Lucro do grupo Pestana superou 100 milhões no “melhor ano de sempre”

  • Lusa
  • 19 Abril 2023

O resultado líquido ascendeu a 109,5 milhões de euros, "mais 38%" do que o anterior "melhor ano", que foi 2019, quando atingiu 79,4 milhões de euros.

O lucro do grupo Pestana ultrapassou os 100 milhões de euros no ano passado e as receitas atingiram 453 milhões de euros, “o melhor ano de sempre” da empresa, afirmou esta quarta-feira o presidente executivo (CEO), José Theotónio.

O ano de 2022 foi o “melhor ano de sempre” em termos financeiros, ultrapassando os valores de 2019, acrescentou o gestor, num encontro com jornalistas, em Lisboa.

A faturação atingiu os 453 milhões de euros no ano passado, o que correspondem a um aumento de “8% em relação a 2019 e mais de 50% face a 2021”, acrescentou o CEO. O resultado líquido ascendeu a 109,5 milhões de euros, “mais 38%” do que o anterior “melhor ano”, que foi 2019, quando atingiu 79,4 milhões de euros, prosseguiu.

Já o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) atingiu os 200 milhões de euros, mais 24% que em 2019. “São resultados muito bons para o grupo”, afirmou José Theotónio.

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Martini lança campanha com imagens geradas por Inteligência Artificial

A campanha contempla uma coleção de oito cocktails. Cada visual é produzido através de um texto descritivo transmitido às plataformas de IA, que o utilizam para criar uma interpretação visual única.

Naquela que é uma estreia no mercado dos vermutes, a Martini lançou “Unbottling Martini”, uma campanha criativa com imagens geradas por Inteligência Artificial (IA). A BBDO Londres é a agência responsável.

A marca utiliza assim a tecnologia de IA da Midjourney de forma a criar “visuais que transmitem de forma realista e imersiva as notas de degustação, os ingredientes, os processos e os sabores que se encontram e se combinam numa garrafa de Martini”, refere-se em nota de imprensa.

Avril Nunez, diretora global de desenvolvimento criativo, citada em comunicado, refere que “ao longo de quase 160 anos, a Martini criou o seu próprio selo cultural e tem vindo a partilhá-lo com o mundo. Os icónicos vermutes Martini são conhecidos por misturar habilmente ingredientes botânicos raros e distintos. Com este novo conjunto de imagens digitalmente avançadas, estamos a olhar para o futuro, através de uma nova tecnologia que abre as portas para o mundo Martini e mostra aos consumidores o que há dentro de cada garrafa”.

“A Martini tem uma rica história de publicidade icónica, desde os seus famosos cartazes encomendados e ilustrados por artistas da década de 1930 até Andy Warhol na década de 1950. Sendo a primeira marca de vermutes do mundo a lançar publicidade criada por IA, esta etapa consolida o estatuto da Martini como líder cultural no espaço publicitário de bebidas”, diz por seu turno João Paulo Testa, diretor criativo da AMV BBDO.

A campanha contempla uma coleção de oito cocktails, sendo que cada visual é produzido através de um texto descritivo transmitido às plataformas de IA, que o utilizam para criar uma interpretação visual única dos cocktails.

“Numa estreia mundial na categoria dos vermutes, esta tecnologia revela um movimento distinto da Martini rumo ao futuro, aliando tecnologia ao estilo intemporal e à elegância pelos quais a marca sempre foi conhecida”, refere-se ainda em comunicado.

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CIM Alto Minho avança com plano de inclusão para 7.505 imigrantes

CIM Alto Minho avança com plano de inclusão de mais de sete mil imigrantes, dando-lhes competências para contribuírem para a produtividade e competitividade da economia local.

A população imigrante tem vindo a aumentar no Alto Minho – em 2022 ascendia aos 7.505 imigrantes –, sendo, por isso, necessário dar uma resposta célere e eficaz para a inclusão e contribuição das suas competências para a produtividade e a competitividade da economia local. Nesse sentido, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) viu recentemente aprovada uma candidatura ao Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), no âmbito do projeto AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho.

