries em exibição no serviço de streaming Disney+.

A nova estratégia foi apresentada pelo presidente executivo da Disney, Bob Iger, que estava sob críticas do investidor ativista Nelson Peltz. Este investidor defendia que, através de um plano de redução de despesas, fosse restituído o dividendo aos acionistas até ao final de 2023, escreve nesta quinta-feira a Reuters.

Entre os 5,5 mil milhões de dólares de redução de custos, 3 mil milhões serão nos conteúdos não-desportivos e através dos desportos; os restantes 2,5 mil milhões de euros serão cortados em despesas administrativas. Já no ano fiscal de 2021 tinham saído 32 mil trabalhadores da Disney, sobretudo os que estavam associados aos parques temáticos.

O grupo Disney passará a estar dividido em três segmentos: televisão, filmes e streaming; o canal de desporto ESPN; e os produtos, experiências e parques temáticos da Disney.

Este é o terceiro plano de reestruturação apresentado em cinco anos: em 2018, o plano serviu para acelerar o negócio de streaming; em 2020, a ideia passava por impulsionar ainda mais este negócio.

Em 2022, o grupo Disney obteve lucros de 1,279 mil milhões de dólares, abaixo das estimativas dos analistas. As receitas atingiram os 23,512 mil milhões de dólares, acima das previsões do mercado (23,4 mil milhões).

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