Este projeto vai permitir à CIM Alto Minho dar resposta às necessidades do cada vez mais crescente número de imigrantes, grande maioria deles a residir nos municípios de Valença e de Viana do Castelo, a que se segue Monção, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Ponte de Lima, segundo avança a Comunidade Intermunicipal. A maioria dos cidadãos são sul-americanos, africanos, asiáticos e europeus. “Em 2020, a comunidade imigrante em Valença representava 6% da população e em Vila Nova de Cerveira cerca de 5,2%”, avança a CIM em comunicado.

“Este projeto ganha particular relevância, na medida em que gera um trabalho em rede que possibilita essa inclusão multicultural e o seu indispensável acompanhamento à escala do Alto Minho”, começa por sublinhar o presidente da CIM Alto Minho, Manoel Batista.

Este projeto ganha particular relevância, na medida em que gera um trabalho em rede que possibilita essa inclusão multicultural e o seu indispensável acompanhamento à escala do Alto Minho”, sublinha o líder da CIM Alto Minho. Para .

Manoel Batista

Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho

“Não podemos ignorar que há cada vez mais cidadãos estrangeiros a escolher o nosso país para viver, trabalhar ou estudar, e é nosso dever criar as melhores condições possíveis para facilitar a sua integração na sociedade“, nota o presidente da CIM Alto Minho.

O projeto AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho visa, assim, a promoção de diversas iniciativas que facilitem a inclusão de estrangeiros residentes no Alto Minho e a melhoria da situação demográfica deste território. Entre as ações previstas estão workshops, sessões participativas, fóruns-debate em contexto escolar, oficinas, exposições, programas temáticos de rádio, um documentário e um congresso internacional para a igualdade e interculturalidade.

O projeto surge, assim, “da necessidade de responder de forma mais eficaz ao fenómeno da migração, que, seguindo a tendência verificada na maior parte dos Estados-Membros da União Europeia, aumentou em Portugal pelo sétimo ano consecutivo“, avança a CIM. A comunidade calcula que, em 2022, eram 752.252 os estrangeiros residentes no país, o que se traduz num aumento de 8,3% (mais 58.365) em relação a 2021.

A CIM Alto Minho acredita que “a migração pode contribuir para equilibrar questões, como o envelhecimento e a diminuição da população em idade ativa, para além de maximizar a utilização de mão-de-obra“. Assim como otimizar competências, produtividade e a competitividade da economia local.

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Residentes de Barcelona queixam-se dos preços do arrendamento e culpam nómadas digitais

E já não é só na habitação que notam diferenças. Uma cerveja num bar do bairro de Poblenou, em Barcelona, passou a custar seis euros, dizem os residentes.

Com o preço do arrendamento de casa a aumentar, os residentes do bairro de Poblenou, em Barcelona, estão a ser obrigados a sair da zona, rumo a outras localizações onde o custo do aluguer seja mais baixo. O aumento da população de nómadas digitais, especialmente vindos do Reino Unido, é apontado pelos residentes como um dos principais fatores que está a fazer disparar o preço do arrendamento de casa, avança o Schengen Visa Info (acesso livre, conteúdo em inglês). Em Espanha, os pedidos para vistos para nómadas digitais arrancaram em fevereiro.

Embora as rendas mais elevadas se destinem aos nómadas digitais, os catalães defendem que acabam por ser afetados pelo aumento de preços, e até forçados a abandonar o seu atual local de residência. E já não é só na habitação que notam diferenças.

“Não somos o alvo para os bares. Agora querem vender a estrangeiros. Cobram seis euros por uma cerveja”, afirma um residente de Poblenou.

Os catalães defendem ainda que os proprietários preferem, agora, alugar as suas casas a estrangeiros, nómadas digitais e trabalhadores remotos em Espanha, uma vez que, em princípio, ganham ordenados mais elevados.

Um nómada digital natural de Londres, atualmente a viver no bairro de Poblenou, não partilha a mesma opinião. Defende que este tipo de trabalhadores traz mais valor à economia do que os tradicionais turistas, que, normalmente, não permanecem tanto tempo, nem vivem como um local.

Os pedidos para o visto de nómada digital em Espanha arrancaram oficialmente no início de fevereiro, tornando possível a todos os estrangeiros dirigirem-se a terras espanholas e trabalharem a partir daí, de forma legal, para clientes e empresas localizadas fora de Espanha.

Em Portugal, uma nova tipologia de visto muito semelhante — que permite a cidadãos de fora da União Europeia e do Espaço Económico Europeu viverem e trabalharem para fora a partir de Portugal — entrou em vigor no final de outubro passado. Desde esse momento o país emitiu já “cerca de 550 vistos” para nómadas digitais trabalharem remotamente a partir de Portugal. Informáticos, profissionais liberais e de outras atividades diversas são os perfis mais recorrentes entre os que solicitam esta autorização.

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BE diz que parecer sobre demissões na TAP tem de ser enviado à comissão de inquérito

  • Lusa
  • 19 Abril 2023

“Não temos como provar que exista sequer um parecer jurídico”, diz a deputada bloquista Mariana Mortágua, sobre o documento do Governo que justifica demissões do chairman e CEO da TAP.

A deputada bloquista Mariana Mortágua considerou esta quarta-feira que “não existe qualquer evidência” de que haja um parecer a fundamentar o despedimento da anterior presidente-executiva da TAP, mas se existir, tem de ser enviado à comissão de inquérito. “Não temos como provar que exista sequer um parecer jurídico”, afirmou a deputada do BE.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, Mariana Mortágua considerou que “ou esse parecer não existe e o Governo deve dizer que tomou a decisão sem que esta esteja suportada na existência de um parecer jurídico, ou, se o parecer de facto existe, tem de ser enviado à comissão de inquérito”.

Mariana Mortágua defendeu que esta situação “não tem qualquer lugar a polémica, não tem de ser uma polémica, é bastante simples”. “O Governo até agora tem enviado todas as informações necessárias para que possamos descobrir a verdade. Acho que esta polémica era evitável se o parecer, caso exista, tivesse sido enviado à comissão de inquérito”, defendeu.

A bloquista afirmou que a “interpretação que o Governo faz de que não tem de enviar o parecer porque está fora do âmbito da comissão de inquérito é uma interpretação errada”, sustentando que “a comissão de inquérito e o seu âmbito é sobre, não só, mas sobre a demissão de Alexandra Reis” e “a demissão da CEO da TAP ocorre na sequência da demissão de Alexandra Reis e por causa dela”.

“Independentemente de o facto ter ocorrido depois de constituída a comissão de inquérito, ele cabe e é parte integrante, como qualquer pessoa compreende, da comissão de inquérito”, acrescentou. Questionada se acompanha PSD e Chega que consideraram estar em causa um crime de desobediência, a deputada – e candidata a líder do BE na convenção agendada para o final de maio – respondeu: “Veremos se é uma desobediência ou não”.

“Esta situação deve ser encarada com uma obrigação do Governo que não é sujeita a polémica. O Governo tem que enviar, e se não enviar, é a própria comissão de inquérito que tem de se fazer respeitar e cumprir a lei e fazer com que o Governo envie, sob consequência de serem espoletados os procedimentos legais”.

A coordenadora do BE na comissão parlamentar de inquérito à TAP, pedida precisamente pelo BE, indicou que vai acompanhar “todos os requerimentos no sentido de que esse parecer seja enviado” e defendeu que a comissão “tem de garantir que esta documentação é enviada”.

Compreendo que este seja um assunto sensível. Já percebemos que o ato de demissão da CEO e do chairman da TAP, independentemente da justeza ou não, foi feito de forma algo precipitada. E por isso é normal que o Governo queira defender-se nesta sua decisão e que entenda que, ao fazê-lo, está a defender o interesse público, porque caso corra mal esta demissão pode ter impactos para a TAP e para o interesse público”, afirmou.

Mariana Mortágua salientou que a decisão de demitir a CEO e o chairman foi do ministro das Finanças, do primeiro-ministro e do ministro das Infraestruturas e agora é preciso arcar com as consequências da decisão que foi tomada e uma das consequências é explicar à comissão de inquérito quais foram os pareceres ou o suporte legal para que essa decisão fosse tomada”.

O Governo justificou esta quarta a recusa em enviar à comissão de inquérito da TAP os pareceres jurídicos que deram respaldo à demissão da anterior presidente-executiva da companhia com a necessidade de “salvaguarda do interesse público”.

Numa nota enviada à agência Lusa, o gabinete da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, alega que “o parecer em causa não cabe no âmbito da comissão parlamentar de inquérito (CPI)” e “a sua divulgação envolve riscos na defesa jurídica da posição do Estado”.

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António Lacerda Sales substitui Carlos Pereira na CPI à TAP

  • Lusa
  • 19 Abril 2023

Carlos Pereira anunciou que iria sair da comissão parlamentar de inquérito à TAP para lhe poder dar a "tranquilidade necessária", acabando com o que considerou um "clima de suspeição".

O deputado do PS António Lacerda Sales vai substituir o socialista Carlos Pereira como membro efetivo da comissão de inquérito à TAP, anunciou esta quarta-feira o líder parlamentar do partido, Eurico Brilhante Dias.

A semana passada, o então coordenador do PS na comissão de inquérito à TAP, Carlos Pereira, anunciou que iria sair daquele órgão parlamentar para lhe poder dar a “tranquilidade necessária”, acabando com o que considerou um “clima de suspeição”, após uma notícia de alegado favorecimento do Correio da Manhã.

Em declarações aos jornalistas, o líder parlamentar do PS disse que Carlos Pereira ainda fará a reunião da comissão de inquérito desta quarta, mas depois entregará a sua carta de saída. António Lacerda Sales, antigo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, vai substituir Carlos Pereira e integrar assim a comissão de inquérito à TAP, acrescentou Eurico Brilhante Dias.

Na semana passada, fonte parlamentar do PS tinha anunciado que o deputado socialista Bruno Aragão seria o novo coordenador do partido na comissão de inquérito à gestão da TAP, substituindo Carlos Pereira neste cargo. Na quinta-feira à noite, Carlos Pereira anunciou que deixaria todas as funções neste órgão parlamentar, após uma notícia de alegado favorecimento do Correio da Manhã.

Em conferência de imprensa no dia seguinte, Carlos Pereira salientou que tomou esta decisão para dar a “tranquilidade necessária” à comissão de inquérito, e acabar com um “clima de suspeição”. O jornal Correio da Manhã noticiou um alegado perdão de parte (66 mil euros) de uma dívida de Carlos Pereira enquanto avalista de uma empresa que faliu em 2015.

O deputado do PS defendeu que “é falso que tenha havido um perdão” da dívida, rejeitando também qualquer tipo de favorecimento ou incompatibilidades por ter participado na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos, entre 2016 e 2017.

Carlos Pereira rejeitou ainda que tenha decidido sair por antecipar um parecer desfavorável da comissão parlamentar de Transparência relativo à sua participação numa reunião com assessores governamentais e a presidente executiva da TAP na véspera de uma audição parlamentar.

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Fox News paga quase 720 milhões de euros para não ir a julgamento por difamação

O canal de Rupert Murdoch irá assim pagar cerca de metade dos 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1.462 milhões de euros) pedidos inicialmente pela Dominion.

A Fox News aceitou pagar 787,5 milhões de dólares (cerca de 719,5 milhões de euros) para não ir a julgamento por difamação. Em causa está um processo levantado pela Dominion, sistema de voto eletrónico usado nas eleições norte-americanas.

A Dominion acusava a Fox News de ter transmitido acusações falsas de fraude eleitoral na altura da derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, em 2020. O juiz anunciou esta terça-feira que as partes chegaram a um consenso num “acordo de última hora”, pouco antes do julgamento agendado. Os argumentos iniciais decorreriam nessa tarde, refere o Financial Times.

O canal pertencente ao império de Rupert Murdoch irá assim pagar cerca de metade dos 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1.462 milhões de euros) pedidos inicialmente pela Dominion, explicou à porta do tribunal o advogado Justin Nelson, citado pelo jornal britânico, que avança que esta é uma das maiores quantias recebidas por difamação na história dos Estados Unidos.

A verdade importa. Mentiras têm consequências“, disse ainda o advogado, acrescentando que as acusações transmitidas pelo canal televisivo “impactaram gravemente a Dominion e o país” e que os cidadãos norte-americanos “devem partilhar do compromisso com os factos”.

Segundo terá dito um representante da Dominion à CNN, com este acordo a Fox não terá de transmitir que difundiu mentiras sobre este sistema de voto eletrónico.

“Estamos satisfeitos por ter chegado a um acordo na nossa disputa com a Dominion. Reconhecemos as decisões do Tribunal que consideram certas alegações sobre a Dominion como falsas. Este acordo reflete o compromisso contínuo da Fox com os mais altos padrões jornalísticos. Estamos otimistas de que a nossa decisão de resolver esta disputa amigavelmente, em vez de através de um julgamento amargo e decisivo, permita ao país deixar estas questões para trás“, refere a Fox, por sua vez, em comunicado.

Com este acordo de última hora, várias personalidades da Fox Corporation já não terão de testemunhar em julgamento sobre a cobertura eleitoral feita pela Fox News em 2020, como seria o caso do próprio Rupert Murdoch ou do seu filho e CEO da empresa, Lachlan Murdoch.

Enquanto a Dominion argumentava que a Fox News tinha culpado “falsa e intencionalmente” a Dominion pela derrota de Donald Trump para Joe Biden, o canal televisivo defendia-se destes argumentos com a “Primeira Emenda” e a sua proibição aos limites de expressão.

Ao mesmo tempo, a Fox News afirmava que a Dominion não demonstrou que as declarações teriam sido feitas com “verdadeira malícia”, que é o “limite para reivindicações civis de difamação”, refere a CNBC.

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Afinal, grupo Luz Saúde também vai acabar com taxas Covid

Seguindo as "pisadas" dos concorrentes, o grupo Luz Saúde deu um passo atrás na decisão de manter a cobrança para casos confirmados por Covid-19 e também vai acabar com a taxa para todos os clientes.

Depois de a CUF e o grupo Lusíadas terem decidido abolir as taxas de segurança e higiene, criadas no âmbito da Covid, o grupo Luz Saúde deu um passo atrás na decisão de manter a cobrança para casos confirmados por Covid-19 e também vai acabar com a taxa para todos os clientes.

“Hoje [quarta-feira, 19 de abril], e depois de analisada a informação da DGS, a Luz Saúde decidiu acabar com todos os pagamentos de EPI [equipamentos de proteção individual] pelos clientes. Mesmo aos doentes com covid-19 confirmada”, adiantou fonte oficial do grupo Luz Saúde, ao ECO.

Tal como o ECO tinha noticiado, os hospitais privados da rede CUF e do grupo Lusíadas decidiram na terça-feira abolir as taxas de segurança e higiene, criadas no âmbito da Covid, com o fim do uso obrigatório de máscara nas unidades de saúde e nos lares. Já o grupo Luz Saúde tinha decidido passar a cobrar os kits de EPI apenas aos casos confirmados por Covid. No entanto, esta quarta-feira decidiu recuar na decisão, abolindo a taxa para todos os clientes e seguindo as “pisadas” dos concorrentes.

De notar, que apesar da abolição da taxa Covid, fonte oficial da CUF tinha sinalizado que mantêm-se “em vigor as boas práticas de segurança pré-pandemia, relacionadas com o cumprimento das precauções do controlo de infeção, das precauções baseadas nas vias de transmissão e da etiqueta respiratória”.

Já o grupo Lusíadas considerou “determinante a manutenção de medidas de prevenção da transmissão de infeções respiratórias, sobretudo em ambientes e populações de maior risco”, pelo que “o Conselho Clínico por indicação da PPCIRA (Programa de Prevenção e Controlo de Infeções aos Antimicrobianos) definiu”:

  • Manutenção do uso de máscara cirúrgica em todas as pessoas em situação de risco de transmissão de infeções respiratórias;
  • Manutenção do uso de máscara cirúrgica por todos os profissionais de saúde na realização de procedimentos com previsão de projeção de gotículas de fluidos orgânicos, infeções respiratórias e asséticos;
  • Cessação da obrigatoriedade do uso geral de máscara por doentes, visitantes e profissionais.

Em abril do ano passado, já tinha deixado de ser obrigatório o uso de máscara na generalidade dos espaços fechados. Na altura, esta obrigatoriedade continuou apenas obrigatória em locais de “elevada intensidade de utilização, difícil de arejamento e inexistência de alternativas, como era o caso dos transportes coletivos de passageiros” (incluindo TVDE), estabelecimentos e serviços de saúde, bem como para estruturas residenciais de idosos (ou equiparados).

Não obstante, aos poucos, o Governo foi levantando as restrições impostas na sequência da pandemia de Covid-19. Assim, desde o final de agosto que o uso de máscara deixou de ser obrigatório nos transportes públicos e nas farmácias, mas apesar do levantamento do estado de alerta (que terminou a 1 de outubro de 2022) a única medida que se mantinha até agora era precisamente o uso obrigatório nas unidades de saúde, lares de idosos ou de acolhimento de pessoas vulneráveis nas unidades da rede de cuidados continuados.

No início deste ano, as máscaras cujo IVA tinha sido reduzido temporariamente a 6%, no âmbito das medidas extraordinárias de combate à pandemia, voltaram também a ser taxadas a 23%.

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Moody’s volta a subir rating do Novobanco em dois níveis

Agência destaca redução do malparado e melhoria da rentabilidade e rácio de capital do banco liderado por Mark Bourke.

Nem um ano depois, a agência Moody’s voltou a subir o rating do Novobanco em dois níveis, com a notação de risco a saltar de “B2” para “Ba3”, ficando ainda a três degraus de sair da categoria “lixo”.

“A melhoria do BCA [baseline credit assessment] reflete a melhoria significativa dos indicadores de solvência do banco, em particular a melhoria dos níveis de qualidade dos ativos, a forte rentabilidade e a melhor capacidade de absorção de perdas na sequência da profunda reestruturação das operações do banco”, adianta a agência norte-americana esta quarta-feira, mantendo um outlook positivo, o que aponta para novas subidas nos próximos meses.

Os analistas destacam a redução dos ativos problemáticos em resultado da estratégia de redução de risco nos últimos anos, como previa o plano de reestruturação de Bruxelas que foi concluído com sucesso, mas consideram que o Novobanco “ainda detém um montante significativo de crédito malparado e de ativos imobiliários”.

O rácio de NPA (ativos não produtivos) caiu para 7,9% no final do ano passado e o rácio de NPL (empréstimos não produtivos) baixou para 5,3%, “o que ainda é acima da média do sistema bancário português de 3,5% no final de dezembro”. A Moody’s antecipa que estes níveis se mantenham estáveis nos próximos anos devido ao impacto da subida dos juros nas famílias e empresas, “pesando na qualidade dos ativos do banco”.

Por outro lado, a agência de notação de risco também dá nota positiva aos rácios de capital, frisando que “melhoraram significativamente no ano passado porque o banco está sujeito a uma proibição de dividendos” ao abrigo do acordo de capital contingente.

Em relação à rentabilidade, também melhorou e a Moody’s antecipa que continue a subir à medida que a subida dos juros se vai refletindo a toda a carteira de empréstimos, “enquanto o custo de financiamento cresce mais lentamente”.

O Novobanco registou lucros de 586 milhões de euros em 2022.

A Moody’s também aumentou o rating dos depósitos de longo prazo do Novobanco de “Ba3” para “Ba1” – aumento de dois níveis, ficando um passo do patamar de investimento de qualidade – e da dívida sénior de “B3” para “Ba3” –uma subida de três níveis.

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Seresco entrega mais de 2.000 euros à associação CASA

O montante, angariado através da ação Salários Solidários, vai ajudar na criação de um novo alojamento em Lisboa para pessoas em situação de crise.

A Seresco doou cerca de 2.300 euros à associação CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo, através do programa ‘Salários Solidários’, no âmbito da sua política de responsabilidade social. O montante entregue pela empresa, que atua na área do processamento salarial, à associação vai ajudar na criação de um novo alojamento em Lisboa para pessoas em situação de crise.

“O nosso compromisso passa por dar visibilidade e amplificar a nossa estratégia ESG. Iniciativas como o projeto Salários Solidários dão-nos uma dupla satisfação: por um lado, porque atingimos os nossos objetivos de negócio e, por outro, porque nos permite ser solidários com este tipo de iniciativas e canalizar também a solidariedade dos nossos clientes”, afirma Rita Mourinha, diretora da Seresco para Portugal, em comunicado.

A iniciativa ‘Salários Solidários’ consiste na entrega de um donativo anual a uma instituição de solidariedade social, por cada novo salário gerido na modalidade de outsourcing durante o exercício anterior. O valor obtido respeitante a novos salários geridos durante o ano de 2022 foi, desta vez, entregue ao CASA. O programa, lançado em 2015, já doou mais de 26.500 euros para fins sociais.

O CASA presta apoio a pessoas em situação de sem-abrigo e famílias carenciadas através de ajuda alimentar, alojamento, apoio psicológico e procura de emprego. A instituição tem atualmente dez delegações distribuídas por Portugal continental e Madeira e presta assistência a mais de 5.500 pessoas.

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PS acusa Montenegro de “abuso de poder” e intromissão na CPI da TAP

  • Lusa
  • 19 Abril 2023

Eurico Brilhante Dias exige ao líder da oposição "sentido de Estado", o que significa que "respeitar" a comissão parlamentar de inquérito á companhia aérea.

O líder parlamentar do PS acusou esta quarta-feira o presidente do PSD de “abuso de poder” e de se “intrometer nas decisões” da comissão de inquérito à TAP, considerando que “há limites para a falta de sentido de Estado”. Eurico Brilhante Dias falava aos jornalistas no parlamento depois do líder do PSD, Luís Montenegro, ter defendido que os ministros que recusem enviar documentos pedidos pela comissão de inquérito à TAP incorrem no crime de desobediência qualificada.

De acordo com o líder parlamentar do PS, o que se exige ao líder da oposição de um partido que já foi Governo é “sentido de Estado”, o que segundo o socialista significa que “deve respeitar” a comissão de inquérito à TAP. “É a segunda vez que o líder do PSD se intromete nas decisões da comissão de inquérito”, acusou, considerando que as declarações do presidente do PSD “são abusivas e são um abuso de poder”.

Para Eurico Brilhantes Dias, esta posição de Luís Montenegro “é lamentável e mostra uma falta de preparação para liderar instituições”. “Há limites para a falta de sentido de Estado”, atirou.

O PSD acusou o Governo de “atuar à margem da lei” por recusar enviar à comissão de inquérito à TAP os pareceres que deram “respaldo jurídico” à demissão da CEO por justa causa, pedindo uma reunião urgente para esta quarta. No requerimento do PSD noticiado pela agência Lusa é citada a resposta que chegou dos ministérios de Fernando Medina e de João Galamba.

“A Resolução da Assembleia da República n.º 7/2023, de 14 de fevereiro, foi aprovada no dia 3 de fevereiro de 2023 para constituição de uma comissão de inquérito à tutela política da gestão da TAP SGPS e da TAP SA. Nos seus termos, foi delimitado o respetivo objeto (cfr. alíneas a) a g) da referida resolução) e, bem assim, o horizonte temporal (período entre 2020 e 2022)”, referem.

Segundo a mesma resposta do Governo, “extravasando o aludido objeto da comissão parlamentar de inquérito e/ou reportando-se a factos posteriores à respetiva constituição, as informações requeridas não recaem no escopo” do Regime Jurídico dos Inquéritos Parlamentares.

Já durante a manhã desta quarta, o Governo – através de uma nota à Lusa do gabinete da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes – justificou a recusa em enviar à comissão de inquérito da TAP os pareceres jurídicos que deram respaldo à demissão da anterior presidente executiva da companhia com a necessidade de “salvaguarda do interesse público”.

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Quais os argumentos jurídicos para a demissão do chairman e CEO da TAP por justa causa?

Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener são responsabilizados por alegadamente terem posto em causa as relações de integridade, lealdade e confiança com o acionista público.

Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener são responsabilizados por alegadamente terem posto em causa as relações de “integridade, lealdade e confiança” com o acionista público, ao avançarem com o acordo de rescisão de Alexandra Reis sem convocarem a Assembleia Geral da transportadora aérea e sem dar conhecimento ao Ministério das Finanças. Esta é a principal conclusão do parecer jurídico pedido pelo Governo, divulgado pelo Jornal Económico, de forma a justificar o despedimento por justa causa dos ex-administradores.

Esta quarta-feira, a TSF avançou que o Governo recusa revelar o parecer jurídico no qual se baseou para demitir a CEO e o presidente da administração da TAP por justa causa. Os Ministérios das Finanças e das Infraestruturas alegam, em resposta ao requerimento feito pelo PSD à Assembleia da República, que o pedido extravasa o objeto da comissão e/ou reporta-se a “factos posteriores” à constituição da comissão parlamentar de inquérito (CPI).

O mesmo parecer diz ainda que o facto do ministro Pedro Nuno Santos ter dado luz verde a esse despedimento e respetiva indemnização e os conselhos dos advogados da TAP, da SRS Legal, não ilibam os dois gestores.

O advogado da ex-CEO da TAP, Paulo de Sá e Cunha, em declarações à RTP3, admite que não teve acesso ao parecer mas apenas a dois projetos de deliberação de demissão – da TAP – “e são deliberações dos acionistas destas sociedades, o Estado e a Parpública”. O que fundamenta a decisão de demissão “é essencialmente é o relatório da IGF, publicamente divulgado a 6 de março. Uma parte muito significativa dessas fundamentações reside nesse relatório. Eu devo dizer-lhe que tenho curiosidade em conhecer esse parecer, se é que ele existe mesmo. Porque parece que a razão invocada é que pode causar dificuldades à defesa dos interesses do Estado. Logo, este parecer deve ter grandes debilidades jurídicas”, explica o advogado. Sublinhando que não vê fundamentação jurídica nenhuma para recusar divulgar este documento.

De acordo com a deliberação assinada no passado dia 12 de abril pelos representantes da Parpública e da Direção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), acionistas públicos da TAP, o presidente do conselho de administração (PCA) da companhia, Manuel Beja, terá violado as normas legais e estatutárias por ter subscrito o acordo de rescisão de Alexandra Reis e “por em momento algum ter solicitado a convocação de uma assembleia geral para esse efeito ou sequer ter reportado ao ministério das Finanças”.

Já a CEO, Christine Ourmières Widener, terá violado as normas por “por sua iniciativa ter iniciado e conduzido o processo que culminou no acordo de saída de Alexandra Reis, o ter subscrito, e igualmente por em momento algum ter solicitado a convocação de uma AG para este efeito ou sequer o ter reportado ao Ministério das Finanças”.

Em janeiro, Fernando Medina e João Galamba, depois de terem recebido o relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre a saída de Alexandra Reis da TAP, decidiram demitir a liderança da companhia aérea.

Fernando Medina afirmou, nessa altura, que “se impõe neste momento um virar de página na gestão da empresa”, tendo por isso o Governo decidido a “exoneração, com justa causa, do Presidente do Conselho de Administração e da Presidente da Comissão Executiva da TAP“.

O ministro das Finanças afirmou que o processo de saída da antiga administradora Alexandra Reis com uma indemnização de 500 mil euros “levantou uma legítima indignação no país”, numa altura em que a companhia está sujeita a um plano de reestruturação que “impõe sacrifícios diários aos trabalhadores da empresa e que requereu um esforço muito significativo dos portugueses”. Gerou além disso “justificada incompreensão quanto a falhas evidentes nas práticas de gestão e de governo societário”.

Quais as razões invocadas no parecer?

  • “O reconhecimento do seu desconhecimento e a respetiva violação por parte dos titulares das funções de PCA e de CEO numa das empresas públicas de maior dimensão do país não pode deixar de ser considerada especialmente censurável à luz do elevado padrão dos deveres de cuidado legalmente exigidos a estes gestores públicos”, argumentam a DGTF e a Parpública.
  • “Revelaram também o desconhecimento, ou pelo menos, uma continuada omissão quanto ao cumprimento dos deveres de informação e reporte sobre matérias centrais ao funcionamento da TAP SGPS SA, circunstância que conduz à quebra das relações de integridade, lealdade, cooperação, confiança e transparência com o acionista”.
  • Os dois responsáveis demonstraram “absoluta desconsideração” pela repartição de competências entre os órgãos sociais da TAP, decorrente da lei e dos estatutos, o que mais uma vez põe em causa as referidas relações de “integridade, lealdade, cooperação, confiança e transparência com o acionista”.
  • “Não foi tido em conta que à data da subscrição do acordo de rescisão de Alexandra Reis, a TAP ainda se encontrava (e encontra), submetida às “exigentes obrigações de equilíbrio financeiro emergentes do plano de reestruturação em vigor, o qual reclama dos seus gestores acrescidas obrigações de transparência e especiais deveres de cuidado na gestão financeira da empresa”.

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